My Young Romance ( HIATUS) escrita por Vallentinny


Capítulo 21
Meet my family!!!


Notas iniciais do capítulo

Demorei mais trouxe novidades...
Leitores fantasmas se manifestem nos reviews U.U



Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/290142/chapter/21

Miami/2013/Saturday


– Kemilly acorde querida!- Nancy falava suavemente ao pé do meu ouvido, e remexendo no meu edredom tentando me fazer levantar da cama.

– Ah! Nancy me deixa dormir um pouco mais é sábado!- Falei choramingando, cobrindo meu rosto com a coberta.

– Justamente não seria nesse sábado que receberíamos a visita de um anjo salva-vidas,de vindo diretamente de Malibu?- As palavras da Nancy me acordaram no susto. Era hoje o dia em que o Derick vinha conversar com meu pai, e eu não podia ficar mais um minuto em cima da cama.

– Nancy porque você não me acordou mais cedo!- Reclamei pulando da cama. Vendo ela me encarar com incredulidade.

– Mas era exatamente isso que eu estava tentando fazer, já que seu sono é como um sedativo, se deixar você hiberna o ano todo nesse quarto!- ela se explicava com as mãos na cintura,e uma sobrancelha erguida.

– Ta bem minha querida baba! Eu já entendi que eu atrapalho seus esforços para me fazer acordar cedo.- Eu ria da situação, enquanto a Nancy revirava os olhos e levantava as mãos em sinal de rendição com ao meu humor.

– Kemilly! é melhor você deixar de gracinhas e se me ajudar a preparar tudo para a chegada do seu namorado.- Nancy falou me lembrando da responsabilidade que eu teria hoje.

– Tudo bem Nancy! Eu já vou descer para organizar as coisas, mas antes eu vou tomar meu banho matinal, pra ver se a preguiça desemprega do meu corpo, e deixa a coragem me possuir... - Me enrolei no meu roupão, indo em direção ao meu banheiro.

– Certo querida! Eu vou descer e preparar a o seu café da manhã, mas não demore muito!- ela disse me dando um beijo na testa, e em seguida saindo do meu quarto. Eu imediatamente entrei no chuveiro, enquanto me preparava para o dia tão temido da minha vida.

********

#Kemilly

Depois de tomar o café da manhã reforçado que a Nancy tinha preparado para mim, eu fui me inteirar da preparação para recepção do Derick. Ele viria pela parte da tarde, então eu quis que fosse feito um almoço, para ele. Como eu não entendia muito bem de decoração deixei que essa coisas ficasse pela parte da Nancy, enquanto eu cuidada da comida. Eu não queria que fosse algo que saísse muito refinado, até pra não constranger o Derick, já que a ocasião era complicada por si só. Então mandei que preparassem massa, com frutos do mar, servidos ao vinho branco. E a sobremesa será a tradicional Key lime pie(torta de limão com morangos) com coquetel mojito ( nos E.U.A é o primo da caipirinha). Tudo estava dando certo até o momento, se não fosse pelo meu nervosismo e ansiedade com relação ao comportamento do meu pai. Que alias desde que eu tinha acordado não tinha o visto, mas depois soube que ele tinha ido jogar golfe com seus amigos no club. Era até bom por uma parte, assim evitava ouvir as piadinhas dele, olhar controlador em cima de mim. Aposto que ele tava torcendo para que tudo desse errado e o Derick não aparecessem em casa hoje.

As horas passaram e eu fui me arrumar no meu quarto, meu pai já havia chegado mais eu ainda não tinha falado com ele. Fiquei dando os últimos retoques na minha maquiagem, enquanto aproveitava para treinar o que eu iria dizer quando o Derick chegasse, a frente do espelho na suíte. Roupa-> (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=90663883&.locale=pt-br), recebi uma mensagem no meu cel, era dele avisando que estava chegando. Imediatamente eu peguei meu telefone e desci para a sala de estar, queria estar lá pronta para matar a saudade que eu tava sentindo dele. Assim que cheguei na sala meu pai estava sentado, com as pernas cruzadas lendo uma daquelas revistas sobre economia. Tentei paracer tranquila, mesmo que parecesse quase impossível não demonstrar meu nervosismo. Senti seu olhar atrás de mim me observando. Ignorei e me sentei ao seu lado no sofá. Meus pés começaram a balançar, e senti minhas mãos suando.

– Kemilly minha filha, acho melhor pedi para que a Nancy te traga algum calmante você não me parece muito bem!- Ele me olhava, com um sorriso irônico nos lábios.

– Eu me sinto muito pai! Dispenso sua preocupação comigo- falei revirando os olhos em desaprovação a ele.

– É mesmo? Então porque será que eu tenho a leve impressão que antes desse tal garoto chegar você não terá mais unha nenhuma nos seus dedos, de tanto que você está nervosa!- disparou meu pai com a sobrancelha erguida, se referindo ao fato de eu estar roendo as minhas unhas.

– Er...Ah pai! Não começa a implicar comigo logo hoje por favor.- Disse me levantando e indo para a sala principal que dava para a porta. Assustadoramente eu ouvi a campainha tocar, e com isso meu coração disparou, não consegui me mover e ir abrir a porta, vi um a Nancy passar por mim, me olhando desconfiada e segui para atender as batidas na porta.

Meu olhos se arregalaram quando o vi diante de mim, ele estava tão lindo, com seu sorriso meigo expressando sua felicidade. O meu Derick , por que eu ansiava encontrar novamente, e agora finalmente eu poderia matar a saudade que estava me consumindo. Ele usava uma camisa linho azul Royal, que se ajustava bem ao seu corpo deixando em evidência seus músculos definidos. Com uma calça jeans preta, e seus cabelos estavam alinhados puxados para trás. Dava pra perceber que ele queria passar boa impressão para o meu pai. Respirei fundo e me atirei nos braços dele sem hesitar. Foi uma das melhores sensações que eu tive, ao sentir o cheiro de seu perfume, o toque do seu abraço me envolvendo. Fiquei alinhada em seu peitoral, mesmo eu estando de salto eu não podia competir com um 1,86 de altura. Senti suas mãos afagando meus cabelos, e em seguida puxando meu rosto para encara-lo e assim ele tomou meus lábios para um beijo. Começamos com um roçar de lábios calmos, sentido nossas respirações próximas, seguimos para aprofundar o beijo, demos espaços para nossas línguas se sentirem, e matarem a saudade expressa naquele beijo apaixonado. Separamos-nos e ficamos nos fitamos sem falar nada, até que ele quebrou o silêncio.

– Anjo eu não aguentava mais de saudades de você!- Ele segurava minhas mãos entre as suas, depositando um beijo casto nelas.

– Eu também não via a hora de ver meu amor!- Respondi fitando seus olhos azuis.

– Demorou um pouco, mas finalmente estamos juntos novamente. - Ele acariciava meu rosto com a costa de seus dedos. Eu me permitia fechar os olhos enquanto suspirava ao sentir seus carinhos comigo.

– Eu contava os dias para ter sentir aqui do meu lado- Falei envolvendo seu pescoço com meus braços, dando inicio a mais um beijo entre nos dois. Até que ouvi pigarros atrás de mim, e tive a certeza que era do meu pai que estava nos observando.

– Rum..Hum.. Espero não está atrapalhando o chamego do casalzinho! - Me virei e vi a imagem do meu pai, de braços cruzados esperando alguma explicação de nossa parte.

– Pai! Me desculpa eu não sabia que o senhor estava aí! – Minha voz saiu baixa, era quase uma suplica para o meu pai não dar nenhum ‘’piti’ na frente do Derick

– É eu percebi, pela empolgação de dois que não imaginavam dar de cara comigo aqui- ele mantinha seu olhar erguido e intimidador para nós dois. Que estávamos constrangidos com o flagra.

– Senhor Backer! Peço que me desculpe pela cena. Eu estava apenas matando a saudade que eu estava da sua filha.- Derick saiu de trás de mim, e se encaminhou até o centro da sala onde meu pai estava.

– Sei...da minha filha e da boca dela pelo que eu vi!- Seu tom era irônico, igual a sobrancelha que ele fez questão de manter erguida. Analisando minuciosamente cada detalhe do Derick e suas próximas ações.

– Pai!- Chamei sua atenção, antes que ele fizesse outro comentário constrangedor.

– Fique tranquila filha não estou armado, a vida desse caro rapaz está segura aqui na minha casa.- Vi Derick saltar seus olhos em surpresa as palavras do meu pai, lançado o olhar pra mim como se me perguntasse se eu pai era sempre assim , ou só quando está de mau humor.

– Senhor Backer! Gostaria de me apresentar, sou Derick Harmon namorado da sua filha! – Ele estendeu as mãos para cumprimentar meu pai. – Ah sim, é um prazer lhe conhecer rapaz, mas acho que você quis dizer candidato a namorado da minha filha não é mesmo?- Meu pai fez questão de segurar a mão do Derick e apertar. Deixando clara a situação entre eles.

– Me perdoe senhor Thomas o que o quis dizer com candidato?- Ele olhava confuso para o meu pai, desviando seu olhar até mim.

– A Kemilly não te explicou? Meu jovem quando a minha filha me falou que você vinha pedir minha permissão para namora-la, eu deixei bem claro que estava abrindo espaço para lhe conhecer, e analisar se seu perfil é do meu agrado ou não. Se você estiver a altura dela, enfatizando que mesmo que ela tenha lhe dito que lhe considera como namorado dela, quem dar as ordens e a ultima palavra por aqui sou eu, estamos entendidos?- Meu pai estava intimidando o Derick e pelo seu risinho de canto de deboche, estava conseguindo deixar ele nervoso.

– Claro senhor! Estou a sua disposição para termos um dialogo - Derick não deixou transparecer em sua voz seu nervosismo, e conseguiu sair bem do embaraço que meu pai estava provocando.

– Muito bem meu jovem. Vou apenas fechar meu escritório e encontro com vocês para iniciarmos o almoço. - Thomas saiu da sala, me deixando sozinha com Derick. Eu imediatamente corri para perto dele e lhe envolvi com um abraço. Sussurrando em seu ouvido que não se preocupasse com meu pai, pois no fundo ele só queria nos amedrontar com toda aquela marra.

Ficamos na sala por alguns minutos, até que a Nancy chegou nos avisando que a mesa já estava pronta. Eu a chamei para perto de mim, e a apresentei ao Derick, que imediatamente foi a cumprimenta-la. Aproveitei para contar ele sobre a importância que ela tinha na minha vida. E o quanto eu a considerava como uma segunda mãe para mim. Ele escutava atento aos detalhes da nossa conversa. A Nancy e ele se deram muito bem inicialmente. Pelo menos nesse quesito eu não tinha com o que me preocupar, só restava amansar a fera que tinha incorporado no meu pai. Interrompemos nossa conversa e seguimos para a sala de estar, meu pai já se encontrava na mesa a nossa espera. Ele se sentava na cadeira principal que dava visão ampla de todos. A Nancy se sentou do lado esquerdo, e eu e o Derick nos sentamos do lado direito juntos, sob os olhares de meu pai, que demonstrava não estar tão contente com a situação.

Iniciamos uma oração já meu pai, apesar de tudo era católico, e era costume seu agradecer pelo alimento toda vez que estávamos a mesa. Em seguida fomos servidos com a comida que estava com uma cara ótima.

***

Depois ao termino de nossas refeições eu fui com o Derick para o jardim da casa, queria ter uns minutinhos a sós com ele antes que o meu pai resolvesse se intrometer e acabar com nosso momento de paz. Ficamos perto da piscina sentados em umas poltronas debaixo do guarda sol. Eu estava com medo da reação dele depois de tudo que ele tinha ouvido do meu pai, achei que ele fosse me dizer que ira desistir da gente, que achou minha família ou melhor meu o Srº Thomas um tanto desagradável. Por isso enquanto estava lá perto dele optei por não falar nada. Não tinha coragem de pergunta-lo o que ele tinha achado daquilo tudo. Mas os meus pensamentos foram interrompidos quando ele resolveu se pronunciar primeiro...

– Você deve ta querendo saber o que eu achei do seu pai né?- Ele tinha um sorriso amarelo no rosto. Talvez tentando disfarçar sua apreensão, que eu podia jurar era tão grande quanto a minha. Eu apenas assenti que sim com a cabeça. Esperando pela resposta dele.

– Er.. bem...na verdade... eu confesso que seu pai me assustou um pouco. Mas eu não posso culpa-lo por querer proteger a única filha que ele tem, de caras como eu. Que apesar de não oferecer nenhuma ameaça, ele se sente na obrigação de defender sua cria...eu..eu o compreendo Kemilly, e se você ta pensando que o jeito durão dele vai me fazer desistir de você tá enganada.(Nessa hora meu coração saltou de alegria).

– Derick! Eu juro que to mega feliz de ouvir isso de você, eu imaginava que depois do que o meu pai te fez passar, você saísse correndo porta a fora e nunca mais quisesse olhar na minha cara.- eu falei fitando o chão com vergonha de encara-lo. Ele se levantou de sua cadeira e se ajoelhou em minha frente e segurou meu rosto entre as mãos me forçando a olha-lo.

– Anjo deixa de ser boba! Como pode pensar uma coisa dessas, em nenhum momento eu pensei em te deixar, quando eu me comprometi a vim aqui conhecer sua família, eu imaginava que pudesse haver resistência da parte de seu pai, afinal ele não me conhece e aqui é o território dele,sabia que ele iria fazer de tudo pra me ver ir embora e deixar a garotinha dele em paz. Mas o que eu sinto por você é maior que a resistência do seu pai em me aceitar como genro. Eu demorei muito pra te encontrar,e não vou ser covarde pra te deixar escapar por um motivo tão pouco...relaxa daqui a pouco ‘’meu sogrinho’’ se acostuma comigo.- Ele selou nossos lábios com um selinho, o que após ouvir suas palavras me deixou ainda mais feliz.

Nosso beijo foi se intensificando e de repente nossas línguas já estavam brincando uma com outra. O beijo tinha gosto de saudade e desejo, parecia que estávamos depositando toda falta que sentimos um do outro ali, no calor de nossas bocas unidas. Passei a deslizar minhas mãos em seus cabelos que estavam extremamente macios e sedoso,ele por sua vez desceu as suas mãos até minha cintura, me puxando mais para si, só paramos quando nosso ar começou a faltar. Recuperamos o fôlego e voltamos a nos beijar, dessa vez mais calmo, sem pressa. Queríamos curtir o beijo com mais tranquilidade, mas eu não deixei de sentir uma sensação agradável no meu baixo ventre. Que reagia a cada carícia do Derick em mim. Finalizamos o beijo com leves mordidas nos lábios e selinhos. E voltamos a conversar normalmente. Derick me contava de como seu pai achou legal a atitude dele de tomar iniciativa em oficializar nosso namoro, querendo pedir permissão ao meu pai. Sobre como estava ansioso para terminar seu ultimo ano na faculdade e abrir seu próprio negócio. Eu também falei sobre minha vontade em terminar logo o meu colegial, e de como estava sendo torturante passar a semana toda longe dele. Fomos interrompidos de nossa conversa pela Nancy que nos chamou para dentro de casa, e avisou que o meu pai aguardava o Derick para uma conversa em seu escritório.

Ao saber que meu pai queria falar novamente com o Derick um frio percorreu pela minha espinha, eu votei a temer que dessa vez algo pudesse dar errado, mesmo com as palavras de conforto e segurança que tinha ouvido do meu namorado anteriormente. Quando o assunto era meu pai, eu sempre ficava apreensiva. Mas eu não pude fazer nada a não ser esperar. Fiquei na sala de estar esperando que o Derick saísse no mínimo com vida de dentro da sala com o meu pai. Depois de longos trinta minutos ele saiu de lá. Com uma expressão séria, que fez meu estomago se revirar. Veio ao meu encontro e me abraçou o que não me acalmou muito, mas me deixou um pouco mais leve. Fomos para o sofá e eu pedi a Nancy que nos deixasse a sós novamente,eu queria ouvir o que o Srº Thomas tinha falado para tentar afastar o Derick de mim. É como eu já esperava...meu pai tinha feito inúmeras ameaças e terrorismo psicológico a ele, que me contava tudo em meio a sorrisos, falou até que caso ele me magoasse correria o risco de ser castrado, eu não me contive também comecei a rir de cada detalhe estapafúrdio da conversa do meu pai com o Derick .

Após muitas risadas, resolvemos assistir um filme. Era uma espécie de comédia pra combinar com o nosso estado de humor, que tinha ido do tenso ao alto astral em questão de minutos. Mas na verdade não conseguimos prestar muita atenção no que passava na TV, aproveitamos nosso momento a sós para matarmos mais um pouco da ‘’saudade’’...é isso mesmo que estão pensando, ficamos nos amasso no sofá, afinal quem nunca namorou no sofá que atire a primeira pedra. Não ficamos nos curtindo por muito tempo,porque claro meu pai resolveu atrapalhar com a desculpa do lanche da tarde...nos obrigando a comer uma travessa enorme com o Sundae de morando, o que diga-se de passagem foi até bom para controlar a ‘’temperatura ambiente’’, que tinha esquentado de repente. Apesar do susto inicial, meu dia tinha sido incrível ao lado do Derick que agora eu já podia espalhar para a geral, que era meu namorado oficial. A parte chata foi que eu tive que me despedir dele, mas não iríamos ficar longe por muito tempo. Ele estava hospedado na casa de veraneio de tia que ficava próximo a orla de Miami Beach, e como ele só iria para Malibu na segunda pela manhã combinamos de nos ver novamente no outro dia. Após ele ter ido embora eu ainda me sentia flutuando com todas as emoções que eu tinha vivido em um dia mais do do que especial, algo dentro de mim gritava que o dia seguinte iria ser muito melhor...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Até o próximo...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "My Young Romance ( HIATUS)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.