A Floresta Negra escrita por Lolita Moe


Capítulo 6
Capítulo 5 -A casa na floresta


Notas iniciais do capítulo

Yo, feliz natal!
Finalmente terminei mais um capítulo! *aplausos, obrigada!*
Felicidades à todos e vamos à mais um capítulo! (acho que estou ficando repetitiva, preciso de um novo slogan...)



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            Kurayami acorda, sobressaltada. Sente que suas bochechas estavam quentes, leva um de seus dedos nelas, estavam molhadas. As cenas que vira no sonho ainda estavam em sua cabeça, eram suas lembranças, aquelas que ela havia bloqueado de se recordar por causa do choque, as que ela queria esquecer.

            Ela olha ao redor, e seu olhar para no chapéu. Vermelho, ela pensa, antes branco, agora vermelho. Nunca vou conseguir tirar essa cor.

            Ela levanta, decidida a encontrar a casa de sua avó, ver o que ela se recusava a acreditar.

            Com o chapéu na cabeça, ela sai de seu quarto e sai de casa, com a mãe aparecendo na porta:

            -Kurayami, volte agora aqui! –ela grita, mas a filha ignora –não me ignore! –mas Kurayami desapareceu após virar em uma rua.

            Ela entendia agora porque tinha uma cicatriz em seu pulso, entendia de onde ela tinha esse chapéu que quase nunca tirava.

            Ela chega ao centro comercial, agora deserto. A lua estava alta, o seu brilho dando uma pequena iluminada no caminho de Kurayami.

            Ela olha onde ficava a barraquinha de Devan. Apesar de todas as trapalhadas que ela se metia, ele sempre estava disposto a ajuda-la a se livrar delas. Ela dá um pequeno sorriso e vai até o pequeno bosque.

            Alguns lenhadores ainda trabalhavam cortando as árvores, então ela tratou de sair correndo quando um deles olhou para ela, com medo de ser aquele perverso lenhador que a odiava tanto.

            Ela finalmente entra na Floresta Negra, que cobria todo o brilho da lua. Ela tentava procurar algum sinal da casa de sua avó, mal notando a raiz no chão e tropeçando nela, caindo de cara no chão:

            -De novo você! –ela reclama com a mesma raiz ao qual ela tropeçara da última vez –da próxima vez, eu vou tacar fogo em você!

            -Ora. Ora, que bela moça nós temos aqui. –vários lobos surgem detrás das arvores, cercando-a:

            -Ah, mais lobos! –ela resmunga, lembrando do que Selen havia falado sobre os lobos –o que vocês querem agora?

            -Olhe, ela é nervosinha!  -ri um lobo marrom:

            -Nervosinha, nervosinha! –falam os outros lobos, em coro:

            -Calem a boca! –apesar do medo, ela estava ficando com raiva:

            -Hum... Sinto um cheiro em você... Cheiro de lobo? –um lobo cinza fala, chegando mais perto dela –esse cheiro... É do Selen, não é? –ele a encara:

            -Não sei do que você esta falando... –rapidamente, o lobo se transforma em um garoto de cabelos rebeldes:

            -Você está mentindo. –ele segura o rosto dela, encarando-a com seus olhos cinza:

            -N-não estou... –ela tenta inutilmente mentir:

            -Diga onde está Selen, e talvez você saia viva daqui. -ele ameaça:

            -Eu não sei onde ele está.

            -Já que insiste em mentir, podem comê-la. –ele a larga bruscamente, e os lobos ao redor começam a rosnar, se aproximando:

            -Podemos comê-la? Verdade? –um pergunta:

            -Vai ser uma bela refeição! –outro fala:

            -Faz dois anos que não comemos uma humana... –ele começa a babar:

            -S-socorro...! –Kurayami estava em choque, iria ser devorada por lobos. Inconscientemente ela leva sua mão ao colar, que parecia esquentar.

            Um dos lobos recebe uma investida e bate em uma arvore, e um grande lobo negro aparece:

            -Selen! –Kurayami fala, aliviada. O colar começa a esfriar:

            -Corra! –ele ruge e investe em outro lobo, que tenta desviar:

            -Não acredito, é você mesmo! –fala o garoto, rindo loucamente –desapareceu desde o ataque de dois anos atrás e agora aparece aqui, tentando salvar uma humana! Esplêndido!

            -Cale a boca Rendel! –Selen grita para o garoto, que apenas ri feito um doido.

            Aproveitando a chance, Kurayami sai correndo. Ela se afasta um pouco do confronto, mas para ao se esbarrar em alguém e cair no chão:

            -Me desculpe... ik! –ela grita ao ver um machado descendo e acertando perto de seu braço:

            -Te peguei, sua pestinha! –brada o lenhador, com um sorriso diabólico:

            -Ah, me dei mal... –Kurayami lamenta e se levanta, desviando de outro golpe do machado:

            -Agora você vai pagar pelo que fez comigo! –o lenhador grita:

            -E o que foi que eu fiz pra você? –ela retoma a corrida, não se importando para onde ia:

            -Por causa de você, aquela velha maldita me mandou exterminar um lobo! Por causa de você, ela não me pagou! E é por causa de você que eu tenho aquela maldita cicatriz! –o lenhador corre atrás dela, com um olhar assassino:

            -Hein? Como assim?! Eu não sei de nada! –Kurayami avista o que estava procurando, a casa de sua falecida avó.

            Ela corre até a porta, abre e entra. Rapidamente a tranca e se afasta, ouvindo os palavrões que o lenhador vocifera.

            Logo barulhos de algo se rachando são ouvidos, e o Lenhador arromba a porta:

            -Te peguei, e agora você não tem mais escapatória, sua garotinha dos infernos!


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Notas finais do capítulo

Hum, no próximo capítulo tem uma cena kawaii dos dois principais.
Tá, não é tão kawaii assim, mas dá pro gasto.



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