Doce Amor escrita por Srta Snow, Tahy S Snow
Notas iniciais do capítulo
aPÓS um ano..eu retorno kkkkkkkk
Me perdoem e aproveitem xD
A curandeira chegou logo que fora chamada, ao entrar na casa dos Uchiha percebeu uma tensão diferente. Cumprimentou a todos rapidamente e se dirigiu para o quarto onde deveria examinar uma jovem, situação esta que lhe parecia comum e trivial, entretanto ao entrar no quarto deparou-se com a Ninja Haruno, a mesma que havia lhe ajudado algumas vezes. Estava prestes a falar algo quando sentiu alguém atrás de si, virou-se deparando-se com um membro da família Uchiha.
-Preciso ficar a sós com ela – a curandeira disse séria.
-Isso não poderá acontecer – Itachi respondeu ao encará-la – alguém deve ficar vigiando e a pessoa apta para isto, sou eu.
-Será incomodo para ela.
-Não me importo.
Ela suspirou frustrada ao perceber ser impossível ir contra ele. Olhou para Haruno e sorriu amavelmente.
-Deite-se, retire a parte de baixo de sua roupa e se cubra – falou ao virar as costas e olhar sem jeito para o ninja Uchiha. – Porque não me fica atrás da porta ou pelo menos pode virar-se de costas? – pediu mais uma vez com o olhar determinado.
-Está, mas nada de conversarem.
-Tudo bem – assentiu sorridente ao vê-lo virar de costas. Ela avistou a Haruno mais nova fazer o que lhe foi dito e após examiná-la viu que ela ainda não fora tocada por um homem – diga-me, Uchiha, por qual motivo ela esta sendo examinada?
-Queremos saber se foi tocada por algum homem – respondeu inquieto.
-Seu irmão presumo – murmurou.
-Isso.
-Entendo – disse ao sorrir para Sakura – Deve estar feliz, Haruno – ela desejava saber o motivo daquilo tudo.
-Não exatamente, mas espero ficar – disse rogando aos céus que ela entendesse e lhe ajudasse. –Somos jovens, é verdade, mas espero ajudá-lo com o clã apesar de tudo que acontecerá – sentiu suas mãos tremerem em nervosismo ao olhar para a curandeira, a qual apenas a encara sem nada dizer.
-Acabou? – Itachi resmungou antes de virar-se de costas e ver Sakura com o semblante entristecido – imagino que já sabe se ela teve ou não relações, certo?
-Sim – a curandeira respondeu –digo ao senhor ou ao chefe do clã?
-Ao chefe do clã- respondeu sério – e Haruno, se arrume e venha o mais rápido possível. – deu as costas e esperou no lado de fora para que a curandeira se aproximasse dele e o acompanhasse.
-Agora serei morta por desonrar o meu clã – Sakura se recriminou ao vestir-se e sair do quarto com rapidez. Ela tinha que pensar em algo para salvá-la e a sua irmã da ira de seu pai.
A curandeira entrou na sala onde todos esperavam com o semblante confuso e ansioso. Sasuke tentava não demonstrar, mas estava com um péssimo pressentimento, pois não havia como contar a verdade a curandeira e pedir a sua ajuda.
-Já deves saber o estado da jovem – o chefe do clã Uchiha disse sério ao encará-la – e qual é? Ela foi ou não foi tocado por um homem?
-A jovem Haruno... foi tocada por um homem – disse após pensar. Olhou de relance para o jovem da família Uchiha e ao ver o seu sorriso percebeu ter feito a escolha correta, apesar de estar colocando a sua vida em risco.
-O que faremos agora? – Fugaru se perguntou ao olhar para o seu antigo inimigo Katashi.
-Teremos que seguir com o plano. Diremos que Sasuke casou-se com Sakura, e Hinata será desposada pelo Uzumaki. Infelizmente teremos fazer isto. Eu peço perdão pelo comportamento de minha filha – falou ao curvar-se em forma de respeito.
-A culpa foi do meu filho, eu que peço perdão – Fugaru disse curvando-se também. Sasuke observava a cena com satisfação, pois com a mentira conseguira juntar os clãs de uma forma que nem mesmo o casamento seria possível. Itachi olhava tudo com repulsa e desconfiança, pois para ele ago estava errado naquela história. Ambos os irmãos fitaram-se demoradamente preservando o respeito a hierarquia do mais forte.
Sakura adentrou a sala e logo percebeu que algo estava errado ao olhar para Sasuke, o qual apenas assentiu ao perceber a sua presença.
-Sakura, a partir de hoje és a esposa do Uchiha Sasuke – Katashi pronunciou severo ao encará-la. Ele amava Sakura de sobremaneira, mas não podia protegê-la ainda mais. Ele sabia que aquele destino era demasiado cruel para uma mulher que desejava lutar.
-Sim, meu pai – Sakura consentiu.
-Sasuke – Fugaru tornou sério – A partir deste dia, Sakura é sua responsabilidade. Ela é sua esposa, sua amante e sua essência. O que ocorrer a ela, ocorrera contigo – acrescentou e ao ver o seu filho mais novo assentir sem contestar, estranhou. – Apartir de hoje vocês são apenas um.
Sakura abaixou a sua cabeça em sinal de respeito, enquanto Sasuke andou ate onde ela estava. Surpreendendo a todos os presentes segurou em sua mão, levando-a os lábios.
-És minha esposa, Sakura – disse ao olhar em seus olhos. Itachi apenas observava divertindo-se com a cena, mas logo se recordou o que significava tal casamento.
-És o próximo sucessor do clã, Sasuke – Itachi disse alto com um semblante inexpressivo.
***
Hinata retornou com Katashi fingindo tristeza quando em seu intimo desejava gritar tamanha a alegria que sentia ao saber que enfim estava livre. Livre para amar o homem que a amava tanto quanto ela o amava.
-Hinata, minha filha, como isso aconteceu? – Katashi indagou ainda perplexo com os acontecimentos – como Sakura pôde..
-A culpa não foi dela, meu pai. Ouvistes a história e sabe tão bem quanto eu que ela nunca faria algo assim.
-Sim, és verdade.
-Não a culpe por um erro. A perdoe.
-Eu a perdoo, mas temo por sua felicidade.
-Felicidade?
-O Clã Uchiha jamais deixará uma mulher ser ninja. – ao escutar tais palavras Hinata percebeu pela primeira vez o egoísmo que lhe preencheu o ser.
***
Sakura sentou-se na beirada da janela do quarto do Uchiha mais novo, enquanto observava o céu azul.
-Eu nunca vou me livrar deste casamento, correto Uchiha? – Sakura indagou para Sasuke sem precisar olhar para dentro do quarto. Ela havia escutado sua aproximação.
-Sim, a partir de hoje somos casados.
-Entendo – murmurou – eu sempre quis ajudar o clã, mas nunca imaginei que seria a tal preço.
Sasuke manteve-se em silencio enquanto a admirava de longe. Algo que estava acostumado a fazer durante anos. “Quando se lembrará de mim?” se perguntou ao afastar-se do quarto.
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