Mein Teil escrita por Vlk Moura


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo, depois de três postados ontem hoje coloco o primeiro do dia, espero que gostem, por mais que ninguém esteja comentando...



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Coloquei uma calça e uma camiseta, uma jaqueta que Craik havia em dado e desci as escadas correndo, em minha mente tocava Bad Reputation... As motos estavam todas em seus lugares. 

  - Ivy! - alguns me cumprimentavam, enquanto algumas meninas torciam o nariz ao me ver passar.

  - Vai correr hoje? - um deles perguntou. - Faz tempo que não vemos alguém apanhando de você. - eu ri.

  - Acho que sim... - eu sentei em um dos muitos bancos espalhados, agora eu podia andar sozinha sem que ninguém me tocasse para algo ruim, agora quando me tocavam era para brincar de fazer cocegas, para poder zoar outro meninos. 

   Apoiei os cotovelos na mesa, Amyr sentou-se ao meu lado. Ele me olhou e sorriu. Ficamos um bom tempo olhando o movimento, pessoas indo e vindo, largadas sendo dadas, meninas sendo apostadas, motos sendo dadas e os donos chorando. 

   - Ei! - um grito atraiu a todos. - Grupo BB chegando! - todos se endireitaram, olhei para Amyr. 

  - Essa não. - ele se levantou. - Ivy corra para o galpão, iremos cuidar de tudo aqui.

  Não pensei duas vezes, Craik já havia me contado do quão perigoso o grupo era, eram os Bad Boys, nome tosco eu sei, foi a primeira coisa que comentei quando me falaram do significado do nome, mas depois me contaram de quantos derrubaram do nosso grupo que eles chamavam de CB, Cry Boys. E acabaram adotando esse nome por ser bem idiota.

  Entrei no galpão e corri para o andar de cima, depois fui para o de baixo, pude ouvir os gritos desesperados das pessoas correndo, barulhos de tiros, aquilo era uma briga entre gangues. Peguei uma chave inglesa e segurei com força, fiquei sentada no chão, só sairia dali se fosse necessário. 

   Alguém abriu o galpão, era uma menina ela entrou desesperada, me escondi atrás de uma coluna, apertei a chave com força, olhei par a moça, eu a conhecia era uma das que torcia o nariz ao me ver, ela caiu.

A girl can do what she wants to do and that's
What I'm gonna do
An' I don't give a damn ' bout my bad reputation

A música voltou a correr pela minha mente. Vamos Joan, você estava certa afinal, uma garota pode fazer o que ela bem entender e é o que farei e não vou me preocupar com minha reputação ruim. Droga! Agora estou com medo, a força com que aperto a chave é o medo sendo passando para palma da minha mão, não mais a confiança.

  - Eu sei que vi alguém entrar aqui. Procurem em todos os lugares... - o tom da voz não me era estranho, mas de quem era? 

Midnight getting uptight where are you

You said you'd meet me now it's quarter to two

I know I'm hanging but I'm still wanting you

Por que essas músicas agora... 

Hey jack it's a fact they're talking in town

I turn my back and you're messing around

I'm not really jealous don't like looking like a clown

I think of you every night and day

You took my heart then you took my pride away

  - Vamos, molengas, eu terei que fazer tudo sozinho se quiser bons resultados? - Espera, se esse era o líder e a confusão havia diminuido de fora, então... Amyr e Craik, eles haviam os matado?

Hey man bet you can treat me right

You just don't know what you was missing last night

I wanna see your face and say forget it just from spite

I think of you every night and day

You took my heart then you took my pride away

   - Achei! - ele gritou ao meu lado, acertei a chave em seu estomago, ele afastou sem ar.

Ah when she comes walking over

Now I've been waitin' to show her

Crimson and clover over and over


Yeah, my, my such a sweet thing

I wanna do everything

What a beautiful feeling

Crimson and clover over and over

  Eu o olhei, não podia acreditar no que meus olhos me mostravam. A pessoa se aproximou, por favor, veja quem eu sou, não quero ter que lhe acertar mais uma vez, já é doloroso demais ter que te ver assim, ele tentou me atacar, acertei outro golpe, outro e outro, ele caiu desacordado, cai de joelhos ao seu lado. Craik havia entrado, ele estava machucado e continha os outros que tentavam se aproximar de mim. Peguei o celular...

  

   " Desisto, o Brinde nos deixou para sempre..." Cadell.

   "O Brinde nunca nos pertenceu afinal de contas, não podemos continuar assim." Gabor.

   "Não vou desistir de buscar Haru... Irei aonde for possível para encontrá-la!" Bruehl... Lágrimas rolaram pelo meu rosto.

   "Estou com o Bruehl, irei esperá-la em casa enquanto estiver com os estudos, afinal de contas aqui sempre foi o lar dela, não foi?" Isaac... Por que eles ainda tinham esperanças.

   "Eu irei encontrá-la não importa queme u tenha que derrubar. Haru é nosso e não de qualquer outro." Aaron, o dono do celular, por quê...

   

   - Vamos. - Craik me levantou. - Mais deles estão vindo.

   "Não se preocupem comigo, eu estou bem onde estou. Continuem suas vidas sem me ter por perto. Espero que se cuidem, Haru."

   Enviei.

   Craik me puxou para a moto depois que coloquei o celular sobre o corpo. Vários sinais de mensagem chegando, eram desesperadas. Agora eu me sentia má, me sentia dolorida, por que eles me procuravam ainda? Já haviam se passado quatro meses, era melhor para eles me esquecer do que deixar assim.

   Chegamos a um outro galpão, fui para o andar de cima me arrumei, coloquei o pijama e desci para ver como estavam os feridos.

   - Cry Boys... Vocês apanharam feio. - eu falei rindo dos meninos que me olharam.

   - Você fugiu no meio da luta, do que está falando?  -um deles falou rindo enquanto uma das meninas o ajudava com o machucado.

   - Ela derrubou o líder deles... - Amyr falou rindo e me olhou. - Ela fez mais do que nós. - ele não tinha nenhum machucado, percebeu meu olhar na sua direção. - Eu fugi no começo, alguém tinha que preparar esse lugar para os feridos.

   - Ele é a nossa enfermeira. - Craik falou rindo. - Ivy, vamos conversar lá emcima.

   - Você está muito machucado... - falei. - Limpe-se primeiro.

   - Não. - ele subiu. - Estou te esperando lá em cima. 

   Ele subiu.

   - Toma. - Amyr colocou uma caixinha de primeiros socorros em minha mão - Tente cuidar dele enquanto conversam.

   Eu subi, olhei para quem estava ali, menos da metade do grupo, foram reduzidos a isso, ou pelo menos eram feridos que ainda não haviam chegado até ali.

   Entrei no quarto, Craik estava trocando a camisa, pude ver as marcas espalhadas pelo seu corpo, ele colocou rapidamente a roupa quando me viu parada a porta.

   - Quem era ele? - ele abriu espaço para eu me deitar. - Um dos seus amigos? - ele tomou a caixinha da minha mão.

   - Era... - eu o  olhei. - Eles estão me buscando...

   - Era de se esperar. - eu o olhei. - Se vocês passaram tanto tempo juntos como me contou, era normal que estivessem te buscando, ou você acha que quando você sair daqui eu vou deixar barato? - eu ri.

   - Mas é diferente... - ele não concordou. - É sim, eles foram contratados para gostarem de mim, não era para realmente gostarem, porém você não, você foi obrigado a gostar. - ele riu.

   - Vá dormir, pequena. - ele bagunçou meu cabelo, eu estiquei a caixinha para ele. - Pode deixar que depois eu cuido dos machucados, primeiro vou arrumar as coisas para quem for dormir aqui. - ele saiu do quarto.

   Na escola ouvi boatos de um asiatico que havia se mudado e estava no terceiro ano, diziam que ele era envolvido com a máfia. Na saida alguém segurou meu ombro, me virei e encontrei Hoshi, ele me abraçou, eu me afastei dele esperniando.

   - Que bom que você está bem. - ele falou.

   - O que você quer? - eu o olhei de cima a baixo.

   - Quero pedir desculpa por tudo que eu fiz antes, mas eu fui obrigado, era meu trabalho acabar com você.

   - Por isso eu era sua escrava? - ele riu.

   - Eu prefiro te fazer sofrer emocionalmente do que fisicamente, digo te matar... Eu não nasci par aisso, mas eu tinha que fazer algo e me passar por um tarado era a melhor forma de fazer o meu trabalho.

   - Sei... - eu me afastei. - De qualquer forma você está aqui novamente, irá fazer tudo igual.

   - Infelizmente, não. - eu o olhei. - Estou aqui porque meu trabalho agora é outro, quando viram que eu não completei o meu me mandaram para longe e infelizmente nossos caminhos se cruzaram mais uma vez. -  ele olhou em volta. - Cuidado com uma menina de cabelo verde e pontas roxas, foi ela quem recebeu o meu trabalho.

   - Obrigada. - eu falei e andei par a asaida do colégio, ele se afastou de mim, ninguém poderia dizer que houve uma conversa. 

Someone told me long ago

There's a calm before the storm

I know

It's been coming for some time

When it's over so they say

It'll rain on a sunny day

I know

Shining down like water

  No galpão alguns começavam acordar agora, eu e Craik haviamos preparado almoço para todos, eles me olhavam e sorriam. 

  - Comam algo. - eu falei entregando os pratos. - Vocês precisam de energia para um proximou round. - eles riram.

  - Espero que demore. - Amyr falou.

  Subi par ao quarto, fiz algumas lições, a oficina não iria abrir, peguei o computador e o liguei, Amyr tinha conseguido tirar o notebook do meu quarto sem que ninguém percebesse. Deitei na cama de Craik e liguei, abri o blog.

Every girl an' boy

Needs a little joy

All you do is sit an' stare

Beggin' on my knees

Baby, won't you please

Run your fingers through my hair

Senhor mistério, eu ignorei. Mas agora essa música estava completa...

  "Sei onde você está, não adianta correr e tentar se esconder, se quero te matar, irei lhe encontrar." Eu coloquei o computador de lado assustada, Amyr entrou no quarto nesse momento, eu o olhei assustada, ele me olhou e dpeois apra o computador.

  - Algo errado? - eu neguei e peguei o computador.

  - Qual a moto mais rápida que vocês têm aqui?

  - Aquela que está trancada, por quê? Você está pensando.... - eu confirmei. - Ei! Eu não vou deixar.

  - E você consegue me alcançar?

  - Ivy... é loucura fazer isso.

  Eu sai daquele quarto com o computador em mãos, fui par ao meu, o sinal da wi-fi era mais fraco, mas era um comodo que só entravam se batiam na porta, não abriam a porta por qualquer coisa.

  "Haru... Se você está bem mande-me uma mensagem, ou responda esse comentário, estou muito preocupado com você." Isaac. 

   - Craik. - eu falei gritando da escada, ele olhou para trás ouvi um dos homens comentarem "Sua filha o chama"

   - O que foi? - ele me olhou quando me aproximei, eu estava com a mochila nas costas.

   - Vou dar um pulo nas cidades vizinhas... - ele se assustou e até as pessoas a volta. 

   - Você não vai não. - ele falou vindo atrás de mim enquanto eu caminhava até a moto trancada, com um alicate quebrei o cadeado, enquanto a corrente caia.

   - Eu preciso ir. - eu o olhei. - Se eu não fizer isso irão me rastrear e chegarão até vocês, e vajam só o que apenas um deles foi capaz de fazer.

   - Ivy... Eu vou com você. - eu subi na moto, a chave já estava ali.

   - Me alcance primeiro.

   Dei a partida e sai, passei pela oficina fazendo alguns reclamarem dauqi, mas depois viram o líder subir em uma moto e seguir, todos fizeram o mesmo. 

   Peguei a rodovia, eles me seguiam, via-se aquela legião de motoqueiros com meninas na garupa. Eu acelerei, eles não me pegariam facilmente e disso eu tinha certeza, não demorou muito, uma hora na rodovia e eles tinham desistido de me perseguir.

   Virei na cidade, entrei em uma lan-house.

   "Não se preocupe comigo, onde estou, estou bem."

   Pilotei mais um pouco e na proxima cidade entrei na lan-house novamente.

   "Haru, em que local você está?"

   "Essa é a última mensagem que irei responder. Estou longe o suficiente para que não me encontrem. E quero que façam isso, continuem vivendo sem se preocuparem comigo."

    Voltei para  aoficina, mas na saida da última cidade vi uma menina, era como Hoshi havia falado, ela colocou capacete e me seguiu, eu parei na oficina antiga, ela parou logo atrás. Desci da moto e olhei para ela.

   - Quem é você?

   - Brilho do arco-íris. - ela falou rindo. - Sou conhecida assim, sempre concluo os meus serviços diferente daquele idiota que sempre deixa o sujo para eu poder limpar.

   - O que você quer?

   - Não é obvio? - ela riu. - Sua cabeça.

   - Você nõ vai pegar agora.

   - Não mesmo. - ela riu e se aproximou de mim, apoiou a mão em meu ombro. - Agora se eu conseguir algo, só será diversão. - ela riu. - Mas você fez andar muito assim perdi a alegria, te vejo outro dia.

    Esperei ela sumir da minha visão, entrei na oficina para ver se tinha algo que eu pudesse levar. Fui até a parte onde eu morei por um tempo, peguei algumas das minhas coisas que haviam ficado para trás. Subi na moto e voltei para a oficina nova. 

   - Você é maluca? - Craik gritava na minha direção. - Você não pode sair por ai andando como se conseguisse se virar sozinha.

   - Do que você está falando? - eu perguntei e o olhei. - Eu consegui voltar inteira, isso é o que importa. - passei por ele.

   - Ei! Ei! Ei! - ele me gritou enquanto eu subi para meu quarto. 

   - Ela é você em sua versão feminina. - um dos homens comentou.

   - Cale a boca.

   Eu entrei no meu quarto. Peguei a bolsa, eu tinha conseguido pegar algo para Craik, era uma foto ele não me dizia quem era por mais euq eu perguntasse, desmontei o quadro e descobri uma correntinha lá dentro, olhei par ao verso da foto.

   "Para meu irmãozinho que semrpe tenta me proteger. Te amo."

    Então essa era a irmã dele? eu montei tudo, deixei a corrente de fora. Descobri que havia pegado algo que não era meu, era um caderninho, não era de Craik, porque  aletra era feminina.

     "Ele veio me visitar como nos outros dias, fico feliz de vê-lo assim. Ele diz que está namorando, mas duvido que alguém fosse ficar com um idiota como ele, claro que eu brinco quanto a isso, já que ele é uma ótima pessoa" virei a página "Estou em meus momentos finais, Craik, será que você ficará triste se me ver partir? Por mais que ele diga que eu não irei, eu sei que vou, estou ficando pior a cada dia que se passa."

     Fui para o quarto de Craik depois de ter certeza de que não estava por perto. Coloquei tudo emcima da cama dele.

     Tranquei-me no meu quarto. 

     Alguém chegou chutando tudo e xingando a todos. As mulheres critavam com ele, entrou no quarto e bateu a porta, ele começou a xingar meio mundo, porém parou. E agora parecia chorar.

 


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Notas finais do capítulo

Final de mais um capitulo. Sério podem comentar, prometo que não irei arrancar pedaços.



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