Me descobrindo escrita por sempre quis escrever um livro


Capítulo 4
Tudo começa a acontecer




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O jantar estava ótimo. Paula voltou ao seu quarto e, quando entrou viu sua vizinha. Ela estava de costas, não era estranha, já havia visto aquela garota em algum lugar, mas onde? No parque, enquanto estava conhecendo o bairro? Não! Era Mariana, a menina que tinha conhecido no avião.

– Hey - gritou a Mariana da janela de sua casa.

– Oi, - falou Mariana - nossa, somos mesmo vizinhas? Coincidência não?!

– Verdade, quando estava me mudando, vi que ai também estavam se mudando mas não imaginei que seria você! - falou Paula feliz.

– Mundo pequeno! Estou terminando de arrumar meu quarto. Já arrumou todo o seu?

– Sim, acabei de arrumar e jantar. Quem sabe, amanha podemos sair juntas!

– Claro, vou falar com meus pais mas por mim tudo bem.

De repente elas escutaram um barulho esquisito vindo de fora. O que seria? Uma olhou para a outra e aas duas foram até a janela ver se não era alguma coisa na rua. Nada!

Paula desceu as escadas do andar dos quartos para a sala e viu que lá, não havia acontecido nada. Seu quarto e o quarto de Mariana estavam todos bagunçados, o resto de sua casa não. Como?

Subiu novamente e viu Mariana já arrumando suas coisas.

– Lá em baixo esta tudo em ordem, não aconteceu nada! - falou a Mariana já arrumando algumas coisas.

– Que estranho! Será que só aconteceu no segundo andar?? vou ver no quarto da minha mãe e já volto.

– OK - falou Paula já arrumando seu quarto.

– Nada - disse Mariana.

– Que estranho! - falou Paula.

Paula olhou para o lado e viu que sua bolsa havia caída no chão. Quando foi pegá-la, sua bolsa estava mais pesada.

Pegou a bolsa, sentou-se em sua cama e chamou Mariana para ver da janela. Abriu, e aquele seu caderno estava... diferente.

Mariana foi pegar seu caderno também, os dois cadernos estavam iguais a não ser por um símbolo na fechadura que era diferente.

No caderno de Paula havia o símbolo de uma chama acesa e no de Mariana de um furação. As duas ficaram sem entender o que aquilo significava. Uma olhou para a outra até que Mariana percebeu que sua caneta havia mudado de cor. A caneta de Mariana estava cinza quase transparente e a de Paula estava num degrade de vermelhos, laranja e amarelo.

Sem entender nada, as duas combinaram de se encontrar no parque logo depois do almoço e foram dormir.

Paula demorou para conseguir dormir. O que seria aquele barulho? O que seria aquele símbolo em seu caderno? E no caderno de Mariana? Por que suas canetas haviam mudado de cor? Por que apenas seu quarto e o quarto de Mariana ficaram bagunçados? Já era tarde e Paula estava cansada. No dia seguinte pensava nisso. Virou-se e dormiu.

Paula teve um sonho estranho.

Sonhou que estava num lugar que parecia ser uma caverna, um mundo subterrâneo, algo do tipo. Estava cheio de chamas mas nem ela nem as outras pessoas e coisas que estavam lá estavam queimando. Como se ela pertencesse ao fogo. Quando escutou uma voz, uma mulher, que estava surgindo do meio das chamas.

– Bem-vindos - disse a mulher - vocês são novos ...

Sua voz estava começando a sumir. Quem seria aquela mulher? Que lugar seria aquele? Ela seria uma nova o que?

Paula acordou confusa. Sentou-se em sua cama e olhou para o relógio, eram cinco da manhã. O céu estava começando a nascer e ela já não estava com tanto sono. Foi até sua escrivaninha e pegou seu caderno e sua caneta para pensar sobre o que havia acontecido no dia anterior e em seu sonho,

Abriu o caderno e, na primeira pagina, que estava em branco no outro dia, havia hoje, uma carta. Uma caligrafia fina, inclinada e suave.

Senhorita Westerfield,

O mundo em que a senhorita vive, não é o único a que pertence. Já percebeu que, algumas coisas que acontece com senhorita não é natural?

Muitas coisas que a senhorita faz, sem perceber, de acordo com o que pensa ou sente é do seu segundo mundo o mundo em que existem apenas pessoas especiais,

Tudo isso pode ser explicado, algumas pessoas tem isso de genética mas algumas genéticas podem ser paradas ao longo dos tempos. Algum parente seu, poderia ter as mesmas coisas que a senhorita tem hoje.

Pense e tente descobrir quem era esta pessoa.

Descobrindo ou não, entre em contato conosco. As explicações virão, no dia e hora certos.

PS: para entrar em contato, apenas pense e se concentre neste caderno ou apenas escreva na próxima folha.

Paula ficou confusa (mais ainda). Já eram sete horas da manhã, desceu até a cozinha e tomou café. Procuraria seu tal "parente" depois. Estava meio cansada. Voltou para o quarto e cochilou.


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