I Surrender escrita por QueenD, Summer


Capítulo 12
Capítulo 12 - Como Eu Adoro Nadar


Notas iniciais do capítulo

O capítulo ficou grande, eu sei, mas vocês preferem assim ou menor?



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Capítulo 12 - Como Eu Adoro Nadar

As coisas andavam mais estranhas do que o normal lá em casa. Meu pai nem tentava mais me convencer parar com a ideia de que eu iria conseguir fugir de casa e voltar pra Doncaster, se bem que por mais que fosse difícil admitir, estava me adaptando a morar na casa de Ashley.

Por falar no meu pai, eu quase não o via. Sempre viajando por conta do trabalho. Parece que ele já se sentia totalmente confortável morando em sua nova casa. Ugh.

E também tinha Blake que fazia parte de um terço dos meus problemas, ainda mais com aquelas coisas estranhas que ele vinha me dizendo nos últimos dias. Começou quando eu entrei na sala de jantar e perguntei onde David encontrava-se, quando Ashley abriu a boca para responder, Blake foi mais rápido e disse:

– Vai saber. Talvez você não conheça seu pai tão bem quanto pensa.

Ashley fez uma expressão de preocupação misturada com pânico.

– Blake, mas o que você está dizendo? – Ao vê-lo se levantando ela franziu a testa, confusão misturando-se as outras expressões. – Não vai acabar de jantar?

Eu não prestei muita atenção na conversa, só pensava em quem Blake achava que era para dizer que eu não conhecia meu pai.

– Já terminei.

Antes que passasse por mim, estiquei meu braço e segurei seu ombro direito.

– Como assim eu não conheço meu pai?

Tudo que Blake fez foi me olhar friamente e se desvencilhar do meu fraco aperto.

– Ele me ligou Ashley. – Ele falou antes de sair pelo portal entre a cozinha e a sala.

Minha madrasta tinha se comportado de um jeito muito estranho depois que Blake disse isso. Foi a partir desse dia que ele começou a falar indiretas desse tipo. Indiretas que eu realmente não entendia.

Assim que terminei de me arrumar para a escola desci as escadas indo tomar café da manhã e prevendo uma discussão com Blake sobre quem iria comer o cereal.

– Já vou avisando que quem... – Parei de falar quando vi que não tinha ninguém na cozinha além de mim e da empregada.

Estranhei Blake não estar tomando café da manhã. Por um minuto pensei que ele poderia ainda estar dormindo e dei um sorriso de vitória. O cereal era só meu! Porque obviamente eu iria esconder o resto em um lugar que Blake nunca imaginaria, e comeria cereal o resto da semana.

Mas meu sorriso não durou muito. Quando peguei a caixa que deveria estar cheia de cereal, descobri que ela encontrava-se completamente vazia. Quem poderia ser o morto de fome que comeu uma caixa inteira de cereal?

Ah, essa era fácil. Blake. Ele tinha comido todo o cereal, aquele filho da mãe não tinha deixado nenhum farelo para mim.

– Onde está o Blake? – perguntei irritada para a empregada que fazia alguma coisa no balcão.

– Ele foi para a escola há vinte minutos. – A empregada nem mesmo se virou para falar comigo.

Ótimo! Como é com saber que nem a empregada tem a mínima consideração por mim.

Peguei uma jarra com suco de uva e bebi comendo torradas para acompanhar. Não era ruim, embora eu ainda preferisse o cereal.

Ainda um pouco mal humorada peguei meus materiais e fui para a escola. Não foi com a vaca da Ashley, – que deveria estar pastando bem longe de casa – foi com o motorista particular que eu fiz meu pai contratar. Não dava pra eu ficar pedindo carona, ainda mais para minha madrasta.

– Oi John. – disse deslizando para o assento de trás do carro.

John olhou para mim com as sobrancelhas erguidas, como se perguntasse se eu estava mesmo falando com ele.

Suspirei meio irritada sem saber direito o motivo.

– Vai me ignorar também? – Cruzei os braços e olhei para a janela vendo que ainda estávamos no meu bairro.

– O que aconteceu? – perguntou sorrindo.

Eu não conhecia John direito, mas ele parecia ser até legal. Seus cabelos eram meio grisalhos e quando sorria ruguinhas surgiam no canto de seus olhos. Fazia uma semana que ele havia sido contratado e eu quase nunca falava com ele. Ok, eu nunca tinha falado com ele, essa era a primeira vez.

– Blake comeu todo o meu cereal. – Fiz um bico mal humorado.

John riu ao me olhar pelo retrovisor e balançou a cabeça.

– Se quiser, podemos parar em um supermercado para comprar seu cereal.

– Não precisa. Obrigada.

O resto do caminho fomos ouvindo músicas do rádio.

– Ei, e aí, fez seu trabalho de física? – Melody perguntou assim que me viu perto da entrada da escola.

– Claro!

Começamos a andar pelo pátio até chegar à escada onde ficávamos antes de o sinal bater. Cumprimentei as outras garotas e Violette me olhou maliciosamente. Ela ás vezes me lembrava Annie.

– Então... Fiquei sabendo de uma coisinha sua, Sophie – Seus olhos brilham enquanto alargava o sorriso. Aterrorizante.

Antes de eu abrir a boca para responder Milla me interrompeu me perguntando da onde eu conhecia o Blake. Meus olhos arregalaram, tanto que pareciam que iam pular para fora e sair rolando pelo pátio.

– Quem? – Consegui perguntar num fio de voz. Não era pra ninguém saber que eu conhecia Blake!

– Você sabe. Cara gostoso, com um metro e oitenta e cinco, olhos azuis e um jeito de “Se você ficar me encarando vou quebrar cada osso seu.”, é sexy.

Balancei a cabeça olhando para Violette como se ela fosse louca, não por dizer que ele era bonito, mas por achar que um garoto querendo quebras seus ossos era sexy.

– Fala logo! – Milla falou impacientemente.

– Falar o que?...

– Não adianta nos enrolar, queridinha. – Violette passou a língua no lábio superior, como se deliciasse com o que eu iria falar sobre Blake. Digo, o que ela esperava que eu fosse falar, por que se dependesse de mim, minha boca não iria dizer nada sobre isso.

Estiquei minha mão para pegar meu fichário, começando a dizer que logo bateria o sinal e eu tinha que subir para minha sala. Uma mão foi mais rápida e o agarrou. Surpreendentemente era Melody, que não tinha feito nada além de observar. Ergueu as sobrancelhas me encarando como as outras duas.

– Eu, hum, – Olhei para os lados, desesperada. – Acho que vocês estão falando daquele garoto que, hã, é um dos mais bonitos da escola. Eu não o conheço. – Fiz aspas com os dedos ao falar bonito.

– Mentirosa! – Camilla balançou a cabeça como se eu tivesse feito algo muito feio.

– Nós vimos vocês saindo do mesmo carro. – Melody deu de ombros.

– O que? Quando?

– No segundo dia de aula. Vocês não pareciam ser desconhecidos, pareciam ser... Íntimos, pelo menos foi o que pareceu pelo jeito que se tratavam.

Parecíamos íntimos quase arrancando a cabeça um do outro? Uau.

– Ele é... Um conhecido. – Estava quase a beira de um colapso, meu coração parecia que ia sair pela boca, minhas mãos suavam e eu mexia toda hora em meu cabelo. Tudo isso apontava o meu nervosismo.

– Sério? – Violette me olhou com descrença. – O engraçado é que, quando Melody perguntou para você se conhecia alguém aqui na escola você negou.

– Eu não gosto dele. – Não precisei muito esforço para soltar isso, era verdade. – Ele é tipo um irmão chato, muito, muito chato que ás vezes eu tenho que aturar por que, a gente, hum, se conhece.

– Mas irmãos mesmo se odiando se amam.

Assim que Melody disse isso, engasguei com a saliva e comecei a tossir loucamente, meu rosto ficando vermelho pela falta de ar.

– Se conheceram onde? – Milla perguntou em um tom meio agressivo, não do tipo que também parece interessada em Blake, era mais como se ela só fosse grossa mesmo.

Cansada de mentir, sabendo que elas deviam saber a verdade, ou parte dele e que só estavam brincando comigo, vendo como eu iria reagir contei como realmente conheci Blake. Não contei a coisa toda, óbvio. Eu só conhecia essas garotas há uma semana, não iria sair despejando todos meus problemas assim. Falei que agora morava na casa da mãe dele e que éramos, mais ou menos, meio irmãos.

Violette começou a rir histericamente (Agradeci mentalmente por ela e Annie serem diferentes nesse ponto), Melody não sabia direito o que falar/fazer e Milla resmungou alguma sobre mim e Blake.

O primeiro sinal tocou e eu me despedi das meninas, meio constrangida, indo com Melody para a aula de física. Ela era a pessoa que eu conhecia com quem mais tinha aula junto. Ainda bem que não tinha muitas aulas com o grupo de drogados.

Confesso que eu não prestei atenção em nenhuma das três primeiras aulas, minha mente só pensava em como eu cometera um gigantesco deslize em sair ao mesmo tempo que Blake do carro do meu pai. Refazia todo o trajeto na minha cabeça, me chamando de idiota quando percebi que alguém importante poderia ter visto saindo do carro com um drogado.

Ao entrar no refeitório eu ainda pensava que teria tomar mais cuidado se não quisesse que outras pessoas soubessem, parei de pensar nisso quando um garoto menor do que eu passou e praticamente jogou um papel alaranjado em mim. Ele estava fazendo isso com todas as pessoas que via pela frente.

Era um panfleto sobre uma festa na piscina da escola. Que coisa idiota. Eu queria popularidade, mas pra isso tinha de ir a uma festa na piscina da escola? Não, muito obrigada.

Muitos alunos falavam da tal festa na piscina, que era para receber os novatos. Pelo que fiquei sabendo, era um evento que acontecia todo ano para os alunos do ensino médio. As garotas pareciam não muito entusiasmadas em falar disso, nem mesmo Violette. Quando ergui o panfleto pedindo explicações e Milla xingou baixinho, Melody tentou inventar uma mentira e Violette puxou o papel de minhas mãos. Tudo isso era por que elas não queriam que eu fosse? Garotas legais.

E só por conta disso resolvi ir até o lugar. No final da aula deixei meus materiais em meu armário e segui a multidão de adolescentes que pareciam querer ir para o mesmo local que eu. Até parece que eu iria deixá-las pensarem que iriam me excluir de alguma coisa.

Eles foram para uma área da escola que eu nunca tinha ido antes e de repente todos pararam de andar e eu me espremi entre as pessoas, tentando ficar na frente e ver o que acontecia. Um portão feito de arame não deixava andar mais.

Consegui ficar mais na frente, porém ainda havia algumas pessoas tampando minha visão. Do outro lado também tinham outros adolescentes rindo e conversando.

– Atenção! Aqui é o Mark Weekend, do terceiro ano, mas vocês provavelmente já sabem disse. – Aquele garoto loiro que eu tinha visto no primeiro dia de aula falou num megafone.

Aquilo era tão estúpido que se não fosse a raiva que eu sentia das garotas, e a vontade de querer saber por que elas pareciam tão nervosas quando mencionei a festa, teria saído de lá há muito tempo.

– Espero que sejamos bons anfitriões! E quando eu contar até três esses portões vão se abrir e eu quero ver todos vocês correndo para a piscina. - Ainda bem que não era eu que estava fazendo papel de retardado com um megafone.

Olhei para a piscina a uns longos metros de distância de onde ficava o portão. Fiquei estática. Talvez eu devesse fazer outra coisa para contrariar Melody, Violette e Milla.

– 1...

Tentei dar um passo para trás, mas não adiantou nada, as pessoas iam cada vez mais para frente, virando um empurra-empurra.

– 2...

Eu não iria pular em uma piscina assim do nada, ainda mais com uma das roupas que eu mais gostava.

– 3!

Aqueles malditos portões foram abertos e a manada de pessoas passou correndo como animais.

Por mais que eu tivesse desistido de participar da tal festa, eu continuava indo em direção a piscina, arrastada pelos animais que pareciam estar divertindo.

Então alguma coisa aconteceu.

Os que estavam mais na frente abriram uma cratera no chão e desapareceram. Tudo que eu ouvi foi um ploft e em seguida cabeças azuis ergueram-se no meio da cratera. Apertei os olhos, percebendo que nenhuma pessoa tinha aberto uma cratera. Alguma coisa que eu não sabia ao certo o que, tinha sido pintada da mesma cor que o chão, escondia uma piscina. Cheia de tinta.

Eu não tinha sido a única a perceber isso, já que a força com qual era empurrado tinha enfraquecido.

Suspirei aliviada.

No fim das contas as três não queriam que eu caísse nessa pegadinha de muito mau gosto, mas como eu sou uma tremenda teimosa, acabei indo.

Os veteranos tinham armado tudo isso, era um trote, iguais aqueles que acontecem na faculdade.

Comecei a virar-me para ir embora dali, quando alguma segurou a minha cintura e meus ombros, me agarrando e colocando nos ombros como se eu fosse um saco de batatas.

– Sejam bem vindos! – Ouvi a voz risonha de Mark.

Debati-me numa falha tentativa de me soltar daquele garoto que me segurava.

– Me larga ou eu juro que seja lá quem for você, nunca mais var ter filhos!

Percebi que outras pessoas também eram empurradas ou carregadas para a piscina. Faltava pouco para ele chegar perto o suficiente para me jogar na piscina.

O garoto riu e eu bufei de raiva, reconhecendo aquele riso sarcástico. Só podia ser perseguição.

– Me solta Blake! – Gritei com a voz irritantemente fina.

– Me obrigue.

Ele tinha parado de andar e imediatamente constatei que eu iria cair na piscina.

– Você não vai ousar me jogar nesse lixo! – Trinquei os dentes.

– Quer apostar?

Então Blake me jogou de qualquer jeito.

Tentei me agarrar em alguma coisa e minhas mãos firmaram-se no tecido de sua camisa cinza, e eu afundei de costas na tinta levando Blake junto.

Fechei os olhos e o senti por cima de mim. Comecei a empurrá-lo querendo chegar à superfície para respirar, mas o garoto era pesado, tanto que achei que iria morrer sem ar, com tinta azul nos pulmões.

Finalmente minha cabeça atingiu a superfície e eu respirei pela boca, ofegante. Meu dia ia de mal a pior.

Tinta entrou pela minha boca e eu comecei a tossir. Não ousei abrir os olhos, as chances de que a tinta empapada em meus cabelos caísse nele eram grandes.

Eu iria matar Blake! Meus preciosos cabelos louros e brilhantes agora estavam cheios de tinta, minhas roupas também deviam estar acabadas.

Passei as mãos em meus olhos tentando tirar a tinta, o que não adiantou muita coisa, minhas mãos também estavam cheias de tinta. Reprimi um grito de raiva.

Comecei a andar ás cegas em meio à tinta, tentando achar a borda da piscina e arrumar um jeito de me limpar. Fui tateando o nada para onde eu achava ser a borda.

Meu plano era sair o mais rápido daquela porcaria de piscina, pegar uma das toalhas que eu tinha visto nas arquibancadas, achar uma ducha e então dar o fora dali para chegar em casa e me bater até enfiar na cabeça que eu tinha que parar de ser tão idiota.

Cheguei ao que parecia ser a borda e minhas mãos agarram-se para que eu impulsionasse meu corpo para cima. Tudo que eu consegui foi escorregar e mergulhar outra vez na tinta.

Eu deveria estar fazendo uma cena patética. Em pensar que tudo isso poderia ter sido evitado se eu não fosse idiota.

– Aqui. – Uma voz do além disse perto de mim. Senti um tecido em cima das minhas mãos que ainda estavam apoiadas na beira.

Percebendo que era uma toalha, passei rapidamente pelo rosto e abri meio hesitante os olhos, começando a piscar sem parar quando os senti arder. Era quase certeza de que meus olhos deveriam estar vermelhos.

Olhei para cima querendo ver quem era o meu salvador.

Meus olhos se arregalaram e eu quase me afundei propositalmente na tinta.

– Jason?!

Ele sorriu erguendo as sobrancelhas e estendeu a mão para me ajudar sair da piscina. Olhei para sua mão, depois para seu rosto e para sua mão novamente. Isso era outra pegadinha?

Mordi o lábio inferior, indecisa. Mas por fim, estendi a mão esquerda e sem que eu precisasse fazer qualquer esforço Jason me puxou.

– É, hum, obrigada. – murmurei me sentindo ridícula ali, pingando tinta da cabeça aos pés.

– Não precisa me agradecer, você sabe, tudo tem um preço. – Jason sorriu maliciosamente.

Meu rosto ficou vermelho. E eu aqui pensando que Blake talvez tivesse outro amigo, além de Nate, que fosse legal.

Dei um passo para trás, ainda vermelha.

– É brincadeira. – Sorriu torto. – Vem.

Indicou para que eu o seguisse e foi o que eu fiz, quer dizer, que outra opção eu tinha? Provavelmente se eu não fosse atrás dele, iria ficar ali, parada, parecendo mais idiota do que eu sabia que já estava.

Não sabia muito bem o que pensar de toda a situação. Sentia raiva de Mark e todos os veteranos que fizeram parte desse trote, mas sentia mais raiva ainda de Blake, eu não ia cair na piscina se ele não tivesse me jogado.

– Quer se limpar, certo? – Jason parou numa fileira de duchas, perto do que parecia ser um vestiário. – Outras pessoas também vieram aqui para tirar um pouco dessa tinta.

Dei um pequeno sorriso tentando não ficar mais desconfiada do que já estava. Era continuar desconfiada e cheia de tinta ou entrar na ducha e tirar pelo menos a tinta grudada na pele.

Tirei meus sapatos e os coloquei em um canto, logo em seguida abrindo a torneira de uma das duchas. Coloquei a mão na água fria, depois o corpo inteiro. A água era absurdamente fria e passava pela minha pele misturando-se com a tinta, adquirindo uma coloração azulada.

– Sophie. – Jason encontrava-se esparramado em um banco.

– O que?

– Quer que eu te leve para sua casa? – perguntou fazendo uma expressão estranha.

Pensei a respeito. John provavelmente tinha ido embora há muito tempo, quando percebeu que eu não saíra da escola. Quando abri a boca para falar que sim, Jason me interrompeu falando rapidamente:

– Não que eu queria me livrar de você. – Seus olhos passaram pelo meu corpo e fiquei consciente de que minha roupa grudava em mim. – Bem longe disso.

– Tudo bem. – disse dando de ombros meio envergonhada com seu olhar.

Talvez Jason não fosse tão mal assim. Quem sabe ainda houvesse esperança para Nate e ele. Os dois eram completamente diferentes. Nate era fofo e dava vontade morder, enquanto Jason era bonito, muito bonito e tinha um comportamento meio pervertido.

Quando saí ainda meio molhada da ducha, ele levantou-se num pulo e segurou a minha mão, me guiando para onde devia ser a saída da escola.

Passamos pelo portão que antes de tudo estava fechado e apinhado de estudantes.

Tudo ainda era um caos completo, pessoas cheias de tinta correndo atrás umas das outras, pessoas nadando na tinta e outras nadando em uma piscina de verdade, e um pouco mais longe havia adolescentes comendo e bebendo.

No meio da confusão vi Blake e Ethan, cada um segurando uma garrafa do que supus ser cerveja. Se nessa escola não se importava que seus alunos bebessem, não queria nem saber o que mais se podia fazer.

O olhar de Blake estava fixo em mim e ele parecia enraivado por alguma coisa que eu tinha feito, e eu não achava que era por puxá-lo comigo para a piscina. Falando nisso, não havia nenhum resquício de tinta na nele, na verdade ele vestia apenas um bermudão.

Seu olhar fuzilou algum ponto entre mim e Jason e foi aí que eu percebi. Jason ainda segurava a minha mão.

Sorri involuntariamente. Blake tinha ficado com ciúmes (?).

Mesmo quando o sorriso apagou-se da minha boca, ele continuou estampado em meus olhos até quando Jason me deixou em casa.







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Notas finais do capítulo

[QueenD]: Na escola de vocês tem que pesar, medir a altura, quadril (Junto com a bunda) e a cintura? Na nossa escola nós temos, maior saco, ainda mais quando a gorda da sua sala fica olhando você pesar.

[Summer] A gorda seria eu???? Pensa numa bunda giganteeeeee, é a da Queen kkkk

[QueenD]: Não, você é magra né u_u to falando da Yasmin mesmo. 101 cm de bunda em 1,58 de altura, beijos fãs huehuehue.

[Summer] Praticamente uma mulher melancia

[QueenD] Eu sei que você se sente tentada pela minha bunda, mas se controla Summer.