The Chosen One escrita por Sarah Fortune


Capítulo 5
Elementary


Notas iniciais do capítulo

Pra quem joga os jogos do slender notou a minha homenagem no nome do cap *3*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/292512/chapter/5

                Ao abrir os olhos o sol já estava no céu havia algumas horas, nada de notas ou presentes em sua cama. Nichole se levantou, e se arrumou para seu segundo dia de aula.

                - Vou com você para a escola hoje. – Disse sua mãe, sentada à mesa no horário do almoço.

                - Vem embora comigo também? – Perguntou esperançosa.

                - Não tenho certeza, mas não conte com isso.

                A menina abaixou a cabeça, terminou de comer e seguiu com sua mãe para a escola, que já estava cheia de alunos. Ao entrar na sala de aula, a sua professora de redação apontou para a porta, mandando a menina se retirar e ficar junto à mãe, e logo em seguida saiu também.

                - Oi, senhora Miller, oi, Nichole. – Apontou para a porta da direção. – Podemos conversar em particular um pouco? – Seguiu para a porta e a segurou aberta para que as duas moças entrassem.

                - O que houve? – Perguntou a Sra. Miller apressando a professora.

                - Fiquem à vontade para se sentar. – Se sentou, ignorando por um instante a mãe da aluna, e logo complementando. – Estamos realmente preocupados, a direção e os professores, com a sua filha. Ontem foi o nosso primeiro dia de aula, e, como sempre, pedimos para que os alunos descrevessem suas férias. – A professora retirou de uma gaveta uma folha de papel dobrada ao meio, e a entregou para a mãe de Nichole, que desdobrou e começou a ler, eventualmente encarando a menina e voltando a olhar para o papel.

                - Aposto que ela estava só brincando. – Sorriu a mulher, devolvendo com cuidado a folha de caderno.

                - Gostaríamos que sua filha fosse acompanhada por um psicólogo, e para isso a senhora tem que assinar essa folha aqui, – ela retirou também da gaveta, mais uma folha e uma caneta. – e o valor da mensalidade vai ter que aumentar um pouco também. Nada muito alto, só pelos serviços do psicólogo, que é excelente no que faz.

                A Sra. Miller assinou o papel e segurou o pulso de Nichole com força.

                - Era só isso? Bem, estou de saída então. Nichole pode sair mais cedo hoje, certo? – Disse já se levantando e puxando a garota pelo braço, que não hesitou em seguir sua mãe.

                A volta para casa foi repleta de silêncio e troca de olhares. Nichole sabia que nesse dia apanharia de sua mãe, embora quisesse tirar isso de sua mente. As duas chegaram em casa quando eram aproximadamente duas horas da tarde, e assim que entraram a mãe da menina trancou a porta e se dirigiu para ela, começando a gritar.

                - VOCÊ ACHA QUE NADAMOS EM DINHEIRO? SÓ O QUE BASTAVA! VOCÊ TER PROBLEMAS MENTAIS! SABE O QUANTO VAI ME CUSTAR AQUELA PORRA DE PSICÓLOGO? – Ela levantou a mão, e a menina se encolheu. Quando sua mão desceu a menina já chorava, e a dor só ajudou. As mãos da mulher agora se encontravam a tirar o seu cinto, enquanto as lágrimas da menina escorriam. – Espero que isso ajude você a se curar. – Um sorriso sádico estampava-se no seu rosto.

Suas mãos lentamente se levantaram prontas para cair com o dobro da força de antes, mas algo as segurou. A mulher virou-se rapidamente, pronta para gritar com quem quer que fosse, mas ao ver quem a parou seus olhos se arregalaram, e as boca se trancou. Tudo o que pode fazer foi cair no chão e sussurrar enquanto a criatura sorria.

- Ele existe. – Ela dizia repetidas vezes. Uma das mãos do ser agora agitava o cinto no ar, enquanto seus tentáculos levavam Nichole para longe da mulher. O ser começou a bater na mulher com o cinto, e a chicoteá-la com seus tentáculos. A mulher agora gritava, e chorava desesperadamente, enquanto sua filha tapava os olhos.

- Aprenda. – Ele disse, e então parou de bater na mulher e caminhou para a cozinha. Quando a menina foi procurá-lo ele já não estava mais lá. A mulher, ainda em choque, foi escoltada para o quarto pela filha, onde repousou e tentou absorver tudo o que havia acontecido.

- Eu não queria que você tivesse feito isso. – Disse a menina emburrada, na madrugada do mesmo dia.

- Ela queria te machucar, minha querida. – Respondeu ele, de prontidão. – Você não me valeria de nada machucada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bemmmmmmmm, amanhã (ou hoje) tem mais