Love Is All You Need escrita por Lojas PEVOAI


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Olha, me desculpem! Vocês tem todo o direito de ficarem zangados comigo!
Que tipo de pessoa demora 1 mês para atualizar uma fanfic? Bem, eu.
Eu estou me sentindo um llixo, sinceramente não abandonem Love Is All You Need, por favor.
Eu tinha muita coisa pra fazer, desculpa galera :)



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Sim, eu tenho uma namorada. Não, você não pode contestar a autenticidade deste fato. Acontece que eu não paro de pensar de pensar nela, não importa o que aconteça, até mesmo quando eu vi meu pai fazendo exercícios físicos com um shortinho azul ridículo. Isso foi estranho. Eu tive que me controlar muito para não ir à casa dela domingo nem ontem, segunda, mas digamos que eu estava na casa do Nico quando eles foram estudar e fiquei observando a Annabeth. Nem um pouco anormal. Enfim, o que importa é que hoje é terça feira! O que significa: eu tenho uma desculpa para ir na casa da Annabeth. Na minha sincera opinião eu fiz um imenso progresso, eu passei do primo retardado do Nico para o cara que vai na casa dela toda semana. Ah, diz se eu não sou demais?
Depois de quase três semanas, eu me acostumei com a presença da Silena na minha vida. Outro dia ela derrubou "sem querer" um potinho de purpurina rosa em mim, se isso tivesse acontecido um tempo atrás, alguém estaria sangrando muito, mas não, eu não me importo agora. Mas eu finalmente entendi porque estavam me chamando de princesa cintilante.
Hoje eu acordei com um bom humor incrível (por que será) e Silena nem Piper nenhuma conseguiram me tirar do sério. Isso durou até eu chegar na escola...
− O que esse cara está fazendo com a minha garota? − perguntei quando vi um cara cheio de gracinha com a Annabeth.
− Que cara? O zelador? − respondeu o Grover.
− Percy, você está ficando meio paranoico. − disse o Nico.
− Vocês não estão vendo? Ele está praticamente se jogando em cima dela!
− Esse cara tem uns 70 anos! − falou o Charles.
− Então o que ele quer com ela? − eu estava indignado.
− Parece que eles estão... negociando alguma coisa. Meu Deus! Sua namorada vende maconha e você não me falou?! − exclamou o Connor num ato de pura idiotice.
− Deixa de ser idiota Connor! − disse o Grover.
− O que eles estão negociando...?
Nesse momento o zelador deu um pacote para ela, que pôs imediatamente na bolsa. Ela disse alguma coisa, sorriu para ele e foi embora.
− É cara desiste, sua namorada é traficante − concluiu o Nico.
− Babaca. Eu vou descobrir isso agora! − E nesse momento o sinal bateu − ou talvez no final do horário.
Agora tínhamos aula de artes com a professora colorida. Oh alegria. Aula passada ela pediu que nós escolhêssemos um desenho, para fazer uma releitura em uma tela. Só tinha desenho chato, tipo paisagens chatas, imagens de prédios chatos, pessoas chatas com nomes chatos... Então eu escolhi o que mais me chamou atenção: a pintura de um cara que arrancou a própria orelha! Isso é fascinante. O nome dele era Van Gork ou Glok, eu não me lembro, e pouco importa, eu tenho uma linda professora que vai me ensinar. Em falar nela, ela está pintando vários patinhos fofinhos. O problema é que ela está sentada ao lado do Pesadelo Ruivo, é o nome carinhoso que eu dei para a Rachel. Assim como todo mundo que merece, nós zuamos a Rachel, primeiro porque ela é esquisita, segundo porque ela é ruiva (quem no mundo é ruivo?), e terceiro porque ela gosta de mim. Fala sério, não é pecado gostar de mim, mas todo mundo na escola sabe disso. Ela até parece ser legalzinha, mas eu realmente não ficaria com ela, ainda mais agora que eu tenho uma namorada (que ainda não sabe que tem um namorado). Elas estavam conversando e rindo de boa, e como se isso não bastasse a Piper chegou e elas começaram a conversar e olhar para mim! Eu tenho certeza que essa treta vai sobrar pra mim! Agora só a Annabeth e a Rachel conversavam. É perigosa essa amizade delas duas... Por motivos de saúde.
Quando bateu o horário meu Van Glok estava parecendo o Goku, mas tudo bem, agora eu tinha que stalkear alguém.
Peguei minha mochila e fui atrás da Annabeth, que estava indo para seu armário. Será que ela vai guardar a maconha dela lá? Meu Deus, estou ficando paranoico.
− Oi Annabeth!
− Oi Percy. Estudou para a prova de hoje.
− Ahn não − respondi sem hesitação, tinha prova hoje? − eu vim te perguntar uma coisa...
− Diga.
− O que você estava fazendo no primeiro horário?
− Hmmm andando.
− Um pouco antes.
− Bebendo água.
− Um pouco depois.
− Andando...? Ah! Aonde você quer chegar com isso?
"− Você estava comercializando maconha com o zelador?"
É, eu não perguntei isso. É melhor esquecer.
− Ah, eu acho que te confundi com outra pessoa...
− Tudo bem então...
− Ahn... Professora? Hoje vamos ter aulas de quê? − perguntei me encostando no armário ao lado do dela, só para vê-la melhor.
− Ah! Em falar em aulas, tenho uma notícia para te dar: vou trocar você de professora, agora você não é mais meu aluno.
Meu sorriso sumiu misteriosamente, não sei o porquê.
− O quê? Como assim? Que história é essa Sra. Chase?
− A história Sr. Jackson é que existe uma pessoa que está mais interessada em lhe ensinar do que eu. Você não aprende!
− Eu aprendo sim! Só com você!
− Isso não é verdade! Diga uma coisa que você aprendeu.
− Que... a mamãe gata lambe o cocô dos seus filhotes.
− Eu não te ensinei isso!
− Mas eu aprendi! Está vendo? Eu aprendo até o que você não me ensina!
Aprendi aquilo no Animal Planet. Annabeth apenas me olhou séria.
− Está bem! Posso saber pelo ao menos quem é essa "nova professora"? − perguntei.
− Rachel.
− Aaaah! O Pesadelo Ruivo não! Por favor, não!
− Credo! Você falando assim dela até parece que ela é um monstro! O que ela fez para você?
Olha primeiramente ela nasceu. Segundo, ela foi inventar de contar para a Annabeth "ai, eu gosto do Percy" e a Annabeth respondeu "sério? Eu sou a professora dele, eu posso passar ele pra você e acabamos com todas as chances de ele ser feliz comigo! Não vai ser legal?". E foi, provavelmente, isso que irá acabar com minha vida. Eu não sou nem um pouco dramático, imagina.
− Olha, não é culpa dela − claro que é − é minha culpa − claro que não − eu só consigo aprender com você! Eu juro! Você tem que me dar uma chance Prof. Chase...
Eu juntei as mãos e fiz minha melhor cara de coitado. Sempre dá certo, foi assim que eu consegui fazer meu pai me comprar uma lhama chamada Roger de presente, mas ele fugiu, parece que não é certo vestir lhamas com roupas de havaianos tamanho GG.
− Ok, eu te dou uma "última chance", mas para de fazer essa cara. Sério.
− Desculpa... − disse depois de sorrir − então... As aulas normais já acabaram, vamos para as aulas particulares? − perguntei animado, tinha truques novos para seduzi-la.
− Ahnn hoje eu tenho que cuidar da biblioteca por algum tempo, mas depois nós vamos! Você não tem treino hoje?
− Ah... Tenho, mas meu pé ainda está meio dolorido. − Não estava dolorido, já tinha tirado o curativo − Eu fico com você na biblioteca.
− Faria esse sacrifício por mim? − ela perguntou levantando uma sobrancelha.
− Eu acho que consigo sobreviver a essa tortura... − falei dramaticamente, o que a fez rir.
Fui para a biblioteca. O que eu não faço por essa garota? No caminho eu encontrei com o Travis e o Grover. Eu disse para a Annabeth me encontrar lá e parei para conversar com os garotos.
− E aí? Estão indo para onde? − perguntei a eles.
− Hmmm para o clube de jardinagem... − Respondeu o Grover.
− Vocês estão realmente no clube de jardinagem?!
− Sim!
− Olha, eu sempre soube que vocês eram florzinhas, mas isso...
− Olha, nós estamos indo para lá por causa de garotas! Garotas! − exclamou o Travis. Eu comecei a rir alto.
− Vocês são tão panacas por irem ao clube de jardinagem atrás de uma garota!
− E você? Está indo para onde?
− Para a biblioteca atrás de uma garota.
− Aaah! E ainda tem coragem de falar da gente!
− É diferente! − eles estavam rindo de mim − fiquem aí cuidando de joaninhas que eu vou embora!
Segui para a biblioteca, garotos idiotas. Era impressionante eu saber o caminho para a biblioteca, eu não sabia da existência dela, até aquele dia em que eu fiquei de tocaia e segui a Annabeth até aqui. Quer dizer... Eu não segui ninguém. A biblioteca da nossa escola era imensa, um salão de dois andares com prateleiras recheadas de livros de todos os jeitos, grossos e finos, chatos e mais chatos ainda... E assim vai. Na parte direita do salão tinha um balcão e a Annabeth estava lá atendendo um guri. Nossa, estou apaixonado pela bibliotecária, mereço?
− Então... Você precisa de ajuda? − perguntei à Annabeth, quando o guri foi embora com um livro chamado "O sapato que miava".
− Hmmm, sim. Você poderia colocar esses livros no lugar − ela disse me dando uma pilha de livros.
− E onde isso fica?
− Naquela prateleira, livros de ação e aventura.
Dar para sentir ação e aventura lendo um livro? Eu acho que não, ler livros é falta de bom senso. Eu sei que minha mãe é escritora e tal, minha namorada é bibliotecária... Mas eu não vou ler um livro nem morrendo. Fui na direção que a Annabeth me indicou, guardei os livros e fui explorar este ambiente exótico. Mais no fundo da biblioteca tinha uma parte reservada para a leitura, com mesas e várias cadeiras. Não tinha muita gente lá, só uma turma de criancinhas, acho que de uns 8 anos. O Guri do livro "O sapato que miava" me olhava com uma cara de ódio, acho que ele não gostou da minha inusitada presença. Maluco.
Peguei um livro qualquer e me sentei em uma mesa para tirar um cochilo. Coloquei o livro sobre o rosto e instantaneamente peguei no sono, eu estava realmente cansado, na última noite eu só dormi 8 horas de sono! Eu preciso de 12 horas de sono para ficar feliz! Ora Veja!
Eu acho que dormi por 1 hora, ou talvez menos e acordei sentindo alguma coisa pequena se mexendo no meu rosto. Involuntariamente dei um pequeno tapa no meu rosto, o que provocou risadinhas abafadas. Espera, risadinhas? Abri os olhos e me deparei com as crianças olhando para mim com um olhar maléfico.
− Seus monstrinhos! O que vocês fizeram comigo? − eu disse me levantando.
− Nada, seu babão. − disse um deles que segurava uma caneta hidrocor.
− Ei... Vocês são crianças mortas... − eu disse depois de perceber o que tinha acontecido.
− E quem vai matar a gente Dr. Idiota Babão?
O garoto do livro "o sapato que miava" disse e me deu um chute na canela (um chute bem fortinho pro meu gosto) e todos eles saíram correndo e rindo de mim.
− Arg! Vocês não verão o sol amanhã!
− Oh meu Deus! Percy, o que aconteceu? − disse a Annabeth saindo misteriosamente de um dos corredores de livros.
−  Duendes do mau me atacaram... − eu disse com uma cara de coitado.
Annabeth começou a rir.
− O que foi? Isso não tem graça! Podia ter acontecido com qualquer um!
− Não! É que... O seu rosto, você já viu?
− Oh droga... Me arranja um espelho.
− Tem um espelho logo alí.
Eu fui na direção em que ela me indicou. Sinceramente, eu não ligo para o que pode acontecer, certas crianças irão apanhar muito feio.
− Fala sério! TEM UM JARDIM DESENHADO NO MEU ROSTO! UM JARDIM! COM FLORES!
− Ah, não é tão ruim assim... Até que ficou bonitinho. − ela disse segurando o riso.
− Claro que é ruim! Por um acaso tem um pasto na sua testa?
− Não... − ela disse tapando a boca com a mão.
− E o que é isso aqui? − Falei apontando para um negócio rosa desenhado no meio da "grama".
− Hmmm eu acho que é... Eu acho que é uma cabra.
− UMA CABRA? POR QUE DIABOS TEM UMA CABRA DESENHADA EM MIM?
Annabeth não segurou o riso e soltou uma bela gargalhada. Isso, vai rindo da desgraça alheia.
− Isso é terrível... − disse me lamentando − onde tem um banheiro? Preciso lavar o meu rosto.
Annabeth me mostrou onde ficava o banheiro. Essa biblioteca é imensa mesmo, aqui deve ter uma quantidade maior de livros do que o meu pai tem de dinheiro, que desperdício. Abri a torneira e comecei a esfregar o meu rosto e para a minha surpresa, a tinta não estava saindo. Lavei meu rosto novamente com uma porção extra de sabão desta vez. Novamente, a cabra continuava a pastar feliz em minha testa.
− Ah! Fala sério!
Saí do banheiro e encontrei Annabeth lendo a caixinha dos hidrocores.
− Ahn... Percy, aqui diz que isso é permanente e resistente à água...
− É, eu acho que acabei de descobrir isso − falei pegando uma das canetas hidrocores pretas que estavam no chão.
− É, eu nunca mais vou sair dessa biblioteca, ninguém pode me ver assim! Estou parecendo um idiota.
− Ah! Não é pra tanto! Você não está feio.
− Você acha?
− Acho, e pelo ao menos a lã do seu carneirinho é branca como a neve...
− Você não está tornando as coisas nada fáceis!
− Eu nunca deixaria as coisas fáceis pra você, acostume se a isso.
Ela falou com um sorriso maldoso. Ah cara, eu quero tanto essa garota... Mãe me dá? Dei uma última olhada no espelho e disse:
− E agora? Vamos para as nossas aulas?
− Claro Mary... ops! Percy! [n/a: pra quem não entendeu: Mary tinha um carneirinho...].
− Você é uma garota muito má para uma bibliotecária.
Disse enquanto a seguia para a porta da biblioteca.


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Notas finais do capítulo

Oooi! gostaram?? Mereço comentários bonitinhos e incentivadores? Ah vai please...



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