My Young Romance ( HIATUS) escrita por Vallentinny


Capítulo 35
Without you =/


Notas iniciais do capítulo

Demorando ou não eu sempre volto, com atualização!!!
Além de capitulo novinho que eu trouxe para vocês, ainda tem uma ótima notícia...
Meu pc finalmente voltou pra minha alegria o/, agora eu vou recolocar minha vida virtual em ordem, e darei continuidade a fic, que está quase na reta final.
É isso pessoal, espero que gostem, desculpem os erros, eu fiz ele na pressa, pra postar hoje >.
Boa leitura a todos!!!



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Durante toda viagem de volta para casa, eu permaneci em silêncio. Estava emocionalmente abalada diante dos últimos acontecimentos, e estar ao lado do meu pai, não me ajudava em nada a digerir a situação. Eu estava irritada e magoada. O carro estacionou em frente a minha casa, e nem me dei o trabalho de esperá-lo abrir a porta para mim, desci de imediato passando pelos portões e seguindo para dentro de casa.

– Kemilly!- Ouvi a voz da Nancy atrás de mim, antes que eu iniciasse minha subida pelas escadas.

– Agora não Nancy! Não estou a fim de conversar com você - Falei cortando sua aproximação, eu estava chateada com a possibilidade dela ter me dedurado para o meu pai.

– Querida, eu estava preocupada com você, deixe me saber como você está. – Ela pediu insistente, mas eu não estava disposta a baixar a guarda tão facilmente.

– Como estou? Como você acha que eu estou depois de tudo que aconteceu? – Perguntei alterada e a encarando, vendo seus olhos saltarem assustada. – Estou péssima Nancy e profundamente decepcionada com você, eu pedi pra você não comentar nada da minha viagem com o Derick, mas você não cumpriu com sua promessa e me dedurou. Tornando o que era pra ser o melhor dia da minha vida num inferno. – Ralhei irritada, despejando toda minha frustração em cima dela.

– Não me acuse sem ter certeza Kemilly, eu não sei do que você está falando, mas eu jamais faria algo pra te prejudicar com seu pai, seja lá o que tenha acontecido nessa viagem, não tem porque você se vira contra mim, sem motivos. – Ela tentava se justificar em negação a sua culpa, terminando por ficar ofendida com minha acusação.

– Não posso ter tanta certeza assim Nancy, você era uma das poucas pessoas que sabia da minha viagem, e a única que tem contato direto com o meu pai, diante de tudo que aconteceu eu não sei mais em quem realmente confiar. – Desabafei com os olhos marejados de lágrimas, minha cabeça estava mais do que confusa, embora eu não quisesse eu não conseguia tirar minhas suspeitas de cima da Nancy.

– Você está começando a me ofender, sabe que eu sempre estive do seu lado em todo momento, se tem uma pessoa que te protege te defende aqui dentro sou eu, se algo deu errado seria uma boa chance para você me contar e esclarecer toda essa confusão a nossa volta. – Nancy contestava minhas palavras, apelando para o meu lado emocional que já se encontrava abalado.

– Eu não sei Nancy, meu coração me diz pra confiar em você, mas cérebro me pede pra não confiar, o que eu sei é que meu pai conseguiu destruir a minha felicidade num estalar de dedos, e toda verdade que eu acreditava já não existe mais. – Falei secamente.

– Entendo que o que quer que tenha acontecido, deve ter mexido bastante com você, mas não é motivo para você desconfiar de mim, espero que quando sua cabeça esfriar e você estiver mais calma, me conte o que aconteceu, e possa pensar na besteira que está fazendo duvidando da nossa relação de confiança. – A mágoa em sua voz, era explicita e seu olhar vago recaía sobre mim.

– Do jeito que as coisas andam, eu não sei quando a minha cabeça vai voltar ao lugar, tudo que eu quero é que as coisas se resolvam e o destino me devolva a paz interior que me foi tirada. – Confessei tristemente.

– Eu tenho certeza minha menina, que as coisas logo se resolverão. – Eu queria poder ter um pouco da fé que a Nancy demonstrava, quando as coisas ficavam difíceis, mas só palavras positivas não resolviam minhas aflições interiores.

– Eu não quero conversar com você agora Nancy, preciso de um tempo só pra mim – Comentei já me afastando indo em direção as escadas novamente, quando escutei a voz do meu pai soar na sala.

– Você terá todo tempo do mundo para pensar na besteira que você fez, está terminantemente sem qualquer tipo de comunicação, seja via telefone,internet ou celular, de hoje em diante esses aparelhos serão confiscados de seu manejo. – A melhor parte do sadismo do meu pai, ele deixou para o final, dando sua cartada final me deixando exilada e isolada socialmente.

– Você não tem esse direito pai, não pode interromper minha comunicação com o mundo a minha volta, só porque não quer me ver falando com o Derick, que aliais você já deixou bem claro que me quer longe dele, mas não me impeça de conversar com meus amigos. – Protestei beirando ao desespero, sua vingança estava tomando proporções extremas e fora do limite.

– Thomas, acho que você está exagerando um pouco, não pode punir a sua filha dessa forma tão desnecessária. – Interferiu Nancy, tentando amenizar os ânimos na casa.

– Não se intrometa Nancy, a Kemilly é minha filha, um assunto meu, e eu sei o melhor método de punição para se usar com ela. – A grosseria do meu pai, estava tão desmedida que nem a Nancy escapava de sua estupidez.

– Pai seu problema é comigo, não desconte na Nancy sua raiva. – Mesmo chateada eu não podia deixar que meu pai agisse com desrespeito para a mulher que se derramava de amor e dedicação por nossa família a anos.

– Isso mesmo Kemilly, meu problema é você, e é por isso que vou me encarregar de resolver a minha maneira, suba já para o seu quarto, e espere as refeições que serão servidas lá. – Com o indicador apontado para mim, ele deu a sua ordem para mim, e mesmo sem concordar eu segui seu mandado, aos prantos com minha revolta.

(A partir daqui escutem essa ''musica'' , e olhem a tradução)

Kemilly pov:

Adentrei em meu quarto fechando a porta atras de mim com bastante força. Não podia acreditar no grau de maldade que o meu pai estava despejando para mim. Agora eu era oficialmente uma prisioneira dentro da minha própria casa. As coisas não poderiam ficar piores, tudo estava se transformando num verdadeiro inferno para mim, eu queria gritar e extravasar toda minha raiva e tristeza. Mas estava tão perdida e abalada psicologicamente que eu só conseguir, sufocar meu grito no travesseiro.

Como eu iria fazer de agora em diante para voltar a escutar a voz do Derick? Como eu iria telo novamente em minha vida? . As perguntas divagam em minha mente, me torturando a cada instante. De todos os empecilhos que me impediam de ficar com ele, sem duvidas a imposição do meu pai contra nosso relacionamento era o maior de todos, mesmo querendo ser forte eu sabia que não tinha recursos suficientes para passar por cima de suas ordens. Ou seja meu destino de agora em diante seria o mais indefinido possível.

Meu coração batia apertado dentro do meu peito. Minha cabeça latejava devido ao meu choro constante, se tem uma dor que machuca mais do que amar e não se correspondido, e ser correspondido e ser afastado de quem se ama. Não queria nem conseguia acreditar que eu nunca mais poderia vê-lo, as coisas não podiam simplesmente terminar assim, sem ser dada a chance nos explicarmos, de sair toda essa confissão e mal entendido que resultou em nosso afastamento forçado.

Meu choro já não era tão intenso, meu corpo estava amolecido, minhas forças pareciam se esvair. Tinha certeza que se olhasse no espelho naquele momento iria encontrar bolsas roxas de olheiras e olhos inchados, entregando o estado deplorável em que me encontrava, meus soluços já não se faziam presentes, e aos poucos eu fui me deixando levar pela inconsciência, com a esperança de que, quando abrisse meus olhos as coisas pudessem estar melhores.

Derick pov:

Eu voltei para casa acabado diante do péssimo dia que havia tido. Me reprimia por ter permitido que as coisas chegassem aquele ponto, em um momento de distração tudo tinha virado e se virado contra mim, eu tinha sido irresponssável ao querer levar a Kemilly aquela festa, minha depedencia dela tinha nos prejudicado, mas eu não podia imaginar que as coisas iram dar erradas, tudo estava saindo tão bem, estavamos felizes, apaixonados e curtindo nosso momento junto.

E num piscar de palpebrás o dia fantastico tinha se transformado em um grande pesadelo. A Kemilly tinha sido levada de mim, e pior eu tinha me execido com o pai dela, o que resultou em ameaças a mim, e ordens clara para nunca mais chegar próximo a ela. Como eu iria ter forças suficientes para me manter longe da garota que eu amo? Por que as coisas tinham que ser tão complicadas para o nosso lado.

Mesmo tentando ser forte, eu não conteive minhas lágrimas, tinha uma estranha sensação de vazio em meu peito, agustiado eu tentei ligar para ela diversas vezes, tentei as redes sociais, mas a busca foi em vão, ela esta incomunicavél, a ideia de perde-la completamente, me deixava louco, o seu pai não poderia me proibir de ama-la, eu estava disposto a prova-lo que a força do nosso amor, é muito maior que se desejo de nos ver separados.

Meus pensamentos me levavam aos vários momentos bons que tivemos juntos, todas nossas juras de amor, as loucuras que cometiamos para ficarmos perto um do outro. Eu não podia permitir que as coisas acabessem assim, eu tinha que fazer o possível para ficar com ela, iria cumprir minha promessa, iria fazer o impossível para resgatar nossa felicidade, não podia permitir que nossa história chegasse ao fim, com a quantidade de começos felizes que poderiamos ter juntos.


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Notas finais do capítulo

Coitada da Kemilly não merece ser tão castigada assim :/
Tio Thomas pegou pesado agora!
E o casal será que vai resitir???
São muitas questões que ainda estão por vir...
Cometem o que acharam, e aguardem...



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