Capítulo 4

PDV Bella

Acordei numa cama incrivelmente macia, e espera! Com braços ao meu redor? Que braços são esses JEJUJI?

Tentei abrir os olhos, mas não consegui. A luz clara que entrava por uma janela (óbvio) não deixava com que meus olhos se abrissem.

- Ai! – resmunguei baixinho.

- Você ta bem? – Ouço uma voz dos Deuses.

- Anh, acho que sim – finalmente consigo abrir os olhos – Olhei para o homem que ainda estava com os braços ao meu redor.

 QUE? Era aquele cara que se acha o sedutor?? E onde eu to? Meu Deus de quem é essa camisa?

Fiquei olhando pra ele como se eu dissesse “Explica tudo filho da puta!”

Ele sorriu torto (ar?) e sentou na cama mexendo nervosamente nos cabelos.

- Bom, você tava desmaiada lá na W.W., então eu fui ver aquele formigueiro estavam todos em cima de você. Então eu disse que te conhecia e que ia te ajudar. Todos saíram como se nada estivesse acontecido e coloquei você no carro, e pensei alto falando “O que eu faço com você?” Então, tu levanta e fala igual um zumbi de The Walking Dead assim: “Me leva pra casaaa” – fez uma voz de retardado e um negócio como se estivesse engasgado ou vomitando uma bolinha de pelos – Ai eu te trouxe. Pedi pra minha irmã te vestir com essa blusinha minha, e de repente você estava gritando como uma louca pedindo ‘por favor’, suplicando sei lá o que – não acredito que falei dormindo! Me espancando mentalmente! – Então resolvi te abraçar, você me abraçou de volta, e pronto estou aqui contando tudo que aconteceu. – falou despreocupado.

Num impulso voei em cima do pescoço dele, fazendo com que se deitasse e dei um golpe nele, ficando por debaixo dele agarrando no pescoço e com minhas pernas amarradas à sua cintura.

- Você é louco, definitivamente – falei, rindo maliciosamente.

Muahahahah.

PDV Edward

Que diabo que aconteceu? Ela é louca não eu!

- Me soltaaaaaaaaaaaa – gritei como um condenado. Até que tava gostando daquilo, aquelas pernas lindas ao meu redor totalmente nuas. To morrendo? Ah, que legal. To nem ai.

- Não te solto! – falou rindo. Peguei seus pulsos com força, girei e caí por cima dela levantando os pulsos.

- Sabia que você ia me soltar. - falei dando um sorriso vitorioso. Ela me olhou revirando os olhos e “simplesmente” entre aspas, bateu joelho no Edzinho! A dor foi enorme (xolando, xatiado)! Fui pro lado da cama enorme King Size, com as mãos você-sabe-onde.Ela riu por um tempo e continuei lá, “morrendo”.

Olhei pra ela novamente, que me olhava aflita.

- Ai, doeu mesmo? Desculpa não queria te machucar – soltou tudo de uma vez, desesperada. HAHAHA, já to gostando disso! Ela em um ato reflexo, totalmente sem pensar colocou a mão. no. Meu. Penis!

MEU DEUS! ELA É DOIDA, E AINDA MASSAGEAVA!

Fechei os olhos tranquilamente e ainda falei um “continua, a dor ta passando”. Ela continuou por uns cinco minutos e depois parou a massagem, ficou olhando com olhos estufados pro nada, com a mão parada você-sabe-onde.

Ficou um pouco de tempo com a mao lá, enquanto eu:

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Depois que ela se ligou, tirou a mão rapidamente, e eu morrendo de rir, literalmente.

- Do que você ta rindo?! – perguntou bufando.

- Ay ay ay, ay ay ay, eu vou morrer de riiiiiiir – falei.

[n/a: Escutem Rain Over Me do Pitbull, e vocês vão morrer de rir junto com o Ed!]

Ela me fuzilou com ódio. Hahahaha.

- Tenho medo de gatinha que só arranha não. – falei rindo ainda.

- Verdade, eu arranho mesmo. – fez carinha irônica, e começou a se aproximar. Eu to começando a ficar com medo. Saí da cama, fui andando pra trás até me bater com o enorme guarda-roupa.

Ela veio pra perto de mim com aquela roupa linda e cabelos bagunçados.

Eu estava sem camisa! Agora que me lembrei! Ela chegou mais perto e arranhou to meu peitoral até o final (quando digo final é porque é final) da minha barriga.

Mãe. De. Deus.

- Essa é a parte em que você se apresenta. – falei com olhos fechados, tentando conter a onda de emoção que me tomou inclusive animação.

- Prazer, - disse com a voz sexy essa palavra que representa você-sabe-o-que.- Isabella Swan, mas pros sexies como você, pode me chamar de Bells. – falou. HMMM, bom saber. Eu ainda pego essa tal Bella! Ah se eu pego!

- Hm, meu nome é Edward Cullen, mas pode me chamar de Ed, uma garota incomum – e ela era mesmo, e resolvi dizer logo para ela não achar que estou a comparando com vadias, sabe como é mulher né – como você, geme meu nome assim.

 FALEI SIM, NA MAIOR CARA DE PAU, HAHA.

- Hmm, bom saber. – deu sorrisinho irônico e saiu de perto de mim.

- Bom, preciso ir, obrigada e blábláblá – sorriu.

- De nada, me passa seu número. – falei desinteressado.

Ela passou e eu passei o meu. *-*

(...)

- Obrigada. – falou já vestida. Deu um beijo em minha bochecha e saiu.

Fiquei ali, boiando. Olhando pro nada. Depois fui deixá-la até a porta, já que ela ia no seu carro que Ali tinha trago de volta.

Resolvi entrar, e em direção ao meu quarto, um gnomo de botas me parou:

- HMMMMMMMMMMMMMMMMMM, ED TÁ NAMORANDOOOOOOOO – gritou estericamente! Que louca!

- Ah ta, cala a boca e vai dormir – falei, não sabia nem o que estava dizendo.

- Dormir? An? Ta doido? – perguntou em disparada. Dei tchauzinho e subi.

(...)

Assim, se passou 4 semanas. Edward tinha renunciado a empresa para seu pai novamente, ficando de licença por muito tempo. Ele e Alice agora ficavam sós em casa, ou saiam pra algum canto. Até que um dia ele recebeu uma ligação. (narrador)

- Alô? – atendi meio morgado, tinha acabado de acordar.

- Edward eu preciso de ajuda. – falou uma voz, era a voz de Bella! E ela estava chorando!

- Bella, o que foi? Me fala – falei altamente preocupado, subindo umas oitavas.

- Vem aqui pra – ela disse o nome da rua – por favor, é urgente. – falou soluçando.

 - Estou indo Bella! Calma, e não saia daí.

Eu tinha a necessidade de ajudá-la, então tomei meu banho, escovei os dentes e peguei um Cheetos na cozinha, indo pro meu Volvo prata, dirigindo o mais rápido possível.

Continua...