Só Podem Estar A Brincar Comigo!!! 2 escrita por Susana


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Olá!!
Eu sei, eu sei... tive tanto tempo sem cá vir.... I'm so sorry!
Tive de fazer uma pausa em tudo, porque a minha cabeça já não aguentava.
Bem recomendo a música "Invincible" dos Muse, para ouvirem enquanto lêm o capitulo.
Boa Leitura e espero que gostem.



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POV Crystal

Estava na cama, sem conseguir dormir, afinal tinha de pensar numa forma de sair dali sem deixar rasto que eles pudessem seguir.

Tinha andado várias horas às voltas na cama e estava a precisar de apanhar ar, então levantei-me, assim como estava, descalça e de babydoll, e dirigi-me ao andar para ir dar uma volta.

Quando cheguei lá abaixo vi que estavam quase todos juntos com ares muito sérios, por isso presumi estarem numa das suas reuniões.

- Onde vais? - perguntou-me Carlisle.

- Dar uma volta. - disse encolhendo os ombros.

Estava a dirigir-me à porta quando Carlisle se meteu à minha frente. Eles ainda me tratavam como Eva. Por algum motivo Rosalie não lhes havia dito que eu era a Crystal.

- Não te posso deixar sair. - disse ele inexpressivo.

Aquilo irritou-me profundamente. Ele não me podia manter ali como uma prisioneira.

- Não me pode impedir. - disse inexpressiva também.

- Eva... - pediu Rose calmamente.

- Eu prometi-te que não ia embora, isso deve contar alguma coisa, não? Eu preciso de andar e apanhar ar! Estou-me a sentir claustrofóbica! - disse já a ficar chateada.

Então a Rose olhou para Carlisle e assentiu-lhe com a cabeça e ele deixou-me passar.

Saí de lá e comecei a correr para a floresta. Aquilo fazia-me bem. Eu adorava correr, tinha um efeito muito relaxante em mim e fazia-me pensar com clareza, coisa de que eu estava a precisar urgentemente.

Então a meio da floresta encontrei Mathew, que nem tinha reparado que ele não estava na reunião de família, para ser sincera, depois de toda aquela confusão com Paul nem pensei nele. Andava muito egocêntrica e concentrada no meu drama pessoal ultimamente.

Ele estava com a cara encostada a um tronco de uma árvore, como se se quisesse esconder de algo, numa tentativa infantil de o fazer.

Só quando me aproximei mais é que percebi que ele estava a chorar e então, acho que a minha parte de Eva assumiu o controlo da situação.

- Mathew...hei! Olha para mim... - disse calmamente.

Alguns segundos depois ele virou-se para mim, muito devagarinho, mas não parou de chorar, apenas murmurou:

- O que é que eu te fiz...

E, então, começou a soluçar de uma forma tão intensa e horrível, que eu não consegui fazer mais a nada além de o abraçar e tentar acalmá-lo.

- Shiuuuu... está tudo bem... eu estou aqui.

- Sim... mas já não és uma humana... se eu não tivesse bebido tanto e... e... nada disto tinha acontecido!!

Então, peguei-lhe no rosto com as duas mãos e fiz-lo olhar para mim.

- Há certas coisas que têm de acontecer. Acredita. - e dei-lhe um beijo no topo da cabeça.

Ele olhou para mim num ar que parecia de dúvida, mas depois acho que percebeu que eu estava a ser sincera .

- Olha eu acho que devias ir acalmar o Paul também. - e eu fiquei a olhar para ele desconfiada, afinal era suposto ele não saber de nada. - Tu és a única que o pode acalmar, és o imprinting dele.

“E a única que o pode fazer passar-se por completo” completei mentalmente.

A verdade é que apesar de estar chateada com ele, eu perguntei ao Mathew porque dizia que o tinha de acalmar e ele disse que Paul estava totalmente descontrolado a destruir o local onde nos encontrámos.

Aquilo magoou-me imenso. Eu estava fula com ele, mas o facto de ele estar a destruir aquele local significava muito, mas, principalmente, que ele me odiava...

Fiquei sem saber o que fazer, mas quando Mathew me deu um beijo no topo da cabeça e se foi embora decidi ir à procura de Paul.

Durante o percurso até lá comecei a sentir uma raiva enorme por ele. Afinal, ele estragou todos os meus planos e agora vêm-me com aquele ataque e destrói aquele lugar??!!

Comecei a correr e cheguei lá e apenas alguns segundos.

Ele estava a correr na direção de uma árvore, como para fazer uma pega a um toiro, então eu atirei-me contra ele fazendo-o sair da trajetória que ele seguia, atirando ao chão.

Paul levantou-se e ficou a olhar para mim com um olhar de desafio e provocação. Então dei-lhe um a chapada e disse-lhe:

- Odeio-te!

Ele ficou a olhar para mim, mas agora já não havia desafio e provocação naquele olhar, mas sim incredibilidade e tristeza.

Então ele agarrou-me e beijou-me com uma intensidade indescritível. No início fiquei surpreendida e sem reação, mas depois empurrei-o com toda a força que me restava depois daquele beijo e ele foi parar ao meio do chão.

- O que pensas que estavas a fazer? - gritei histérica – Eu disse para me beijares? Porque eu lembro-me de te dizer que te odiava e nada mais.

- Porquê?? Porque me odeias? - perguntou ele também a gritar – Porque arranjei maneira de te fazer ficar com a tua família? Porque te impedi de ficares com o sacana do teu “criador”?

Olhei para ele desesperada, e admiti a verdade.

- Porque estragaste tudo!! Porque puseste todos os que eu amo em perigo!

Ele ficou a olhar para mim sem perceber o que eu queria dizer.

- Não devias ter interferido em algo que está para além do teu domínio. - disse sincera e concluí – e eu nunca devia ter cá vindo...

Pensei que era a melhor altura para me ir embora, talvez, mesmo a melhor altura para desaparecer de vez da vida deles.

- Explica-me tudo e desta vez sem mentiras ou omissões.

Olhei para ele e disse sinceramente:

- Não posso, irias pôr todos em maior perigo do que já estão. Não serias capaz de guardar segredo.

- Juro pelo que mais amo na minha vida! Eu não conto a ninguém se não tiver o teu consentimento para isso. - ele prometeu-me de uma forma muito sincera.

Acenei com a cabeça, afirmativamente.

- Com uma condição.

- Diz.

- Ajudas-me a partir em seguida. - ele ficou com uma expressão furiosa – Não posso ficar aqui, estão todos em perigo constante.

Ele permaneceu pensativo por momentos. O que me fez considerar que ele não estava disposto a aceitar a minha condição e isso fez-me pensar que tinha perdido a única hipótese de partilhar aquele fardo que carregava.

- Aceito.

Respirei fundo e fiz-lo sentar no chão, frente a frente comigo.

- Bem, naquele dia eu fui apanhada por um vampiro, tal como te disse. No entanto, ele levou-me para Itália e entregou-me aos Volturi. Eles transformaram-me e educaram-me para pertencer à guarda “vip” dos Volturi. Desenvolvi o meu dom e o meu autocontrolo e, há pouco tempo, ouvi uma conversa de Aros com os outros a dizer que finalmente tinha ficado comigo, Crystal, e os Cullen nem sequer sonhavam. Ao ouvir isto foi como se tivesse entrado em coma e todas as minhas memórias enquanto Crystal voltaram a mim. Então pedi a Aros para fazer a viagem que ele me havia prometido e vim aqui para vos ver e o resto já sabes...

Ele olhava para mim inexpressivo. Eu estava a contar com uma explosão de fúria, mas não aquilo. Ele estava imóvel! E isso estava, realmente, a assustar-me.

- Paul!!???? - perguntei baixinho.

Ele olhou diretamente para mim e então vi a raiva nos olhos dele.

- Ele vai arrepender-se - sibilou.

- Paul, não! Não vais fazer nada! Eu vou voltar para lá e vamos fingir que isto não aconteceu. Nós não nos encontrámos e eu estou morta, desde aquela batalha. E, principalmente, não te esqueças do porquê do meu sacrifício, nós não temos força contra eles!

Ele levantou-se de repente e disse firme:

- Não vai haver “nós”, vou ser só eu e acredita que eles vão-se arrepender!

- Não vais fazer nada! Paul! Eu preciso que estejas bem! - disse e pânico.

- Não farei nada para já, mas não te garanto que não farei nada no futuro.

Dei-lhe um beijo carinhoso, abracei-o e sussurrei:

- Obrigada – dei-lhe um beijo no pescoço e disse – Vou sentir falta disto. Dos teus braços, do teu cheiro, dos teus lábios, da tua voz... - suspirei – Temos de preparar a minha fuga.


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Notas finais do capítulo

Então? O que acharam?
Pessoal eu queria pedir-vos que me deixassem as vossas opiniões para eu poder saber o que estão a achar da fic. é que fiquei um pouco triste porque no ultimo capitulo recebi muito poucos reviews... :(
Bem, até ao próximo capitulo e independentemente de tudo, vocês são os melhores leitores do mundo só por me conseguirem aturar! :P
Beijinhos ♥



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