Jessica POV

Eu juro, eu não conseguia acreditar que para o Mateus eu era apenas uma amiga. Tudo bem que nós não namoramos mais, mas cara, sei lá. Eu só não pensei que isso ia me afetar tanto, sabe?

Já tinha anoitecido, e uma hora ou outra, querendo ou não, eu ia ter que sair do meu quarto e ir comer alguma coisa. Fazer leite para a Sarah, sei lá, mas eu tinha que sair.

– Ei, Je... - o Mateus, ele já tinha ido lá umas milhares de vezes e ficava pedindo desculpas. Foda-se, não vou perdoar tão cedo.

– Vai embora! A Sarah ta dormindo e eu vou dormir também, vai embora.

– Não vou embora até você vir falar comigo.

Bom, se eu bem conheço o Mateus, ele não ia sair de lá tão cedo. Se eu quisesse ter um pouco de paz, eu tinha que ir falar com ele. Bom, mais cedo ou mais tarde eu ia ter que ir, então...

– O que você quer? - abro a porta e ele fica me encarando. Depois de uns 5 segundos eu me lembro que estou de pijama, e o pior, meu pijama era minusculo... E preto. O ponto fraco do Mateus. - Vai ficar me encarando ou vai falar o que tu quer?

– É... Tu esqueceu de por o sutiã. - ele aponta para o meu corpo.

– Odeio dormir de sutiã.

– Eu sei.

Ficamos nos encarando por uns 2 minutos, e aquilo já estava ficando chato.

– Vai ficar quieto? Se tu for ficar quieto eu vou dormir, to cansada.

– Não. É... Olha, desculpa ta? Sei lá. Eu pensei que para você nós fossemos só amigos, só que amigos com benefícios. Ou nós estamos namorando e eu não sei?

– Que triste. Mas não, nós não somos apenas amigos. E que pena que você não sabe isso. Agora, se me dá licença eu vou dormir. Boa noite Mateus. - eu fecho a porta.

Me encosto na porta e fico mais ou menos um minuto calada, me perguntando se ele ainda estava lá. Me viro e abro a porta, e ele ainda está lá.

– Você não vai dormir?

– Eu não quero dormir, e sei que você também não quer. - ele me olha malicioso.

– Será que eu só significo isso pra você? Sexo?

Pra que eu fui falar aquilo mesmo? Sabe aqueles momentos de filme que você fica hipnotizada? Então, nós estavamos assim.

Ele me puxa pelo braço e me beija, eu tentei resistir, mas como resistir ao Mateus cara? Impossível!

Nós entramos para o meu quarto e ele me jogou na cama e colocou a mão por baixo da minha blusa.

– Ei, ei... Calma ai - eu falo para ele.

– Calma porque? Tu não quer linda?

– Quero, mas agora que nós temos uma casa e cada um tem seu quarto... Vamos sair daqui né retardado.

Nós vamos andando de fininho para o quarto do Mateus, que ficava do lado do quarto da Pamela. Entramos no quarto e não nos seguramos, claro. Trancamos a porta.

Tirei a blusa dele e ele não demorou para tirar a minha também. Ele me sentou na mesinha ali do lado. Me sentou não, me jogou. Ele fez com que minhas costas batessem com força na parede. Minhas pernas se entrelaçam em sua cintura, deixando a distancia entre nosso corpo imperceptível. Só conseguia sentir seus toques urgentes, e sua língua explorando cada canto da minha boca. Mateus lentamente colocou a mão por baixo da minha blusa, chegando até meus seios, e apalpando-os. Seguro seu pescoço com mais força, o puxando ainda mais para mim. Meu corpo formigava, e minha boca estava dormente.

Mateus desce a mão lentamente para minha virilha, tentando abaixar minha calcinha. Já era de se esperar que seria difícil, pois eu estava sentada na mesinha, mas ele conseguiu. Ele agarrou minha cintura com uma mão, pressionando seu corpo contra o meu, me fazendo sentir um volume bem aprimorado embaixo de sua calça. Com a outra mão livre, ele abaixa minha calcinha, chegando em minha intimidade.

Lentamente, ele aproxima seu dedo do meu clitóris, pressionando de leve.

Ele foi fazendo uma trilha de beijos e chegou até a minha intimidade. Penetrou sua língua, me fazendo arfar.

– P-para com iss-so pelo amor d-de Deus - murmurei para ele.

– Nunca - ele continua.

Ele sorri e coloca os dedos em minha intimidade novamente. Ele passa sua língua pelo meu pescoço, me fazendo ficar arrepiada. Agarrei seus ombros, gemendo baixo em seu ouvido. Mateus agora havia tirado os dedos completamente, e sem ao menos esperar, os estoca com força, fazendo meu primeiro orgasmo da noite se apresentar.

– Agora é a MINHA vez - falei dando enfase no "minha".

Minha mão deslizou até seu abdome, indo ainda mais além. Seguro o botão de sua calça,arrancando-o sem piedade e vendo-a descer por seus joelhos. Com a outra mão, arranhava seus ombros, fazendo suas costas se erguerem, e agarrarem ainda mais minhas pernas. Meus dedos chegaram á sua boxer, tirando-a de imediato também. Senti a presença do ‘’ tão ‘’ esperado visitante. O envolvi com a mão, masturbando-o lentamente. O sentia apertar minhas coxas, e beijar meu pescoço ainda mais com violência. Faço movimentos vagarosos, ouvindo Mateus gemer roucamente em meu ouvido.

Ele agarra minha cintura com uma mão, com extrema força, fechando os olhos. Fiz movimentos mais apressados, e ele quase gritava.

– Sem barulhos Mat...

Mordi sua orelha, e o beijei em seguida, sem parar o que fazia com a mão. Rapidamente, sinto seu corpo relaxar, e sua testa se apoiar em meu ombro.

Suas mãos acariciavam minha barriga, enquanto as minhas arranhavam suas costas. Mateus para começar novamente com as provocações, alisava minha intimidade devagar. Um instante antes, ele me encarou, com um olhar encantador. Para acabar com o momento dramático e fofo, ele penetra em mim, com tamanha força, que quase gritei, mas lembrei que não podia e logo me calei.

Ele se movimenta devagar, sem aumentar a velocidade conforme o tempo. Mateus tentava me beijar, mas não conseguia por conta da respiração ofegante. Ele apertava minhas coxas com força, acariciando meu clitóris com a mão, mesmo penetrado em mim.

Gozamos juntos, e logo ele saiu de mim. Ele sentou na cama, e ficou me encarando.

– Me ajuda... - ele fala ofegante.

Não demorei muito, e comecei a chupa-lo. Ele puxava meu cabelo implorando por mais e mais. Depois de um tempo, ele gozou e eu dei uma risada debochada.

– Seu froxo... - falei para provoca-lo, vesti minha roupa e sai do quarto dele.