Ó (02/12/1991)- Segunda-Feira - E o Natal se Aproxima...

Hogwarts acordara coberta de neve, os irmãos Weasley já haviam sido castigados por enfeitiçarem bolinhas de neve e fazê-las seguir o professor Quirrel. Gina mal andava perto de seus irmãos e, ultimamente, estava bem solitária. As correspondências estavam atrasando por causa do frio, as pobres corujas chegavam doentes em Hogwarts.

O assunto do momento era, é claro, as férias de Natal. Em primeiro momento, Harry pensou em ir para casa dos Weasley com seus pais, mas os ruivos iam visitar Carlinhos na Romênia e seus pais iam continuar em Hogwarts.

Desde que descobrira de Nicolau Flamel, os três amigos iam todos os dias á biblioteca para pesquisar em livros sobre o que o homem havia feito, e, assim, descobrir o que Snape tanto queria e como isso ia ajudar Voldemort.

Como toda a escola sabia; Harry apanhara o pomo dando vitória á Grifinória, mas Malfoy não parava de perturba-lo dizendo coisas como “Da próxima, mando um sapo te substituir” e ainda, “Potter Panaca”.
–O que vocês estão procurando, meninos? – Perguntava senhora Pince, a bibliotecária, pela decima vez naquele dia. Harry, Rony e Hermione novamente se encontravam na biblioteca procurando sobre Nicolau Flamel.
–Nada! – Sem paciência Rony respondeu, levando uma bela bronca e, claro, tiveram que sair da biblioteca.
–Hermione- chamou Harry- Quantos dias faltam para as férias?
–Um. – Estavam indo em direção ao salão principal.
–Vocês tem que continuar procurando sobre Nicolau enquanto eu estiver fora.
–Claro. – concordaram o ruivo e o moreno.
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(10/12/1991)- Terça-Feira- E Malfoy fica em Hogwarts...

Harry e Rony estavam se divertindo muito para lembrar que tinham que pesquisar sobre Flamel. Tinham o dormitório só para eles e a sala principal da grifinória ficava praticamente vazia. Alguns alunos decidiram ficar em Hogwarts, mas eles ficavam ocupados de mais brincando pelos corredores e quase nunca iam para o conforto da sala comunal.

Muitos acharam estranho o fato de Malfoy ter ficado em Hogwarts, ele vivia esnobando os outros e dizendo que seus pais o queriam em casa, mas decidira ficar. Ele era um garoto complicado.

A ruivinha favorita ainda não falava com eles e, na opinião de Harry, ela andava bem estranha. Mas, infelizmente, não podia nem sequer dirigir a palavra á garota. A ruiva ficava com raiva de ter que olhar para ele e isso o partia o coração, mas era para o bem dela, ao menos era o que ele pensava.
–Harry, foi mal interromper seu silencio, mas nós temos que pesquisar sobre Flameu, quando Hermione voltar, vai brigar conosco. – Falou Rony, os dois estavam em um corredor da escola, indo em direção ao salão principal.
–É claro, mas deixemos isso para depois do Natal.
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(25/12/1991) - Quarta-feira- 11:25 - Natal : Foco: : Harry e Rony

Na noite passado ambos, ruivo e moreno, foram dormir cedo esperando o natal. Quando os garotos acordaram, perceberam uma pilha de presentes ao pé da cama.
–Feliz Natal, Rony! – Gritou o moreno, acordando seu amigo.
–Feliz Natal! – A voz embargada de sono.

Harry vestiu um roupão e começou a desembrulhar os presentes. Começou com uma caixa média, no cartão a letra perfeita de sua mãe dizia:
“Feliz Natal Harry! Esse é meu presente para você, mesmo que você não esteja merecendo muito, né? Bem, espero que faça as pazes com Gina.”

A ultima parte estava riscada, mas ainda sim era visível, Harry suspirou e abriu o presente. Era um tipo de espelho, já ouvira seu pai conversar com seu tio Sirius com ele.

Harry decidiu tentar e falou o nome de seu pai claramente; logo Tiago apareceu na tela, com um enorme gorro de natal na cabeça:
–Oi, garoto! Feliz Natal!
–Feliz Natal, pai!
–Ei, Harry. Pode me chamar sempre que precisar, principalmente daqui a 15 minutos. Se você interromper eu não levo uma bronca de Dumbleodore. – piscou para Harry e desligou.

Bem deixou o presente de sua mãe de lado e pegou o próximo, era de Hagrid. Abriu-o: Uma flauta de madeira, possivelmente feita pelo próprio Hagrid. Harry assoprou-a, saiu um som parecido com um pio de coruja. O embrulho seguinte ele já conhecia, era o famoso suéter Weasley, abriu-o.
–Olhe Harry, dessa vez o seu é verde e não azul como normalmente. Deixe-me ver o meu. Ó não! – O garoto suspirou- A mesma cor de tijolo de sempre!

O próximo presente foi de Hermione, uma grande caixa de sapos de chocolate. Ele abriu outro presente, era de Sirius, um livro cujo nome era “Brincadeiras para se fazer com seu maior inimigo” . Depois desse vieram os presentes de Remo e Seu pai, cada qual lhe deu os materiais para realizar as coisas do livro de pegadinhas. Até que Harry viu, era bem pequeno, abriu rapidamente e sentiu a textura, era sedosa e prateada, ele conhecia aquele pano, era A Capa Da Invisibilidade. Também tinha um bilhete:
“ Está na hora de eu te dar isso, uma coisa que meu pai me deu e que o pai dele o deu. A famosa relíquia Potter, a capa da invisibilidade original. Só existe essa no mundo, cuide bem, meu filho!”
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(25/12/1991) - Quarta-feira- 11:25 - Natal : Foco: Gina

O sol batia levemente em seu rosto fazendo a menina acordar. Desde as férias dormia só. Não sobrou nenhuma menina da Grifinória além dela e, como estava com raiva daquele povo todo, passava a maior parte do tempo sozinha, ou com Malfoy, mas não podia ser vista. Ouviu um barulho na janela, era uma coruja bicando-a. Deixou uma carta no parapeito e olhou para a garota com desdém. Coruja estranha.
“Ruivinha, como estas? Ouvi uma conversa curiosa dos seus amigos, você sabe quem é Nicolau Flamel?”

Gina reconheceu o nome, já havia lido um livro sobre o assunto e começou a questionar-se “ O que esse tal Flamel fez, mesmo” pensava a garota “com certeza foi algo importante, vou pesquisar.” E enviou para Malfoy os seus pensamentos.
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(25/12/1991) - Quarta-feira- 11:25 - Natal : Foco: Tiago e Lílian
–Tem certeza, Ha...Tiago?
–Claro, Lily, eu vou enviar para os dois, afinal tem duas capas da inviabilidade e eu não vou precisar mais delas! Nós temos que deixar tudo acontecer como deve acontecer. Amanhã eu vou até montanha visita-los. Tudo bem para você?
–Claro Tiago, eu queria ir também, mas vou tomar conta das coisas por aqui. Você não acha que mudaria tudo se você entregasse a capa para Gina?
–Não, nós temos que nos proteger. É difícil falar, mas se eu não entregar você vai morrer. E você sabe que se as pessoas morrem no...
–Eu sei- Interrompeu.-Dumbleodore não vai gostar disso.
–Eu também sei – suspirou Tiago. – Mas eu não vou te matar. Dane-se a missão. Se você morrer é game-over para ambos os lados.
–Eu sou esperta. Não vou desconfiar que existem duas capas?
–Não, por enquanto nós estamos brigados, foi o momento perfeito! Você não vai mais falar comigo e não vai descobrir.
–Claro, Claro! Você é incrível H...Tiago. Poxa é complicado te chamar ass...- Mas interrompendo totalmente a conversa dos dois entrou Dumbleodore no quarto dos professores:
–Nem pense em fazê-lo, Tiago. Não dará certo, pense na missão. – Falou Calmo Dumbleodore.
–Mas você sempre sabe de tudo, não é! – Suspirou novamente- Pense, velho. Se a minha mulher morrer, eu vou me descontrolar e colocar a escola abaixo! Você mesmo disse, só podemos fazê-lo no tempo certo. Nós voltamos aqui justamente para fazer tudo funcionar. Naquele tempo, eu tentei fazer tudo sozinho e falhou! E eu aposto que meu “filho” seguiria o mesmo caminho se eu não tivesse mudado as coisas, uma cicatriz falha definiu tudo e você bem sabe disso. Você sabe que mesmo com todo o poder que eu tinha, maior do que o de você sabe quem, eu não conseguiria derrota-lo, e eu não o derrotei! EU PERDI! Tudo por que eu quis proteger aqueles que eu amava. Minha missão aqui é protegê-los para mudar tudo. E, em troca, eu larguei minha vida e fiquei preso aqui. Mas eu consegui salvar todos os quais ele tinha matado e, isso para mim, já é uma vitória. Eu sei que nós vamos morrer, mas eu vou fazê-lo no momento certo.
–Se você não der a capa para ela, Gina vai morrer e ai sim, você poderia agir sozinho. Está deixando seus sentimentos levarem-te novamente. Você bem sabe que o Harry é mais colocado para isso, a garota só vai ser uma pedra no sapato! Se ela morrer, ele se acende mais rápido por culpa do ódio e dará mais tempo para ele procurar os pedaços no futuro!- Berrou, perdendo a paciência, Dumbleodore.
–Eu sei como eu sou e você sabe da profecia. Se ela morrer aqui, vai acontecer exatamente a mesma coisa que aconteceu lá e Harry não vai poder voltar por que eu voltei. Gina tem que ajudar Harry, eu não sei como, mas ela tem que o ajudar de algum modo! No nosso tempo, ela não me contou de sua “ascensão” com medo de eu não a deixar sair do castelo. Isso Tem que Mudar. Por culpa do famoso machismo Potter, nós perdemos.
–Faça o que quiser, mas não chore depois. – Dumbleodore saiu.

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(25/12/1991) - Quarta-feira- 11:45 - Natal : Foco: Gina

A ruiva tomou um banho gelado e começou a abrir os presentes, um cordão de Percy, um kit bomba de Fred e Jorge, Um suéter roxo e branco de sua mãe, uma pulseirinha de ouro de seu pai e o presente que ela mais esperava, o presente de Carlinhos. Ninguém sabia, mas depois de Harry vinha Carlinhos na sua lista de pessoas favoritas. Agora Carlinhos estava em primeiro lugar. Era um mini-dragão, ele era verde, voava, mas não cuspia fogo. Era um brinquedo.

Carlinhos sempre mandava um presente da Romênia para Gina, sempre tinha a ver com dragões, já que o ruivo estudava-os. Lá vendiam vários brinquedos, inclusive um dragão que cuspia fogo azul, esse fogo não queimava, mas era perigoso contra a pele, por isso seu irmão mais velho nunca dava esse para ela.
“Cuide bem dele, é como se fosse de verdade, ao atingir um metro ele pega fogo, mas normalmente demora um ano, então eu te mando outro. Você tem que alimentá-lo e dar água para ele beber. Você já deve ter percebido que ele voa, então deixe-o na coleira.
Até mais maninha!”

Continuou abrindo os presentes, e achou um embrulhado em um papel verde; “Feliz Natal, Gina! Essa é uma capa Rara da minha família e eu decidi dar á você. É a capa da invisibilidade, só existe essa em todo o mundo. Ela é original. Feliz natal novamente,
Tiago.
P.s.: Não conte a Harry, por direito a capa devia ser dele.”

Gina achou estranho o fato de Tiago ter lhe dado e não á Harry, mas gostou da capa. Não falaria nada para Harry, até por que estava com raiva dele. Foi quando lembrou sobre Nicolau Flamel e seguiu até seu tio Tiago, ele sempre sabia das coisas e com certeza sabia sobre Flamel. Acabou deixando o resto dos presentes ao lado da cama.