Hopeless II escrita por Letícia M


Capítulo 5
Chapter 5 - Just a friend?


Notas iniciais do capítulo

Oi genteeeee! Vão ler, bj.



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Jessica POV

this was never the way I planned, not my intention I got so brave, drink in hand lost my discretion It's not what...

Acordei com meu celular tocando, e não conseguia acha-lo no meio das cobertas. Sentei na cama tentando acha-lo ainda com mais facilidade, e acabo derrubando ele no chão.

LIGAÇÃO ON

Alô...? - falo quase dormindo ainda.

Acordarrr! Vamos acordaarrr! - Pamela, claro.

Que horas são?

– Vai dar 5hrs.

– Da manhã?

– Sim, por?

– Você está louca Pamela? Quem tem que acordar esse horario é você, não eu. Quem mora no fim do mundo é você, não eu.

Não vou morar no fim do mundo por muito mais! Anciosa?

– Eu poderia estar mais anciosa se você não me acordasse as 5 da manhã.

– Tudo bem, já to vendo que você vai ficar de mau humor se eu ficar falando mais tempo. Foi mal. Chego ai antes das sete talvez, até.

LIGAÇÃO OFF

Vou voltar a dormir, que eu ganho mais. Aliás, eu tenho mais uma hora de sono, que beleza.

[...] Uma hora e meia depois...

"Estou chegando aqui na casa do seu pai, aonde você está? P."

"Pamela! Era para você vir para cá, eu ainda estou esperando os meninos. Agora tu fica ai esperando igual uma idiota, a chave reserva não está ai. Esta aqui comigo, se ferrou."

"Na verdade, não. Eu fiz uma cópia ontem. To entrando. Isso significa que... Eu vou escolher o meu quarto. E vai ser o que eu quiser, sou foda. Vê as vantagens de chegar adiantada?"

"Ta... Qualquer um, menos o do meu pai. Esse quarto é meu e da Sarah. Faça a festa, até daqui a pouco. J"

Peguei mais uma mala e desci para a sala. Pronto, já estava tudo lá em baixo. Agora era só o taxi chegar e nós iriamos já.

A Sarah estava dormindo no sofá e eu estava sentada assistindo tv. Jornal, tem coisa mais chata? Cai no sono também. Acordei com o barulho da campainha.

– Ta aberta... Entra - falo quase dormindo.

– Já pensou se fosse um assasino? Iria matar vocês duas facinho, já que você facilitou para ele.

– Ai, cala a boca caralho. To dormindo, me deixa.

– Então ta, nós vamos e você fica. Se divirta ai sozinha, vamos Gui. Pega a Sarah. - chatos....

– Ê caralho! Já to indo. Leva a Sarah para o táxi enquanto eu levo as malas.

[...]

Chegamos em menos de 10 minutos, e descemos. Eu peguei a Sarah no colo e a levei lá para cima. A coloquei em cima da cama do meu pai e encostei a porta, e fui olhando os outros quartos para ver aonde a Pamela estava. Ela estava no quarto que ficava no fim do corredor. Vadia, só porque tinha uma vista perfeita para a praia e era o quarto mais claro da casa.

– Vejo que já escolheu seu quarto... E escolheu o melhor quarto da casa, vadia.

– Você falou qualquer um, menos o do teu pai. - ela falou e tirou umas roupas da caixa, e jogou dentro do guarda-roupa. Isso, jogou. Se no primeiro dia o guarda-roupa dela já estava naquele estado, imagine daqui uma semana? Tudo caindo para fora, e tudo se quebrando... Essa é a minha Pamela - E aqui estou eu, no quarto mais longe do seu pai. Não to afim de ficar acordando de madrugada com o choro da Sarah, ou outra coisa...

– Argh! Nojento Pamela.

– O que? É verdade, não to afim de ficar ouvindo você e o Mateus gemerem no meio da madrugada, é sério. Eu iria perder a linha e mandar vocês se foderem.

– Assim como eu não quero ouvir você ou o Guilherme gemendo no meio da noite... Ou em qualquer hora do dia.

– Vai, desce Jessica. Vou ajudar vocês a arrumarem as coisas.

Não era nem 13h da tarde e já tinhamos arrumado quase tudo, agora só faltava mesmo os pequenos detalhes e os quartos, mas isso só depois do almoço;

– To morrendo de fome, sério - o Guilherme diz.

– Ah ta, nem olha para mim, não vou fazer comida hoje. Pede pra Jessica ué. - a Pamela fala fazendo uma careta.

– Nem olha para mim. Eu não vou virar a empregada de vocês, não mesmo.

– Então... Vamos morrer de fome? - o Mateus pergunta.

– Não, aqui na rua tem uma lanchonete. O misto quente de lá é perfeito.

– Então nós vamos sobreviver de misto quente? Já comecei a me arrepender de vir morar com vocês. - o Mateus fala, e o Guilherme começa a rir.

– Muito engraçado - falo emburrada - vai pegar minha bolsa lá no quarto Mat, e nós vamos comer.

Mateus POV

A lanchonete era bem grande e clara. Tinha gostado daquele lugar. Na mesa ao lado, tinha um grupo de meninas. Umas cinco, no caso. Todas eram lindas e gostosas, e eu juro, parecia que elas estavam se insunuando para mim e para o Guilherme. Elas ficavam olhando para nós, mordendo os lábios e de vez em quando dava uma piscadinha, nem vergonha elas tinham. Vadias, claro.

– Oi... Meu nome é Lisa, e eu e minhas amigas gostaríamos de saber se nós podemos sentar aqui. Podemos?

Jessica e Pamela olham para elas com cara de nojo e fingem que não tem ninguém ali. Então a decisão era minha e do Guilherme. O Guilherme olhou para mim e levantou as duas mãos, em sinal de "é com você." Ótimo. Pensei em dizer que não tinha cadeiras sobrando, mas tinha sim, e mesmo se não tivesse, ela pegariam em outra mesa.

– Acho que não tem nada de mais né... Podem sentar. - a Jessica me fuzila com os olhos e me dá um pequeno chute por debaixo da mesa.

– Então, meu nome é Lisa. Não Elisa. Lisa. Não é apelido, é meu nome. Todo mundo confunde e acaba me chamando de Elisa. - a Lisa era linda, sério. (aqui) - E essa aqui é a Nicole, não liguem para ela. Ela é mega timida, então vai ser raro vocês ouvirem a voz dela. - (Nicole aqui) - e essa é a Vanessa, - (Vanessa aqui) - e essa aqui, essa vadia se chama Bianca. - a Bianca interrompe a Lisa.

– Mas pode me chamar de Bia, porque só me chamam pelo meu nome quando estão bravos comigo ou algo do tipo. - (Bianca aqui) - e essa aqui, finalmente... Se chama Luana, aconselho a vocês não chegarem perto dela. Ela é perigosa. Uma vadia, literalmente. - (Luana aqui).

– Prazer. Meu nome é Mateus. Esse aqui é o Guilherme... - a Pamela me interrompe.

– E eu sou a namorada dele, Pamela. Prazer. - ela fala quase gritando com as meninas, e pega na mão do Guilherme. O Guilherme dá um sorrisinho de lado e fica quieto.

– Continuando... Essa é a Jessica.

– Namorada? - Lisa pergunta.

Olho confuso para a Jessica, esperando uma resposta dela, mas ela simplesmente fica quieta e vira o rosto. Ela estava nervosa porque eu tinha convidado as meninas para ficarem com a gente.

– Não. Já foi um dia, mas agora é só minha amiga.

Ela olha para mim com a boca entre aberta e seus olhos enchem de lágrimas.

– Bom saber Mateus. - ela levanta e sai arrastando a Sarah pela mão e vai para casa.

– Na boa... Qual é o teu problema Mateus? - a Pamela levanta e sai da mesa, indo atrás do Jessica. Restou apenas eu e o Guilherme na mesa. Com as meninas...

O Guilherme fica me olhando com cara de idiota, e as meninas ficaram quietas. Aquele silêncio já estava insuportavel.

– O que cara? Ela é minha namorada? Não, ela não é. Então pronto. Não sei porque ela ficou desse jeito.

– As vezes eu acho que você é o mesmo canalha de três anos atrás, sabia Mateus? - ele levanta e sai da mesa, me deixando sozinho com as meninas.

– Bem... - a Bianca fala - pelo o que eu acabei de presenciar aqui, ela ainda gosta de você, e para ela vocês são bem mais que isso. Não querendo me meter na tua vida, mas você deveria ir atrás dela.

– Nós somos apenas am...

– Agora, vai Mateus. - a Vanessa reforça.

– Posso pegar o telefone de uma de vocês pelo menos, só pra manter o contato?

– Claro - Lisa pega um guardanapo e escreve o numero dela - me liga quando quiser.

– Vou ligar, pode ter certeza. Até mais garotas.

Levanto e saio da lanchonete e vou correndo para casa.

[...]

– Cade a Jessica? - eu pergunto entrando na sala ofegante.

– Se trancou no quarto com a Sarah, não quer falar com ninguém. Nem mesmo comigo. É Mateus, parabéns. - a Pamela fala virando o rosto e subindo.

– Ela ta tão chateada assim?

– Até parece que não conhece a mulher que tu ama né Mateus.

E o prêmio de "homem mais trouxa do mundo", vai para: Eu!


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Notas finais do capítulo

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