Akai Ito escrita por Ushio chan


Capítulo 27
Explicações


Notas iniciais do capítulo

Olá. É, eu sei que eu demorei... Mas é que eu viajei de novo, aí ficou difícil. Sem falar que era natal, né? Hahaha! Terminei ontem, mas não deu tempo de postar...
Bem, Ayame-chan, como prometido, tem yaoi nesse cap. Primeiro yaoi, então não me julgue, ok?
Beijos! Espero que gostem!



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••PDV KIM••

Agarro-me a blusa de Mello, buscando a proteção de seu abraço. Com o ouvido colado a seu peito, posso ouvir seu coração bater rápido e forte como se fosse explodir.  

- Calma, pequena. – Ele me pede. Mas como? Como posso ficar calma quando dois amigos, supostamente mortos, aparecem na porta? Onde está Near? Quero abraçá-lo... Quero protegê-lo também. Os dedos de Mello se enroscam em meu cabelo, mas desta vez não me acalmam. Sua outra mão desliza pela blusa negra de couro que veste, encontrando o bolso e de lá puxando uma arma. Pela primeira vez na vida me sinto grata por meu namorado/noivo andar armado.

- Wow! Calma, louro. Viemos em paz! – O gêmeo do mal de Ryuuzaki se dirige a Mello. – Já podem parar os ataques cardíacos, vocês podem ter a chance de ter um verdadeiro em um futuro próximo.

- R-Ryuuzaki-kun... Como? – A voz de Ushio soa assustada ao por em palavras a pergunta que toma a mente de todos no recinto. – Vocês estavam mortos. Como estão aqui?

- É uma longa história envolvendo um pacto com uma Shinigami apaixonada. – Explica Beyond. Mordo meu lábio inferior, tentando desesperadamente me acalmar e voltar a respirar normalmente.

- Shinigamis não amam. – Digo secamente. Ainda me lembro vivamente daquele sonho... Na noite em que Yuki morreu em meus braços.

- Você se surpreenderia com o que de fato é um Shinigami, pequena Kim. Foi até fácil convencê-la a ajudar. Foi uma questão de contar a ela que Raito mataria Misa de qualquer forma... E pedir a ela um jeito de não morrermos em troca de pegarmos Kira e protegermos Misa. Se nos derem espaço para entrar e sentar, contaremos o resto da história.

- Hai. Entrem. – Diz Akira, que é o único de nós que não parece assustado. L entra, sendo seguido por Beyond, que ainda age como seu cachorrinho. Akira... Akira se assustaria com pessoas supostamente mortas entrando em sua casa... Ele é cético com relação a fantasmas, mas... Ninguém é cético a este ponto. – É bom vê-lo novamente, B.

- Nani? Já se conheciam? O que está acontecendo? O quanto não nos contou? – Pergunto, soltando-me dos braços de Mello e empurrando meu amigo contra a parede. Não sinto raiva dele... Apenas curiosidade. Choque.

- Eu... Beyond e eu tivemos algum contato há alguns anos. Ele disse que sabia que eu era um aspirante a detetive e que era seu amigo. Disse que  ele e L teriam que sumir por uns tempos e, quando chegasse a hora, queriam que eu ficasse de olho em vocês e ajudasse a resolver o caso, servindo de ponte.

- Por que não me contou? – Por que parece que todos estão mentindo para mim? Eu me sinto tão sozinha... Tão pequena...

- Não podíamos arriscar que alguém mais soubesse. L e Beyond são essenciais na solução do caso, sabe disso. Armaram tudo para acharem que estavam todos mortos. – Ele me explica.

- Entendo. – Vou para a sala e Near me segue. Ele me abraça, apoiando a cabeça em meu ombro.

- Me perdoa?

- Sabia disso também?

- Não. Me perdoa? – Pede novamente. Desta vez eu passo meu braço por seus ombros, abraçando-o de volta. Aspiro o suave cheiro do cabelo macio de meu irmão, lembrando-me de todas as vezes anteriores nas quais fiz isso para me acalmar em um momento de emoção.

- Não minta mais para mim. Nem mesmo para me proteger.

- Suponho ter aprendido depois de tanto sofrimento da sua parte. – Ele faz uma pausa e suspira longamente antes de prosseguir. - Eu pensei milhares de vezes em te contar, sabe?

- Mas...

- É estúpido, mas eu tive medo. Eu tive medo de você ter exatamente a reação que teve.

- Seria muito menos pior se tivesse me dito antes, estou certa disso. – Beijo seu cabelo. – Eu te amo, Ne-Ne. Eu não quero ficar magoada com você, porque dói duas vezes mais.

- Eu não vou mais te magoar. Eu te amo, Kim. Ah, sim, soube que você e Mello estão noivos. Ele me contou... Quero que saiba que eu fico mais do que feliz por vocês, Kat... Vocês merecem finalmente ficar juntos.

- Eu... Fico tão feliz, Near! Você não tem ideia do quanto eu fico contente que você me apoie nisso. Quero que saiba que, se for um casamento no sentido cerimonial, quero você me levando para o altar.

- Isso... É uma honra incrível, Kat. Eu fico muito contente mesmo. Muito obrigado. – Ele aperta mais o abraço. – Mas você não idealizou seu casamento perfeito?

- Sabe que não sou esse tipo de garota. Estou feliz, desde que seja com o Mello. Eu nunca liguei muito para esta coisa de casamento, sabe?

- Sei. De qualquer forma, sei que vai ser especial. O Mello te ama muito, sabia? – Aceno com a cabeça, fazendo que sim.

- E eu o amo também. – Respondo. - Eu nunca achei que de fato conheceria o significado da palavra amor. Agora sei que amor não é apenas um friozinho na barriga. – Não... Amor é um friozinho na barriga  que sobe para o coração e o faz hesitar entre acelerar e parar. Faz cada pelo do corpo se eriçar e bagunça a cabeça. É algo que te separa da realidade e te protege de todos os medos. Mello me faz me sentir leve, feliz... A cada vez que o vejo ou sinto o calor de seus braços ao meu redor, sinto luz dentro de mim. Sinto fogos de artifício dentro do corpo... A cada vez que meu louro me beija, eu sinto o sangue pulsando em minhas veias e minha alma vibra dentro de mim.

- Eu sei. Agora eu finalmente entendo o que você sente pelo Mello. Não apenas por você ter dito tudo o que sentiu por causa da separação, mas porque eu também sinto isso... A Leila... Ela é a garota mais incrível que eu já conheci. – Declara meu irmão enquanto eu o abraço e rio. – O quê?

- Você fica ainda mais fofinho quando fala apaixonadamente. – Explico entre risadas ao mesmo tempo em que a figura curvada de Beyond entra na sala.

- Ei, seus incestuosos, se quiserem ouvir a história é melhor vir para cá.

- Vá para o inferno, B... Ou volte para lá, o que quer que seja. – Manda meu irmãozinho.

- Não, obrigado. – Ele volta para o lugar de onde saiu e nós o seguimos até a sala que serve de QG. Sento-me em uma poltrona e ponho os pés descalços sobre o assento.

- Bem, comecemos pelo começo. Suponho que queiram saber o que aconteceu. – Começa L. – Bem, quando BB e eu coletamos evidências o suficiente para provar que Raito era culpado em um tribunal, notei que ele nos mataria antes que o prendêssemos. Então falei com a Shinigami que estava envolvida na investigação, Remu. Ela confirmou minhas suspeitas duas semanas antes de Kira se lembrar de seus planos. Beyond veio falar com Akira, que morava com os pais até então. Ele explicou tudo para ele e pediu que, quando vocês viessem, ele lhes hospedasse aqui para nós podermos vigiá-los... Temos câmeras espalhadas pela casa, mas as retiraremos hoje.

- C-câmeras? – Gaguejo. Eles me viram com o Mello?

- E microfones, albininha. Não perdemos nada... O filminho pornô de vocês foi muito interessante. E hoje no banheiro me deu algumas ideias que eu gostaria de testar em breve. – A voz de Beyond soa incrivelmente maliciosa quando ele se refere a noite que tive com meu namorado. Abraço os joelhos, tentando me esconder dos olhares que recaem sobre mim. Logo os braços confortáveis do meu louro vêm me proteger também. A meu lado, os rostos de Ushio e Ino perdem a cor. Eu sabia que eles fariam algo na sala...

- Microfones? – Sussurra o garoto. BB dá outro sorriso malicioso, confirmando as suspeitas de todos. Mas até que eles esconderam bem...

- Ouvimos tudinho. Cada  frase e gemido de cada um de vocês.

- No banheiro, Kim? – Provoca Íris. Escuto Mello abrir uma barra de chocolate e começar a comer enquanto escuto minha vida íntima com o louro ser revelada para todos, inclusive meu irmão mais novo.

- Beyond, pare com isso! Desculpe, Kim, eu disse para ele parar de olhar em momentos muito íntimos, mas ele adora isso e ficou assistindo em volume máximo.

- Beyond! – Exclamo. O assassino me olha com a expressão mais pervertida que jamais vi. – Por favor, isso é algo muito íntimo e pessoal, pare de falar. Você não devia sequer ter visto isso e não ficaria assistindo, se tivesse o mínimo de decência. Então, se não se importa, cale a boca. – Sei que não é certo ficar enfurecida desta forma com um amigo supostamente morto que apareceu esta noite, mas ele vai acabar falando algo que exponha demais a mim e a Mello.

- Ki-chan está certa. Chega, B. – Rosna Ushio, também defendendo sua intimidade com Ino.

- Relaxe, menina. Eu não direi nada do que está pensando que direi. Por mais que não pareça, eu tenho um mínimo de decência. – Anuncia. – E nem do que vocês dois estão pensando que eu vou falar. Vamos continuar com a história.

- Como descobriu que Raito iria matá-los, L? – Pergunta Matt.

- Isso soará estranho, mas eu tenho olhos de Shinigami. Não fiz acordo nenhum, apenas nasci assim. Por isso meus olhos são vermelhos, eu conheço o nome e a expectativa de vida de todos aqui. Não me façam perguntas sobre isso, pois não as responderei. Eu vi quando a expectativa de L diminuiu repentinamente e soube o que ia acontecer. Então começamos a planejar nosso escape e a expectativa de vida dele subiu outra vez.

- Entendo. – Mello se pronuncia, ainda com os braços ao meu redor.

- Por isso sabia meu nome. – Levanto a cabeça e solto os joelhos. Isso explica tudo.

- Hã? – Questiona Íris.

- No aeroporto, quando eu vim para o Japão, você se despediu de mim usando meu nome verdadeiro. Por isso não quis me explicar como sabia.

- Sim. Também foi assim que, por algum tempo, fui um criminoso melhor do que L era um detetive. Mas ele interpretou cada uma das pistas que deixei para ele. De qualquer forma, passamos os últimos anos observando Raito e esperando que ele desse um passo em falso, uma última pista. Ele não fez isso. E havia aquela última regra no caderno... Não podíamos provar que era falsa, apesar de nossas suspeitas.

- Um Shinigami disse que era falsa. O Shinigami que esteve conosco, Shidoh. Ele disse que era mentira e supôs que algum outro deus da morte havia feito uma piada. Eu imaginei que fosse Kira. Infelizmente não podemos chegar a um tribunal e dizer que sabemos que a maldita regra é falsa porque um Shinigami, criatura mitológica que só pode ser vista se tocarmos um caderno que mata pessoas, nos contou.

- Falando deste jeito... – Ri Ino. – Mas existem outros jeitos de provar. Tem que haver outro jeito. De qualquer forma, Near, eu e Ushio-chan temos assuntos a resolver no Brasil e precisaremos ir para lá. Temos as passagens, já que concordou que nos deixaria ir quando chegasse a hora.

- Sim. Quando pretendem partir? – Pergunta meu irmãozinho. Eu pessoalmente já havia esquecido que Ino e Ushio partiriam em algum momento. Sentirei falta deles enquanto não voltarem.

- Etto... Amanhã. – Responde a garota.

- Não esperava que fosse tão cedo. De qualquer forma, não estamos evoluindo muito na nossa investigação, não é? Temos que admitir que não é mais como no orfanato, onde tudo estava bem para todos nós. É difícil pensar assim. Até eu acho. – Meu irmão, pela primeira vez em muito tempo, diz algo profundo para alguém que não a mim e a Leila. – Agora finalmente estamos prontos para trabalhar de verdade.

- De fato. Até recentemente, o clima estava tão pesado que eu achava que seria esmagado quando saísse do quarto. A Kim estava deprimida, Ushio estava mais concentrada na própria investigação, Íris estava entre tirar a cabeça da Kim do Mello e escrever para o Matt, Leila estava confusa como uma barata intoxicada e Near estava mal por causa da Kim também. Eu estava sempre quieto, me culpando. Era difícil pensar assim. Ainda por cima estávamos todos de luto por causa de vocês e basicamente deixamos Near sozinho. – Revela nosso amigo brasileiro.

- Agora as coisas finalmente se ajeitaram, eu posso quase sentir a carga emocional mais leve nesse ambiente. Acho que vai ser mais fácil agora, embora ainda precise dar mais este último passo antes de deixar tudo para trás e me concentrar em Kira. É por isso que preciso ir ao Brasil. Ino-kun está indo comigo para me acompanhar, mas ele também tem assuntos inacabados por lá. Voltaremos logo, é uma promessa. – Ushio completa, ficando de pé. Ambos se retiram da sala de mãos dadas.

- Bem, considerando que são duas da manhã, talvez seja melhor investigarmos amanhã. – Diz L. – Etto... Onde podemos dormir? – O japonês do detetive evoluiu muito desde que o vi pela última vez.

- Vocês podem ficar no quarto da Yue. E amanhã eu vou pedir que todos vocês arrumem algo para fazer durante o dia inteiro, porque ela ligou e vem me visitar. Não quero levantar suspeitas para o seu lado, então...

-  Sō desu. – Respondo a Akira.

- Ei, Kim! Vamos sair amanhã, então. Faz muito tempo que não fazemos nada juntas... Ao menos não sem envolver lágrimas e depressão. – Chama Íris. De fato, ultimamente estou tão focada em Mello que dei as costas a minhas amizades, o que é um grande erro. Devo corrigi-lo tão cedo quanto puder.

- Hai. – Sorrio para ela. Íris me dá um abraço apertado.

- Só uma pergunta; onde eu vou dormir? – Leila se pronuncia.

- Creio que não vá se importar de dividir a cama com Near, não é mesmo, Leila? – Adivinha meu amigo. Ela fica vermelha.

- Ok.

- Etto... Oyasuminasai. – Levanto-me e vou escovar os dentes antes de ir ao quarto e me deitar na cama na qual meu louro já espera por mim. Esta noite, aqueles que dormirão no colchão inflável são Íris e Matt. Os braços de Mello me envolvem pouco antes de eu pegar no sono.

•••PDV Beyond•••

Sigo L até o quarto da tal Yue, o qual eu dividirei com o detetive a partir de agora. Entramos no pequeno ambiente, no qual há uma escrivaninha e uma cama de solteiro na qual o sangue da menina branca ainda está preso. Eu nunca gostei de camas de solteiro, mas a vantagem é que forçam L a ficar bem perto de mim, onde eu posso usá-lo como uke quando quiser.

Fecho a porta atrás de mim e a tranco, abraçando meu gêmeo inocente por trás. Nunca vou entender por que somos tão parecidos. Ele não é meu irmão, nós fizemos um exame de DNA uma vez para descobrir.

- B... – Reclama. – Agora não.

- Por que diabos não? – Questiono, mordendo seu pescoço com força o bastante para fazê-lo gemer. – Ainda não te ensinei que os ukes devem respeitar o desejo sexual dos semes?

- Não. Você... Nunca... Mencionou isso. – Geme o rapaz, cedendo a minha vontade ao se virar para me beijar e arrancar minha blusa preta.

- Então deixe-me te dar uma aula sobre isso, meu ukezinho. – Passo a mão por seu peito antes de, com toda a sensualidade que posso reunir, retirar sua blusa e empurrá-lo contra a parede. Nossos peitos nus se encontram e ele aperta meu abdome.

Minha mão desce por seu peito até seus mamilos, aos quais eu belisco com força, obrigando-o a gemer como uma puta. Minha boca ataca seu pescoço, mordendo-o e chupando a pele enquanto desço por seus ombros e deixo marcas avermelhadas na pele pálida, fazendo uma trilha rosada até os mamilos eretos.

- Ain! B! – Suspira quando minha mão desce até sua calça e aperta o volume que se forma. Sua mão atrevida também ousa tocar meu membro, mas não por muito tempo. Agarro ambos os pulsos de uma vez e os levanto junto a seus braços, prendendo-os contra a parede.

- Não antes de eu me divertir com você, detetivezinho. – Solto-o e me concentro em beliscar seus mamilos enquanto desço a boca até seus jeans e, lentamente, os desabotoo com os dentes. Entretanto, são minhas mãos e não minha boca quem tiram suas calças, uma vez que não quero prejudicar meus preciosos dentinhos, os quais ainda tem assuntos a resolver com o pescoço do homem.

Meus dedos se movem pelo pênis de L, circulando a glande até que ele me implore para masturbá-lo. Minha mão se move tão lentamente que ele tem que se apoiar em mim para que suas pernas não o deixem cair. Ele sempre tem esta reação quando está desesperado de prazer; as pernas tremem e ele cai em cima de mim ou no chão.

- Quer mais, Lawliet?

- Quero. – Sussurra, a voz delirante.

- Tem certeza?

- Sim. Ah! – Os gemidos começam a se infiltrar entre as palavras que saem de sua boca. Isto provoca um forte calor dentro das calças, anunciando o início de minha ereção. Espero que ela cresça mais um pouco antes de remover minhas próprias calças e esfregar meu membro no do detetive. – Beyond! – Masturbo-o com mais intensidade e, com um grito, o sêmen de Lawliet se derrama em minha mão.

- Agora vamos a assuntos mais importantes... – Anuncio enquanto guio meu namorado até a cama e o faço ficar de quatro para mim. Abraço-o por trás, subindo nele como se fosse um cachorro montando em uma cadela, e tateio por seu peito até achar sua boca e oferecer-lhe três dedos. – Chupe. – Ele os puxa para dentro da boca com a língua e os suga com vontade, enchendo-os de saliva e fazendo minha excitação crescer. Quando os julga prontos para serem “usados”, solta minha mão e empina mais o traseiro.

Insiro o primeiro dedo molhado no ânus de Lawliet e não espero que se acostume antes de enfiar os outros dois, arrancando-lhe um berro de dor.

- Nós fazemos isso há quase dez anos, Ryuuzaki, não é possível que esse seu cuzinho não tenha ficado mais largo com o tempo. Não pode doer tanto. – Sussurro ao seu ouvido, fazendo sua pele se arrepiar.

- Talvez seu precioso acessório seja menor do que parece, BB. – Ele atira para mim entre gemidos de desconforto.

- Não sei. – Começo a mover os dedos dentro dele, fazendo-o gemer agora de prazer. – Vamos testar. – Ao retirar tais apêndices supérfluos de sua entrada, puxo a cintura de meu amante contra meu membro, penetrando-o de uma só vez.

- AAAIIII! BEYOND! – Sua cabeça se joga para trás e eu posso ver sua expressão de prazer e dor, assim como água cair de seus olhos semicerrados. Não lhe dou tempo antes de começar a estocar violentamente. Entretanto, não demora para que seu corpo relaxe e eu seja obrigado a segurá-lo para que não caia no colchão. Minha mão masturba o membro de L enquanto ele geme para mim.

Gemidos de todos os tipos preenchem o quarto; gemidos contidos, roucos, altos e baixos. Até mesmo gritos de prazer são audíveis durante este momento de deleite que se coloca entre a penetração e o momento em que nossos orgasmos chegam precisamente no mesmo segundo enquanto seu prazer escorre por suas pernas, sujando a cama, e o meu escorre para dentro do corpo de meu amante.

Caímos juntos no colchão e automaticamente dormimos.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim! Comentem aí, ok?
Beijooos!
- Ushio