Clair De Lune Brasil ! escrita por Fernanda Ferraz


Capítulo 6
Capítulo 6




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Capitulo 6 – Perigo a Vista.

No momento em que ia montar na minha moto, senti um par de mãos quentes me puxando para trás me fazendo quase cair de cima da moto. Jacob com uma mão me segurou e com a outra segurou a moto.

Jake o que é... – ele me puxou com certa força, colando fortemente seus lábios nos meus. Meu Deus como ele conseguia fazer aquilo! Como eu me chamava mesmo? Acho que é Renesmee. – Meu Deus! Jacob, você sabe que eu sempre fico tonta quando você faz isso comigo. Eu tenho minha metade humana, e ela perde todo o senso de equilíbrio quando você faz essas coisas! – ele me pegou no colo, me fazendo enroscar minhas pernas na sua cintura.

Bom isso é uma ótima idéia. Assim você não vai poder dirigir pra casa. Vai ter que esperar mais um pouco pra eu te levar. – ele começou a passar a língua no meu pescoço, brincando com as sensações do meu corpo. Ele começou a traçar com a língua um caminho, subindo em direção a minha boca. Senti sua mão em minha cintura, subindo um pouco a minha camisa, sua boca colada na minha com desejo. Afastei meu rosto do seu, com a respiração super ofegante.

Jacob, é melhor agente parar por aqui! – Sacudi a cabeça, afastando os pensamentos obscenos. Com o dedo indicador, ele levantou meu rosto, sorrindo envergonhado.

Me perdoe por isso meu anjo, não consegui me conter! – ele me puxou, me abraçando delicadamente. – Voce está com o corpo quente, está tudo bem Nessie?

Está sim! Amor, melhor eu indo. Está ficando tarde. – ele beijou minha testa e me soltou. – Eu te amo, até mais! – montei na moto, já acelerando.

Sai em disparada em direção à rodovia de Forks. Como era gostoso sentir o vento bater em meu rosto, fazendo meus cabelos voarem. Meus pais não gostavam que eu andasse sem o capacete, mais eu preferia assim; sentir o cheiro das arvores e da floresta vindo diretamente no meu rosto.

Eu estava a 120 km/h quando tudo aconteceu:

Eu vi um homem de cabelos loiros parado no meio da estrada. Quem iria ficar parado no meio de uma estrada, esperando morrer? Senti o cheiro vindo daquele homem, ele era um de nós. Um vampiro! Tentei frear a moto com tudo, mais acabei perdendo o equilíbrio dela e pulei, batendo a testa com força no chão, ralando meu quadril. Agarrei-me na arvore tentando me levantar, procurando meu celular. Ótima noticia, esqueci no bolso do Jacob! Eu teria que ir correndo até a mansão dos Cullen. Comecei a correr, quando meu instinto percebeu que tinha algo me seguindo. Eram Quill e Embry percorrendo o perímetro. Quill já estava na forma humana, enquanto Embry estava na forma de lobo. Embry deu uma rosnada forte e uivou.

Você está bem Renesmee? Embry já avisou Jacob. Ele está indo até a casa do seu avô avisá-lo! – ele me olhava assustado, e eu naturalmente também estava. Quem era aquele vampiro?

Quill, eu vi! Eu não estou ficando louca. – ele se abaixou, ficando de frente para mim.

Do que você está falando Nessie? O que aconteceu? É melhor você se sentar, esta toda machucada! – ele olhou para o meu corpo, me examinando. Seus olhos pararam para o meu quadril, minha blusa cheia de sangue; depois seus olhos subiram para a minha testa, no corte que fiz batendo no chão. – Você está...

FILHA! – ouvi os gritos desesperados de minha mãe de longe. Não deu nem 5 segundo e ela estava ajoelhada no meu lado. – OH MEU DEUS! EDWARD, ELA ESTÁ FERIDA! – meu pai estava paralisado. Eu sabia o que estava havendo, ele estava lendo a minha mente. Forcei minha mente a passar as imagens com muita dificuldade porque minha cabeça estava consumida pela dor, ele rosnou alto e todos o olharam surpreso.

MAIS QUE DROGA! – meu pai tinha tirado o telefone dos bolsos de tal forma, que fiquei um pouco mais assustada que estava. – Carlisle, Johan está em Forks! Ela está machucada, bateu a cabeça com força. – meu pai desligou o celular tirando sua camisa, passando-a em minha testa que estava cheia de sangue. Percebi que eu estava tremendo.

Quem era ele pai! O que ele quer? – meu pai me olhou com carinho. Ele já tinha percebido que eu estava a par da situação. Ele pegou-me no colo, e começou a correr em direção à mansão de Carlisle.

Quando chegamos à mansão, Carlisle estava com luvas de látex e enquanto segurava as portas. Meu pai me colocou no sofá, quando escutei vozes altas vindo do andar de cima.

‘’ Não quero saber Bella se ele quer vingança! Ele vai morrer, e vai ser por minhas mãos!’’ – escutei a voz sombria e grosseira de Jacob. Todo o meu corpo se estremeceu só de pensar nesta idéia de Jacob!

- ‘’Jacob, vamos deixar isso para depois ta legal? Nessie está lá em baixo e precisa de nós dois, então vamos!’’ – disse minha mãe, tentando controlar o temperamento de Jacob que era bem difícil de acalmar em momentos como esse. Os dois desceram as escadas, Jacob sentou do meu lado, logicamente me examinando.


- Eu estou bem Jacob. Não foi nada! – ele bufou.

Concerteza! Um vampiro idiota te segue, você cai da moto, batendo a cabeça e se machucando toda e você vem e me diz que está tudo bem? Corta essa Renesmee! – ele me olha nervoso. – Quando eu disser pra você que eu vou te levar para casa, eu vou te levar para casa! Entendeu? – Como é que é?

Jacob, eu sou sua namorada e não integrante do seu bando quileute! – retribuo o olhar. – Acha que eu estou pulando de alegria porque tem um vampiro idiota atrás de mim? Acho que não!

Renesmee, tira a camisa! – meu avô pediu. Eu ia tirar a camisa, ficando de sutiã na frente do Jacob e do meu pai? Olhei para meu avô e depois para Jacob. – Preciso fazer um curativo na sua ferida. Tire a camisa querida!

Jacob. – meu pai estava na porta, segurando ela para Jacob. Ele me deu um beijo na bochecha e foi para fora da casa com meu pai. Tirei minha camisa e olhei direto para Carlisle, que fazia careta.

Isso está muito inchado, você bateu com muita força. Sua cabeça está doendo?

Não. Ai vovô, isso arde! – pulei no momento em que ele colocou umas gazes com água oxigenada enquanto injetava alguma coisa na minha pele. Ele pressionou com um pouco de força me segurando pelo outro lado da cintura para que eu não pulasse novamente. Tive que morder um travesseiro para agüentar a dor.

Vista isso! – minha mãe me jogou uma camisa social do meu pai. Quando eu ficava doente ou me machucava quando era criança, ela me dava uma camiseta dele pra me vestir, pois somente assim eu conseguia dormir ou ficava calma. Coloquei a camisa enquanto Carlisle terminava de fazer o curativo. Ela me olha sorrindo e me pergunta. – Está doendo muito? Como sua cabeça está?

Minha cabeça ainda dói um pouco, já meu quadril está dormente. – Carlisle sorriu, abaixando o resto da minha camisa.

E vai ficar por um bom tempo dormente com a quantidade de morfina que eu injetei. – nessa hora, meu pai, Esme e Jacob entraram na sala. Meu pai se sentou do meu lado, beijando minha testa.

Vai ficar tudo bem, meu anjo. Ele não vai chegar perto de você! – olhei nos olhos frustrados de meu pai.

Quem é Johan? O que ele está querendo? – meu pai ia me responder, mais Carlisle que estava limpando o meu quadril que ainda estava manchado de sangue falou primeiro.

Lembra-se de Nahuel querida? – ele olhava cautelosamente do ferimento para mim.

Claro que sim, é aquele hibrido que mora no Brasil e tem até irmãs! O que tem ele?

Johan é pai de Nahuel. Os Volturi foram atrás de Johan, mais ele fugiu. Então... – Carlisle olhou para o chão, desconcertado.

O que Carlisle? – eu já imaginava o que havia acontecido. Johan está atrás de mim, para me juntar a sua família. Mais minha pergunta foi respondida por outra pessoa. Meu pai.

Os Volturi mataram Nahuel e suas irmãs como lição a Johan, para ele nunca fugir dos Volturi. Ele pensa que se Alice não tivesse ido atrás de Nahuel para testemunhar a seu favor, ele e suas irmãs não estariam mortos agora. Ele quer se vingar de mim, quer que eu sinta a dor de perder um filho: o plano dele é simples: te matar! – nessa hora meu coração vacilou e senti lagrimas caindo de meus olhos. Meu pai pegou em minhas mãos, e começou a passa-lás em seu rosto. – Mais ele está errado. Pois ele vai morrer primeiro. Ele não vai encostar um dedo em você filha, eu juro!

Nahuel... O Nahuel... Ele está morto? – perguntei com a voz fraca. Meu pai apenas assentiu. Me levantei, indo até a janela. – Quatro inocentes. Todos mortos por minha causa! – Jacob se aproximou de mim e ele estava tremulo. Eu conhecia aquele olhar, ele estava sentindo muita dor. Queria me proteger de qualquer jeito, olhei em seus olhos, abraçando-o. – Jake, está tudo bem! Shii, Shii!

Nessie, se ele encostar um dedo sequer em você, eu juro que eu o mato! Eu o Mato! – colei minha boca na sua, o silenciando.

Shii! Está tudo bem, eu não estou com medo por que você está aqui comigo e eu estou segura. Se acalme! – ainda sem me soltar de Jacob olhei para meu pai, lhe perguntando mentalmente por que os Volturi fizeram tal atrocidade como aquela.

Filha, de todos nós aqui, sua mãe é a mais poderosa. Se Alice não tivesse encontrado Nahuel, todos estariam mortos e sua mãe estaria presa com os Volturi até hoje. Você sabe que Aro costuma colecionar vampiros com poderes especiais; naquele tempo, a única coisa que passava na mente de Aro era sua mãe, eles a queriam mais que eu ou Alice. – ele deu uma pausa para se acalmar. Assim como eu, meu pai repudia a idéia de minha mãe chegar perto de Volterra! - Para os Volturi, Nahuel foi uma grande pedra no caminho deles, ele impediu de Aro destruir nossa família. Com ou sem a história de Johan, Aro tinha a intenção de se vingar de todos que estavam ao nosso lado. Agora Renesmee, pense comigo: Aro matou Nahuel e suas irmãs: Johan está atrás de você por quê?

Aro quer que Johan se vingue da morte dos filhos! Ele está usando Johan para tentar abalar nossa família, ele vai tentar matar um de nós: provavelmente a mamãe por ser a mais poderosa ou o tio Emmett por ser o mais forte. Aro sabia que se ele matasse Nahuel, Johan ia tentar me matar... Fazendo minha mãe perder o controle!  – e como num passo de mágica, me vi sorrindo sombriamente para mim mesma, completando a tese do meu pai. – Tudo faz sentido agora! Aro quer se vingar da vergonha que passou, mais não quer sujar suas mãos de sangue. – faço algumas aspas na palavra sangue.

Você está jogando muito War sabia ruivinha? – escuto a voz de tio Emmett vindo da porta principal da mansão. Ele entrou juntamente com tia Rosalie, eles deviam ter ido caçar. – Mais pode ter certeza Edward, ele não encosta um dedo nela; comigo aqui não. – Ele cumprimenta meu pai e olha maliciosamente para Jacob.

E ai cachorro? Pronto para matar como nos velhos tempos? – Jacob riu e começou a se soltar.

Como nos velhos tempos! Aposto 50 dólares que eu mato o sanguessuga primeiro!

Fechado! – tio Emmett pulava de êxtase. Jacob e tio Emmett, apostando quem mata Johan primeiro?

Não mesmo! – tia Rosalie parou do outro da sala, com os braços cruzados. Ela estava contra a essa aposta e eu também! Me afastei de Jacob, indo até a tia Rosalie, que me recebeu com um beijo no rosto.

Nada de apostas Jacob! -  foi inútil dizer. Ele não estava me escutando.

E ai Edward? Quer entrar também? – meu pai sorriu, levantando, socando o ombro de Jacob. Sorri sinicamente para os três.

– Vocês que pediram! – aumentei a voz. - Mãe pode vir aqui por favor? – minha mãe desceu as escadas, e os três vacilaram feio. – Mãe, os três estão apostando quem mata Johan primeiro! – Minha mãe fuzilou meu pai com os olhos. Ela odiava que meu pai fazia esses tipos de aposta: apostas que colocaria a vida dele em risco. Jacob e Emmett começaram a rir, mais logo Jacob também parou, pois minha mãe olhou seriamente para ele.

Monstrinho, isso foi golpe baixo! – Emmett sentou no sofá emburrado enquanto eu e tia Rosalie olhávamos uma para a outra vitoriosas.

Idiotas. – tia Rosalie mostrou o dedo para tio Emmett.

Não te ensinei a ser fofoqueira, você precisa ficar um pouco longe da Bella! – e do nada um travesseiro acertou a cabeça do meu pai com tanta força que o pano rasgou e varias penas de ganso caíram no chão.


- Vampiros sabem escutar melhor do que os humanos Edward. Eu ainda sou vampira, não se esqueça disso! – E mais uma se junta no grupo das mulheres!

Não sou fofoqueira e não foi golpe baixo! Você sempre soube que a mamãe odeia esse tipo de apostas e Johan é um assunto sério e não uma brincadeira! Eu esperava mais de você senhor Edward Cullen! – Olhei para Jacob, que estava se dobrando de rir. – E de você também Jacob, um gatinho alfa brincando de quem pega o ratinho primeiro, que lindo! – já com a cabeça dolorida, decidi ir para a floresta caçar um pouco.


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