Depois daquela noite tensa, não pensávamos em outra coisa. Somente em encontrar o irmão de Mark.

Pensamos, pensamos e pensamos. Então Jacob ligou, pela manhã, dizendo que viria nos visitar.

A partir deste momento, eu comecei a relacionar os fatos.

Jacob. Rebecca. Jason. Ele era estranho. Forte. Mark. Estranho. Forte.

- Eu sei quem procuramos! Exclamei alto.

Todas as atenções se viraram para mim.

- Jason, o marido de Rebecca. Chegou na mesma época que Mark. Escolheu outra forma de se aproximar de nós. Porém decidiu amar Rebecca. Ou o filho.

- Acho que Bella está certa. Carlise disse.

- Devemos falar com ele? Rosalie perguntou.

- Eu acho que sim. Edward disse.

- Ligue para Jacob, diga para que quando ele vier, traga Jason.

- Mas porque eu vi tanta coisa estranha em Jason? Jasper perguntou confuso.

- Ele deve já ter matado algum vampiro com dons, adquirido algo especial. Alice concluiu.

Liguei para Jacob, que confuso, concordou em trazer Rebecca e o marido.

Eram onze horas quando Renesmee acordou.

- Bom dia mamãe. Ela colocou o pensamento em minha cabeça.

Subi as escadas.

- Bom dia meu amor. Eu beijei sua testa.

- Sabe quem vem para o almoço?

- Quem? Ela perguntou, animada.

- Jacob, Rebecca e seu marido.

- Jakey? Demais!

- Está com saudades?

- Sim! Ela exclamou alto.

- É melhor se arrumar, não acha?

Então eu vi uma roupa para ela. Era incrível, Renesmee aparentava agora uns 10 anos. Daqui a dois meses, em seu aniversário, já estaria com aparência de 14 ou 15 anos. Meu bebê crescia rápido demais. Literalmente.

Descemos e Edward foi brincar com ela no quintal, enquanto esperávamos os convidados.

Ajudei as mulheres na cozinha. Preparamos um strogonoff, e parecia estar muito bom... Para um humano.

Eles chegaram um pouco antes do meio dia, e todos fomos para o quintal recebe-los.

- Princesa! Jacob gritou para Ness.

Eu odeio quando ele chama minha filha tão carinhosamente. Apesar de já ter superado –em parte- esse impriting, isso ainda me deixava revoltada.

- Jackey! Ela exclamou, e pulou em seu colo.

Menina assanhada. Eu reprimi em pensamentos, e baixei meu escudo, para que Edward lesse.

Ele riu sozinho, da definição sobre minha pequena... garotinha.

- Não pense assim Bella, eu jamais deixaria.

Eu ri enquanto ele me reprimia. Então nos abraçamos. Os outros nos olhavam confusos.

Fomos todos para a mesa, e quem comia, estava almoçando.

- Muito boa a comida. Jason falou.

Precisávamos tirar Rebecca de casa para falar com Jason, então, eu sabia que Alice havia pensado em algo.

- Rebecca, gostaria de ir ao shopping, comigo e com Esme e com Rosalie? Alice convidou. – Gostaríamos de comprar um presente para seu bebê.

- Claro. Ela disse, sorrindo.

- Jason ficará conosco, olhando a temporada de futebol. Se quiser é claro.

- Sim, seria um prazer.

Então as meninas partiram, e levaram Ness junto. Nós fomos diretos na conversa com Jason.

- Jason... Você poderá achar estranho que sabemos disso, mas precisamos que nos ouça. Carlise explicou.

Jacob fitou confuso. Fiz um sinal para ele esperar.

- Conhecemos o seu irmão, Mark. E nós sabemos o que vocês são. Sabemos também as intenções dele contra nós e precisamos de ajuda.

- Oh meu Deus, como sabem de tudo isso? Jason perguntou, incrédulo.

- Ele contou seu plano para uma amiga nossa. Eu expliquei.

- Quero que saibam que no inicio eu concordei com o plano dele para acabar com os Volturi. Então eu conheci Rebecca, e me apaixonei. Ela engravidou, e eu somente conseguia pensar em nossa família. Eu não queria mais fazer parte do plano dele. Aí ele ficou com raiva, e simplesmente me deu as costas.

- Precisamos de sua ajuda. Ele quer nos matar, e será difícil lutarmos sozinhos com sua força. Só você pode.

- Eu ajudarei. Ele não merece mais continuar. Se não matar vocês, matará outros inocentes. Isso é horrível.

- Quando ele vier, topa nos ajudar? Emmett perguntou.

- Eu estou dentro. Ele disse. – Eu e Rebecca vamos manter residência permanente na reserva. Virei com Jacob sempre que puder. Tenho muita raiva de meu irmão. Matarei ele por vocês.

Era aterrorizante... mas causava alivio. Sabíamos que tínhamos uma chance enorme. Era isso que faríamos.

- Jason, o que você tem nos olhos? Jasper perguntou. – Me paralisavam naquele dia em que veio aqui.

- Ah, sim. Uma vez matei um vampiro. EE peguei seu dom. Sempre que me sinto ameaçado, ele é ativado, com determinada força. Aquele dia estava fraco, pois sabia que não estava tão ameaçado. Ele causa paralisia em quem olha para o meu olho. Fica sem ação, como um mongoloide. Ele riu. – Durante uma hora mais ou menos.

Rimos e jogamos conversa afora. Fizemos um novo amigo. Um aliado. Isso era ótimo.