My Young Romance ( HIATUS) escrita por Vallentinny


Capítulo 11
Reviravoltas


Notas iniciais do capítulo

Alô...alô!!! to de volta o/ e se tem alguém que ainda acompanha essa fic eu peço desculpas pela demora. E pra compensar eu trouxe um capitulo cheio de emoções e surpresas, eu sei que ele ta enorme mas é que tá baphônico então não podia ser diferente, ele será decisivo na vida da Kemilly. Eu tentei me esforçar ao máximo para fazer um bom capitulo, peço humildemente desculpas se não ficar do agrado de todos, estou sempre tentando melhorar,mas para isso espero a colaboração de vocês deixando reviews e sugestões sobre o que acharam da história. OBS: deem uma passadinha na minha nova fic http://fanfiction.com.br/historia/304195/Atracao_Perigosa
Bom é isso e espero que apreciem sem moderação!!!



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Uma semana se passou desde que eu voltei da Bélgica,as coisas estavam começando a ficar tranquilas. No colégio tudo estava na mesma, eu continuei na companhia de Ben e Sarah e tendo que assistir aquelas aulas chatas,ao final das aulas eu me reunia com uma galera e íamos todos os dias para a praia só voltávamos a tardinha depois do por do sol, a Nancy não implicou comigo pois eu disse para ela que estar no mar era uma terapia pra mim. Lá conversávamos,fazíamos nossas lições, tudo isso estava sendo uma experiência agradável para mim, por sorte eu nunca mais cruzei com o Evan em minha frente, o que eu espero que continue assim por um bom tempo. Mesmo diante de todas as circunstâncias a galera estava se animando para nossa formatura ...quer dizer o que nos animava mesmo era a viagem de formatura tínhamos optado por vários lugares, entre eles Austrália,Tailândia , Brasil e Caribe, depois de muita discussão optamos pelo Caribe afinal queríamos um lugar onde tivesse as mais belas praias, ficamos na duvida entre o Brasil e o Caribe mas acabamos ficando com o Caribe.

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Era sábado de manhã quando a Nancy foi no meu quarto me avisar que meu pai tinha voltado de viagem, já passava das 9:00 H mas eu não quis sair do meu quarto para ir vê-lo já que ele passou tanto tempo longe de casa, e a nossa ultima conversa não tinha sido muito amigável. Mas como já era tarde eu fui fazer minha higiene e depois desci para o café da manhã, Pra minha surpresa meu pai estava na mesa, me olhou com seus olhos de reprovação pelo meu atraso e como o bom descendente de inglês que ele é odiava atrasos, fiz cara de paisagem e me sentei na mesa pegando meu suco de laranja junto com meu Sanduiche de queijo.

– Bom dia para você também minha filha! –sabia que ele viria com suas ironias.

– Bom dia pai! Pensei que não fosse mais acerta o caminho de volta para casa!- Não perdi a oportunidade de devolver no mesmo tom.

– Sem gracinhas Kemilly. Sei da minha ausência aqui, mas como você está vendo já voltei e pretendo passar mais tempo com você e colocar algumas coisas em ordem.

Engoli seco quando ele falou aquilo, o que ele queria dizer com colocar algumas coisas em ordem? Será que ele sabia da ‘’Tomorrowland’’? bom continuei meu café da manhã, e tive que aturar ele me fazendo perguntas sobre como eu tinha me comportado durante sua ausência, tivemos uma pequena conversa sobre o assunto, até ele começar a questionar coisas sobre o colégio. Eu falei sobre a formatura que já estava se aproximando, foi quando ela me perguntou da data e lhe contei que seria no mesmo dia no aniversário de morte da mamãe. Nesse momento ficamos em silêncio por alguns minutos, até sermos interrompidos com a Nancy trazendo o telefone para o meu pai, sobre seu trabalho. Ele se retirou da mesa para ir atender a ligação em seu escritório, mas não sem antes dizer que depois conversaríamos mais sobre a formatura.

Terminei meu café e como era fim de semana, liguei para a Sarah e para o Ben os chamando para dar uma volta na orla de Miami beach, a Sarah falou que não iria poder ir pois iria passar o dia em um SPA, então eu combinei tudo com o Ben. Sai de casa pegando minha garrafinha de água e deixando o aviso com a Nancy de para onde eu estava indo e com quem eu iria, ela acenou positivamente dando a permissão. [look da Kemilly]- http://www.polyvore.com/cgi/set?id=69633292&.locale=pt-br . A praia não ficava muito distante do meu condomínio e eu fui caminhando até lá, encontrei o Ben sentado debaixo de um quiosque e ouvindo musica, ao me ver veio ao meu encontro com seu sorriso de felicidade.

– Nuss...quanta animação Ben em pleno sábado de manhã! Posso saber o motivo dessa felicidade toda?

– Hum...são vários motivos: -Começou a falar contabilizando nos dedos- Primeiro que hoje não tem aula, segundo as férias já estão próximas e terceiro to feliz de tá aqui com minha amiga marrentinha que eu tanto amo.

– Ah já tinha me esquecido de como é ter um amigo retardado! – dei um tapa em sua testa. É bom saber que você está com essa animação toda por que eu te chamei aqui para correr no calçadão, e espero que você esteja com disposição.

– Não se preocupe gatinha que hoje eu to tão feliz que correria uma olimpíada.- Ai meu Deus Ben pelo visto você tomou sua medicação fora do prazo de validade.- falei em tom de deboche.

– Marrentinha!

– Idiota!

Caímos no riso e em seguida fomos da uma volta na orla. Estávamos conversando sobre o que iríamos fazer depois de terminar o colegial, eu sempre fiquei em duvida sobre oceanografia e Biologia, já que minha paixão pela a natureza era grande especialmente pelo mar. Mas eu estava decidida mesmo pela oceanografia eu queria juntar o útil ao agradável, o estudo do oceano e meu amor pelo mar e tudo que lhe constitui. O Ben como gostava bastante da área de exatas tinha escolhido engenharia civil, depois de uma hora percorrendo a orla, decidi que já era a hora de parar, eu já não aguentava mais o calor e o cansaço tomando conta do meu corpo, paramos para tomar um sorvete. Foi quando o Ben começou a comentar sobre a formatura, eu não fiz muita cara de empolgação e ele percebeu que era pelo fato de ser um assunto delicado e não me agradava muito pensar. Me olhando nos olhos ele começou a falar:

– Desculpa gatinha eu todo empolgado falando sobre a formatura e tinha me esquecido que não vai ser uma data muito legal para você.

– Não Ben. você não tem que se preocupar comigo. Afinal a festa não vai parar por minha causa.

– Que isso Kemilly? você sabe que eu mais do que ninguém que eu me preocupo com você, e sei o quanto a perda da sua mãe é um assunto que te deixa pra baixo, por isso to aqui pra te apoiar no que você decidi. Se você resolver não ir na festa eu também não vou, eu só quero que você fique bem, eu jurei pra você que estaria sempre do seu lado no que você precisasse.

Meus olhos começaram a marejar quando o Ben me abraçou. Um abraço tão forte e tão confortante, que me senti uma formiguinha em defesa em seus braços, o Ben era sem duvidas umas das pessoas mais importantes da minha vida, meu amigo e irmão que sempre me estendeu a mão quando eu precisei, me desvencilhei de seu abraço e voltei minha atenção para o meu iphone que começou a tocar ao som ''Misery do Maroon 5''. Era a Nancy me dizendo que eu tinha que ir para casa, pois o meu pai já estava me esperando para almoçar. Me despedi do Ben com um beijo na testa, agradeci por suas palavras de conforto e voltei para casa.

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Por sorte encontrei com a Nancy na sala e não meu pai, ela me disse que faltava vinte minutos para por a mesa era o tempo do meu banho, eu subi e fui tomar uma ducha fria para espantar o calor e o suor da corrida. Vinte minutos depois eu desci para o almoço, a mesa estava farta como meu pai gostava e como eu havia corrido bastante, a minha barriga dava sinal de fome. Meu pai chegou em seguida e começamos todos a comer.

Após o termino da sobremesa, meu pai se retirou e foi para o seu quarto, deixando só eu e a Nancy na mesa, falei para a ela que já estava perto de se aproximar a data do aniversário da mamãe, e do meu desejo em prestar uma homenagem póstuma em seu túmulo. Pedi para que ela me desse a chave do quarto da minha mãe para que eu procurasse algumas fotos nossas, meu pai não gostava que eu mexesse nas coisas da minha mãe e por isso ele dava ordens para que o quarto dela permanece fechado.

Eu confesso que não gostava de entrar lá, mas como eu estava decidida a prestar a homenagem, eu fiz questão de criar coragem e mexer em suas coisas, mesmo com a presença do meu pai em casa, a Nancy cedeu e me deu as chaves para que eu entrasse lá. Aproveitei o fato de o meu pai tirar um sono depois do almoço e fui direto para o quarto da minha mãe, ou seja o antigo quarto do casal. Entrei e fui vasculhar em seu closet, meu coração ficou apertado e lembranças da minha infância vieram a tona, o jeito doce de a minha mãe falar, seu carinho comigo, seu amor a nossa família, e deixei uma lágrima solitária cair em meu rosto, ao lembrar da forma rápida de como ela se foi da minha vida.

Revirando suas gavetas encontrei uma caixinha de madeira com uma fita em volta, não hesitei em abrir e olhar o que tinha dentro. Encontrei algumas fotos da nossa família, minha com ela, ela com o papai em momentos que pareciam de felicidades. No meio das fotografias encontrei um papel dobrado, parecia mais um bilhete antigo, não contive minha curiosidade e comecei a ler o que estava escrito no papel, bendita hora que eu tomei essa decisão.

Ao saber do conteúdo do bilhete, tive um choque de pavor e desespero, rapidamente meu choro veio a face, minhas mãos tremiam, minha respiração ficou acelerada, e as batidas do meu coração batiam em um ritmo desenfreado, eu não podia acreditar no que estava lendo, era como se de repente um saco de areias desabasse sobre meu ombro. A ficha ainda não tinha caído, eu parecia estar em uma espécie de transe em um momento de terror.

Não se tratava de um simples bilhete, mas sim de uma carta de suicídio, sim a carta de suicídio da minha mãe. Toda a história que sempre me falaram sobre a morte da minha mãe ter sido um acidente de carro, se contradiziam totalmente com as palavras da minha mãe na carta. Meu desespero aumentava cada vez que eu lia as palavras que estavam ali escritas, tive a sensação de em segundos ir do céu ao inferno, a dor que se formava em meu peito era grande, tão grande que sai do quarto da minha mãe comecei a gritar feito uma louca no corredor. Meus gritos acordaram meu pai que sai imediatamente do seu quarto, não contive minha decepção e comecei a gritar com ele lhe pedindo explicações, ele me encarava confuso e atordoado em meio aos meus soluços de desespero.

– Mentiroso! Traidor! Monstro! Eu te odeio!- as palavras saiam da minha garganta desenfreadas.

– Do que você está falando minha filha? Ficou louca? Deixe de histeria e me fale o que significa esse seu comportamento descompassado.

Fui para cima dele socando seu peito e gritando violentamente. Falei que descobri tudo, toda a verdade sobre a morte da minha mãe, e que a farsa que ele tinha me feito acreditar esses anos todos, havia sido descoberta. - Seu monstro! Você matou a minha mãe. Ela morreu por sua causa, você a matou. A deixou sofrer até que ela chegasse ao ponto de tirar a própria vida.

– Não! Pare de falar besteiras Kemilly. Eu não matei a sua mãe,ela estava depressiva e por isso tirou a própria vida. Mas como você sabe de tudo isso?

– Eu vi a carta...Você devia saber que mentira tem perna curta e que nada é para sempre. Minha mãe estava depressiva por sua culpa! Sua e de suas amantes, fizeram com que minha mãe chegasse ao extremo que chegou. Nessa hora eu vi o remorso na face do meu pai, suas mãos foram a sua cabeça e seus olhos se encherem de lágrimas.

– Eu não queria causar tanto sofrimento na sua mãe, eu não quis a magoar, eu sei que errei bastante mas não queria que ela morresse.- Mas foi isso que aconteceu pai, você com seu egoísmo causou tanto sofrimento nela que ela não suportou e se foi, me deixando só nesse mundo. Minhas palavras eram duras demais e ele ficava sem argumento para as minhas acusações. A Nancy ouviu toda gritaria e apareceu no corredor nervosa e preocupada, mas eu não me importei disse minhas ultimas palavras ao meu pai e sai correndo descendo as escadas. – Eu não quero ficar mais um minuto debaixo do mesmo teto que você, eu tenho vergonha de ser filha!!!

OBS: nessa cena peço que escutem a musica : Leave out all the rest -Link Park

Ainda o ouvir gritar meu nome. Kemilly!...Kemilly!.. mas eu não respondi, sai batendo a porta atrás de mim e corri em direção a praia. Sai desconsolada e desesperada, cruzei meus braços os apertando com as mãos em forma de proteção, soluçando aos ventos, me sentindo uma completa idiota enganada, meu único desejo naquele momento era sumir para sempre da face da terra. Sentei-me na areia e com os braços em volta do joelho desabei a chorar, lamentando todos os anos que eu passei vivendo uma mentira, a falta que minha mãe fazia e a dor de saber que meu pai tinha provocado a morte dela. Levantei meu rosto para fitar o mar por alguns minutos, quando no impulso me levantei e fui em direção as ondas, caminhei sorrateiramente até senti elas tocarem os meus pés, me direcionei por dentro das águas do mar revolto, minha única alternativa era encontrar o mesmo destino da minha mãe, e acabar com todo meu sofrimento.

Pov por Derick


Estava sentado alinhando minha prancha de surf, nas areias de Miami Beach, quando vejo uma garota se aproximar da areia, ela estava em um ponto distante de onde eu estava, mas a forma como ela chegou me chamou atenção. Ela parecia triste e estar chorando, seus cabelos loiros na altura da cintura e bagunçados pelo vento, seu corpo frágil e pequeno se sentando na areia em posição de defesa, ela provavelmente estava desconsolada com algo. Meus olhos se desviaram da imagem dela por um instante, quando a vejo indo em direção ao mar, a principio imaginei que queria sentir a águas as seus pés, pois o mar estava um pouco agitado e ela não estava com trajes de banhista, ela caminhou até as águas e se jogou nas ondas agitadas, por um segundo não acreditei que ela fosse fazer algo, mas o meu piscar de olhos ela desapareceu junto com as ondas que iam em direção a costa leste, a parte mais profunda do mar. Entrei em desespero ao ver a cena diante doa meus olhos, e não tive outra reação a não ser correr até lá e me jogar nas águas para tentar salva la antes que fosse tarde demais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 




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Notas finais do capítulo

E agora hein o que vai acontecer com Kemilly? que rumo a vida dela vai tomar? e esse tal Derick será que vai conseguir salvar a nossa mocinha fragilizada? são muitos questionamentos que só serão revelados no decorrer da história. E pra isso preciso da colaboração dos Reviews de vocês.
Kiss! Kiss! see you there!!! -_*