Parecia um sonho a imagem que eu tinha diante dos meus olhos, mas era realidade. Meu Derick estava ali comigo, não me contive e fui ao seu encontro, me jogando em seus braços, nada nesse mundo podia descrever a sensação que eu estava sentindo no momento. Ele me apertava junto a si, como se eu fosse capaz de fugir a qualquer momento, o que era impossível vindo de mim, eu queria que aquela cena fosse eternizada em nossas mentes. Nossos corpos próximos mais uma vez, explodiam de emoção, nossas respirações ofegantes, nossos corações que batiam descompassados, embalando o ritmo de nossos sentimentos.

– Derick, meu amor! Eu senti tanta saudade de você. – Sussurrei próximo a seu ouvido.

– Anjo! Você não sabe como foi difícil pra mim, passar esses dias sem você. – Respondeu, alisando minha cintura e depositando beijos em meu pescoço.- Não sabe quantas noites eu virei em claro, imaginando o dia em que eu te teria de volta comigo, a angústia que eu sentia a cada amanhecer sem ter noticias suas, sem ter a certeza que te encontraria novamente.- Completou acariciando meus cabelos.

– Oh Derick! Você não imagina a tortura que foi pra mim ficar sem você ao meu lado, cada dia afastada de você era como se eu meu coração, partisse um pedaço e definhasse lentamente. Eu estava morrendo aos poucos por dentro sem você comigo. Confessei deixando as lágrimas rolarem.

–O que importa é que estamos aqui agora meu amor, eu cumpri minha promessa que movia céus e terra pra ter você ao meu lado, e mesmo que as forças contrárias digam que não, nada nesse mundo pode interferir no nosso amor. – Falou olhando diretamente em meus olhos, acariciando meu rosto, enxugando as lágrimas que teimavam em cair pelas laterais.

Nós ficamos nos fitando por alguns segundos, até que nossos rostos estivessem mais próximos, e nossos lábios se tocaram iniciando o beijo que aguardamos por tanto tempo. Sua língua quente se movia sobre a minha, que era levada naquela dança envolvente, onde a saudade e o desejo de um pelo outro dominavam a situação. Nos deixamos levar pelo agrado da sensação que estávamos tendo, em sentir nossos lábios se explorando, completamente embriagados pelo aroma da paixão, que era expressa no gesto que compartilhávamos. Finalizamos o beijo entre mordidas e sugadas nos lábios um do outro, aos poucos nosso ar iria voltando, e nossas respirações se normalizando.

– Como eu senti saudades de te beijar novamente. – Ele disse retirando uma mexa do meu cabelo que insistia em cair em minha face.

– Eu também estava morrendo de saudades dos seus beijos. – Comentei com os braços em volta de seus pescoço, com uma das mãos eu acariciava sua nuca.

– Agora vamos falar sério amor- Ele iniciou com ar de preocupação. – É verdade que o seu pai ta te mantendo como prisioneira em casa? É verdade que ele quer te mandar para ir estudar na Suíça, e te afastar de mim pra sempre?- Doía tocar nesse assunto, mas a respostas para as perguntas do Derick era ‘’Sim’’ por mais que eu quisesse negar. O senhor Thomas está disposto a me manter o mais longe possível de qualquer contato que eu venha ter com o Derick.

– Derick! E-u…- Comecei insegura, temendo sua reação diante da minha resposta.

– Responde Kemilly? É tudo verdade não é? Seu pai tá te castigando por minha causa? – Perguntou impaciente.

– Eu juro que não queria que fosse assim, mas é tudo verdade. Eu sei que é horrível, mas o meu pai tá fazendo de tudo pra que a gente não fique juntos nunca mais, ele declarou guerra a nós dois, está fora de si, disse que me manda pra China se for necessário, mas não vai me deixar estar com você novamente. Mas não se preocupe meu amor, eu não vou ceder nem vou deixar que ele faça o que planeja pra destruir nosso amor, não vou me render tão fácil. Eu farei qualquer loucura pra não me separar de você. – Eu não pude mais negar, tive que contar a verdade sobre os fatos. Diante das circunstâncias já não podia existir segredos em nós.

– Meu Deus Kemilly! Como uma pessoa pode ser tão cruel ao ponto do seu pai? Como ele pode fazer isso com a gente?- Ele passava as mão no cabelo nervoso. - Ele tem que entender que nos amamos,não pode simplesmente ignorar a existência de nossos sentimentos. Eu juro que não vou deixar ele te tirar de mim, se já estava decidido antes agora que irei lutar com todas as armas possíveis pelo nosso amor. – Me puxou mais para si, e selou nossas bocas com mais um beijo.

– Eu sei que vamos meu amor, lutaremos juntos por nós dois, e vamos enfrentar essa situação juntos. – Concordei me aconchegando mais em seu abraço.

– Eu sei que pode parecer loucura,mas eu já tenho uma ideia do que fazer pra que a gente nunca mais se separe! – Havia um certo tom de felicidade e mistério por trás das pelavras que ele pronunciou.

– Derick! No que você está pensando em fazer? Pelo amor de Deus, seja o que for não faça nada pra complicar ainda mais nossa situação. – Mesmo curiosa, eu tinha medo de que ele agisse por impulso e ferrasse com tudo de uma vez.

– Kemilly! Derick! O que pensam que estão fazendo? – E como num surto de realidade a voz estridente da Nancy se manisfestou perto de nós.

– Nancy! – Gritamos em uníssono tomados pelo susto.

– Por Cristo! Vocês são loucos O que estão fazendo aqui? Kemilly você perdeu a noção do perigo? Quer que seu pai te castigue ainda mais? E Derick o que deu em você pra vir até aqui? Quer ser deportado da América? – Ela enchia a gente de perguntas, e sermões sem dar chance para formular uma boa desculpa.

– Nancy por favor me deixa explicar! – Supliquei angustiada.

– Explicar o que Kemilly? Que você me enganou? Me diga que você não sabia dessa vinda do Derick até aqui, ou caso contrário eu vou ficar muito decpcionada com você. – Diante de seu olhar acusatório, eu não tive como esconder mais a situação.

– Desculpa Nancy, sinto muito por ter envolvido você nessa história, mas eu não podia perder a única oportunidade que eu tinha de reencontra-lo,eu assumo que sabia de tudo desde o momento em que o Ben saiu de lá de casa, confesso também que menti sobre está passando mal essa manhã, eu agi por impulso, agi com o coração, não existe razão para as coisas do coração, me perdoe. – Não me atrevi a olhar pra sua face naquele momento, eu estava envergonhada mas não arrependida, se fiz o que fiz foi por deixar minhas emoções falarem por mim.

– A kemilly não tem culpa de nada Nancy, nós não temos culpa de nada. Se chegamos a esse ponto, foi devido aos impedimentos que o senhor Thomas impôs a nós. Sair as escondidas foi o único modo que tivemos de voltar a nos ver, longe da ‘’ditadura Thomas’’, longe de castigos, sem proibições. Sem limitações para nos amarmos. – Interferiu Derick em minha defesa, ele tentava tocar a Nancy a não nos denunciar, com suas palavras cheias de sentimentalismo.

– Por Dios! Vocês não podem ser tão loucos assim, eu entendo que vocês estão apaixonados, mas estão se arriscando demais. Kemilly como eu vou explicar para o seu pai que você não esteve no médico? E Derick como pode jogar tudo pra o alto e fazer essas loucuras, vocês estão indo longe demais. – Ela nos fitava advertindo.

– Eu te peço Nancy, não nos entregue. Já estamos sofremos demais, você viu como eu fiquei esses dias, por tudo que é mais sagrado, não destrua esse momento de felicidade. – Falei apelando pra sua consciência.

– Você sabe que passou dos limites não sabe? – Não concordei, nem rebate apenas permaneci imóvel. – Mas como eu sei que as coisas irão piorar, eu não vou contar nada para o seu pai, mas com uma condição… Você vai se despedir do Derick e voltar pra casa imediatamente comigo. – Ela sentenciou usando as palavras que eu menos desejava ouvir no momento.

– Não Nancy por favor! Não me leve embora, não me prive de ficar com o homem que amo! – Gritei tomada pelo desespero, só de cogitar a ideia de separação mais uma vez, meu sangue fugia de minhas veias.

– Eu sinto muito menina! Tente entender, eu não posso permitir que algo maior aconteça caso seu pai descubra esse encontro. Temos que voltar pra que ele não desconfie, eu sei que dói mas é melhor irmos embora. – Ela veio até mim, e me puxou pela mão.

–NÃO! Nancy, pelo amor que você tem pela Kemilly, por tudo que vocês já passaram, não a leve pra longe mim mais uma vez, pela o resta da minha sanidade, me deixe ficar com ela hoje. – Implorou Derick.

– Mas que você está me pedindo é muito sério! Com eu posso Deixa a Kemilly com você, se vocês não podem ficar próximos um do outro. – Indagou ela.

– Nos ajude, nos acoberte, mas a deixe ficar comigo , me deixe passar esse dia com ela. – Derick pedia e apelava insistentemente.

– O que você quer dizer com isso rapaz? O que está planejando? – Questionou ela temeros, com os olhos arregalados.

– Eu quero ficar com a Kemilly pelo resto do dia e da noite também. Eu dei um jeito de pedir ajuda ao Ben para conseguir um lugar seguro para ficarmos esse tempo juntos, eu sei que é loucura, que eu estou metendo os pés pela mão, mas eu faço qualquer sacrifício pra não perde-la outra vez. – Revelou Derick, me deixando surpresa com sua confissão, eu não imaginava que ele fosse capaz de se ariscar tanto por mim.

– Derick meu amor, isto é insano, mas é também o que eu mais desejo. Poder estar com você livre dos olhos punitivos do meu pai. – Pulei em seu pescoço, dando-lhe um beijo em seguida.

– Eu sei meu anjo! Eu faço qualquer loucura por você! – Respondeu me abraçando em seguida.

– Isso é mais do que loucura, é uma tolice! Pra onde vocês pretendem ir? Qual a garantia de segurança, que vocês não serão pegos em flagrante? – Perguntou Nancy temerosa.

– É a casa de praia dos pais do Ben, ele me emprestou por hoje, lá é seguro, não tem como o Thomas ir atrás de nós. – Argumentou ele.

– Mesmo assim, é muito insensato! É Kemilly pense, com eu vou voltar pra casa e dizer para o seu pai que você não foi pra o hospital, e está com o Derick?

– Não diga Nancy! Minta, diga que eu tive que ficar em observação no hospital e passei a noite lá, amanhã de manhã eu prometo que estarei aqui, e voltarei pra casa com você. – Já não tinha mais argumentos pra tentar persuade-la estava jogando com todas as minha fichas.

– Menina! Quando você vai criar juízo? Olha em que situação você está me metendo. Mas eu não vou te deixar nas mãos, que Deus me ajude, e que fique claro que sera a ultima vez que eu vou encobrir seus atos impulsivos. – Alertou-me

– Isso quer dizer um sim? – Já estava em ebulição de tanta ansiedade, diante de sua resposta.

– Isso quer dizer, que dessa vez eu vou deixar passar… - Ela finalmente estava cedendo, todo sacrifício iria valer a pena. – Obrigada Nancy! Você é a melhor mãe substituta que eu poderia merecer- Não contive minhas emoções e a abracei fortemente, nada mais importava só a certeza de que eu estaria a sós com a pessoa que eu tanto amava.

– Vá antes que eu me arrependa!- Ela advertiu mais pela ultima vez.

Saímos se lá a curtos passos, Derick estava mesmo na onda do disfarce, pois ao invés dele usar seu habitual AudiR8, ele estava com uma moto. Que em deixou um pouco temorosa, por não ter o costume de ficar andando nesse tipo de veículo. Ele me passou o capacete, e vendo minha indecisão se subir ou não, ele comentou…

– Que foi amor? Tá com medo?. – Me encarou sob a viseira, levantada de seu capacete

– Acho que um pouco nervosa. – Deixei escapar.

– Relaxa! Confia em mim que vai dá tudo certo. –Disse confiante

– É claro que eu confio em você. – Respondi

– E é por esses e outros motivos que eu amo você. – Completou,segurando minhas mãos e me ajudando a subir na moto. Logo me equilibrei, e segurei firme em sua cintura, ao senti-lo dar partida na moto.

Pegamos a estrada e seguimos para o nosso destino. Mesmo com o frio na barriga, eu já não me importava com mais nada, só queria aproveitar todas as as emoções daquela fuga alucinante. Quase meia hora depois, estávamos estacionando perto da costa. As nuvens no céu, o sol que brilhava intensamente, deixava o clima perfeito para a paz de espírito em que me encontrava. A casa era linda, grande,moderna e aconchegante, ficava num condomínio afastado do centro.

Se por fora ela se mostrava bela, por dentro a decoração não deixava a desejar, o Ben foi muito bondoso em ceder a casa dos seus pais, compartilhando com nossa Aventura. Fiquei na sala, sentada no sofá enquanto Derick, foi na cozinha pegar algo para nos alimentar. Sim, porque como eu não tinha comido nada, meu estomago já começava a dar sinal de vida. E pra minha sorte a dispensa estava abastecida, ele junto com o Ben prepararam tudo direitinho pra nossa estadia no local.

Depois de degustamos sanduíches de presunto com sucos,fomos até a varanda da casa, que tinha uma vista incrível do mar logo em frente. Tudo ali parecia ter sido feito para nos acomodar naquele clima de paz e tranquilidade que estávamos sentido. Trocamos algumas carícias admirando a linda paisagem e como o tradicional sono depois do almoço veio nos visitar, optamos por dormir na rede que tinha ali.

Acordei um tanto sonolenta, e me assustei quando percebi o dia já tinha escurecido ,e que eu não estava na minha cama,e ao olhar em volta perceber que não era a minha casa, com um pouco de dificuldade, eu consegui lembrar onde eu estava e com com quem estava, ou melhor com quem eu deveria estar, por que eu me dei conta de que ele não estava no mesmo espaço em que me encontrava.Relutante me pus de pé e fui atrás do Derick.

–Amor! Amor! Onde você está – O chamei sem obter resposta. Logo agora que a gente tinha se reencontrado ele resolveu brincar de esconde, esconde. Humpf! – Derick seria pedir muito, pra você aparecer. – Disse já sem paciência.

– Aqui! – Ouço sua voz grave, dando um grito em meu ouvido, me pagando de surpresa.

– Ai caralh…. Que susto!- Esbravejei irritada. – Calma estressadinha, sou eu tentando te assustar. – Ele falou, rindo debochado da cara de poucos amigos que eu estava fazendo no momento.

– Tentando não, você realmente conseguiu me assustar, poxa já pensou que podia ser algo sério de verdade. Eu quase tive um treco com essa brincadeira. – Retruquei ofendida.

– Relaxa anjo, eu só estava brincando, não precisa ficar com raiva de mim. – Comentou se desculpando. – Não estou com raiva de você, estou com raiva desse seu surto de criancice com essa brincadeira idiota. – Respondi o repreendendo.

– Nossa amor, não pensei que você fosse ficar tão chateada assim, também não precisa me ofender. – Indagou com aquela carainha de cachorro abandonado que só ele conseguia fazer para me desarmar.

– Desculpa amor, é que essa loucura toda de estarmos aqui as escondidas, meu pai querendo me ferrar, tá me deixando paranoica, eu juro que não foi minha intensão ser grosseira com você. – Segurei seu rosto em minhas mãos e o fiz olhar para mim, afim de que ele me entendesse e aceitasse meu arrependimento.

– Tudo bem meu anjo, eu perdoo você, foi bobagem da minha parte querer te assustar, com tantos problemas a nossa volta, martelando em sua mente. Desculpa meu egoísmo com essa brincadeira de mal gosto. – Ele aceitou o meu pedido, se retratando em seguida, pronto tudo tinha sido resolvido com alguns beijos.

– Eu tenho que admitir você fica muito sexy quando está brava! – Soltou ao cortar nosso beijo, me fazendo corar.- Você fica uma completa gata selvagem, lembra quando eu te chamei assim na primeira vez que nos encontramos na balada?

– Derick! Menos não me lembre daquele dia quase fatídico. – O cortei, querendo aquele assunto, que me deixava constrangida. – Tudo bem amor se não quiser falar, mas agora eu tenho certeza que você é realmente a minha gata selvagem.- Mordei os lábios de forma provocativa para comigo

– Derick! Controle-se por favor! Acho que a falta de alimento afetou o seu cérebro, é melhor irmos procurar algo para comermos. – Dei um tapa em seu braço, o incitando a ficar quieto, ou eu não me responsabilizaria por meus atos posteriores.

– Hum…é sobre isso mesmo que eu queria falar com você. Eu achei umas roupas lá em cima no quarto que servirão em você, quero que você suba, tome banho e me espere aqui em baixo, tenho uma surpresa pra você. – Disse em tom mandão, e deixando o ar de suspense no ar, já me dando mil e uma ideias do que poderia ser.

– É porque eu deveria fazer isso, você não manda em mim, não pode me obrigar a nada – Respondi de maneira implicante o provocando.

– É melhor você não me desobedecer mocinha, porque querendo ou não eu sou o mais velho aqui, e você nem imagina a punição que eu aplicaria a você, caso me desobedecesse. – Me puxou por trás e deu uma leve mordia em meu pescoço me deixando arrepiada.

– Uau! Agora eu fiquei curiosa! – Falei em tom sensual perto de seu ouvido. – Anjo! Não me provoque apenas faça o que eu digo, que mais tarde eu te recompenso. – Disse e me soltou em seguida, quebrando nosso contato corporal.

– Sim, senhor Derick comandante. – Provoquei debochada, me afastando dele, e seguindo rumo as escadas.

Pat! – Senti uma mão forte estapear meu bumbum, assim que pus o pé no degrau,olhei pra trás e dei de cara com o Derick rindo descaradamente de mim. – Au! Derick cê tá louco.- Falei indignada

– Foi só pra te mostrar quem estará no comando essa noite, agora pode ir lá pra cima, te encontro daqui a pouco aqui em baixo. – Explicou cinicamente,me deixando em alerta com meus pensamentos, ao imaginar o sentido da frase ‘’ Eu estou no comando essa noite’’. Achei melhor não questionar e ir direto para o quarto tomar meu banho.

Pov por Derick:

Kemilly partiu me deixando onde eu estava, eu tinha organizado um jantar especial pra essa noite, graças a Deus que a casa estava com comida, e minha cabeça com ideias. Dai eu consegui organizar algo em cima da hora pra tentar agrada-la e matar a saudades que eu tava de ficar a sós com ela. Esse tempo imposto a nos dois, separados foram os piores dias da minha vida, desde a minha primeira briga séria com ela, e agora eu teria a chance de compensar o tempo perdido, o tempo que nos foi roubado, eu iria trazer ao menos um pouco de felicidade pra vida dela.

Vinte minutos foi o tempo que ela levou no banho, e esse mesmo tempo eu utilizei para verificar como esta as coisas lá fora onde eu estava preparando a surpresa pra ela. Depois de conferir tudo eu voltei pra dentro de casa, e me sentei a sua espera no sofá. De repente eu ouço passos vindo da escada, e me viro na direção da mesma tendo uma bela visão da Kemilly, com seus cabelos molhados, uma camiseta que vinha até o meio de suas coxas e um short por baixo, eu sei eu sou mesmo um idiota apaixonado, mas eu não poda deixar de admira-la mesmo diante daqueles trajes tão simples, ela está muito encantadora toda natural, tinha aquele jeito de menina mulher, que me deixava louco.

Sem mais delongas, puxei meu queixo caído e fui busca-la com um beijo. Como eu adorava a sensação de ter ela nos meus braços, sentir seu corpo junto ao meu, seu cheiro de morango que me inebriava. Sim eu estava loucamente apaixonado por essa garota, e seria capaz de correr risco e fazer qualquer loucura para estar com ela. E assim eu peguei em sua mão e sai caminhando com ela, ela não ofereceu resistência, mas me olhava pelo canto dos olhos desconfia, passamos pela sala,corredor, varanda, cozinha e me encaminhei para os fundo da casa. Em nenhum momento ela abriu a boca para me perguntar nada, apenas olhava de relance para mim, e apertava firme em minhas mãos, dava pra constatar seu nervosismo com o som da sua respiração.

– Derick será que dava pra você me dizer aonde está me levando? Esse suspense já tá me deixando nervosa. – Ela me perguntou bufando impaciente.

– Calma amor! Já estamos chegando, se eu falar vai estragar a surpresa. – Respondi tentando acalma-la.

– Certo! Eu espero que toda essa espera vala a pena. – Disse revirando os olhos.

– Confie em mim, vai valer! – Falei confiante de que quando ela visse o que eu tinha preparado era iria relaxar e ficar feliz.

Parei na frente da porta que dava acesso ao quintal da cassa, e segurei na maçaneta. Dei uma piscadela para Kemilly que mordia os lábios em expectativa. Eu não quis prolongar mais a tortura e decidi finalmente abrir a porta, a reação dela ao se deparar com o que eu tinha preparado foi incrível, seu feição de surpresa misturada a emoção da alegria estampada em seu sorriso, já fazia valer a pena o meu esforço em fazer daquela noite inesquecível para nós dois.

– Oh meu Deus! Derick isso é incrível! – Exclamou entusiasmada com a visão do lugar onde eu tinha organizado um pequeno jantar estilo luau, a luz do luar que brilhava no céu naquela noite.

– Gostou amor? Eu fiz especialmente pra comemorar nosso momento juntos depois de tudo que passamos. – Falei a abraçando por trás e dando um beijo em seu pescoço.

– Se eu gostei? Eu AMEI completamente essa surpresa, eu nem tenho palavras para descrever o que eu estou sentindo no momento. – Ela se virou pra mim me fitando com uma intensidade que não precisava de palavras seu olhar já me dizia tudo que eu gostaria de saber.

– Não precisa dizer nada, apenas me beije. – Pedi me curvando até os seu lábios que receberam os meus sem exitar, e ficamos ali curtindo nosso momento de carinho, sentindo a energia da noite que nos abençoava com a luz da estrelas e a brisa do mar nos refrescando.

Já sentados na mesa, degustávamos da comida improvisada que eu tinha feito, graças a Deus a casa estava abastecida com comida enlatada, bom pelo menos o vinho era de boa qualidade. Comíamos e conversarvamos sobre como nos sentínhamos felizes por estar ali. Ela ficou curiosa para saber como eu tinha arrumado aquele cantinho tão bem feito e sem que ela desconfiasse de nada. Eu acabei contando que enquanto ela ficou dormindo na rede da varanda, eu acordei e não quis tirar ela do sono profundo em que ela se encontrava, e então tive a ideia de fazer algo especial para nós dois, foi ai que recolhi alguns lençóis da casa e montei a tenda improvisada, juntei algumas espreguiçadeiras da piscina e montei um mesa o lado, fazendo assim nosso jantar nada convencional.

– Como você consegui me esconder isso tudo. – Falou aponto para nossa volta.

– Ah amor, também sei fazer mistério. – Respondi maroto.

– Hum… E eu adoro desvendar esse seu lado misterioso. – Ela piscou sapeca.

E assim prosseguimos com nosso jantar entre conversas, risadas, e muitas insinuações. Eu não tinha do que reclamar estava adorando esse lado soltinha da Kemilly, se era efeito do vinho ou não, só sei que estava contribuindo para termos uma noite mais que agradável.

Musica do momento ♥

Depois que terminamos de jantar, seguimos para as espreguiçadeiras do lado, e ficamos lá deitados, aproveitando a vista do mar do alto onde estávamos, com a iluminação do céu, que deixava o clima mais romântico impossível. Eu massageava seu cabelos que ainda exalavam o cheiro de frutas cítricas, provavelmente do shampoo que ela tinha os lavado. Nossas mãos estavam entrelaçadas, eu gostaria que aquele momento nunca acabasse, que nosso amor se eternizasse na sintonia do clima apaixonante que estávamos vivenciando.

Entre um beijo e outro, Kemilly se empolgou e trocou de posição se encaixando em meu colo, ela tava começando a se empolgar com suas caricias e isso já estava deixando um parte do meu corpo em alerta. Mas eu não me importei nem interrompi, a tomei em meus braços e me aprofundei com os beijos, que ficavam mais exitante e envolvente. Minhas mãos passeavam pela suas costas , e apertavam firme em sua cintura quando eu sentia ela se remexer em meu colo.

– Derick! – Ela me chamou respirando com dificuldade depois de nos separarmos de mais um beijo caliente. – Que foi anjo? Eu fiz alguma coisa? – Perguntei preocupado talvez eu estivesse indo rápido demais.

– Não mas eu quero que você faça! – Indagou me olhando maliciosamente.

– Hãm. O que.? – Questionei meio nervoso e ansioso para descobrir aonde ela estava querendo chegar.

– Eu quero que você faça amor comigo, aqui e agora! – Foi direta com sua resposta, me fazendo em engolir em seco diante de suas palavras.

– Mas assim? Aqui do lado de fora? – Queria ter certeza sobre suas reais intensões, embora estivesse louco de desejo por ela, eu não queria fazer nada que me arrependesse depois.

– Sim, eu quero que a luz do luar banhe nossa noite de amor.- Anunciou me pegando de surpresa, e me deixando contente, afinal além de fazer amor com ela, eu também ira realizar uma fantasia; fazer amor em um local diferente, de uma maneira… Digamos que…Mais natural.

– Seu desejo é uma ordem anjo! – E sem perder mais tempo, eu a puxei novamente contra meus lábios, e troquei nossa posições ficando eu agora por cima, passei a provocar-la com beijos e mordidas em seu pescoço, imprensando meu corpo contra o dela, fazendo que ela sentisse o quanto eu a queria tomar para mim no momento.

Ela arranhava minhas costas por cima da camisa, e bagunçava meus cabelos, me atiçando cada vez mais, eu não perdia tempo e a torturava com leves chupões no pescoço, e apertava seus seios ainda cobertos pelo tecido da roupa que vestia. Nossas línguas brincavam uma com a outra, se explorando naquela tensão sensual na bolha que criamos.E assim prosseguíamos naquele joguinho de provocações, ela mordia meu lábio inferior e puxava entre os dentes, me proporcionado uma dor deliciosa, era um masoquismo sexual que tinha se apossado do meu corpo, mas eu não consegui resistir ao efeitos que ela provocava em mim.

Eu puxava seus cabelos e apertava seu bumbum, enquanto sentia nossas pelves se friccionando uma com outra, ao som de nossos gemidos que escapavam de nossas gargantas, com o coração acelerado e as respirações descompassadas nós estávamos praticamente trasando de roupa. Foi ai que eu me toquei desse detalhe e tratei de resolver, interrompendo um pouco nosso momento apenas para me livrar da minha camisa e retirar a dela, ela mordia os lábios ao olhar para meu corpo, em suas íris azuis estavam expresso o desejo e a necessidade que ela estava de mim.

Tamanha foi a minha surpresa ao constatar que ela não estava usando o sutien, meus olhos brilharam com a visão de seus seios totalmente livres e expostos para meu deleite. Um calor se intensificou em meu corpo, se eu fosse com sede ao pote eu iria toma-la de jeito, mas tinha que tentar me controlar, ela vendo minha hesitação deu um sorriso cínico se divertindo com meu sofrimento interno, ela tava mais solta e ousada, então me puxou para um beijo forte e cheio de luxuria, que arrepiou todos só meu poros. Mas ela estava enganada se eu iria deixar somente ela me provocar daquele jeito.

Fui descendo lentamente por seu queixo até chegar no monte torácico de seus seios, que passei minha língua devagar ao redor e no bico, que se eriçaram de primeira com meu toque, ela suspirava pesadamente, fechando os olhos com a sensação das minhas caricias em um de seus pontos fracos, seus dedos se embrenharam pelos meus cabelos, pressionando minha cabeça no local, arqueando seu corpo ela demostrava que queria que intensificasse meu toque, e vendo que meu trabalho de tortura estava dando certo, eu decidi ceder e tomei seus seios com gosto e vontade. Beije-os e mordisquei-os me deliciando com o prazer que sentia e proporcionava a ela.

O som de seus gemidos perto de meu ouvido, me interrompiam de ter qualquer raciocínio lógico no momento, eu só queria saber de aproveitar todas as emoções que me levavam na nossa frenesi carnal. Desci minha mão até o cós de seu short, e comecei a abrir seu fleche devagar, ela contraia a barriga em expectativa. Brinquei um pouco com o elástico das laterais de sua calcinha só pra deixa-la ainda mais sedenta por mim, até que resolvei tocar em sua intimidade e não foi surpresa ao perceber que ela já estava naturalmente pronta pra mim, a Kemilly se excitava com facilidade, sem contar que sua libido não deixava a desejar.

Passei a brincar com suas partes divisoras, e massagear seu centro de prazer, ela se retorcia na poltrona e mordia o lábio inferior na tentativa de prender seu gemido, mas eu estava disposto a faze-la perder o controle, e não hesitei em intensificar a velocidade em que eu dava atenção a aquela região. Depois de ficar só na pressão inicial eu resolvi introduzir dois dedos em sua entrada, e pude sentir quando ela tensionou a área, aproveitei pra começar meus movimentos de vai e vem no local, vez ou outra curvando meus dedos lá, o que contribuía para deixa-la mais alucinada ainda, movimento vai, movimento vem, ela teve seu primeiro gozo da noite, sim por que se dependesse de mim, aquele seria o primeiro de vários que eu iria dar pra ela.

Depois da pequena demonstração de bem estar que eu tinha dado a ela, já com os ânimos mais calmo, ela me surpreendeu e num velocidade que eu quase não acompanhava se pós em cima de mim, fiquei surpreso ansioso para descobrir o que ela pretendia fazer a partir dali, e quando fiz menção abrir a boca para perguntar, ela simplesmente colocou um dedo em mim boca de maneira sensual e me mandou ficar quieto, não era o que eu queria de fato, mas estava curioso para descobrir suas reais intensões com aquele suspense, sendo assim ela começou abrir os botões da minha Bermuda e retira-la de mim, me deixando apenas de cueca. Por cima do tecido ela tocou meu órgão e com isso eu me deixei fechar os olhos e imaginar o que ela poderia fazer dali em diante.

Com toda ousadia que trazia consigo naquela noite, ela puxou minha cueca para baixo, e não escondeu sua satisfação diante do sinal de empolgação que dava meu ‘’amiguinho’’ Kemilly passou a língua lentamente pelo lábio, e pousou sua mão em cima dele, o agarrando e apertando, em seguida começando a fazer movimentos de vai e vem com ele. CARALHO! Ele estava decidida e me fazer perder a compostura me tratando daquele jeito. A sensação que eu tive foi uma das melhores que já senti nas preliminares, sua mão trabalhava com maestria no meu pequeno júnior. Todo o prazer que eu dei a ela anteriormente, ela estava me devolvendo ali.

Mas não ficou só nisso, com toda sua iniciativa ela o levou até a sua entrada e o posicionou lá, percebendo o que ela desejava fazer, a ajudei a se posicionar e ficar por cima mais uma vez, e com cuidado ele passou a cavalgar em cima de mim, segurei firme em sua cintura e a ajudei com os movimentos. Ter ela de olhos fechados, boca entre aberta, cabelos cobrindo sua pele exposta, e as feições de felicidade estampada em sua face, era mais do que eu podia querer para aquela noite se tornar perfeita, de comportada a Lolita do sexo, ela conseguia estabelecer o equilíbrio entre esses seus dois lados, que me fascinavam

Ao perceber que seus movimentos estavam começando a ficarem mais rápidos, eu me direcionei a ter o domínio da situação e inverti mais uma vez o encaixe de nossos corpos, agora eu estava no comando, a penetrando com força e investindo com desejo. Eu ia e vinha alternando entre o lento e a velocidade certa pra deixa-la satisfeita, ficamos ali naquela dança erótica, até que passamos a sentir que nosso ápice se aproximava meu pênis crescia dentro dela, enquanto sentia suas paredes interior se fixarem em volta dele, em questão de segundos Kemilly tinha chegado ao orgasmo comigo, e depois de mais duas investidas eu me derramei dentro dela. A conexão total de nossos corpos tinha sido concretizada, eu podia dizer que tinha tido uma das transas mais incríveis da minha vida com ela, me satisfiz e me realizei por completo.

O silêncio era cortado pelo som de nossos fôlegos em ofegância, nossos corpos ainda permaneciam ligados, até que decidi me retirar de dentro dela, e me deitar ao seu lado, nós estávamos suados, mas satisfeitos com tudo que tinha acontecido, não pronunciamos uma palavra apenas ficamos ali, extasiados e completes. Eu mexia em seus cabelos lhe acariciando, e a aproximei mais de meu corpo, envolvendo minha outra mão em sua cintura, mesmo já sentindo os sinais do cansaço e do sono se aproximando, eu tive forças para deixar expresso o que meu coração estava sentindo no momento.

– Anjo! Obrigada por me propiciar a noite mais incrível da minha vida. – Confessei sussurrando em seu ouvido

– Por nada, mas é você que torna minha vida incrível. – Ela respondeu fazendo vibrar meu interior, e com isso eu tive a certeza que podia ter um sono tranquilo, mesmo que na manhã seguinte as coisas mudassem eu iria dormir com a certeza de que a verdade de nosso amor era o que nos fortaleceria dali em diante.