(17/11/1991) – Domingo- 21 P.M. –

Grifinória ganhara de Sonserina após Harry apanhar o pomo com a boca. No momento, estavam os quatro amigos na sala comunal. Um barulhinho foi ouvido na janela, era Edwiges com uma carta no bico:

.Caro Harry,
Convido-lhe para vir a minha casa, você teve uma incrível vitória e, se achar oportuno, traga Hermione, Rony e Gina também. Faz tempo que não colocamos a conversa em dia;
Até logo,
Hagrid!
P.S. Não coma nada, estou fazendo biscoitos e chá.
- É uma carta de Hagrid! Ele está nos convidando para ir a casa dele. – Falou Harry tomando a carta do bica da coruja.
–Acho que ele esqueceu que estamos em horário proibido – murmurou Hermione.
–Qual é o problema, vamos! Horário proibido nunca foi uma barreira pra gente.
–Concordo com a Gina.
–Vamos Hermione- propôs Harry- o Rony já concordou só falta você.
–Tudo bem. – redeu-se.
–Estou tão animada para ver Hagrid e ele vai fazer biscoitos! Os do Hagrid são os melhores e...
–Gina, você não vai. – Quando Harry falou aquilo, não só Gina ficou surpresa, como Hermione e Rony também.
–Porque?
–Eu não quero que você vá!
–Porque?
–Você é um peso morto, é um estorvo, na verdade eu só te aturei até agora porque minha mãe falou que se eu te maltratasse ela ia me deixar de castigo para sempre. Eu sempre odiei você! É apenas uma garota mimada que acha que eu tenho que fazer tudo por ti. Dai-me paciência! Mas eu cansei! Quando eu queria brincar com meu pai, você começava a chorar e eu era obrigado a ir calar a sua boca, mas agora acabou! Eu não aguento mais isso, e prefiro ficar de castigo á te aturar! EU NÃO SOU SEU IRMÃO – Há essa hora a garota já estava aos prantos e sem nem ligar para o horário ela saiu, varada da sala comunal em direção aos corredores.
–Harry!? – Falou Hermione assustada, enquanto Rony se sentava no chão.
–Eu tive que fazer isso, as coisas estão ficando perigosas. Eu não quero que a ruivinha se machuque.
–O pior machucado que ela poderia ter você quem fez. Não devia ter feito isso, você a conhece, dois dias e a escola vai abaixo. Deixou-a muito triste, você é ridículo Harry Potter! – Berrava Hermione, a sorte dos garotos era que Gina tinha deixado um feitiço que restringia o som, então os outros alunos não ouviam os berros.
–Hermione, cala a boca! – Dessa vez Rony se pronunciou- Você acha que está sendo fácil para ele? Pra mim? Ver nossa irmãzinha saindo daqui em direção a Merlin-sabe-pra-onde? Vê-la sair chorando? Não, Hermione, não é fácil, mas é para segurança dela! É melhor ela pensar que nós três a odiamos do que se envolver com algo que pode levar a Voldemort.
–Como vocês sabem que isso leva á Voldemort? - Tremeu a pronunciar o nome.
–Some um mais um Hermione! Eu não te contei, mas depois que eu recebi os presentes, Gina e eu estávamos indo até o salão principal e vimos Snape com a perna machucada. Quando o trasgo entrou aqui ele estava indo ao terceiro andar, separado dos professores! Ouvi uma conversa entre meus pais e minha mãe dizia “ Snape devoto á aquele-que-não-se-deve-nomear?” Enquanto meu pai concordava.
–Entendo- falou a garota- Seja o que for que Fofo estiver guardando, Snape quer para trazer Voldemort de volta à vida. Por que não me contaram antes?
–Gina podia ouvir, ela ia tentar me ajudar e poderia sair machucada.
–Desculpe Harry.
–Tudo bem. Agora vamos; Hagrid nos espera, e claro, eu vou contar sobre Snape para ele.

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N.A.- Eu odeio deixar notas no meio da fic, mas essa é importante. O que eu vou fazer agora é o seguinte; vou descrever duas cenas que acontecem no mesmo horário, então não estranhe o horário e a data. Oie gente( n resisti)
Até lá na caixinha cinza e sem graça,
Kevin o Melhor que passou em Geografia
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(17/11/1991) – Domingo- 21:35 P.M. – (Foco: Gina)

A ruiva caminhava raivosa pelos corredores escuros, seu único desejo era não encontrar ninguém. Lágrimas caiam incessantes, escorrendo pela sua face, molhando os lábios entreabertos que deixavam sons quase inaudíveis saírem. “Era mais legal quando éramos crianças” pensou, lembrando-se das brincadeiras e dos sorrisos, mas ai as palavras vieram “Você é um peso morto [...] Eu sempre odiei você” “ Então era tudo uma farsa?” pensou, já começando a chorar, mas não de tristeza, o choro agora era de raiva, ódio. Ódio de Harry Potter, aquele que ela considerava irmão e que lhe falara tantas barbaridades, Ódio de Rony Weasley por nada ter feito, Ódio de Hermione, por não tê-la seguido.
–Ora, Ora! Parece que você tem um radar ruivinha, sempre que eu passo em um corredor, você está nele.
–Sai daqui, Malfoy.- sussurrou, a voz rouca.
–O que ouve? Por que choras?
–Não quero conversar com você, sai daqui!
–Vamos ruivinha! Se você não falar, eu vou espalhar para todo mundo que você perdeu para mim. – A ruiva se deu por vencida.
–O Harry é um idiota!
–Sério? Demorou a perceber. Conta-me o que ouve.
–hm. Ele disse que sempre me odiou e que não era meu irmão. – Repetiu chorando as palavras do moreno para o loiro, que estava espantado. Sem pensar, abraçou-a. No silencio sagrado, perdeu toda violência.
–Obrigada, precisava falar com alguém.
–Até eu estranhei isso do cicatriz. Tem alguma coisa errada. Mas se você quiser te ajudo em uma vingança. – Sorriu.
–Um sorriso trás algo além de energia ou vida te dando força. (♫ Innervision) – murmurou Gina.
–Eu já ouvi isso em algum lugar, - falou o loiro, sorriu novamente.

Gina também mostrou os pequenos dentes, ás vezes os problemas que ela enfrentava fazia todos esquecerem que aquela menina tinha apenas dez anos, inclusive ela mesma.
–Você não devia ter vindo para Hogwarts.
–Concordo plenamente, mas agora eu vou provar que eu posso ficar aqui.
–hum, garota decidida. Quero ver quando você crescer.
–Hey, Malfoy, você só é um ano mais velho que eu.- “ Mas já vi coisas que você nunca verá” pensou o loiro.
–Mas eu sou mais responsável.
–Claro, está agora, com uma grifinória, tentando consola-la de uma estupida briga com seu ex-irmão mais velho, em um horário proibido. Isso é muito sensato! Acho que você está ficando açucarado, Malfoy.
– Primeiro, para de me chamar de Malfoy, ruivinha, se não eu te chamo de Ginevra. – a garota bufou e ele sorriu- segundo, eu não estou ficando doce, as vezes é bom ajudar alguém e terceiro, realmente não é sensato ficar com você, mas eu vou correr esse risco. – Gina levantou-se.
–Obrigada por tudo Malfo...Draco, mas eu estou com sono e vou dormir. Até mais.
–Até ruivinha!
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(17/11/1991) – Domingo- 21:35 P.M. – (Foco: Harry)

Os três seguiram em silencio para a casa de Hagrid, ouviram barulhos umas três vezes, mas era só o vento forte assobiando.
–Olá Hagrid, como estas? – Perguntou Harry logo após entrarem na pequena, porém confortável casa.
–Muito bem, obrigado.

Acomodaram-se na casa. Em uma mesinha de madeira encontrava-se um prato com biscoitos e copos com chá. Todos os três sabiam que não podia-se aceitar os biscoitos de Hagrid, o chá ainda dava para bebericar.
–Foi Snape – Falou Hermione, depois de Hagrid chegar perto deles- Nós vimos ele azarando sua vassoura, Harry.
–Bobagem! Snape é um professor de Hogwarts, não machucaria um aluno.- Disse Hagrid.
–Eu descobri uma coisa. Snape tentou passar por fofo no dia das bruxas e saiu com uma bela mordida.
–Mas é claro que ele saiu machucado! Fofo não brinca em serviço, se não eu não emprestaria ele para Dumbleodore. Precisávamos de alguma coisa capaz de guardar o...
–o quê? – perguntou, ansioso, Harry.
–Nada, e não me pergunte mais, é segredo.
–Mas Snape está tentando roubá-lo.
–Snape não o faria. Ele é um professor de Hogwarts, como eu disse anteriormente. Vocês estão enganados! Não entendo o por quê da vassoura estar agindo daquele jeito, agora, escutem, isso é perigoso, não deviam se meter, é coisa de Hogwarts, é coisa de Dumbleodore e Nicolai Flameu!
–Oh, tem alguém chamado Nicolau Flameu na jogada! – Exclamou Harry.

Hagrid estava furioso consigo mesmo.

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P.s; quando eu coloquei isso ♫ é pq foi tirado de uma musica;
Innervision- Soad --- Pra quem kiser saber o nome :D