Creepypasta - Fic Interativa escrita por Hawke, Tales Historier


Capítulo 10
Tirando do serio.


Notas iniciais do capítulo

FELIZ NATAL! *um pouco atrasado*
Ok, agora vocês podem culpar as festas!

Eu estava realmente sem tempo livre, minha família esta uma correria... O pior é que eu acho que vou pra praia no ano novo, e lá não tem internet ;-;
Mas tudo bem. Também vou viajar em Janeiro, e não sei se no hotel vai ter wi-fi, pois no site não informa que vai ter. Arg!

Eu to com 15 leitores *u* e tem gente que ainda quer me matar >.>
Eu achei que vcs iam achar minha casa e me forçar a escrever, really...
Esse aqui tem yaoi... Mas eu não sei se é pesado ou fraquinho. Vou esperar vocês surtarem comigo no final, nos review...

Agora, podem ler :3



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Valshe tinha um serio problema.


Quer dizer... ele não era gay! Ok, ok, ele era bissexual, mas edai?! Ainda não era gay! Porque tinha tanta dificuldade em entender uma coisa tão simples como aquela? Ele adoraria saber. A mansão era um bom lugar, quando não tinha alguém o perseguindo pelas sombras ou seu pai não tentava vesti-lo. Ou quando Cart não o provocava.


Ér... Que grande mentira, Senhor Trender, você adorou aquilo na enfermaria. E lá estava sua cabeça lhe traindo de novo. De novo ele iria começar uma discussão interna, porem ouvir os gritos de uma criança e os xingamentos de um menino o fez girar nos calcanhares para olhar. Nunca tinha visto nenhum dos dois na vida, e nem queria imaginar o porquê o menino estava tão bravo, e nem como seus cabelos estavam mudando. Ou sua voz. Enfim. Percebeu que eles estavam ocupados demais tentando se matar e resolveu retomar seu rumo, ou melhor, mudar o mesmo. Ouviu dizer que havia um bar naquele local. Talvez, só talvez, haveria uma batida de morango que lhe faria esquecer tudo aquilo que tinha acontecido na maldita enfermaria... Por que mesmo ele tinha sido mandado para lá naquele dia?


Aquele mundo era muito estranho. Suas pedras eram vermelhas, e as aleatórias que pegavam fogo, pareciam que nunca iram apagar. Havia lava por todos os lados. E das mais diversas criaturas espalhadas, demônios, em geral. De todas as formas, cores e tamanhos. E também tinha um castelo, em uma montanha muito alta. Quatro figuras se encontravam no salão daquele local. Uma delas era um fantasma, ele usava uma roupa que se assemelha muito a que o personagem Steve, do jogo Minecraft, usa. Porem seus olhos eram brancos, vazios. O outro, ao seu lado, parecia um ser humano. De cabelos ruivos, alto e usando roupas de alguém rebelde. Tinha uma espada de diamante em mãos, e o que chamava atenção nele eram seus olhos. Um era normal, vermelho, porem normal. O outro era como o do fantasma, branco, vazio. Tinha uma expressão seria e fazia uma referencia. As outras duas figuras eram Slenderman e Zalgo. Zalgo sentado em seu trono descontraído, manipulando um humano qualquer enquanto Slenderman lhe informava sobre os moradores novos de sua mansão, sobre um problema na passagem do mundo humano para o mundo deles. Zalgo prestava muita atenção, apesar de não ligar muito para uma confusão ou outra que os seus subordinados faziam, Slenderman ligava, e muito! Pois depois seria ele a ter que arrumar o erro, não Zalgo.


– E por fim, temos um problema.

– Nós só temos problemas, Slendy. - O fantasma falou, com uma intimidade que quase ninguém tinha, o mais alto deu de ombros e pediu para que o fantasma continuasse. - Precisamos achar um artefato... Se ele não esta nos tuneis, tem que estar em algum lugar dos Estados Unidos.

Zalgo parou por um segundo.

–Que. Artefato? - Ele estava preocupado. - O que vocês perderam dessa vez?!

– Nada, meu senhor. - Slenderman se adiantou. - É apenas uma coisa boba, preciso dela apenas para resolver os problemas no portal. Seria uma tragédia humanos entrando aqui, não?

– Hum... E o que quer fazer então? - Zalgo estava serio suas sete bocas falavam ao mesmo tempo em idiomas diferentes, e ele estava começando a ficar irritado.

– Vamos mandar Markus primeiro. - o fantasma apontou para o aprendiz, que não se moveu nem um pouco. - Ele vai para a mansão de Slendy, ver quem tem mais qualidades para ir à missão. Acho que seis integrantes por grupo esta bom.

– Esta perdendo a noção das coisas, Herobrine? - Zalgo perguntou, o olhando em duvida. - Não posso deixar muitos saírem ao mesmo tempo! Humanos suspeitam das coisas muito facilmente.

– Mas meu senhor... - O fantasma tentou falar, mas foi calado por um gesto de Zalgo. Ele estava pensativo.

– Slenderman. - O mesmo se voltou para Zalgo. - Quanta acha que pode liberar para isso?

– 12. - Ele respondeu simplesmente. - Dois grupos.

– Esta bem... Mas você vai os escolher a dedo, após este menino fazer sua seleção. - Zalgo disse e fez outro gesto para que eles saíssem. E não demoraram em fazê-lo, logo nada mais havia na sala. Zalgo olhou para o teto pela janela, seu mundo estaria em perigo? Sabia bem que Slenderman nunca lhe contava os fatos realmente importantes. Talvez, o portal realmente estivesse com problemas, e não demoraria em humanos o descobrir. Seria um problema.

– Atenção, meus súditos, tenho um trabalhinho para vocês. - Ele disse com uma voz sombria. Esta ecoou por todo o mundo, fazendo os demônios pararem tudo o que estavam fazendo. - Vão ao mundo humano, façam travessuras. Porem, se concentrem em não permitir nenhum humano descobrir o portal.

Dito isso, os demônios comemoraram, estavam com saudades do mundo humano. Alguns tinham aqueles sorrisos horríveis em rosto. Não era pra tanto. A terra estraria cheia de demônios aquela noite. Afinal, fazia quanto tempo desde a ultima vez que Zalgo tinha liberado algo assim? Vinte mil anos?


Markus entrou ao lado de Slenderman na casa, o hall estava vazio, e por algum milagre, a casa estava toda quieta. Markus não tinha dito uma palavra até ali, talvez estivesse preocupado demais em como tudo aquilo tinha acontecido. Quer dizer... Ele era só um jogador! E de repente, tinha visto o fantasma do jogo, que o recrutou como seu aprendiz. Ele nem teve poder de escolha, mas adorava aquilo. Oooh sim, ele amava ter todo aquele poder sombrio correndo por seu corpo.


– Pode ficar a vontade. Peço para Anne lhe mostrar seu quarto. - Slenderman disse, e Markus assentiu com a cabeça, no momento seguinte ele não estava mais lá. Markus não sabia quem era Anne, mas acho melhor começar sua busca. Estava ouvindo uma pequena agitação vinda daquela direção. Foi até uma sombra e assim que colocou os pés ali, em segundos seu corpo foi puxado para elas, sumindo logo em seguida.


Cart estava na cozinha, não era bem um lugar movimentado, pois todos ali preferiam beber a comer algo à tarde, ou fora dos horários das refeições. Nem os próprios empregados estavam lá. Podia se dizer que apenas Cart estava ali, sozinho. Às vezes um fantasma passava. Mas eles eram tão apresados que não prestavam atenção no menino que fazia um sanduiche. Afinal, ele ainda tinha uma metade humana. Um estranho menino surgiu das sombras de repente, Cart deu um pulo, e logo depois socava o menino no queixo, ele foi pego de surpresa, e caiu próximo a um armario. Catr percebeu o que tinha feito segundo depois.


–oooh, não, não. Hey cara, esta machucado? - O menino olhou para ele, rosnando e encostou uma espada azulada em seu pescoço. -Tira essa merda do meu pescoço.

– Peça desculpas, e talvez eu não arranque sua cabeça. - Markus estava com uma tremenda dor no local, tinha - provavelmente - deslocado a mandíbula. Que ótima recepção por parte daqueles moradores.

– Eu posso te fazer nunca ter nascido em dois segundo ou menos. - Cart ameaçou e ouviu a risada de Markus.

– Acabo com você antes de conseguir pensar no que poderia fazer para me ferir. - os dois ficaram se encarando até alguém adentrar na cozinha. Anne ficou alguns segundos olhando a cena, tinha um curativo no ombro, e foi feito pela briga de mais cedo, provavelmente.

– O que aconteceu? Quem é você? - Ele perguntou mirando Markus com os olhos. O menino abaixou a espada e levou um chute no estomago.

– Golpe baixo... - Resmungou e Cart riu vitorioso. Voltando a bancada para acabar seu sanduiche. - Esse maluco me atacou.

– Você me assustou. - Cart retrucou sem prestar atenção. - Hey, Anne, onde esta seu primo?

– Ér... Eu sei lá, acho que no bar. - Ela disse, voltando a atenção a Markus. - Seu nome, já.

– Markus. - Anne piscou algumas vezes. - O que foi?

– Nada... Bom, eu tenho que te mostrar seu quarto, porque não vem comigo? - Markus se levantou em um pulo, e fez que sim, os dois estavam saindo da cozinha, mas não antes de Markus alcançar um objeto que corte e atirar em direção a Cart. Por pouco não lhe cortou o pescoço, e sim um pouco de seu cabelo.

– Quem ri por ultimo ri melhor. - Disse Markus, sorrindo. Cart fez careta.

– Quem ri por ultimo é retardado. - Retrucou e Anne os mandou ficarem quietos. - Bar, né...?


Valshe tinha razão, realmente tinha vitamina ou qualquer coisa do gênero de morango. Não tinha ninguém lá, mas ele sabia fazer quase tudo de morango com os olhos fechados. Além disso, ele tinha tentáculos que serviam como braços. A vida era boa, boa até demais. Não demorou muito para ele entrar no bar, enquanto Valshe acabava com mais um copo. Ele, por alguns minutos ignorou a presença do menor. Só que por algum motivo não deu certo.


– Oh droga! O que quer?! - Valse perguntou, um pouco alterado, talvez nervoso. Cart só soube rir, Valshe se voltou a ele, qual era a graça?

– Por que esta tão nervoso, Va-chan? - Valshe se virou encarando a prateleira cheia de bebidas.

– Porque diabos você me chama assim? - Ele perguntou, pegando outra vitamina e pegando um canudo. Cart começou a rir de novo.

– Você ta vermelho sabia? - Apontou para o rosto de Valshe que perdeu a paciência, puxou o menino pela gola da camisa. Aquilo lhe deu um deja vu. Novamente Cart tinha aquele sorriso provocador no rosto, mesmo ele não sabendo daquilo. - Porque eu gosto de te chamar assim.

Valshe abriu boca para falar algumas vezes, eles nem se conheciam! o tempo que passou no Japão, ele pode ver que alguns meninos colocavam o "chan" depois do nome de seus namorados ou namoradas. Suspirou e voltou a posição inicial, pegando sua vitamina de novo. Cart deu uma risadinha e se sentou ao lado do menino, apenas olhando.

– Você ainda não respondeu minha primeira pergunta. - Valshe o lembrou e Cart se debruçou no balcão. Chegando perto do rosto de Valshe. Novamente, ele parou de tomar sua vitamina e encarou o menino. Ele estava querendo mesmo tirar Valshe do serio? Quero dizer, ele era lindo! E sem duvidas Valshe queria algo com ele, só que daquele jeito o menino estava o assustando! Valshe fez algo que nem mesmo ele esperava. Talvez seu corpo estava respondendo mais ao coração - mesmo esse estando uma confusão. - do que a parte racional.

Os lábios de Cart eram gelados, mas eram macios e Valshe adorou a sensação, não tinha gosto de morango, mas era quase (só quase) melhor. Cart ficou um pouco surpreso no começo, ele não esperava que as provocações realmente dessem tão certo. Não saiu muito de um simples selinho, até Cart puxar os cabelos de Valshe para mais perto, Valshe queria mais, muito mais. Pediu passagem e Cart logo a cedeu, eles não estavam se importando que qualquer pessoa podia entrar ali. Não naquele momento. o tocar de suas linguas mais parecia uma dança. Uma dança ou uma briga, nenhum dos dois tinha certeza. Porem aquilo durou, durou até algum pigarrear chamando atenção dos dois.

Porque sempre estragavam um momento como aquele?

Valshe foi o primeiro a se afastar, olhando para a entrada do bar, Jeff e BEN seguravam o riso, e Cart revirou os olhos.

– O casal poderia arrumar um quarto? - BEN provocou. - Seria mais sensato da parte de vocês.





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Notas finais do capítulo

Pares:

Anne -> Jeff

Valshe -> Cart

Elise -> BEN

Violet -> Masky

Zoey -> Aiko

Zaian -> Jack

Quem quer me apedrejar?
Serio, ainda não me batam por causa que o yaoi foi fraco, eu não posso colocar lemon, ainda...
Mas eu to com dó do Valshe, coitado. (Coitado nada! XD)
Também eu quero algum pra escrever uma fic comigo! Eu tenho três capitulos prontos dela, e se algum quiser, me mande um MP, tem a ver com creepypasta kkkk

Nesse capitulo aparece o Markus e o Herobrine. Markus é meu personagem. Mas ele não é um personagem principal, nem secundário.

Vou treinar meu yaoi, ok. Se acalmem, eu não vou escrever mas merdas assim.