Minha Pequena Vida escrita por Gabs Black


Capítulo 14
Vai ficar tudo bem... Ou não.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente,
Primeiro eu peço desculpas, que tipo de autora eu sou que demoro mais de um mês pra postar? Bom, mas eu deixei um aviso no meu perfil que iria viajar e não daria para escrever nada :/
Enfim, minha vida aqui no Nyah! ta uma bagunça, e eu, aos poucos, estou tentando normalizar tudo.
O capitulo está ai, espero que gostem.
Enjoy



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/276993/chapter/14

Rose Weasley.

Minhas mãos tremiam e meu corpo inteiro gritava em protesto, mas eu não me importava, a única coisa a qual eu me preocupava era o sangue e a colica intensa no meu ventre. Eu sou médica e sei muito bem o que isso significa. Meu bebê está em perigo.

Nervosa e com medo de me mexer e prejudicar ainda mais meu filho, estiquei meu braço pra debaixo da poltrona e agarrei meu celular que jazia ali, lembro-me que o jogara quando me senti ameaçada, com medo de que Mason tentasse toma-lo para que eu ficasse sem comunicação, e isso foi bem útil, visto que ele passara a mão pelos meus bolsos e levara a minha bolsa antes de sair, para se certificar de que eu ficaria ali até sua volta.

Oh, como estava enganado.

Desbloqueei a tela do meu celular e liguei para o primeiro numero que havia em minha lista de contatos: Alvo.

É, Alvo é confiavel o bastante para me ajudar.

O celular chamou três vezes até que a voz embargada do meu primo atendesse.

─ Rose ─ disse ele, ainda sonolente pelo visto ─ O que foi? Eu estava dormindo.

─ Alvo ─ balbucieei.

─ Rose, tá tudo bem? ─ ele perguntou já entrando em estado de alerta.

─ Meu bebê ─ falei com a voz fraca ─ me... ajude. ─ pedi.

─ Onde você está? ─ ele perguntou, urgente.

─ Apartamento do Mason. ─ falei.

─ Calma, eu to indo até ai agora. ─ ele falou e a chamada foi encerrada.

Nesse momento meu coração batia rapido, e eu temia que até isso pudesse prejudicar o meu bebê.

Por que ele estava ali, o coração dele ainda batia, eu não podia perde-lo, meu único bem, a única coisa que ainda me dava força de vontade viver.

Eu precisava dele e não suportaria se também o perdesse.

Pareceu uma eternidade até que batidas na porta do apartamento foram ouvidas, era Alvo, ele chegara.

─ Rose! Rose, você tá ai? ─ ele gritou.

─ Sim ─ respondi com a voz débil.

─ Pode se levantar? ─ ele perguntou, e depois de uma longa pausa silenciosa em que eu não o respondi por falta de forças, ele disse ─ vou arrombar.

Depois de três batidas violentas na porta ela foi ao chão, ouvi quando alguém se aproximava de mim, porém meus olhos já estavam fechados, era Alvo afinal, eu podia confiar nele, ele me ajudaria.

─ AH MEU DEUS, O QUE HOUVE COM ELA? ─ uma voz conhecida soou nervosa.

Mas essa não era a voz de Alvo.

Essa era a voz de Scorpius.

E pelo seu tom, ele não estava nada feliz.

─ Eu não sei, mas tem a ver com o louco do Mason ─ falou Alvo, com raiva.

─ Temos que tira-lá daqui. ─ falou Scorpius, e logo senti seu corpo proximo o meu, ele queria me levar.

─ Não. ─ gemi, já prevendo a serie de dores que isso me causaria ─ Ambulância.

─ Tudo bem, vamos chamar uma Ambulância. ─ falou Alvo.

Ele fez uma ligação, na qual eu não prestei atenção, a única coisa que ainda prendia os meus pensamentos era a mão de Scorpius segurando firmemente a minha. Alvo desligou o celular e informou que a siate chegaria em alguns minutos.

Ficamos em silêncio, Alvo sentado no sofá olhando fixamente para a parede enquanto Scorpius passava levemente os dedos pela minha face machucada.

─ Vai ficar tudo bem. ─ ele sussurrou.

─ Obrigada. ─ sussurrei fechando os olhos.

A Ambulancia chegou rapidamente, os garotos se afastaram enquanto os médicos me imobilizavam e me colocavam naquelas macas móveis.

─ Um dos dois pode acompanha-lá. ─ informou um dos médicos.

─ Eu. ─ falaram os dois ao mesmo tempo.

─ Hum, pode ir, Scorpius. ─ falou Alvo ─ eu vou com o carro logo atrás.

Eu não me importava com quem iria me acompanhar, a única coisa que eu queria era chegar logo no hospital para que me dissessem que meu bebê estava bem e seguro.

E assim eu fui parar dentro da Ambulancia, com Scorpius ainda segurando firmemente a minha mão, apesar de tudo, ele estava se saindo bem no papel de “pai preocupado” por mais que as chances dele ser pai do meu filho fossem minimas e ele ainda nem soubesse da minha suposta gravidez.

A não ser que ele tivesse percebido a minha discreta barriga de três meses, o que eu acho dificil, visto que estava muito mais nervoso com a situação toda.

─ Melhor seda-lá. ─ falou um dos enfermeiros ao meu lado.

─ Não ─ tentei inutilmente falar, enquanto ele aplicava algo no meu soro, porém imediatamente minhas palpebras se fecharam e tudo ficou escuro.

xx-xx

Minha vista ainda estava turva, e o lugar branco e claro que eu me encontrava não ajudava em nada. Pisquei algumas vezes tentando estabilizar minha visão, pois ainda estava vendo duas portas ao invés de apenas uma, quando uma voz me assustou.

─ Rose, você acordou. ─ falou Lily.

─ Lily... ─ sussurrei, e ela apertou minha mão.

─ Estou aqui. ─ disse ela.

─ Meu bebê, meu bebê Lil. ─ pedi, quando um turbilhão de lembranças invadiu minha mente.

─ O médico ainda não voltou Rose, nós ainda não sabemos de nada. ─ falou ela, com pesar na voz.

A culpa e o remorso me invadiram. Eu sei que a culpa não foi minha, mas eu não devia ter confiado no Mason, não devia ter entrado no seu carro.

Eu fui burra, burra e ingênua, e agora meu bebê poderia estar... Não ousei pensar na palavra, por que pensar nela, poderia tornar o fato real, e se isso acontecesse, eu não teria forças.

Meus pensamentos foram interrompidos pelo rangido da porta, o médico chegara.

─ Rose? ─ chamou a voz de Lewis.

Ah, só o som da voz do meu obstetra me acalmou um pouco, um médico competente como Lewis tem esse poder.

─ Lewis.. ─ falei tentando me sentar.

─ Não Rose, não se mexa. ─ falou ele.

Então eu o fitei, ele estava com o semblante sério, diferente do homem descontraido com o qual eu sempre conversava nos intervalos, usava o usual jaleco branco e carregava uma prancheta na mão, a qual fitava fixamente.

─ Como está meu bebê? ─ perguntei com a voz trêmula.

Uma pausa. O medo me dominou.

─ Está vivo. ─ falou ele, mas o pesar dominava sua voz.

Apesar disso, um alivio me inundou.

─ Você precisa de repouso absoluto, sua gravidez anda está em alto risco Rose, você não pode se sentar, se levantar, nem passar por nenhum tipo de nervosismo ou qualquer emoção muito intensa, eu vou pegar agora mesmo seu novo cardapio e deixarei com a enfermeira chefe, se seguir essas instruções, seu bebê ficara bem. ─ falou ele de uma vez só.

Senti Lily relaxar ao meu lado, e também suspirei aliviada, porém uma coisa surgiu em minha mente, e precisei perguntar.

─ Doutor. ─ chamei quando ele já ia saindo, e o vi se virar para mim ─ se... Se meu bebê ficar bem, ele pode ter alguma sequela devido ao que aconteceu?

Sua expressão mudou para cansada, ele passou a mãos pelos cabelos e seu olhar denunciava que essa era a ultima pergunta a qual ele queria responder.

─ Só saberemos quando nascer. ─ disse e saiu, causando outro rangido na porta.

Lágrimas escorriam de meus olhos e eu ainda nem tivera tempo de pensar sobre o assunto quando uma voz conhecida soou.

─ Então você está grávida, Rose? ─ disse Scorpius com o tom de voz ácido.

Isso com certeza era a ultima coisa que eu precisava.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então?
Bom galera, como eu disse, acabei de voltar de uma longa viajem e to tentando colocar tudo em ordem por aqui, por isso criei um twitter onde eu vou estar informando vocês sobre minhas fanfics, sobre os capitulos que estão sendo escritos e principalmente quando eu for precisar ficar um longo tempo -como este- sem postar, por isso queria que vocês me seguissem lá, para que não ficassem abandonados como ficaram dessa vez! :c
https://twitter.com/ALMOFADlNHAS
ai está o link pessoal, eu sigo todos de volta.
Bom, é isso, não deixem de comentar.
Xoxo