O Feiticeiro Parte I - O Livro de Magia escrita por André Tornado


Capítulo 41
VII.5 O início da batalha.




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A mãe de Ubo saiu de casa com uma travessa repleta de fruta brilhante para receber os dois habitantes da ilha que haviam partido para as montanhas, fazia naquele dia seis meses. Tinham prometido regressar passado esse tempo e alegrava-se por terem cumprido a promessa.

Alguns dos vizinhos vinham com ela, seguindo-a como um bando de gaivotas em redor de um barco pesqueiro. À volta estavam os quatro filhos mais novos, mas era Ubo que toda a gente admirava porque estava a tornar-se num grande campeão de artes marciais.

O rapaz, o orgulho da família, vinha atrás do mestre. Ela estendeu-lhe a travessa com uma vénia.

- Bem-vindo, Goku-sama.

- Yo!

Os olhos de Goku brilharam ao ver as peças de fruta que pareciam rir-se para ele. Agarrou na travessa e agradeceu com um grande sorriso:

- Ah! Arigato. – Lambeu deliciado os lábios ao agarrar numa grande maçã vermelha.

Ubo abraçou a mãe e cumprimentou os irmãos, despenteando os mais pequenos, dando palmadas nas costas aos mais velhos. A mulher emocionou-se ao sentir o abraço forte do filho.

Os vizinhos debandaram depois de terem saudado os recém-chegados. O dia estava a terminar e contra o fundo carmesim do entardecer desenhavam-se as espirais de fumo que saíam das chaminés. Goku cheirou o ar e o suave aroma a comida que impregnava a aldeia fez-lhe crescer água na boca. Estava com fome e as frutas não o tinham inteiramente satisfeito.

A mulher aceitou pasmada a travessa vazia de volta. Apesar de o conhecer havia três anos, ainda não se habituara à rapidez com que o mestre devorava qualquer alimento que lhe oferecessem. O mais incrível é que mantinha a forma física, não engordando nada apesar de comer como um exército.

Goku esfregou a barriga.

- Acho que estou a ficar com fome – confessou, olhando desinteressado para o céu tropical que tomava tons alaranjados e violeta.

- Está na hora do jantar, sensei – explicou Ubo a sorrir.

A mãe de Ubo desculpou-se e correu para dentro de casa, enxotando os filhos à sua frente, a pensar que o mestre tinha um apetite que não era daquele mundo. Comera a fruta e ainda se queixava com fome, o melhor seria preparar-lhe rapidamente uma refeição farta.

Goku bocejou. Sentia-se esquisito, um pouco aborrecido e isso não era habitual nele. Tivera a mesma sensação, quando treinavam nas montanhas, e curara a insatisfação com uma curta visita à família. Não percebia o que tinha, que voltava agora, incomodando-o. Talvez a sua vida estivesse a tornar-se numa rotina que o cansava. Olhou para Ubo que observava calado o horizonte. O menino tinha mudado muito naqueles três anos que tinham passado desde que o encontrara no torneio de artes marciais. Para começar, tinha crescido e já não era um menino, mas um rapaz de uns saudáveis treze anos. Depois, a sua habilidade como lutador era consolidada por cada sessão de treino e ele sentia-se orgulhoso. Não devia estar cansado, Ubo era um poço de surpresas e estimulava-o de cada vez que se enfrentavam. Um adversário que o fazia evoluir e aprender coisas novas, ao mesmo que ensinava e isso era algo extraordinário, quando já sabia tanto e tinha experimentado grandes feitos guerreiros.

Fez como Ubo e distraiu-se com o horizonte, onde o sol se punha num mar cor de ouro. Havia qualquer coisa que lhe faltava, ou talvez fosse apenas um pressentimento… Uma picada de mosquito que não se sente e que só incomoda quando começa a comichão… De repente, uma sensação assaltou-o e o horizonte mudou.

Uma presença longínqua e poderosa. Um saiya-jin.

Intrigado, focou a atenção no lugar onde sentira a presença. Era uma aura distinta, não havia dúvida. A energia típica de um saiya-jin de sangue puro. Algo impossível, porque para além dele só havia Vegeta e aquele não era, de certeza, o príncipe.

Lentamente, a presença foi diminuindo, até restar apenas uma pulsação num qualquer canto da Terra.

- Sentiu o mesmo que eu senti, sensei?

- Hai.

No horizonte, estendia-se um mar calmo e insuspeito.

- Quem é, sensei?

- Não sei. É demasiado estranho. Como se… tivesse aparecido do nada. Não chegou à Terra, nasceu na Terra.

A brisa com aroma a maresia trouxe uma voz que chamava num murmúrio:

- Goku-san… Goku-san…

Olhou para cima e Ubo acompanhou-o nesse gesto.

- Nan da…? Kami-sama?

Dende falava com ele, num registo quase inaudível:

- Goku-san, preciso falar contigo. É muito urgente.

Sem hesitar, colocou dois dedos na testa, preparando-se para se teletransportar para o Palácio Celestial, mas Ubo postou-se à sua frente, perguntando:

- Vai falar com o kami-sama?

- Hai. – Deitou uma olhadela ao horizonte, onde sentira o saiya-jin. – Talvez saiba o que se está a passar.

- Estamos em perigo, sensei?

Mais do que preocupado, Ubo parecia alarmado. Goku decidiu desanuviar a tensão que se gerara à volta daquele estranho acontecimento e escancarou um enorme sorriso:

- Não! Vais ver que, se calhar, estamos enganados e o que sentimos não é o que pensamos.

- Não posso ir consigo, sensei?

- Eu não me devo demorar. Espera por mim para o jantar.

- E se for mesmo um saiya-jin? Vai haver um combate, não vai?

Goku ficou sério. A comichão começava… Disse:

- Se houver um combate, Ubo, prometo que virei buscar-te.

O rapaz inclinou-se numa vénia.

- Fico à espera, sensei.

- Mas, primeiro, está o jantar, eh?

Piscou o olho, rindo-se, disfarçando a excitação que lhe invadiu a alma. Com os dois dedos na testa, concentrou-se.

Shunkan Idou.

Um segundo depois, encontrava-se no Palácio Celestial. Saudou Dende que, apoiado no seu bordão, lhe dava as boas-vindas com um suave aceno de cabeça. Ao lado tinha o inseparável Mr. Popo. E também Piccolo, que mostrou um sorriso melancólico ao companheiro de longa data.

- Son, há muito tempo que não te via.

- Piccolo… O mesmo digo eu. – Goku notou que o namekusei-jin tinha um aspeto entristecido. – O que tens feito?

- O mesmo de sempre. Como está Ubo?

- A evoluir. Qualquer dia, será mais forte do que eu.

- Pensava que já era mais forte do que tu.

- Consegue chegar a sê-lo, em momentos mais intensos de luta. Mas depois não consegue repetir o que fez, se lhe pedir. Precisa de treinar para manter o mesmo nível de poder. Quando eu cá não estiver, a Terra precisa de alguém para a proteger.

Voltou-se para Dende, endurecendo o rosto:

- Há bocado senti uma aura poderosa. Pareceu-me ser a aura de um saiya-jin… Sabes o que é que se passa?

Dende aquiesceu levemente com novo aceno.

- Hai, é exatamente sobre isso que quero falar contigo, Goku-san. – Fez uma curta pausa. Apertou o bordão, emulando o gesto que o anterior Todo-Poderoso costumava fazer quando comentava assuntos sérios. Começou: – Há alguns dias que observo alguém, vigiando atentamente os seus passos no mundo. Desde o início, que tive um pressentimento de que não preparava nada de bom. Esperei sinceramente que a situação não evoluísse desfavoravelmente, ao mesmo tempo, que decidia chamar-te, se de facto assim acontecesse.

Goku escutava-o, assim como Piccolo, no seu habitual porte altivo.

- Essa pessoa que vigio é um sacerdote que pertence a um templo dedicado ao culto da lua e às artes da magia. É uma ordem pacífica que vive em reclusão, não representando qualquer ameaça. Ao contrário desse sacerdote, em particular, que, nestes últimos dias, reúne as armas necessárias para conquistar o Universo.

- Ahn?! – Admirou-se Goku. – Conquistar o Universo? E um simples sacerdote poderá fazê-lo?

- Com as armas certas…

Recordou-se da aura do saiya-jin e ficou incomodado. Dende revelou:

- O sacerdote chama-se Zephir e é um poderoso feiticeiro que, por muito estranho que te possa parecer, serve-se da magia maldita do Makai para se tornar ainda mais poderoso.

- O Ma-Makai? - Gaguejou incrédulo, com os olhos muito abertos. – O Makai não era a magia de Babidi?

- Correto. Após o fim de Majin Bu, após até a sua eliminação física e a destruição da sua nave, nada mais restou de Babidi. A não ser e viemos a descobrir agora, graças à ambição de Zephir, o seu livro. Um grande livro de magia que reúne feitiços, poções e feitos maléficos que Babidi foi aprendendo durante as suas viagens pelo Universo. Trata-se de um magnífico compêndio de maldade que Zephir utiliza com extrema habilidade. Foi a partir do livro que aprendeu a convocar a magia negra do Makai.

- Masaka!… Por esta é que eu não esperava.

- No entanto, isto é só o princípio. Zephir está a rodear-se guerreiros, o que quer dizer que prepara o assalto final. Começou por ser ajudado por um lutador de artes marciais eremita chamado Kang Lo.

- Chikyu-jin?

- Hai. A seguir, convocou dois terríveis demónios chamados Julep e Kumis. Agora, aumentou o grupo particular de lutadores ao chamar, através do Makai, um grande guerreiro. Um grande…

- Saiya-jin! – Completou Goku.

Uma gota de suor escorreu da testa de Piccolo. Dende acenou afirmativamente. Mr. Popo não se mexera um milímetro durante toda a conversa.

- O saiya-jin que eu senti – disse Goku.

- A situação agravou-se com a chegada desse saiya-jin. Zephir sabe o que faz e está a provocar a guerra. Acredito que ele conhece a tua existência, Goku-san.

- Quem é esse saiya-jin, kami-sama?

- Não sei.

- Mas como aparece um saiya-jin de repente, vindo do nada?

Piccolo explicou:

- Zephir utilizou o corpo de Kang Lo e converteu-o no saiya-jin, com a ajuda da magia do Makai. Por isso, espera ver aquele “M” tatuado na testa dele. Julep e Kumis também o terão.

- O que quer dizer que o saiya-jin não é verdadeiro?

- O que te diz a intuição? Sentes a sua força, não sentes, Son?

- Hai, Piccolo. Mas se é magia…

- São todos reais, Goku-san – avisou Dende. – Os demónios, o saiya-jin. Não os subestimes, por favor!

- Hum…

Goku esfregou o queixo, pensando em tudo aquilo. Um feiticeiro demente preparava-se para se apoderar da Terra e do Universo, mas sabia o que fazia, pois não contava apenas com os seus truques mágicos. Tinha ao seu lado guerreiros poderosos, com manhas novas e faculdades desconhecidas.

Soava a um novo desafio!

Tremeu de emoção. Bateu com o punho fechado na palma da outra mão e anunciou, virado para Piccolo:

- Temos de partir imediatamente para esse Templo da Lua e impedir os planos desse feiticeiro.

Piccolo concordou:

- Hai. Não podemos perder mais tempo.

- Vão só vocês os dois? – Perguntou Dende preocupado.

- Não – respondeu Goku. – Vou passar primeiro pela Capsule Corporation e falar com Vegeta. De certeza que ele também sentiu a aura do saiya-jin e não vai recusar acompanhar-nos. Depois, deverá conhecê-lo…

- Porque é que dizes isso? – Perguntou Piccolo.

- Porque Vegeta ainda viveu uns anos no nosso planeta natal antes de este ter sido destruído por Freeza e conheceu outros saiya-jin. Talvez também tenha conhecido este.

- De qualquer maneira, deve ser um saiya-jin especial – observou Piccolo. - Para Zephir o ter escolhido.

- Pode ser…

Goku preparou-se para procurar pelo ki de Vegeta e teletransportar-se para o sítio onde este se encontrava, quando recordou outro pormenor.

- Ah! Vou também buscar Ubo. Ele poderá ser-nos útil, se tivermos de combater.

- Não!!!

O grito de Dende sobressaltou todos.

- Não?

- Não, Goku-san. Não podes levar Ubo contigo.

- Porque não?

- Ubo é a reencarnação de Majin Bu, a criatura que o pai de Babidi, Bibidi, criou com a magia do Makai. Zephir utiliza agora a mesma magia e se souber da existência de Ubo poderá ser uma catástrofe… Se o conseguir controlar, irá voltá-lo contra nós. Ter Ubo do lado oposto pode ser desastroso.

Franziu o nariz, incomodado. Goku não iria cumprir a promessa que fizera ao rapaz. Ubo haveria de sentir a energia dos combates, quando estes ocorressem, e haveria de se sentir traído, por esperar em vão pelo regresso do mestre. Insistiu:

- Mesmo que escondesse muito bem a sua aura…?

- Ubo não pode sequer saber da existência de Zephir! – Sentenciou Dende. – Dentro de Ubo está a alma de Majin Bu. E essa alma conhece o Makai, guiou-se outrora por ele.

- Mas Ubo não é Majin Bu.

- Quando se irrita, Majin Bu aparece em todo o seu glorioso poder.

Era verdade. A ira natural de Ubo era simultaneamente o seu ponto fraco e o seu ponto forte, o que o fazia tão extraordinário e tão vulnerável, o diamante que ele pacientemente lapidava, o guerreiro único que treinava para que, eventualmente, acabasse por se converter no maior guerreiro de todos os tempos, ainda mais lendário que qualquer saiya-jin.

- Tem cuidado, Goku-san! – E a voz de Dende tomou a eloquência do Todo-Poderoso. – Ubo é muito importante nesta história. Talvez o mais importante.

O aviso pareceu-lhe excessivo. Negou com a cabeça e disse:

- Não, kami-sama. O mais importante é o saiya-jin. – Voltou-se para o outro namekusei-jin. – Vamos, Piccolo?

Este aproximou-se e colocou-lhe uma mão sobre o ombro.

- Estou pronto.

Mr. Popo falou então:

- Boa sorte.

- Boa sorte. – E Dende acrescentou – O futuro da Terra está nas vossas mãos.

Goku esboçou um sorriso cansado. Sempre estivera.

Concentrou-se. Mais uma vez Shunkan Idou e a paisagem mudou em instantes. Ele e Piccolo acabavam de chegar aos jardins da Capsule Corporation.

- Parem com essa discussão! – Berrou Vegeta.

Aquele grito ficou-lhe a zunir no ouvido esquerdo e Goku ia caindo, assustado com tal receção. Piccolo olhou perplexo para o príncipe dos saiya-jin.

- Vegeta! – Exclamou Goku tonto. – Qual discussão?… Ia ficando surdo com esse…

- Kakaroto? O que fazes tu aqui?

- Vim saber se sentiste a aura do saiya-jin… Ah! – Ficou radiante ao reparar nos dois rapazes que olhavam para ele como se estivessem a olhar para um fantasma. – Goten! Trunks! Também estão aqui. Ótimo!

Os dois disseram, ao mesmo tempo:

- Goku-san…

- Otousan

Vegeta cruzou os braços. A atitude de Goku era desconcertante. Não se viam havia três anos, mas chegava ali como se o tempo que mediara entre um encontro e outro não tivesse acontecido. Apetecia-lhe esmurrá-lo para lhe dar a entender que, apesar de o relacionamento se ter civilizado e de as arestas se terem limado, continuava a ser o príncipe e que ele continuava a dever-lhe vassalagem, mas relativizou, mais uma vez, a falta de maneiras, esqueceu igualmente os mil dias e perguntou:

- O que é que sabes sobre o saiya-jin?

- Sei o que Dende… ou melhor, o que kami-sama me contou. – Fez uma cara patética. – Ouve lá! Que história é essa de discussão?

- Eram aqueles dois imbecis que estavam a discutir se era ou não a aura de um saiya-jin e já estava farto de os ouvir – explicou Vegeta e apontou com a cabeça para Trunks e Goten.

- Também sentiram? – Perguntou Goku.

O filho aproximou-se e teve de reprimir uma vontade imensa de o abraçar.

- ’Tousan, é mesmo um saiya-jin?

- Hai, Goten.

- Quem é ele?

- Não sabemos – respondeu Piccolo. – Vamos descobrir quando chegarmos ao Templo da Lua.

- Templo da Lua? – Estranhou Trunks.

Vegeta enervou-se.

- O que raios se está a passar?

- Bem, acho melhor começar a contar o que Dende…

- Não – cortou Piccolo. – Contas a história pelo caminho, Son. Terás tempo suficiente para isso. Como não devemos alertar a nossa chegada, iremos a voar com o mínimo de energia e chegaremos ao templo por volta do amanhecer, segundo os meus cálculos. Convém também pouparmos energia para o combate.

- Desde quando deixamos o namekusei-jin organizar as coisas? – Ironizou Vegeta.

- Vamos combater? – Perguntou Goten. – Contra quem?

- Contra o feiticeiro que quer conquistar a Terra – explicou Goku.

- Um feiticeiro? – Tornou Goten.

- Não estou a gostar disto… – comentou Trunks semicerrando os olhos.

- Vamos embora! – Exigiu Piccolo.

- Para quê tanta pressa? – E Vegeta provocou o namekusei-jin com o olhar. – Com a Shunkan Idou estamos de um momento para o outro no Templo da Lua. Até será melhor, pois teremos o elemento surpresa do nosso lado.

- Eu não posso usar a Shunkan Idou.

- Porque não, Kakaroto?

- Porque não existe nenhuma aura que conheça no Templo da Lua e com a Shunkan Idou só posso ir para lugares onde esteja alguém conhecido.

- Mas sentes a aura do saiya-jin!

- Sinto. Mas não o consigo distinguir da tua própria aura, Vegeta. É demasiado indefinida. Temos mesmo de ir a voar…

- Bah!

Vegeta virou-lhe a cara. Que desperdício uma técnica como a Shunkan Idou num idiota daqueles! Foi calçar as botas brancas, para não ir descalço.

Os cinco levantaram voo pouco depois.

Goku, Vegeta, Goten, Trunks e Piccolo cruzaram os céus, que escureciam após o desaparecimento do sol, que acabava de empreender a sua viagem noturna pelo outro lado do mundo. Algumas estrelas faziam a sua tímida aparição no firmamento.

Vegeta olhou apreensivo para o filho que voava ao lado de Goten. Os dois rapazes não se encontravam em boa forma física e a sua técnica deixava muito a desejar. Afastou, resoluto, essas preocupações. Decerto que não os esperaria grandes confrontos. Afinal, tratava-se de um feiticeiro, um homúnculo incauto que não tardaria a dar-se conta do erro que cometera ao tê-los provocado. Mas, por outro lado, havia um saiya-jin

Mas eles também eram saiya-jin, quatro magníficos exemplares dessa raça quase extinta, com o sangue a correr apressado pelas veias, antecipando a batalha com uma excitação feroz, os sentidos subitamente despertos. Era aquilo que fazia bater os seus corações.

Sentiram-se culpados. Sempre que se sentiam vivos, a Terra corria perigo.

Vegeta disse:

- Kakaroto, podes começar a contar a história desse feiticeiro.

Pois se a culpa era deles, iriam dar o corpo e a alma para remediarem a situação. Para além do instinto básico de combater, acima de qualquer irracionalidade, havia também a honra e o orgulho de um saiya-jin.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo:
Um encontro nos céus.



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