Gakuen Hetalia: Uma Nova Aventura escrita por Deusa Tsukihime


Capítulo 9
Cuidado com o que você bebe!


Notas iniciais do capítulo

T_T~ Espero que não tenham me abandonado e a Gakuen Hetalia...Estou postando mais um capítulo novinho para vocês!
Eu tenho uma mensagem da minha beta para todos que acompanham a fic:
"N/B: Gente, a culpa da Tsu-chan atrasar a postagem é minha! Ela já ta super adiantada na fic e essa beta lerda fica atrasando tudo. XD Espero que curtam a história como eu estou curtindo. lol"
Boa leitura e não deixem de dar uma lida nas fics da minha beta, Shakinha ^~



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/293627/chapter/9

A aglomeração em volta do ponche era grande, todos estavam interessados em saborear a bebida sensação da festa de Halloween. Só que, aos poucos, uns e outros vão ficando um pouco “alterados”.

- Ah! Um dinossauro gigante! – Japão aponta para um distraído Itália. – Preciso garantir a segurança de Tóquio, prepare-se monstro!

Japão desembainha a sua katana e corre para cima de um Itália que agora começa a correr assustado.

- HÁ HÁ HÁ! Você está preso em nome da lei do Oeste. – América aponta sua pistola d’água para China.

- Ahhh, eu sou só um Panda aru! Me deixe dormir em paz! – China começa a fica sonolento e procura algum canto do salão de festa para dormir, já Rússia estava em cima de uma das mesas.

- VÁ EMBORA!!!! – Ele gritava.

- Vamos casar... Eu já estou de Noiva Cadáver... Nem a morte vai nos impedir, Frankenstein ! – Bielorrússia ameaçava puxar a toalha da mesa.

- Ahhh, estou com tanta dor nas costas... – Reclama Ucrânia e Estônia, Lituânia e Letônia tentavam ajuda-la, hipnotizados pelos seios dela.

- As coisas estão movimentadas, Inglaterra. – Comenta República Tcheca e Inglaterra pega as duas mãos dela.

- Venha conhecer meu navio pirata... – Ele diz sedutor e bem alto do ponche batizado do Prússia.

- Ahhh... Quero conhecer a cabine do capitão... – República Tcheca também já estava embriagada e aceita de prontidão o pedido de Inglaterra que agora a pega no colo.

- Vamos então! – Inglaterra animado começa a desbravar a multidão louca do salão, a fim de alcançar o caminho para os dormitórios.

- F-França? – Sérvia e França haviam se perdido um do outro, Rússia fugindo da Bielorrússia e o Japão correndo atrás do Itália fez tanto alvoroço que causou a separação do casal. – D-Droga... Está todo mundo esquisito aqui...

- Senhorita Sérvia! – Liechtenstein chama pela moça e vai até ela, acompanhada de Suíça.

- Liech, Suíça! Eu me perdi do França... Que confusão é essa?

- Parece que batizaram o ponche. – Responde Suíça. – Estou tirando Liech daqui, venha com a gente.

- É mesmo senhorita Sérvia, não é seguro...

- Não posso, Liech! Preciso achar o França e as meninas...

- Eu vi a senhorita República Tcheca nos braços do Inglaterra, e parece que saíram daqui... – Comenta a menina de cabelos loiros.

- Ahh, ótimo... – Reclama Sérvia.

- Cuidado! – Suíça abraça Liech e se abaixa, escapando do jato de água jogado pelo América, só que Sérvia não conseguiu sair seca da situação.

Enquanto isso, França que já estava trocando as pernas, é laçado por Seychelles e Bélgica, as duas também bem tontas pelo álcool.

- Vamos brincar, França~ - Pedem as duas e França fica cheio de si.

- Ora, ora... Não posso fazer isso com meu amigo Espanha! – França abraça as duas meninas ao mesmo tempo.

- Ahh, eu vou embora, então... Deixar vocês dois mais à vontade... – Comenta Bélgica piscando para Seychelles.

- Ahhhh, não posso! Sérvia!!! Preciso achar a Sérvia!!! – França de repente solta as meninas e começa a olhar para todos os cantos do salão, tentando achar a namorada.

- Vamos te levar até ela, não é Bélgica? – Seychelles dá um cutucão em Bélgica.

- O quê? Ah... S-Sim! Vamos lá! – Comenta a moça.

- Ótimo! Obrigada meninas! Não posso deixar minha amada sozinha aqui...

Só que França estava tão tonto que não percebeu que Seychelles e Bélgica o levavam para fora do salão de festas, mas uma pessoa viu a cena, e essa pessoa era o Alemanha, que conversava com o irmão e a cunhada.

 “França, seu maldito...” Pensa Alemanha que observava a cena.

Eslováquia estava no jardim próximo ao salão, sentada em um dos bancos que haviam por lá. Ela sente alguém se aproximando, mas não esboça reação alguma.

- Eslováquia... – Áustria se senta ao lado da moça que ainda permanecia o ignorando. – O que está acontecendo? Você está diferente...

- Me deixe em paz, Áustria... Vá correr atrás da Hungria ou fazer o que você quiser... – A moça responde ríspida, sem ao menos olhar para o rapaz, mas quando ela faz a ação de se levantar e sair daquele local, Áustria a impede, segurando-a pelo braço.

- Eu realmente não entendo você... Mas não posso deixar as coisas ficarem como estão agora. Você se tornou alguém importante para mim... Uma preciosa amiga. – Áustria dizia sério, as palavras dele doeram muito na moça que abaixa a cabeça a fim de esconder as lágrimas que começavam a se formar em seus lindos olhos azuis.

- Vai ver cometemos um erro, Áustria... – Lamenta Eslováquia.

- Não é um erro, pois com você estou tendo experiências maravilhosas nesta Academia. Sei que irei conseguir o que quero, por que sei que você está do meu lado, Eslováquia.

O austríaco puxa o corpo da moça para junto do seu, abraçando-a ternamente, enquanto sussurra no ouvido dela.

- Não me deixe sozinho agora, Eslováquia... Ainda preciso de sua ajuda.

- ...

O coração de Eslováquia parecia ter sido atingido por várias espadas. Ela sentia-se muito triste com as palavras de Áustria, mas não podia fazer nada, afinal, ela que quis entrar naquela história. Bem como sua irmã e Sérvia haviam lhe alertado, as coisas não estavam ficando mais controláveis. Até mesmo Prússia havia previsto o inevitável. Sem sombra de dúvidas aquele sentimento que começou como uma farsa estava amadurecendo em algo sério e Eslováquia sofria, pois sabia que Áustria nunca sentiria o mesmo por ela, afinal, no coração dele cabia apenas Hungria e nada mais.

- HA HA HA!!!

- América, desça daí, você vai se machucar! – Pedia Sérvia a um América bem louco que estava pendurado no lustre do salão.

- EU SOU O HERÓI!!! EU QUE MANDO NESSA DROGA!!!

- Ahhhh, Japão!!!! Eu não sou um dinossauro de verdade... Ahhhh, Alemanha socorro!!! – Itália ainda fugia do Japão, e como sua fantasia tinha um grande rabo, ele saia batendo e derrubando tudo e a todos.

- Volte aqui dinossauro-san, não vai invadir Tóquio!!!

- As coisas estão um pouco estranhas aqui... – Comenta Hungria que ainda conversava com Alemanha e Prússia.

- Gostando do ponche, gatinha? – Pergunta Prússia.

- Sim, está muito gostoso, mas estou ficando meio zonza... Eu vejo monstros, cowboys e outras coisas aqui e ali... – Hungria também já estava bêbada.

- Então, é melhor parar de beber, Hungria. – Comenta Alemanha, preocupado. – Hey Prússia, cuide da sua namorada.

- Ah ! Pode deixar West! – Prússia carrega Hungria nos braços. – A gente vai dar uma descansada, se é que me entende...

Alemanha fica com o rosto corado pelas palavras do irmão. Não tinha dúvidas que aquela confusão toda havia sido causada pelo Prússia. Alemanha, Prússia e Rússia tinham maior resistência ao álcool do que os demais países, mas também já sentiam as coisas um pouco fora do normal. Alemanha começa a caminhar pela festa em busca de Sérvia, e de repente, ele vê o Rússia se escondendo debaixo de uma das mesas. O russo faz sinal para o alemão ficar quieto e não dizer nada, Alemanha já deduz que Rússia estava fugindo de Bielorrússia.

- Rússia!!!! VAMOS NOS CASAR AGORA!!! – Bielorrússia chega alucinada próxima da mesa onde Rússia havia se escondido.

- Bielorrússia, eu acho que vi seu irmão indo naquela direção... – Alemanha mente e parece que a garota acredita e corre na direção indicada pelo alemão.

- Psiu... Alemanha, te devo essa... – Sussurra Rússia ainda debaixo da mesa.

- Rússia, você e eu somos os mais ou menos sóbrios da festa, me diga se você viu a Sérvia por aí...

- Ahhh, acredito que ela estava tentando fazer o América descer do lustre central do salão... Mas, por que está procurando ela? – Pergunta Rússia suspeitando.

- É... É que eu vi o França sozinho e... Preciso dizer que ele está esperando por ela. – Alemanha parecia nervoso em mentir daquela forma, mas Rússia faz um maneio positivo com a cabeça.

- É, é um bom motivo. – Conclui Rússia. – Mas continue dizendo que não me viu, para ninguém. Minha irmã mais nova pode usar meios de tortura para extrair informações. Agora vá embora daqui Alemanha, é muito suspeito você estar falando com uma mesa.

- Ah... Certo. – Alemanha segue seu caminho e se depara com cenas no mínimo estranhas. Parecia que as pessoas daquela festa estavam mesmo incorporando os personagens de suas fantasias.

 “E agora... Não acho nem a Eslováquia e nem a República Tcheca... E o França? Onde ele está?” Sérvia ainda estava com a fantasia e os cabelos um pouco molhados pelo disparo da pistola d’água de América. A moça de cabelos longos estava com os olhos um pouco úmidos, sentia-se sozinha e não sabia como sair daquela situação. Teria sido mais prudente ela ter ido com Suíça e Liech. – E agora, o que faço?

- Finalmente achei você...

A moça ouve uma voz atrás dela e de repente braços fortes a abraçam. Ela se vê coberta com uma longa capa vermelha e sentia uma respiração suave em seu pescoço. Aquilo causava-lhe um arrepio gostoso.

- A-Alemanha! – Sérvia olha para trás e ele sorri timidamente para ela. – Que bom ver alguém normal nessa festa!

- Acalme-se, está tudo bem. Vou tirar você daqui. – Alemanha solta o corpo de Sérvia e agora estavam frente a frente. – Venha, vamos sair.

- M-Mas, cadê o França? – Pergunta Sérvia e Alemanha começa a ficar um pouco ansioso.

- E-Ele deve estar bem, mas preciso cuidar de você para mais tarde vocês se encontrarem, não?

- Ahhh, Alemanha! – Sérvia sorri para ele. – Você é tão gentil, obrigada por se preocupar comigo e com o França!

- Na verdade... Só me preocupo com você.

- Hã? O que você disse, Alemanha?

- Ahhhh, nada não... Nada não...Vamos logo Sérvia! – Alemanha puxa a garota pela mão e os dois saem juntos daquele salão tumultuado. A confusão era tanta que, enquanto Alemanha e Sérvia saiam, Áustria e Eslováquia voltavam e se deparavam com cenas muito bizarras:

Canadá e Ucrânia faziam um show stripper, levando homens e mulheres à loucura; América ainda estava em cima do lustre do salão e bebia um copo grande de ponche, enquanto ficava atirando nas pessoas com sua pistola d’água; China estava caído no chão, parecia estar dormindo ou na verdade estava só muito bêbado mesmo; Bielorrússia estava desesperada à procura de Rússia e este ficava se esgueirando pelo chão do salão, escondendo de tempos em tempos debaixo de outras mesas; Itália corria de Japão que estava caçando ele com sua katana.

- O-o que houve aqui enquanto estivemos fora? – Pergunta Áustria confuso.

- Não vejo República Tcheca e nem a Sérvia, será que elas estão bem? – Eslováquia estava preocupada.

- Devem estar com França e o Inglaterra, só que tem algo errado aqui. Onde está o Alemanha? Geralmente quando as coisas ficam um caos, ele chega e põe ordem em tudo. – Analisa Áustria e Eslováquia concorda com ele.

- Precisamos ver a causa disso tudo, vamos investigar! – Eslováquia toma o partido da situação e Áustria a segue, não foi muito difícil ver qual era a raiz daquele mal.

- Só pode ter sido o Prússia que batizou esse ponche... – Áustria estava um pouco nervoso.

- Como você sabe que foi ele? É errado levantar suspeita sem provas...

- Eslováquia, nem tente proteger ele... Eu conheço aquele louco, isso é coisa típica dele. – Áustria ajeita os óculos e tentava se controlar.

- Bom, não vamos mais brigar por conta do Prússia. Se você diz que foi ele, eu acredito em você. – Comenta Eslováquia que agora procurava um local para sentar.

- O jeito é esperar esses loucos caírem de sono. – Áustria senta-se ao lado de Eslováquia.

- Eu me pergunto é como nenhum professor veio aqui ainda. – Depois do comentário da moça, Áustria dá uma risada debochada.

- Com certeza o Prússia deu um jeito em todos eles. Aquele delinquente...

- Bom, pelo jeito que vocês se odeiam, devem no fundo se amar. – Provoca Eslováquia e Áustria começa a brigar com ela de novo. Não tinha jeito. Prússia sempre seria motivo para aquele casal começar uma discussão.

O céu estava muito bonito naquela noite, as estrelas estavam muito brilhantes e a brisa da madrugada era suave. Alemanha e Sérvia observavam o bonito cenário na frente deles.

- Se a confusão do ponche não tivesse acontecido, seriamos impedidos de ver como a noite está bonita hoje. – Comenta Alemanha.

- É verdade... Igual a primeira vez que vimos as estrelas juntas, se lembra Alemanha?

- Sim, Sérvia. No mesmo dia que sua amiga chegou bêbada com o Inglaterra.

Sérvia e Alemanha riem da situação por um tempo, até que a moça suspira um pouco desanimada, chamando a atenção do alemão.

- O que foi, prefere voltar para o salão, Sérvia?

- Não é isso Alemanha é só que... – Ela fica com as maçãs do rosto levemente coradas. – É bobagem, você vai rir...

- Não, me diga, por favor. Se eu puder te ajudar... – Insiste o alemão.

- B-Bem... É que o França havia prometido que iria dançar comigo na festa, mas ele sumiu e parece que não vai haver baile nenhum na festa... – Sérvia estava envergonhada em dizer aquilo e seu olhar que antes estava fixado no céu estrelado agora fitava o chão. Só que a ação do Alemanha a seguir surpreendeu completamente a moça.

- Permita-me dançar com você. – Alemanha havia pegado a mão esquerda de Sérvia delicadamente e a beijava. – Sei que sou um Vampiro, mas desejo muito dançar com você, princesa...

- A-Alemanha... – Ela fica sem reação e por isso o alemão toma a iniciativa de tomá-la para uma dança. Os dois estavam com os corpos bem juntos e até a moça poder fitar o alemão diretamente nos olhos havia demorado um pouco. Ela sorri timidamente deixando Alemanha ainda mais encantado por ela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Glossário:
Aru - Em quase toda final de frase ou palavra, China usa essa expressão que seria como um sotaque;
West - É como Prússia chama o Alemanha. West significa Oeste, isso quer dizer que se o Reino da Prússia ainda existisse, a Alemanha ficaria à oeste dele;
San - É usado para mostrar respeito por outra pessoa;
Katana - É uma típica espada japonesa.