Minha Pequena Vida escrita por Gabs Black


Capítulo 15
Melhoras?


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeeeey *-*
Eae galera? Como foram a voltas as aulas?
Bom, as minha foram um caos total, to sem tempo PRA NADA!
Mas enfim, queria dedicar esse capitulo a The End que recomendou a historia, obrigada ♥
Esse capitulo é mais explicativo.. Espero que gostem.
Enjoy. ^^



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Rose Weasley.

─ Então você está grávida, Rose? ─ disse Scorpius com o tom de voz ácido.

Não.

Essa foi a primeira resposta a vir a minha mente, mas ai eu lembrei que ele provavelmente ouvira o médico dizer, então seria inutil que eu tentasse negar.

─ Foi o que você ouviu. ─ respondi com o tom de voz fraco.

Ele se aproximou.

─ Você.. Por quê não contou nada? ─ perguntou ele.

─ Isso é coisa minha tá? É o meu filho.

─ E quem é o pai? ─ perguntou ele, sério.

O que ele está pensando? Que pode entrar assim no meu quarto e sair perguntando quem é o pai do meu filho?

Seria legal se eu soubesse. Pensei, mas fiquei calada.

─ Diga Rose, quem é o pai? ─ perguntou ele, elevando a voz uma oitava.

─ É Mason. ─ falei com raiva, sentindo as lágrimas vir aos olhos. ─ Está contente agora? ─ perguntei com o tom de voz mais elevado.

─ Scorpius, saia! ─ ordenou Lily. ─ Ela não pode se exaltar, você ouviu o doutor. ─ sua voz era baixa, porém firme.

Ele percebeu o erro e pareceu repentinamente desconcertado.

─ É que eu pensei que.. Talvez pudesse.. O bebê pudesse ser meu..

─ Pensou errado. ─ falei rispida. ─ Vá embora.

Ele me lançou um ultimo olhar frio, daqueles que só ele sabia dar, e saiu porta a fora.

Eu pensei que o veria logo.

Eu estava muito enganada.

xx-xx

Semanas se passaram, eu já não aguentava mais ficar naquela cama, naquele hospital. O que me motivava a continuar ali eram as boas noticias, segundo Dr. Lewis meu estado melhorara muito, meu bebê ganhara peso e agora eu já podia até levantar e dar uma volta pelo hospital. As coisas corriam bem, eu estava a cada dia mais satisfeita.

Papai me visitara um dia desses, não seria novidade se eu dissesse que brigamos para todo o hospital ouvir, mamãe apenas me olhou com piedade e saiu do quarto logo atrás dele, com lágrimas nos olhos.

A única coisa que ainda me prende aqui na Inglaterra é o meu bebê, que no momento me obriga a ficar em uma cama de hospital.

Os dias se passavam lentamente, Lily, Domi, Roxi e Alvo se revesavam para me fazer companhia, as vezes todos eles vinham, é sempre muito agradavél, nós brincamos e damos risadas, elas exalam uma alegria perto de mim que eu quase esqueço dos meus problemas. Quase.

Eu já estava de cinco meses completos quando Dr. Lewis entrou em meu quarto com o sorriso mais largo que eu já  vira exibir, dizendo que finalmente eu recebera alta, eu poderia ir para casa.

Eu estava feliz, estava sorrindo, até que a realidade me atingiu com um impacto que eu posso jurar que teria caido se já não estivesse deitada.

Que casa? Para que casa eu voltaria? Para a casa de meus pais? Para a casa de Dominique? Ou iria morar sozinha em algum bairro maltrapilho e sem nenhuma segurança para mim e meu filho?

Eu não tinha para onde ir quando pusesse meus pés para fora do hospital. Não podia mais morar em uma casa que não era minha, não tinha o apoio de minha familia.

O que eu faria?

Realmente, só havia uma escolha para mim nesse momento.

─ Dr. Lewis? ─ chemei-o e ele se virou para fitar-me ─ Podemos conversar?

─ Claro Rose, algum problema? ─ perguntou ele, notando meu repentino olhar sério.

Olhei sugestivamente para Domi e Lily que comemoravam minha alta no canto do quarto, elas entenderam a deixa e sairam porta a fora.

─ Você está bem Rose? ─ perguntou ele, preocupado.

─ Não posso voltar para casa, doutor. ─ falei fitando minhas mãos.

─ Por que? Seu bebê e você estão perfeitamente bem e saudavéis, por que não pode ir? ─ indagou ele, confuso.

─ Por que eu não tenho para onde ir. ─ falei num fio de voz.

─ Mas Rose.. O que você sugere que..? ─ começou ele, porém eu o interrompi.

─ Sei que passei do prazo que me foi concedido e que mulheres grávidas não é o que todos querem para trabalhar, mas... Talvez ainda tivesse alguma chance de eu.. Ir.. Talvez...

─ Ir para a Flórida? Você quer dizer que aceita ir para a Flórida? ─ ele perguntou, incerto.

─ Se ainda der.. Claro. ─ encolhi os ombros.

─ Eu não sei Rose.. Estourou muito o prazo dado pelo Hospital Universitario de lá.. Mas vou falar com eles ainda hoje, tudo bem?

─ Claro.. Obrigada, doutor.

─ Estou apenas fazendo meu trabalho. ─ disse ele, sorrindo, e se retirando da sala logo após.

Instantes depois minhas duas primas adentraram a mesma com as expressões sérias.

─ Vocês ouviram né? ─ perguntei desconcertada ─ Olha gente, eu queria ficar.... Mas eu não posso me submeter, Mason pode voltar e...

─ Não é isso Rose.. ─ interrompeu Lily.

─ Nós queremos que você vá! ─ falou Domi, com lágrimas brotando no canto dos olhos ─ Vai ser melhor pra você e pro bebê.

─ Vocês são as melhores ─ falei com os olhos ardendo.

Elas vieram até mim e me abraçaram, o maximo que podiam com a minha barriga de cinco meses.

Eu sentiria muita falta, não só delas, como de todos os outros, mas agora eu precisava enxergar além disso, precisava procurar o melhor para mim e para o meu bebê.

xx-xx

Cinco dias se passaram, nesse momento eu estava na casa de Domi, sentada na melhor poltrona lendo algum livro, não sei qual. Quem me olhasse pensaria que eu era uma gravida em plena paz, apenas curtindo seu momento único.

Mas eu não era.

A angustia e a ansiedade que tomavam conta de mim naquele momento eram imensas, esse era o motivo deu estar com o livro aberto a quase quarenta sem nem mesmo ter lido a primeira linha.

Era hoje, hoje Dr. Lewis me falaria se eu poderia ir ou não para os Estados Unidos. Eu não sabia o que esperar, não sabia se queria um “Não” ou um “Sim” mas sentia que ficaria decepcionada com ambos. A verdade é que eu nunca quis deixar a Inglaterra, mas eu nunca quis estar aqui.

Isso é confuso até para mim.

O relógio marcou três e meia, o horario marcado. Me levantei, apanhei minha bolsa e segui até o carro. Domi me esperava na garagem, ela me levaria até a Clinica.

─ Vamos? ─ perguntou.

Eu assenti sem dizer nada e entrei no carro.

Andamos pelas ruas de Londres em silêncio, ninguém queria falar nada, ninguém tinha nada pra falar.

Chegamos na frente do grande prédio e eu desci do carro rapidamente.

─ Te espero aqui. ─ falou Domi, ligando o aparelho de som.

─ Volto já. 

Entrei apressadamente pelas portas de vidros, algumas pessoas dirigiram olhares simpáticos a mim, pois já me conheciam dos turnos em que eu ficara ali, eu os retribui e continuei caminhando em direção a sala de Dr. Lewis. 

Entrei abruptamente, sem nem sequer bater, mas no momento não me importava com isso. Eu podia sentir minhas emoções exaltadas e meu sangue pulsando nas veias, tudo parecia mais intenso aos meus olhos.

─ Olá Rose, ─ disse ele em tom brando ─ bem na hora. Sente-se, por favor. ─ pediu indicando a cadeira defronte a sua mesa. 

Eu me adiantei a ela e me sentei, fitando aqueles dois olhos negros que decidiriam o rumo que minha vida iria tomar. 

─ E então? ─ perguntei sem poder esperar mais, indo direto ao ponto. ─ Eles autorizaram a minha partida para a Flórida?

Ele deu um suspiro, retirou os óculos de aro retangular, esfregou os olhos e me fitou. 

─ Sim Rose, você pode ir agora mesmo se quiser. 


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Notas finais do capítulo

E então?
Bom, espero que tenham gostado, e comentem falando o que acharam!
Beijoss.