Tears escrita por Lauren Reynolds


Capítulo 49
Speak with Death


Notas iniciais do capítulo

Okay! Voltei, com mais um capítulo de Tears! :D

Boa leitura, comentem bastante!
E, aos anomimos: VENHAM PARA A LUZ GALERA! :D

Beijao!



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POV da autora



- Willow, não chore. Sua irmã voltará. Não se preocupe. - Esme abraçou a jovem loira.

- É isso que me preocupa. - A jovem murmurou e subiu para seu quarto.


Edward ficou olhando o carro saindo pela estrada da casa, todos os seus irmãos também olhavam para o mesmo lugar. A expressão de cada um dos rostos era de pena, mas não porque a garota havia ido embora, mas sim, porque havia alguém ali que estava triste com essa partida. Esse alguém era Willow. Jasper murmurava com seus irmãos sobre como ela estava triste, eles até pensavam em fazer alguma coisa, mas Alice dizia que não iria funcionar, porque o futuro dela, ainda estava escuro.

Bella enxugou algumas lágrimas que caíram em sua mão. O taxista a olhou confuso e até pensou em dizer algo, mas ficou quieto em seu canto. Algumas pétalas azuis caíram sobre as mãos de Bella, no banco de trás, mas logo depois, mudaram de cor. Tornaram-se pretas.


POV de Bella


Fiquei mais alguns minutos esperando, no meio do nada, Damon aparecer. Meu peito ardia demais e eus entia novamente aquela sensação do enorme buraco negro, mas dessa vez, não me deixaria abalar. Meu coração estava tão calmo, como quando eu dormia, e minha respiração estava regular. Minha expressão era de indiferença, mas na minha mente, eu gritava de tanta dor.

- Vamos? - Ele apareceu com um carro preto.

- Sim. - Murmurei e entrei no carro. Joguei minha bolsa no banco de trás e encostei minha cabeça no banco.

- Você está muito quieta para quem está com o próprio sequestrador. - Ele riu.

- Eu já disse. Não tenho muitos motivos para ficar com medo de mais um vampiro, Damon. - Eu dei um pequeno sorriso. Na minha mente, eu dizia contantemente as palavras do feitiço que eu havia, contra minha própria vontade, colocado nos Cullen.

- Muito corajosa, você. - Ele sorriu de novo. - Acho que podemos até nos dar bem.

- Sim, é uma possibilidade. - Eu concordei. Quem sabe assim fica mais facil para mim matá-lo. - Para onde vamos?

- Você é curiosa. Mas tudo bem, não ligo.

- Só me diga se é muito longe. Eu preciso dormir um pouco, se importa? - Perguntei.

- Não, fique a vontade. - Damon concordou. - Se você não se importar, eu ainda prezo a cordialidade entre os seres.

- Não, tudo bem. É raro encontrarmos um vampiro, mesmo que esse vampiro queira me matar, sendo cordial. E obrigada por isso. - Eu fechei os olhos e me concentrei em uma coisa.


"Bell..." Ela murmurou em minha mente. "Pelo visto ainda estamos ligadas. Você está muito longe?"

"Não sei, Will. Mas sei que vamos para um lugar longe. No momento estou fingindo dormir." Murmurei para ela."Como estão as coisas ai?"

"Veja por si mesma." Willow falava em minha mente. Eu via tudo o que ela havia visto logo depois que fui embora. Meu feitiço havia funcionado, era difícil acreditar, mas eles achavam que eu era uma irmã dela. Edward estava com um olhar muito distante.

"Me desculpe." Murmurei. "Acredite, se eu pudesse eu enfeitiçava você também."

"Nem tente. Você não consegue. Além do mais, faça o possível para descobrir o ponto fraco dele. Eu queria estar com você, assim acabaríamos com isso juntas." Ela tagarelou.

"Nem pense nisso. Além do mais, vou descobrir um feitiço que possa ser permanente na memória de vampiros. Depois que eu acabar com Damon, você vai sair daí e nós vamos embora."

"Como assim?" Ela perguntou. "Não podemos, bella. Não existe um feitiço permanente. Isso é impossível."

"Tudo bem. Eu vou dar um jeito nele. Até mais, Will."


Depois de um tempo, eu consegui adormecer. Lá no fundo, eu torcia para que Damon acabasse logo comigo. E que eu não acordasse mais. Mas acho que, por ele ser tão cordial, ele não faria isso. Quando senti um pequeno solavanco no carro, acordei. Damon estava parando em um posto de estrada.


- Achei que você quisesse comer alguma coisa. - Ele falou. - vamos, não é porque estou te sequestrando, que não podemos ser amigos.

- Ok. - Eu o segui. Seria bom se fosse fácil assim. A não ser que eu conseguisse tal feito.


Entrei com Damon na lanchonete do posto, sentei-me em uma mesa afastada, enquanto ele trazia uma coca e um salgado qualquer. Me recusei a comer aquele amontoado de frituras, então fiquei só com o refrigerante. Damon me encarava surpreso.


- Desfeita?

- Não. - Respondi. - Só não vou comer esse amontoado de gorduras. Se quer ser meu amigo, aprenda que eu prefiro salgados assados. - Eu ri. Damon também riu. Talvez isso desse certo. - Talvez isso dê certo, talvez possamos ser amigos.

- Sim, até quando eu resolver te matar, então deixo você escolher o lugar. - Ele riu malicioso.

- Não tenho nenhum lugar específico. Eu já estive em clareiras, florestas, Chicago e num salão de Balé. - Mencionei. Ele resmungou alguma coisa. - Mas já que vamos ser amigos, pelo menos até eu morrer... fale-me de você.

- Certo, você está coberta de razão. - Ele riu. - Na verdade, acho que não valeria a pena matar você. Mas estou fazendo isso porque foi por sua causa de Victória morreu.

- O que você tinha com a Victória, pelo que eu sei, ela amava ao James. - Mencionei.

- Sim, mas mesmo que ela o amasse, eu a amava. Você não faria algo desse tipo, caso alguém matasse a pessoa que você ama? Mesmo que essa pessoa não ame você?


Damon era um tanto ardiloso, ele sempre tinha palavras certas em horas mais certas ainda. Nesse caso, sim, eu faria o mesmo que ele, seria capaz de matar a qualquer um que ousasse encostar um dedo em qualquer um que eu amasse. Mas uma coisa aqui era fato, eu poderia continuar com esse jogo de perguntas e respostas. No final, eu teria três alternativas.

Primeira: Damon iria descobrir sobre minha verdadeira espécie - uma bruxa, meio humana... Segunda: Damon poderia acabar revelando a mim o ponto fraco dele. E, terceira: eu poderia morrer.


- Você está certo. - Concordei. - Eu seria capaz de matar qualquer um que encostasse em quem eu amo, afinal.

- Então, você ama alguém?

- Sim. Minha irmã. Já disse isso antes, embora eu não tenha tanta afinidade com ela. - Murmurei. - Mas e você, já vi vampiros com várias habilidades. A sua, pelo que senti, é bem diferente. No que consiste? - Joguei um verde.

- Curiosa demais.

- Você mesmo disse que vou morrer não vou? Suponho que ou você vá me sugar até a morte, ou primeiro, vai me matar com uma habilidade sua. Normalmente os vampiros fazem isso. - Murmurei.

- Está conformada demais com sua morte. - Ele estreitou os olhos.

- Acredite, já tive várias experiencias de quase morte, isso não é algo que eu esqueça tão facilmente. - Estreitei os olhos também.

- Vamos indo. - Ele levantou-se.


Eu o segui. Nós voltamos ao carro e Damon continuou dirigindo. De vez enquando, ele me olhava. É lógico que eu percebia isso, eu já era craque em observar Edward me olhar pelo canto dos olhos.


- Vamos para Seattle. - Ele falou.


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