Gakuen Hetalia: Uma Nova Aventura escrita por Deusa Tsukihime


Capítulo 8
A festa de Halloween


Notas iniciais do capítulo

Oi minna-san! Desculpem a demora em atualizar a fic, mas não me esqueci dela e nem de vocês queridos leitores :D
Minha beta-writer estava ocupada e demorou para sair a revisão da fic, mas garanto que irei atualizar com mais frequência a partir de agora, mais ou menos uma vez por semana no mínimo!
Agradeço a compreensão e não deixem a acompanhar Gakuen Hetalia ;D
Obrigada de novo Shakinha, pelo carinho e paciência ♥~



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– Ahh... Que horas são? – França resmunga com os raios de sol incomodando-o e descobre que estava completamente nu. – Espera... Cadê minhas roupas e o lençol da minha cama?

– Bom dia!!! – Seychelles estava enrolada no lençol da cama de França. Ela estava nua e descabelada, mas tinha um sorriso de triunfo no rosto.

– AHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! – França dá um salto da cama e começa a correr pelo quarto, pegando suas peças de roupas espalhadas pelo local. – Droga, droga!! O que eu fiz, oh... Sérvia!!!

– Tsc, o que está feito está feito. – Seychelles resmunga diante daquela atitude de França.

– Saia agora do meu quarto, vá embora e não volte nunca mais!!! – França estava nervoso e um pouco trêmulo.

– Você é um idiota, França, mas nada muda o fato de que você traiu sua amada Sérvia. Há, há, há! – Seychelles pega sua camisola e se veste rapidamente, saindo do quarto logo em seguida. Só que ela não contava em encontrar Itália, Alemanha e Japão logo no corredor.

– Sey? – Pergunta Itália sem entender. – Você estava no quarto do irmãozão França?

– Ah... Preciso ir Ita, depois a gente se f-fala!!! – Seychelles fica envergonhada e rapidamente desce as escadas para alcançar a saída do dormitório masculino.

– Então era por isso que a porta do quarto dele estava trancada... – Alemanha estava sério e deixando Japão preocupado.

– Acredito que é sábio não comentarmos mais nada sobre esse assunto. Vamos, senão chegaremos atrasados na aula. – Comenta Japão e Itália concorda.

– V-Vamos, Alemanha! – Itália chama pelo amigo que demora um pouco para esboçar que havia ouvido o chamado.

Na sala de aula, República Tcheca dormia debruçada em cima da carteira e Sérvia estava preocupada, pois Eslováquia e França ainda não tinham chegado para a aula. O professor comenta que havia menos alunos do que o comum. De repente Eslováquia entra correndo na sala, junto com Áustria.

– Onde você estava? – Pergunta Sérvia discretamente, já que Eslováquia sentava-se ao seu lado.

– Ficamos vendo o nascer do sol e perdemos a hora! A gente cochilou. Mas o que aconteceu com a minha irmã? Ela parece estar em um sono profundo...

– Bem, sua irmã chegou completamente bêbada ontem, deu bastante trabalho de madrugada. Fiz um chá pós-bebedeira e ela parou de vomitar, mas o chá deixa a pessoa sonolenta. Pelo menos o chá hidrata também. – Sérvia dizia pausadamente, até que o professor chama a atenção dela e de Eslováquia, pedindo para que elas parem de falar durante a aula.

O dia estava passando rápido e já era hora do almoço. Em uma mesa se sentaram Inglaterra, República Tcheca, Eslováquia, Áustria, Sérvia e França; na mesa próxima se sentaram Hungria, Prússia, Bélgica e Seychelles.

– Você está melhor? – Pergunta Inglaterra à República Tcheca.

– S-Sim... O chá da Sérvia é mágico. Mais ainda estou meio zonza de sono...

Sérvia nota que França estava quieto demais. Ela se vira para ele e faz um carinho no rosto dele.

– Amor? – Ela chama por ele.

– S-Sérvia... – França a fita com olhos culpados, depois de respirar fundo ele a abraça.

– O que houve? – Sérvia pergunta preocupada e todos prestam atenção nas ações de França.

– N-Não vamos nos separar hoje. Onde você for, eu vou!

– F-França... – Sérvia o olhada sem entender nenhuma palavra e de repente uma risada é ouvida na mesa próxima.

– Seychelles, você tá doida? – Pergunta Bélgica sem entender a risada repentina da amiga.

– Nada não, nada não! – Seychelles se recompõe. – Desculpe...

O clima entre as duas mesas estava um pouco esquisito, Hungria e Prússia olhavam para Áustria e de repente começam a rir, logo Eslováquia também começa a rir.

– O que houve com esse povo? – Inglaterra e República Tcheca estavam por fora da situação.

– Cópula! – Comenta Prússia em voz alta e Hungria o repreende, em meio a risos.

– Rudes... – Comenta Áustria irritado.

Depois do almoço, uma reunião extraordinária convocou todos os alunos para o auditório principal da Academia. Os professores começam a falar sobre a tradicional festa de Halloween da Academia e os alunos se empolgam com os detalhes da festa daquele ano. Logo os cochichos começam entre os alunos, sobre qual fantasia usariam e como seriam as pegadinhas de Halloween nos professores e nos colegas.

– Demais! Eu já sei qual fantasia irei usar! – Comenta América. – Serei um Cowboy!

– Certamente eu irei de Panda! – China também comenta sobre sua fantasia e Inglaterra o olha de forma estranha.

– P-Panda? – Comenta Inglaterra.

– Boa ideia, China! Eu irei de dinossauro! – Comenta Itália.

– Eu quero ir de Mozart, você se incomodaria em me acompanhar e se vestir de Constanze, Eslováquia?

– Claro Áustria, afinal, Mozart precisa ter a esposa ao lado dele. – Sorri Eslováquia.

– V-Vamos de Romeu e Julieta, tá? – Decide-se França, que segurava a mão de Sérvia fortemente e parecia estar se escondendo de alguém.

– C-Claro, França... – Sérvia estava bem incomodada com a atitude do namorado.

Os dias foram passando sem grandes surpresas, todos estavam muito empenhados em fazer, alugar ou comprar suas fantasias. Como sempre, Sérvia estava sendo alugada pelas irmãs República Tcheca e Eslováquia para que ela desse alguns toques nas fantasias que elas haviam comprado. República Tcheca iria de pirata e Eslováquia como esposa do compositor Mozart. Já Sérvia estava terminando de costurar sua fantasia de Julieta e também estava costurando a do França.

– Pronto! Terminei finalmente! – Comemora Sérvia, que havia terminado as fantasias em tempo.

– Perfeito! Obrigada Sérviaaa!! – República Tcheca abraça a amiga. – Como combinado, irei fazer suas lições de economia.

– E eu vou ajudar também! – Eslováquia diz contente, enquanto pega sua fantasia reformada.

– Desculpa pedir isso meninas, mas as costuras ocuparam meu tempo e eu não pude estudar direito...

– Imagina amiga! Não se esqueça da promessa que fizemos há muito tempo. Sempre ajudaríamos umas às outras, afinal, somos os três mosqueteiros!

– Tcheca está certa, Sérvia. E a propósito, você comentou que o França estava um pouco estranho? Por quê?

– Ahh... – Suspira Sérvia. – Ele está agindo como alguém culpado... Ele me agarrou pela escola mais do que o normal, no laboratório, na biblioteca, no almoxarifado...

Enquanto a amiga contava nos dedos, República Tcheca e Eslováquia olhavam assustadas e um pouco envergonhadas. Sérvia falava de forma tão natural que era até engraçado.

– Já tentou conversar com ele? – Pergunta República Tcheca.

– Sim, mas... Ele sempre desconversa. Estou sentindo algo ruim, sabe?

– Calma Sérvia, vai ver é nada. – Eslováquia tenta acalmar a amiga. – Bom, melhor a gente já ir se arrumando para a festa, né? O Áustria, o Inglaterra e o França vão nos buscar, não é?

– Sim, foi o que combinamos. – Comenta República Tcheca.

Na sala de estar do dormitório feminino estavam Bélgica, Seychelles e Hungria, elas haviam voltado da cidade, ambas alugaram suas fantasias: Chapeuzinho Vermelho, Havaiana e Bruxa.

– Sua fantasia não é um pouco desnuda, Sey? – Pergunta Bélgica.

– Hunf, não é nada. E eu tenho planos também.

– Não gosto quando você começa com esses assuntos misteriosos, Sey... – Hungria repreende. – Ahh... O que me preocupada agora é se o Prússia alugou a fantasia certa dessa vez. Se ele for de Pânico de novo, eu vou quebrar essa vassoura na cabeça dele.

No dormitório masculino não estava diferente, todos estavam bem animados comentando de suas fantasias, China e Itália havia conseguindo ótimas fantasias de Panda e Dinossauro, América conseguiu seu Cowboy com pistolas de água e Inglaterra seu Pirata; Alemanha se vestiria de um elegante Vampiro, Japão de Samurai, Rússia iria de Frankenstein e Prússia iria de Pânico, de novo.

– Prússia... Você não poderia ter alugado outra fantasia? – Resmunga Alemanha para o irmão que apenas ri.

– Faz tudo parte do meu plano, West, eu sou incrível!

– E você, França, cadê sua fantasia? – Pergunta China.

– Ahhh, minha fantasia está sendo feita à mão~ - França leva uma das mãos aos longos cabelos loiros e ri satisfeito. – Meu doce bálcã está trabalhando nela...

Ao ouvir aquilo, Alemanha encara França que se sente um pouco ameaçado, vendo a situação, Itália dá um jeito de chamar a atenção de todos para si.

O dia passou bem rápido e já estava na hora da grande festa. Aos poucos os estudantes vão enchendo o salão principal da Academia que estava muito bem decorado com o tema de Halloween e havia também um vasto buffet com variadas comidas e bebidas (não alcoólicas, para desespero de Prússia, Alemanha e Rússia).

– Ahh~, está uma linda festa irmão... – Liechtenstein era uma linda fada e Suíça estava vestido de policial (o revolver preso no cinto era de verdade e estava carregado).

– Não fique longe da minha vista, Liech. E não beba nada que o Prússia te oferecer.

– Sim irmão, irei tomar cuidado!

Do outro lado do salão, França estava sendo cercado por várias meninas da Academia, todas maravilhadas com a fantasia dele. O francês estava majestoso vestido de Romeu e ao lado dele havia uma sorridente Sérvia, vestida de Julieta.

– Nunca houve Romeu mais maravilhoso... – França comenta e as meninas concordam. – Tudo graças a mais linda Julieta...

França abraça Sérvia e dá um delicado beijo nos lábios dela, deixando as meninas enciumadas e a bálcã envergonhada.

– Ahh... Como ela está linda... – Suspira Alemanha.

– Vá cumprimentá-la, Alemanha-san.

– M-Melhor não, Japão...

Eslováquia e Áustria também chamavam muita atenção pelas suas fantasias, estavam adoráveis de Mozart e Constanze.

– Ahhh, que linda, Eslováquia! – Comenta Ucrânia, vestida de Branca de Neve. – Combina perfeitamente com o Áustria também... Lindo casal!

– Ora, obrigada Ucrânia... – Eslováquia fica um pouco envergonhada e parecia que Áustria não estava prestando muita atenção, ele procurava alguém.

– Onde ela está? – Comenta Áustria.

– Está procurando a Hungria, não é? – Comenta Eslováquia com certa raiva nos olhos. – Pois pode ir lá, Mozart...

Ela puxa o braço para junto do corpo, desvencilhando-o do braço de Áustria e caminha para onde estavam Inglaterra e República Tcheca, deixando o pianista confuso para trás.

– Ahh, muito bom esses salgadinhos. – Comenta Inglaterra.

– Vamos experimentar o ponche? Me falaram que foi feito com frutas da própria plantação da Academia. – República Tcheca falava animada e Inglaterra concorda, é quando percebem Eslováquia chegar um pouco desanimada.

– Mana, o que houve? – Pergunta República Tcheca preocupada.

– N-Nada... Eu só vim ver como vocês estão.

– Ah, estamos indo tomar o Ponche, venha com a gente.

– Obrigada Inglaterra, mas não quero ficar segurando vela para vocês. – Comenta Eslováquia sem graça.

– Deixa disso irmã, você é boba demais! – República Tcheca pega na mão da irmã mais nova e começa a puxá-la, para saírem dali e irem até o ponche, mas eles não perceberam que alguém chegou lá primeiro.

Kesesese... Vamos animar essas coisas... – Prússia ria maldosamente e tira de dentro da fantasia de Pânico uma garrafa média de bebida. Na embalagem parecia dizer que o teor de álcool era alto. – Que a festa comece agora!

Ele despeja todo o conteúdo da garrafa no ponche e sai de perto da mesa cuidadosamente. Sem ser notado, ele fica à uma distância razoável e já chegam suas primeiras vítimas: América e China.

– Vamos experimentar esse ponche, está todo mundo falando dele aru.

Great China! Vamos ver se é bom como falam!

Os dois se servem de maneira generosa, enchendo os copos e bebem de uma vez. Eles ficam um pouco zonzos, mas comentam que o sabor era realmente diferente e muito saboroso. Assim, as pessoas iam se aproximando e servindo-se do ponche e logo de primeira algumas já saiam mais alegres do que o normal.

Kesesese! – Prússia então coloca mais da bebida misteriosa no ponche e sai caminhando pela festa, até que encontra Eslováquia solitária em uma mesa. – Deixa eu adivinhar, seu “namorado” foi atrás da minha namorada, não é?

– Prússia... Me deixe em paz, por favor... – Pede Eslováquia abaixando a cabeça. – Quero ficar sozinha.

Prússia então pega o rosto de Eslováquia com uma das mãos e se aproxima dela, suas respirações ficam muito próximas.

– Desista de tudo e admita de uma vez seus verdadeiros sentimentos. Para de sofrer, garota.

– P-Prússia... – Eslováquia estava com os olhos lagrimejados, e o rapaz limpa delicadamente as lágrimas dela com a mão livre.

– Vá se divertir, Eslováquia. – Prússia solta a garota e na mesma hora surge Áustria com a cara muito fechada.

– O que você está fazendo com a Eslováquia? – Pergunta o austríaco. – Já não basta a Hungria, agora ela?

– Tsc, fica calado quatro olhos, você deveria pensar nas coisas que você está fazendo para a Eslováquia e... – Prússia ri sarcástico. – Se você não cuidar dela, pode ser que eu a tome de você.

– Ora seu! – Áustria já ia responde Prússia quando Eslováquia o impede.

– Boa sorte, Eslováquia e não se esqueça do que eu disse... – Prússia se despede da moça com uma piscadela, deixando Áustria ainda mais furioso.

– Por que você fica dando mole para aquele cara?

– C-Como é? – Eslováquia fica indignada. – E quer saber de uma coisa, Áustria, ele está certo! Eu... Eu não aguento mais essa situação!!

Eslováquia sai correndo e Áustria a segue, chamando-a e pedindo para que ela parasse. Inglaterra e República Tcheca acompanharam tudo.

– Tsc, não ia demorar para isso acontecer. – Comenta República Tcheca.

– Devemos ir atrás deles? – Pergunta Inglaterra e República Tcheca responde com um aceno negativo.

– Eles já são crescidos. Vamos tomar nosso ponche, ficamos enrolando aqui por que o Itália nos pegou de conversa.

– Ahhh, que delícia de ponche! Tem certeza que não quer beber, mon amour? – França parecia um pouco alterado, havia bebido muito do ponche.

– Não querido, por agora eu estou satisfeita. – Comenta Sérvia gentilmente e é quando ela sente uma das mãos de França tocar sua nuca. – F-França...

– Vamos dar uma chegadinha ali, vamos meu docinho bálcã...

– F-França... As pessoas vão desconfiar... – Sérvia tenta conter o namorado. – E, antes de mais nada, queria te perguntar uma coisa...

– Tudo que você quiser!

– França, aconteceu alguma coisa recentemente para você estar tão, digamos, tão mais perto de mim? Quer dizer, não que eu esteja reclamando, pelo contrário, eu fiquei feliz de você não querer ficar longe de mim, mas percebo que parece também que está fugindo de algo. Está tudo bem? – Sérvia estava preocupada e segura às duas mãos do França. – Sou sua namorada, pode confiar em mim... Qualquer problema vamos superar juntos!

– S-Sérvia... – França parecia transtornado e um arrepio corre por seu corpo, e agora? Como falar da noite em que Seychelles o atacou? Parecia que o francês estava em uma sinuca de bico.


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Notas finais do capítulo

Glossário:
West - É como Prússia chama o Alemanha. West significa Oeste, isso quer dizer que se o Reino da Prússia ainda existisse, a Alemanha ficaria à oeste dele;
San - É usado para mostrar respeito por outra pessoa;
Kesesese - Onomatopeia para a risada do Prússia;
Great - Legal, ótimo, em inglês;
Mon amour - Meu amor, em francês.