A cada palavra que era trocada entre mim e o Derick eu me surpreendia mais com seu jeito de ser. As coisa que ele me relatou que aconteceram enquanto eu fiquei desacordada, e a maneira como ele compreendeu meus motivos para ter aquela atitude idiota de tentar me matar, revelou um garoto muito diferente do qual eu julguei ser. No decorrer de nossa conversa ele me contou um pouco mais sobre sua vida. Ele tem 23 anos e me falou que era estudante de Educação Física, e que contrariou a vontade do seu pai, que queria que ele fosse médico. Mas também tem um grande interesse por primeiros socorros, deve-se isso ao fato dele ter feito tão bem meu salvamento no mar. Morava sozinho em Malibu noroeste da Califórnia, mas estava passando férias com seu pai e aproveitando Miami Beach. Seu jeito de falar, sua simpatia, seu humor me deixava cada vez mais admirando sua figura diante de mim. Não sei se foi minha fragilidade ou carência mesmo, mas estava começando e me encantar com o novo Derick que estava começando a conhecer melhor, e passei a depositar confiança nele. E como diz o ditado : ‘’Não se pode julgar pelas aparências’’ fomos interrompido pela entrado do Drº Harmon que veio fazer minha avaliação.

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– Bom dia Senhorita! Como se sente?

– Bem! só um pouco cansada.

– Hum... Vejo que finalmente conheceu seu salva-vidas. Espero que meu filho não esteja lhe incomodando.

– Ah de maneira nenhuma. Eu tenho muito a agradecer ao seu filho, a companhia dele está me ajudando no momento.

– Que bom! Mas está na hora de deixar você descansar, vou retirar o sedativo da sua medicação e vou te deixar sob uma nova avaliação. Daqui a poucos dias você terá alta.

– Que ótima noticia de se ouvir, nada pessoal Drº mas eu não suporto o ambiente hospitalar.- todos riram das minhas palavras. Mas uma coisa estava me incomodando, o fato da minha falta de notícias sobre a minha família.

– Bem senhorita qual o seu nome mesmo?- É Kemilly Drº~.

– Bom Kemilly. Descanse e trate de melhorar logo. E Derick me acompanhe pois o horário de visitas já terminou e a paciente precisa de repuso.

– Está bem pai eu já estou indo deixa só eu me despedir mais ma vez da Kemilly, que eu prometo deixa-la em paz.

– Não demore.

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Kemilly:

Enquanto o Derick se despedia de mim, eu o questionei se nesse tempo que eu estou internada, alguém da minha família tinha procurado por mim. Mas ele me contou que ninguém deu noticias e que como eu estava sem celular no momento em que ele me encontrou, foi difícil encontrar alguma informação sobre mim. Derick se despediu de mim com um belo sorriso nos rosto, e com um beijo de melhoras na minha testa. Não sei o que aconteceu direito mas ao seus lábios tocarem meu rosto, eu senti um leve arrepio e surpresa, o que eu nunca esperava que acontecesse estava começando a fluir. Eu estava tendo uma nova construção da imagem de bad boy do Derick e o admirando de outra maneira. Ele foi embora com a promessa de que estaria aqui na manhã seguinte, e me ajudaria a encontrar resultados sobre meus parentes. Eu fiquei ali, na espera de que o dia terminasse logo e eu novamente estivesse perto dele.

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Derick

No dia seguinte eu já estava pronto para ir visitar a Kemilly no hospital. Aquela garota tava mexendo comigo, sua história complicada com a família, toda vivência e traumas que pude ouvir ao conversar com ela, estavam marcados na minha memória. No momento em que nos entendemos, pude conhecer diante de mim, não mais aquela menina insuportável, agressiva e fútil. Mas uma garota, frágil,delicada e carente. Que só chegou ao extremo que chegou por uma desestrutura familiar, a ausência da mãe e a falta de atenção do pai egoísta lhe tornou uma garota, fria e revoltada que buscou no perigo uma maneira de fazer os outros prestarem atenção em si. Mas eu estou disposto a ajuda-la a encontrar seu verdadeiro eu e perceber o quanto pode ser especial na vida de alguém

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– Bom dia luz do dia!!!- falei ao vê-la acordando.

– Derick! Você veio...que jeito brega de se acordar alguém em um hospital.- comentei rindo. Eu estava surpresa por ele está novamente ao meu lado, não imaginava que ele tinha se importado tanto comigo. Mas estava feliz em vê-lo.

– Nossa vejo que já está se recuperando bem. Pois já consegue soltar seu humor peculiar a essa hora da manhã. – o sorriso da Kemilly era um dos mais lindos que eu já tinha visto. Era encantador, nem se compara a antiga garota triste que encontrei na praia naquele dia.

– E então o Drº Harmon não se importa que o filho dele fique visitando suas pacientes no hospital?- eu não iria perder a oportunidade de provoca-lo.

– Não mesmo...principalmente quando as pacientes necessitam de cuidados especiais, ele pede ajuda ao filho dele para tratar os casos complicados.- queria fazê-la rir novamente, bom humor ajuda na recuperação, e a Kemilly merecia energias positivas ao seu lado.

– Hum...quer dizer que você faz isso com todas as garotas que se internam aqui?

– Não , você é meu primeiro caso e por isso é considerada especial.

As suas ultimas palavras me fizeram corar as bochechas. O Derick conseguia ser ainda mais surpreendente, o tempo que eu estava passando com ele, dava pra contribuir bastante no meu quadro de melhora. Era estranho por que depois do Evan, eu nunca mais tinha sentido borboletas no estomago, iguais a que o Derick estava me fazendo sentir. Continuamos ali com nossos diálogos até que a enfermeira entrou trazendo uma notícia um tanto desagradável para mim.

– Senhorita Backer. Tem alguém aqui fora que quer vê-la.

Não tinha vindo ninguém atrás de mim faz uma semana, de repente eu ouço essa informação que me fez gelar o coração de surpresa e medo. Mesmo assim mandei que quem quer que fosse a pessoa entrasse, foi aí que vim a figura da ultima pessoa que eu queria ver no memento entrando. Meu pai.

– Kemilly minha filha você está viva!!!

(Pai da Kemilly--->Thomas Ray Backer<---)OBS: Quem já assistiu ou assiste True blood conhece o ator. Achei que ele combinava para ser o pai da Kemilly...rsrsrsrs