My Young Romance ( HIATUS) escrita por Vallentinny


Capítulo 38
Quando as coisas acontecem...


Notas iniciais do capítulo

Heyyyyyyyy.... brother (8)
Vráaa depois da pausa da autora e do Nyah, eu resolvi atualizar o/
Pessoinhas aproveitem por que eu estava inspirada, e trouxe altas novidades...
Apertem os cintos, e boa leitura!



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Depois do dia maravilhoso que eu tinha passado ao lado do Derick, eu estava de volta a prisão ou melhor minha casa. Ainda sentia a angústia em meu peito por ter deixado o Derick mais uma vez, sem a certeza de quando iriamos nos ver novamente. Por mais amedrontada que eu poderia estar tudo tinha saído como o combinado, pela manhã a Nancy estava me esperando no mesmo local, o Derick deu um jeito de ligar para o hospital e usou da influencia do seu pai, para conseguir uma ficha de internação para mim, ou seja o Thomas não iria desconfiar de nada, pelo menos era o que a gente esperava. Mas a pior parte era me dar conta de que eu estava em casa, de castigo, sem poder curtir meu namorado como eu queria e ainda sob a vigilância do meu pai neurótico.

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Eu estava deitada em minha cama, apenas refletindo em como minha vida tinha se tornado complicada num piscar de olhos, quando escutei batidas na porta, mesmo sem vontade alguma eu fui abrir, e era não foi a decisão mais sensata que eu tinha tomado, pois que estava do outro lado era meu pai, ou melhor meu carrasco. Tentei fechar a porta de volta mais foi em vão, ele colocou seu pé no espaço em em pouco tempo estava dentro do quarto.

– Kemilly eu preciso falar com você! – Thomas falou me encarando firmemente!

– Ora, voce já falou, agora faça o favor de sair do meu quarto e me deixar sozinha. – Respondi com a voz carregada de ironia.

– Não adianta você fazer birra comigo, por que você sabe que vai ser pior.- Me repreendeu.

– Ok! Majestade qual é a sua próxima ordem – Ignorei seu olhar ameaçador e continuei com meus comentários sarcásticos, na tentativa de cansa-lo e fazer ele sair o mais rápido possível do meu quarto.

Embora suas feições não fosse das mais bonitas no momento,ele continuou firme na sua decisão de permanecer no local e se aproximou da minha cama, indo ao meu encontro.

– Eu soube que você estava no hospital, eu não pude ficar com você por motivos de trabalho, mas eu gostaria de saber como voce está se sentindo? – Ele me fitava esperando uma resposta.

– Pode se desfazer dessa mascara de pai preocupado pra cima de mim, que não cola. E como você já percebeu eu estou bem ainda não foi dessa vez que eu morri pra te deixar em paz! – Disse despejando minha raiva pra cima dele.

– Filha eu sei que você está chateada comigo, mas eu me preocupo com seu bem estar, se fiz o que fiz foi para o seu próprio bem, e apesar de você não acreditar em mim, eu jamais iria desejar a sua morte. – Confessou sentando na cama e tentando pousar sua mão em meu rosto, que foi desviado assim que eu percebi sua aproximação.

– Mas é claro que você só quer o meu bem… - Ri nervosa. – Me afastando de quem eu amo, e me mantendo prisioneira dentro da minha própria casa, se isso não é querer o meu bem, imagina como seria se você quisesse meu mal. – Esbraveie irritada, com a capacidade dele de ser tão descimulado quando queria.

– Eu sei que você não entende Kemilly mas tudo que fiz e faço é pensando no seu futuro e aquele cara não servia para você, ele te seduziu , você ainda é uma menina, vai ter a vida inteira pela frente para encontrar alguém mais digno do que ele para ficar com você. – Insistiu tentando me convencer de seus ideias.

– Se veio aqui pra ver como estou, já viu, já pode ir. Não estou disposta a ouvir seus ideias do que é bom ou ruim para, e você não tem nenhum direito de dizer que o Derick é digno de mim, poise lê é o cara que eu desejo estar no presente e no future quanto a isso você não pode fazer nada. – Afirmei

– Não vim aqui pra discutir sobre isso querida, apenas saber como você está, e vejo que já se senti melhor, essa sua paixão de adolescente vai ser esquecida, nada que uma viagem para a Europa não resolva. – Comentou sugestivo, sem deixar sua pose de advogado do diabo.

– Já disse que pode guardar suas sugestões para você, por que quem decide o que fazer e não fazer com a minha vida sou eu. – Retruquei impaciente.

– Falando em decidir- Ele iniciou. – Eu decidi que seu castigo está terminado, você já pode sair de casa.

– Como? Você tá falando sério? – Perguntei sem acreditar no que eu estava ouvindo.

– Sim! Resolvi que já está na hora de sua quarentena acabar, mas tudo tem uma condição.

– De que condição você tá falando?

– Você tem permissão para sair de casa, mas não tem para voltar a se encontra com aquele rapaz, e tem mais você só sai da companhia do Joe.

– Joe que joe e esse que você tá falando?- Algo me dizia que as coisas não serão resolvidas tão simplesmente.

– Joe o seu guarda costas, eu o contratei para que ele fique a sua disposição, ele te leva pra onde quiser, desde que eu seja notificado. – Sentenciou.

– Pai! Você não pode fazer isso comigo, eu já sou bem grandinha para precisar de uma babá vinte quarto horas. – Protestei indignada, ele não podia me manter em vigilância dessa maneira, até os criminosos tinham mais direitos do que eu.

– Sinto muito querida! Mas já está decidido. – Ele falou com falso pesar. – Considere-se satisfeita por ter sua liberdade de volta, e acho bom você aproveitar com seus amigos, antes de sua viagem.- Ele soltou a novidade, e foi se encaminhando para fora do quarto.

– Viagem? Que viagem? Do que você tá falando. – Um temor me atingiu, só de pensar na probabilidade dela estar realmente decidido a me mandar para a Suíça, isso seria o fim do meu relacionamento, eu não queria cogitar a ideia das coisas acabarem da pior maneira entre mim e o Derick.

– Até logo filha! Aproveite seu final de castigo.- Finalizou com uma sorriso presunçoso nos lábios, e saiu sem dar resposta a minha pergunta.

Só me restou as muitas duvidas e aflições que agora rondavam a minha cabeça sobre o meu futuro incerto. Eu não iria ficar torrado meu juízo pensando nas possíveis peripécias que o Thomas poderia aprontar, por isso trateei de descansar pelo resto do dia a viagem de volta tinha me deixado cansada e enjoada, e já eu não conseguia organizar minha mente, ira tentar ao menos dar mais atenção ao meu corpo.

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Era manhã de sábado e meu pai tinha ido ao uma social na casa de um de seus sócios, por isso eu decidi descer e tomar café da manhã fora do quarto, a Nancy ficou feliz em me ver novamente andando pela casa, me sentei a mesa e começamos a conversar, tratei de informa-la sobre a decisão Thomas em me tirar do castigo, ela como sempre positive, ficou alegre com a notícia, mas seu sorriso foi se desfazendo quando eu revelei quais as condições que ele tinha imposto a mim, compreensiva como sempre, ela me disse para não esquentar e que eu fizesse uso dessa colher de chá que ele tinha me dado, e logo, as coisas voltariam a ser como eram antes.

Assim que terminei meu café da manhã, subi para o meu quarto para me arrumar, já que eu não tinha muitas alternativas eu decidi seguir o conselho da Nancy, e aproveitar do pouco de liberdade que a mim tinha sido concedida, iria fazer uma visita ao Ben e aproveitar para agradece-lo por ter me concedido a oportunidade de ter desfrutado um dos melhores momentos da vida ao lado do Derick. Já devidamente pronta, eu tratei de pedir a Nancy que fosse avisar ao tal do Joe que iriamos sair, era a primeira vez que eu teria contato com o X9 que meu pai tinha contratado para me vigiar, e antes mesmo de vê-lo eu já o detestava.

Após alguns segundos o dito cujo apareceu, e pra minha surpresa pelo menos na aparência ele não era tão detestável assim, era um homem maduro, másculo, tinha mais ou menos 1,90 de altura, corpo esbelto, cabelos loiros escuro de olhos esverdeados, minha nossa confesso que me surpreendi, não imaginava que ele poderia ser tão apresentável assim, mas eu não iria cair nos encantos dele tão facilmente, ele já tinham meu desafeto, e teria que me provar que era bem mais que um rostinho bonito, para me fazer mudar de ideia.

– Senhorita Kemilly, me chamo Joe Wertz !sou seu novo motorista e guarda costa, é um prazer lhe conhecer! – Ele estendeu sua mão para me cumprimentar, com um meio sorriso nos lábios que o deixavam ainda mais bonito, e acabei focalizando demais sua beleza.

– Meu pai já tinha me falado de você, não sei se vai ser um prazer ter você no meu encalço, mas espero que nossa convivência seja no minimo pacífica. – Respondi recuperando a minha sanidade e a postura indiferente que eu tinha que manter.

– Ah, eu espero que sim senhorita. – Ele falou surpreso com a minha resposta.

– Agora vamos, eu preciso que me leve até a casa de um amigo. – Dei as instruções e seguimos para o carro, como eu já esperava ele fez o seu dever abrindo a porta da BMW pra mim, fui para o meu lugar no banco traseiro, e esperei ele dar a volta no carro e enfim dar a partida para seguirmos até a casa do Ben.

A viagem foi silenciosa, não trocamos mais nenhuma palavra, volta e meia nossos olhares se cruzavam pelo retrovisor, mas eu logo tratava de mirar meu olhar para a janela. Cheguei a casa do Ben, e mandei que ele ficasse me esperando do lado de fora do portão até a minha volta, com um aceno de cabeça ele acatou meu pedido.

Depois de ser identificada minha entrada foi liberada na mansão onde meu melhor amigo Morava junto com seus pais, a família do Ben era tão unida, diferente da minha que sempre tinha algo pra nos desarmonizar, eu confesso que tinha um pouco de inveja da vida feliz que meu amigo levava com com os pais dele, mas por outro lado eu não tinha por que me queixa, já que mesmo sem serem meus parentes, desde a minha amizade com o filho deles, os Holts me tratavam como uma segunda filha, e foram minha fonte de apoio na época do falecimento da minha mãe.

– Kemilly! Que surpresa te encontrar por aqui! - A senhora Laura exclamou sorridente ao me ver na sala de sua casa.

– Resolvi vim fazer uma visitinha ao Ben! – Confessei meia tímida, fazia tempo em que eu não visitava eles, e depois desse meus castigo as coisas se complicarão, era normal que eles estranhassem.

– Ah, que ótimo querida, ele vai gostar de lhe ver, fique a vontade e pode subir. Ele está enfurnado no quarto dele, falando ao telefone, com aquela namoradinha dele espalhafatosa. – Hum…Pelo visto a Dona Laura não simpatia muito com o jeito solto da Sarah, eu me limitei a força um sorriso e, não fazer algum comentário maldoso, afinal eu era amiga do casal, não queria prejudicar meus melhores amigos.

– Com Licença! - Falei e me dirigi as escadas.

Bati duas vezes na porta do quarto do Ben até finalmente ele vim me atender, assim que seu olhar cruzou o meu, ele me puxou para um abraço de urso que por pouco não me matou sufocada.

– Wow Ben! Eu entendo que você esteja com saudades minhas mas não precisa me deixar se ar. – Sussurrei em seu ombro, estava sendo espremida contra seu peitoral.

– Me desculpe gatinha! - Ele pediu se desfazendo do abraço. – Mas é que eu nem acredito que você está mesmo aqui, depois de tudo que seu pai te fez.

– Nem me fale Ben, eu também custo a acreditar que eu consegui sair um pouco daquela prisão. – Suspirei aliada.

– O que importa é que você tá aqui, e eu vou poder matar a saudade da minha melhor amiga! – Disse me puxando novamente para um abraço, dessa vez eu não reclamei estava precisando mesmo sentir boas vibrações e energia positiva de pessoas que queriam o meu bem.

– Antes de mais nada eu gostaria de te agradecer por toda força que você deu pra mim e o Derick, nos emprestando a casa de seus pais. – Confessei a ele, eu estava muito agradecida ao Ben por todo apoio que ele me deu para que meu namoro não fosse de água abaixo literalmente.

– Que isso gatinha! Você sabe que sempre pode contar comigo, nas horas boas e nos momentos ruins, eu nunca vou te deixar na mão.- Pousou sua mão em minha face, me fazendo um leve carinho, mesmo que algumas coisas pudessem ter mudado, a minha ligação de amizade com o Ben continuava intacta.

– Mas me conta como vocês conseguiram driblar a vigilância do senhor Thomas, e como ele te deixou sair de casa? – Me questionou curioso.

Sem mais delongas eu comecei a contar para o Ben como tinha sido minha maravilhosa ‘’fugidinha’’ com o Derick, de como tínhamos criado uma história mirabolante para que meu pai não nos desse o flagrante,falei exatamente toda situação que tinha vivido e estou vivendo, da minha volta para casa, até a conversa com o meu pai sobre meu fim de castigo. Ben ficou espantando quando ele lhe contei do meu novo vigia, e disse que as loucuras do meu pai para me ver longe do Derick não tinha limites, nisso eu não podia discordar dele, Thomas quando quer tirar algo de seu caminho, é capaz de ir até as ultimas consequências.

Em meio ao bom papo que estávamos tendo o celular o Ben tocou, eu já imaginava que podia ser a Sarah com sua melação, por isso revirei os olhos. Mas não foi bem isso que aconteceu, e depois de dar umas duas palavras com a pessoa que estava do outro lado do telefone, Ben o entrega nas minhas mãos e meu coração dispara ao ver o nome do Derick no visor.

– Amor! – Falei empolgada.

Oi anjo! Eu nem acredito que estou novamente falando com você.-Sua voz soou surpresa do outro lado da linha.

– Eu também, custei a creditar meu amor, mas pelo menos por enquanto podemos conversar sem sermos impedidos.- Comentei dando uma piscada-la para o Ben, que fez sinal de positivo para mim.

Que bom anjo! Mas me diz uma coisa o Ben esta na sua casa? Seu pai já deixa voce falar no celular?. – Ele perguntou desconfiado

– Nenhum, nem outro. É que eu já estou liberada parcialmente do castigo, e por isso estou na casa do Ben. - Revelei animada.

Como assim liberada parcialmente? O que você que dizer com isso? – Continuou a me perguntar ainda sobre desconfiança.

E mais uma vez eu contava a mesma história do fim do meu castigo para alguém, só que dessa vez era alguém importante, que involuntariamente sofreu as consequências junto comigo. Eu contava cada detalhe, enquanto ele ouvia tudo atentamente no telefone.

Oh meu Deus Kemilly! Isso é incrível! Eu sei que pode parecer difícil no começo, mas era dessa brecha que nós precisávamos para voltar nos ver.- Ele comorava alegremente.

– É eu sei, e é por isso que devemos aproveitar o máximo, precisamos dar um jeito, eu preciso te encontrar mais uma vez. – Propus em expectativa.

Ah anjo! Eu adoraria jogar tudo pra lato mais uma vez e ir ao seu encontro, mas dessa vez eu não vou poder. – Suas palavras me desanimarão de imediato.

– Como assim não vai poder? E por que? Sera que eu posso saber? – Disse já tomada pela irritação.

Calma amor! É que minha formatura da faculdade tá chegando, e eu vou ter que ir nesse fim de semana a reunião da comissão de organização da festa, desculpe mas eu não posso faltar, sou um dos membros veteranos. – Eu não podia acreditar que aquilo estava realmente acontecendo, era demais pra minha paciência.

– Então vai ser assim? Você tá dispensando um momento nosso, pra curtir uma reunião sobre festa com seus amiguinhos da faculdade? – Esbravejei pra cima dele, não podia admitir esse tipo de situação no nosso relacionamento.

Não é bem assim anjo! Tente entender o meu lado, eu sempre faço o que posso e que não posso pra ficar com você, só que poxa é a minha formatura, também é importante para mim e para nosso futuro juntos.- Ele tentava se justificar, mas eu já estava possessa de raiva nada do que ele argumentasse iria me acalmar.

– Entender o que Derick? Que eu me importo mais com o nosso relacionamento do que você, que uma festinha é mais importante do nosso namoro, me poupe de suas desculpas.- Queixei-me descontando minha frustração nele.

Que isso agora Kemilly? Você tá sendo injusta comigo, você sabe que as coisas não são desse jeito, não precisa exagerar, nós dois damos o máximo para que essa relação de certo, não precisa fazer esse drama todo, só porque agora eu tenho um motivo sério, que me impede de chegar até você.- Argumentou tentando me comover, mas eu não conseguia perdoa-lo por isso não dava a minima pra suas lamentações.

– Eu to sendo injusta? Você só vê o seu lado e eu que sou dramática? Quer saber do que mais? Esquece o que eu falei, não precisa se preocupar comigo, pode curtir sua reuniãozinha e esquecer que eu existo. – Ralhei alterada

Que diabos há com você Kemilly? Porque todo esse escândalo? Quer fazer o favor de se acalmar e me ouvir, não tem motivos para você ficar estressada e gritar comingo, eu prometo que no meio da semana que vou dar um jeito de te ver.- Agora ele também estava alterado e sua voz era de irritação no outro lado da linha telefônica.

– Tudo bem Derick! Eu não vou perder mais meu tempo com você, pode ficar tranquilo e curtir sua reunião a vontade, e também não precisa se preocupar em vim me ver. – Indaguei derrotada.

Kemilly nos precisamos conversar! – Ele informou impaciente.

– Adeus Derick! – Pronunciei e pude ouvir seus pedidos e protestos.

Kemilly me escuta! Anjo não desli….- A ligação foi encerrada, deixando Kemilly as lagrimas e Derick perdido e confuso com o estranho comportamento da namorada.

Assim que finalizei a ligação entreguei o celular de volta ao Ben, ele tinha ouvido parte da conversa e me olhava com pena e incredulidade com o que acabara de ouvir.

– Hey gatinha! O que deu em vocês? Que estresse foi esse no telefone?- Ele me questionou, mas eu não tinha o que conversar, minha cabeça doía e minhas lagrimas rolavam em minha face entristecida.

– Eu não sei explicar Ben, apenas agi com raiva e com impulso e deu no que deu, acho melhor eu ir pra casa. – Justifiquei e me despedi dele, indo em direção a saída, lá for a eu teria que enfrentar o olhar curioso do Joe.

E pra meu azar ele estava lá, encostado no carro com uma postura séria, parecia analisar o local a sua volta, sua atenção de voltou a mim, assim que me viu se aproximar do carro.

– Está tudo bem senhorita? – Perguntou abrindo a porta e me fitando com desconfiança.

– Ainda não, mas via estar. Assim que eu chegar em casa e descansar em minha cama. – Respondi a contra gosto, me esquivando dele e indo para o meu assento.

Ao estar de volta a minha casa, eu fui até a cozinha e avisei que iria almoçar em meu quarto, não queria ser incomodada pelo resto do dia.

Fiz minha refeição tranquilamente no silêncio do meu quarto, e logo em seguida voltei para cama, não estava me sentindo bem depois da briga que tive com o Derick, e o melhor lugar para mim era no aconchego das minhas cobertas.Com sorte eu consegui tirar um cochilo depois do almoço, mas ao despertar, voltei a me sentir mal, e dessa vez dores fortes invadiam meu estômago, eu sentia tudo dentro de mim, ferver e minha cabeça girar a 180°, tentei me levantar mais foi em vão, resolvi gritar por ajuda, e graças a Deus a Nancy apareceu na minha frente com uma expressão assustada.

– Kemilly meu Deus! O que há com você? Eu me assustei com seus gritos por isso vim correndo te ver. – Ela me olhava preocupada.

– Eu não sei Nancy, não estou me sentindo bem, minha cabeça e minha barriga estão doendo muito! – Afirmei desesperada, minha respiração já se tornava dificultosa.

– Santa Guadalupe! Você me parece péssima, eu vou ter que te levar ao medico, e dessa vez nem tente me ludibriar você vai pra o hospital comigo, querendo ou não. – Me informou, me repreendendo, como eu não estava em condições de questionar, eu apenas concordei com a cabeça positivamente, eu toparia qualquer coisa que me livrasse daquelas dores.

Sendo auxiliada por ela, eu consegui descer as escada e chegar até o carro, como da ultima vez eu fui com a Nancy dirigindo acho que pelo meu estado, ela não quis me aborrecer e dispensou o Joe. Assim era bem mais tranquilo pra mim, já que meu pai ainda não tinha chegado da reunião e o X9 não iria estar com seus olhos de gavião a minha volta.

Chegamos no pronto Socorro, as pressas já que a Nancy tinha dirigido feito uma louca pelas ruas de Miami, tudo para tentar amenizar meu sofrimento. Como estava com muita dor, eu fui logo atendida, e encaminhada a sala de exames, depois ter sido examinada e furada, eu me encontrava no quarto em observação, tomando um soro na veia. Como eu já imaginava que iria ter que ficar um tempo esperando até que vinhessem com os resultados dos meus exames, eu resolvi tentar cochilar, pra ver se assim eu controlava minha angústia e ansiedade.

Depois de um breve fechar de olhos, eu acordei e me deparei com a Nancy sentada na poltrona para acompanhantes com uma expressão fechada no rosto, ela me encarou e veio até mim, com uns papeis na mão, o que eu supunha que era meus exames.

– Nancy! Esses papeis na sua mão são os meu exames? Você já sabe o resultado? – Quis tirar logo a minha duvida e saber o que eu realmente tinha tido, pra ter passado tão mal.

– Sim Kemilly esses daqui são os seu exames. – Respondeu olhando para os papeis que segurava entre as mãos.

– E então o que eu tenho é grave? – Perguntei curiosa e temerosa ao mesmo tempo.

– Depende do seu ponto de vista! – Indagou misteriosa, só aumentando minha aflição.

– Como assim? Qual foi o resultado. – Mais uma vez questionei.

– O resultado foi aquilo que eu já suspeitava!

– Como assim o que você suspeitava?

– Que você não ouviu os meu conselhos e vai aumentar mais uma estatística que cresce a cada dia em nosso país. – Eu já começava a suar frio, com suas meias palavras, mas eu tinha que confirmar a verdade por trás daquele suspense todo.

– De que estatística você está falando?

– A estatística de adolescentes grávidas!- Eu não queria acreditar no que ela dizia, só podia ser uma piada de mal gosto.

– O quê? – Exclamei atordoada com a novidade.

Parabéns Kemilly você vai ser mãe! – Disse a ultima frase, balançando a cabeça em decepção, meu corpo todo congelava no momento, meu cérebro tinha dado pane, eu não conseguia processar a informação de que eu tinha acabado de saber que estava, mais do que completamente ferrada.


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Notas finais do capítulo

E agora em deu positivo :/
Façam suas apostas sobre o que virá a rolar nos próximos capítulos...
XoXo
See you in the next!



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