The Torment Of A Sacrifice escrita por Emo de Nome Estranho


Capítulo 29
A Vingança do Porteiro


Notas iniciais do capítulo

Thiago manda oi!...
...E a Laura também...E o Pedro...
Oi, é a Cris! (Admitam, vocês acharam que era o Thi!)



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P.O.V:Cris

–THIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!-berrei assim que eu e o Fast saímos da terra –Ué, cadê o Thi?

–Desse Thi eu não sei -Fast disse –Mas que todo mundo ta te encarando, isso é.

Ele começou a andar, e eu fui atrás, mas sempre que tomava distancia Fast gesticulava com a mão como se dissesse “deixa pra lá” e dizia “É minha amiga não...Nem conheço”.

Traidor...Sabe qual é o destino para traidores assim, Fast? Eu sei:

–FAST, AMIGO! –gritei abraçando-o –A QUANTO TEMPO NÃO?MEU AMIGO, GENTE!

E então percebi que as pessoas não falavam bem do meu pequeno escândalo, e sim, das roupas jecas que matariam a Laura do coração do Fast, assim como a palidez incomum do garoto.

O larguei.

–SÓ QUE NÃO!-berrei- TE ODEIO, MENINO!ROUBAVA MINHA TORTA NA ESCOLA!

–O que?-o Fast olhou para mim com cara de cachorro sem dono –Você me odeia? Por causa de uma torta que não sei o que é e nem lembro de ter roubado?

Ah, deuses...

–Não, Fast. Eu não odeio você. E você não roubou torta nenhuma, alías, você até ajudou quando roubaram minha gat...SRTA.TROLL!GOKU,FAST!ESQUECEMOS A SRTA.TROLL!SRTA.TROLL!

E comecei a chorar feito louca, me jogando no chão e erguendo os braços.

Fast colocou a mão no meu ombro:

–O seu amor por aquela gata é grande, eim?...-perguntou, eu assenti-Tão grande que você esqueceu dela!

E saiu rindo igual a um personagem de quadrinhos.

–Seu...SEU MERDA!- eu juro: queria pensar numa coisa pior, mas me ocupei tanto em levantar e correr atrás do Fast para mata-lo que foi tudo o que me ocorreu.

–Ai, deuses, princípio, meio e fim! –Fast berrava –Parei, parei, parei!Juro!EU VOLTO PRA SALVAR SUA GATA!

–MESMO?-Parei de batê-lo e sorri, abraçando-o com tudo quando ele assentiu.

–DEUSES, PRÍNCIPIO, MEIO E FIM!SEUS ABRAÇOS MATAM MAIS QUE SEUS SOCOS!

O larguei.

–Tá, agora pega a minha gata, eu vou procurar um hotel. Pode me achar, não é? Por que o seu trabalho encontrando o Thi, querido, foi péssimo!

–Eu não conheço o Thi! Como vou encontrar ele?

–Sei lá! Ele calça 32! Quantos garotos de 14 calçam 32?

O Fast me encarou por um tempo e então afundou na Terra.

–Carinha otário...-resmunguei para o nada.

Metade de Fast apareceu na terra, mas era a metade errada. Contemplei a maravilhosa(SÓ QUE NUNCA!) visão da sua bunda, enquanto suas pernas agitavam de um lado para o outro.

–Pelo amor de Poseidon...- levei a mão a testa –Fast, a gente tá em público.

As pernas dele afundaram e ele submergiu de novo, dessa vez a metade certa.

–Eu não sou otário! Você que é uma merda!

Na boa, quando eu visse o Mir, ia perguntar por que os pálidos amavam me envolver com merda. Aquilo era...estranhamente irritante.

–SOU MESMO! –berrei –POR QUE?QUAL É O PRECONCEITO?SÓ POR QUE MERDA É MARROM?

Que bosta foi essa...

Geral virou a cabeça pra me encarar. Felizmente, ou não, o Fast havia sumido.

Não soube dizer se fiquei feliz por não ter que explicar por que o garoto estava enterrado ali (imagina dizer que eu tinha enterrado ele? Delinquente sim ou claro?) ou chateada por todo mundo estar me encarando, provavelmente tentando entender que tipo de problema habitava minha cabeça repleta de normalidade.

Resolvi dar de ombros e ir procurar um hotel. Encontrei um não tão longe e usei todo o dinheiro das batatas-fritas (Ô vida cruel!) para alugar um quarto para mim, para o Fast e para os meus pais imaginários, por que o porteiro, que eu jurava conhecer de algum lugar, insistia que tinham que estar comigo para garantir que eu não era uma pequena criminosa. O que, é claro, eu era. Ele só não precisava saber. E sim. Eu havia dito que a batata frita custava bem mais do que realmente custava. O que? As vezes uma morta de fome precisa de batatas reservas. Tipo... Muitas batatas reservas.

Subi.Assim que me joguei na cama, o Fast apareceu arfando, com galhos e folhas no cabelo pelas roupas negras e sangue escorrendo de um corte no rosto, segurando a minha gata.

–Caramba...Você tá ferradão.-olhei para ele

Ele me encarou

–O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AÍ?OS ELFOS VÃO VIR ATRÁS DE NÓS!LEVANTA!

–EU PERDI O DINHEIRO DAS BATATAS PRA NADA?

–EXATAMENTE! Agora pega a sua gata e vamos sair daqui.

Corremos para a recepção, nada de porteiro. Cara, aquilo me era famíliar...

Fast voou para a porta. Trancada.

–PAROU TUDO! –berrei –ACHO QUE EU TIVE UM DEJAVÚ!

E foi quando uma bomba de fumaça explodiu atrás do balcão e de lá, saiu o porteiro.

–EU DISSE! –ele falou após uma risada maligna nem um pouco maligna(principalmente na parte em que ele entalou) –NOS ENCONTRAMOS DE NOVO, CRISTAL!

–ELFO NEGRO! -Fast berrou

–Vem cá –chamei o Fast –Todos os Elfos Negros são assim...meio maconhados ou o que?

–Só eu me salvo.-ele disse -O que é maconhados?

Tive pena de dizer que o Fast era o pior de todos.


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