Só Podem Estar A Brincar Comigo!!! 2 escrita por Susana


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Bem, desculpem pela demora, eu espero ainda ter leitores... :(
Com sabem eu tive sem computador duas semanas, tive doente, e mais recentemente tive testes, o que me impediu na quarta (quando voltei a ter computador) de escrever, visto ter de estudar...
Bem espero que compreendam.
Boa leitura.



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No capitulo anterior:

“- Então eu sou o Mathew Black, e tu?

Aquele nome, Black, eu conhecia-o… Será?

- Eva Evans, Só por curiosidade, quais são os nomes de solteiros dos teus pais?

Ele olhou-me sério, e pareceu ponderar se dava ou não aquela informação, e acabou por decidir responder-me.

- Jacob Black e Reneesme Cullen.

Não podia!

Só podiam estar a brincar comigo!!!”


POV Eva


Tentei por uma “pocker face”, de modo a que ele não reparasse na maneira como eu tinha ficado chocada.

Estava totalmente passada!!! Eles existiam!!!

Que sorte que eu tinha…ahahahahha

Estava num perfeito estado de delírio interior.

- Ok. A tua mãe tem um nome muito pouco comum.

Ele riu-se e a expressão apreensiva com que tinha ficado quando me disse o nome dos pais desapareceu.

- É verdade… Mas falando de ti. De onde vens?

Sorri-lhe, com intenção de responder, mas ele que não pensasse que só eu é que falaria de mim, muito menos agora, depois de saber que ele era…

- Eu sou de Londres.

- Sério??? Europeia?

Ele olhava para mim encantado. Como se o facto de eu ser europeia fosse a coisa mais fascinante e espetacular deste universo.

- Sim, porquê tanto entusiasmo?

- Bem eu sou fascinado pela Europa! Sabes, o velho continente ainda tem tantos segredos na sua história….

Eu ri-me. Quem diria que o capitão da equipa de basquetebol e, ainda por cima, filho de criaturas místicas, falaria assim com tanta paixão de algo como a história de um continente?

- Já viajaste pela Europa?

- Sim, já tive a oportunidade de visitar todo o sul da Europa. Mas voltando a ti, porque vieste para aqui?

Aquela pergunta deixou-me sem saber o que responder. Afinal, não me poderia virar para ele e dizer que tinha vindo à procura dos Cullen… Mas depois ocorreu-me o motivo dos meus pais…

- Os meus pais quiseram-se mudar para aqui e adoptar uma nova filha.

Ao dizer aquilo não consegui conter a mágoa na minha voz e ele reparou.

- Não queres mais ninguém na tua família? – eu não respondi e ele insistiu – Eu sei que ainda não me conheces bem, mas podes confiar em mim, garanto-te.

Não entendi o porquê, mas confiei logo nele. E antes que pensem que sou uma parva, ele inspirava muita confiança e, afinal, ele tinha-me defendido dos rapazes da equipa dele.

- Bem…- eu comecei - …a minha mãe sempre me tentou tornar perfeita, mas pelos vistos percebeu que eu nunca serei perfeita e decidiu adoptar uma menina para me substituir… - no fim a minha voz era quase inexistente.

Ele olhava para mim chocado. Eu entendia, normalmente, as mães fazem tudo pelos seus filhos e acham-nos sempre perfeitos. Mas a minha mãe, não…

- Sinceramente, não sei o que dizer… Quer dizer, tu és bonita, pareces simpática e inteligente… O que é que ela pode querer mais?

Sorri-lhe agradecida pelos elogios.

Comemos numa mesa sozinhos, mas não foi porque ele não tinha amigos, toda a gente lhe acenava! E as miúdas ficavam todas derretidas ou envergonhadas e coradas quando ele passava por elas.

Senti-me muito privilegiada por ele almoçar comigo. Além do mais, ele era uma excelente companhia, apesar de gostar de música electrónica… e não conhecer quase nada de bandas rock!!! Como é que é possível??? Ainda mais gostando tanto assim da Europa!!!!

Mas, pronto, ninguém pode ser perfeito…ou, totalmente perfeito… ahahahahaha…

Depois do almoço ele acompanhou-me ao ginásio, onde eu iria ter a minha aula de educação física

– Porque não entras para a claque? – ele perguntou-me a sorrir.

– Eu era a chefe de claque na minha antiga escola, mas… não sei… as meninas da claque podem não querer mais ninguém… sei lá… – tentei inventar uma desculpa…

– Acho que devias ir à audição da 2ª oportunidade para entrar na claque, mas tu é que sabes – ele voltou a sorrir – Bem, acho que já não te perdes. Eu tenho de ir indo antes que chegue atrasado. Até logo.

Deu-me um beijo na bochecha e foi-se embora, na direcção do edifício principal.

Eu fui para a aula em que não consegui fazer grande coisa, porque não tinha comido nada além de uma maçã na cantina, apesar de já estar habituada a tão pouca comida, sentia-me fraca.

Como aquela era a minha última aula do dia fui, em direcção ao estacionamento onde vi Mathew com os rapazes das sua equipa e algumas meninas que, presumi, serem da claque, visto estarem de mini-saias e tops curtos das cores da escola.

Ele viu-me e sorriu, acenando-me. Eu também lhe sorri, mas mais timidamente, visto que algumas pessoas que estavam com ele, terem ficado a olhar para mim muito desconfiadas.

Entrei no carro e dei ordens para ele ir para casa.

Quando cheguei a casa estava tudo muito silencioso, o que não era normal, visto a minha mãe andar a preparar o quarto de Margaret e fazer sempre imenso barulho.

Dirigi-me até ao quarto dela, que era em frente ao meu e entrei.

O quarto estava lindo, era enorme e muito bem decorado, muito melhor que o meu, sem dúvidas… Já lá estavam malas, que presumi serem de Margaret. Afinal a sua vinda estava para mais breve do que eu julgava.

Saí do quarto dela e fui para o meu fazer trabalhos de casa e ver televisão.

Estive algumas horas a ver uma antiga série “The Vampire Diaries” que eu amava, era simplesmente espectacular, e o Damon era simplesmente irresistível…

Então, quando já deviam ser umas 7 horas da tarde, ouvi pessoas a chegar a casa, mais precisamente, a voz da minha mãe e de outra mulher, ou menina, era uma voz mais jovem.

Será ela?

Desci até ao piso inferior onde me deparei com a minha mãe e uma menina que devia ter mais ou menos a minha idade, cheias de sacas de compras.

Ela era alta, 1,75 m por aí, magra, tinha um tom de pele ligeiramente bronzeado, um cabelo comprido, ondulado e dourado escuro, grandes olhos verdes… Ela era mesmo perfeita, assim como a minha mãe queria que eu fosse.

– Margaret, esta é a Eva. – disse a minha mãe. – Ela é minha filha de que te falei.

Ela olhou para mim e sorriu.

– Aquele que foi a experiência mal sucedida? – ela perguntou com maldade na voz.

– Sim, é esta.

E, riram-se as duas uma para a outra, pegaram nos sacos que tinham poisado no chão e subiram as escadas em direcção ao quarto de Margaret, provavelmente.

Eu fiquei sem reacção, feita de parva a olhar para o sítio onde elas tinham estado até há momentos atrás, ainda chocada, com o que tinha ouvido.

Naquela noite não desci para jantar, mas também não devo ter feito muita falta a ninguém, eles já tinham a filha perfeita, a experiência mal sucedida já não era necessária para nada.

Na manhã seguinte, acordei triste, mas ao mesmo tempo, contente, afinal já tinha um amigo na escola, ou pelo menos eu achava que ele era meu amigo…

Levantei-me e olhei-me ao espelho. O que via nem era assim tão mau, ou pelo menos não me parecia assim tão mau.

A menina loira com grandes olhos azuis, alta magra, parecia normal, se calhar mais bonita que a comum rapariga. Mas a minha mãe não valorizava isso, nem um pouco, eu era apenas uma criatura indesejada naquela família.

Afastei esses pensamentos e fui-me vestir para ir para a escola.

Desci as escadas e fui à cozinha buscar uma barra de cereais para comer. E, lá estava a minha “família” a comer panquecas com vários xaropes diferentes… até a perfeita Margaret.

Saí da cozinha e fui-me embora.

No estacionamento encontrei o Mathew e ficámos a conversar um pouco.

– Ontem não te perguntei, já conheces toda a zona? – perguntou-me ele.

– Não, mas adorava conhecer alguns locais, como La Push, que já ouvi dizer que é muito bonito.

– Sim é… o meu pai é de lá. Se quiseres levo-te lá no fim-de-semana. Vais adorar!

– Combinado.

E então, a minha querida nova “irmãzinha” chegou num Ferrari, do qual eu desconhecia a existência e toda a gente ficou a olhar para ela. Os rapazes babavam na descarada e as raparigas segredavam umas com as outras sobre como ela era bonita. Eu conseguia ouvir as raparigas que estavam mais perto de mim…

– Sabes quem é? – perguntou o Mathew, que por incrível que pareça não estava a babar a olhar para ela, mas estava a olhar para a reacção de todos os outros, assim com eu.

– É a minha nova irmã. A filha perfeita que a minha mãe nunca teve…

– É bonita, mas acho-te mais bonita que ela… tens um ar mais delicado… de princesinha, sabes… Serias uma musa do Renascimento Italiano.

Eu corei envergonhada.

– Ah, já me esquecia! Inscrevi-te para as audições da claque. Não podes faltar. E quero convidar-te para a minha festa de aniversário, que é Sexta à noite. Não podes sequer tentar arranjar uma desculpa para não ires!

– Ok…

Já tinha planos para o fim-de-semana, parecia que me estava a integrar bem.

– Vai lá estar a minha família, mas eles são todos muito jovens, então a festa vai ser bem descontraída, e vai mais pessoal cá da escola.

Sorri-lhe, acenando afirmativamente.

Será que com “família” ele queria dizer os Cullen????


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Notas finais do capítulo

O que acharam??
No próximo capitulo é que isto vai começar a ficar emocionante.... O que acontecerá na festa???
Vou tentar na próxima Sexta vir cá postar o próximo capitulo.
Não se esqueçam de deixar a vossa opinião para saber do que gostaram e do que acham que tem que ser melhorado, vocês também construem esta história.
Beijinhos, adoro-vos ♥



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