A Matemática De Vítor Cost. escrita por LittleLucas


Capítulo 4
4




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Manuela.


Eu já a conhecia tinha um bom tempo, tipo uns 3 anos, já fomos até amigos, antes de eu me reaproximar de Elisa.


“Cara, vamos, vai ser foda, as festas dessa garota, sempre dão o que falar!”, falava um Doug de apenas 23 anos, festeiro, e beberrão antes de perder as bolas. “E! – acrescentou ele levantando um dedo no alto – você já até conhece ela, então não tem problema.”

Douglas jogou, em cima de mim, uma calça jeans, uma blusa do lanterna verde e sapatos aleatórios.

“Blusa do lanterna verde?.”

“É o povo do meu bloco disse que tem que ter algo de fantasia, máscara, personagem... Você é o Lanterna Verde, eu sou o V”, ele segurou em frente ao rosto uma máscara dos HQ’s de V de Vingança. “Levanta!. Os caras também vão.”

“E é assim que você convence o seu amigo a ir pra uma festa. A resposta ainda é não, estou cansado.”

Ele se virou, e nesse momento eu pude ouvir ele ao telefone com alguém e em menos de 20 minutos, Roberto, Lucas e Marcelo, outros amigos da faculdade, invadiram o meu quarto, fazendo o maior barulho.

Lá pelo meio da festa, eu comecei a passar muito mal, muito mal mesmo, culpa dos meus amigos que estavam tentando me animar do meu termino mais recente, claro, com bebidas. Por falta de expressão melhor, eu botei tudo pra fora, e o pior é que só tinha vodka e cerveja pra botar pra fora. Eu estava abraçado com o vaso, todos os meus amigos em volta de mim, eu bêbado tentei contar, e ao invés de 4, contei 5...

“Ei, porque eu não te conheço?”

“Nossa, que porra mais séria, Vitor agente se conhece sim, eu sou a Manuela, nos conhecemos pelo Marcelo. Seu amigo, dele você lembra né?”, falou a aniversariante que no momento ela era só um rosto borrado pra mim.

Eu fiquei mais uma meia hora abraçando o vaso, e percebi que meus amigos tinham sumido só tinha sobrado Manuela, acho que ela deve ter dispensado eles, falado que cuidava de mim.

“E ai, já está melhor?. Vamos sair daqui de dentro, isso aqui tá parecendo lixeiro de usina”, Manuela falou me puxando levemente do abraço do vaso sanitário.

“Tá bom, tá bom”, eu falei me levantando lentamente.

Manuela me levou para o lado de fora da casa de onde a festa acontecia, e conforme eu andava, a bebia ia passando na velocidade de uma formiga paralitica. E Manuela, ia ficando mais nítida. Ela tem quase a minha altura – tudo bem que não sou muito alto, mas mesmo assim... – Olhos castanhos claros, falsa magra, com isso quero dizer com um sutiã tamanho 46.

“Você está bem?”, ela perguntou e antes de conseguir voltar a olhar pra ela minha cabeça rodou.

“Estou melhor agora...”

Desde aquele dia, nós passamos a nos falar todos os dias, mas nos víamos muito pouco, eu simplesmente não me dava ao trabalho de ir atrás, apesar de eu considera-la uma melhor amiga, estudo vem, estudo vai e nós acabamos nos afastando mais uma vez. Dessa vez por vários meses.



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