Inimiga à Altura escrita por Lady Spoiler


Capítulo 5
Hora de virar o jogo!


Notas iniciais do capítulo

EU DEMOREI, NÃO ME MATEM! POR FAVOR!
Eu prometi que postaria com mais frequencia, mas sou má pra caramba, sinto MUITÍSSIMO!!!
E tenho uma notícia meio que triste. Até lá em baixo.
Antes de tudo. Como foi o Fim do Mundo de vocês? Aqui acabou a luz, eu quase tive um ataque kkkkkkkkkkkkkkkkkk. Mas ok, #MaiasTrolls :
Curtam o Cap :)
aaaah! Eu troquei a capa!!! Eu achei muito fofa, eu que fiz... Mas fofa e coisada. Por favor, quem puder ver... Me diga como ficou, ok ??



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/268589/chapter/5

 

Uma parte de Finch dizia que era uma armadilha. Marvel não era exatamente a pessoa mais confiável, e ainda, o que ele dizia não fazia sentido. Afinal, como ela poderia ajudá-lo?

— Vai me ajudar ou não? — Marvel perguntava, impaciente. Mas Foxface estava desprevenida para tal acontecimento.

— Porque você precisa da minha ajuda?!

— Eu... ehr... Você é uma pessoa esperta. E até uma vaca sem cérebro descobre que você não gosta da Clove!

— Até a Glimmer sabe disso!!— Finch murmura, espantada. Não era sua intenção demonstrar seu ódio/medo para todos. Ela precisava da ajuda de Marvel, isso era verdade. Mas... Quando as coisas se encaixam assim, tão perfeitamente, até a mais inocente pessoa desconfia. Então, ela se decide a dar uma resposta, embora não tenha certeza de que seja a correta para o momento. — Vou te ajudar. Mas... Primeiro garanta de que não está me enganando.

— Como posso fazer isso, Srta. Emerson?— Marvel diz, sorrindo. Suas feições lembravam ligeiramente as de elfo, com um olhar travesso, o que tornavam seu sorriso engraçado, e Finch quase quis sorrir junto, mas sabia que era não era o momento certo. Afinal, como Marvel provaria estar falando a verdade?

 

— Sei lá, apenas tente. — ela responde. Agora era o momento certo de sorrir. Mas Marvel estava próximo demais. Chegava a ser assustador para Foxface, ter um carreirista tão perto. Uma distância MUITO pequena, algo que a incomodava, então ela resolve dar um passo para trás... E Marvel dá um passo a frente, sorrindo.— Ehr, o que você está fazendo?

— Nada... Só pensando. E você?

 

Que estranho. Ele sorria, dava olhares sugestivos, se aproximava. Espere... Aquilo era flerte? Finch percebe que sua face enrubesceu. Ou talvez não, era apenas um pressentimento. Ela se vira, sem dizer nada, e torce para que ele não a siga.

 

Como a sorte anda cooperativa ultimamente, não?

 

Ela começa a andar, em direção a sua casa. A rota casa-escola (e vice-versa) era ótima para refletir, mas a algum tempo Foxface evitava pensar muito nos assuntos importantes quando estava andando para casa ou para a escola. Como por exemplo, neste momento ela só queria agradecer por ser sexta-feira (sim, nerds também gostam de sextas. Acredite se quiser) e ficar em casa. Mas agora ela pensava em aceitar a proposta de Cato de ir treinar, mesmo que sozinha. Sábado é um ótimo dia para enfrentar carreiristas. Utilizando a mais nova febre da internet: #SóQueNão.

 

Mas seria interessante. A traidora Everdeen não apareceria. Ela teria de confiar em Marvel, ele provaria ser digno de se confiar... Bem melhor que os olhares e o sorriso dele... Finch achava.

 

~.~.~.~.~

 

Péssima ideia, péssima ideia. Lá estava Foxface, parada em frente a um portão. Uma casa, não, uma gigantesca casa atrás dele. Hesitante, ela toca uma campainha.Pode parecer infantil, mas ela esperava que o toque fosse algo como trombetas de castelos medievais, mas tudo que ouviu foi um sino ao longe. Ela esperou que um mordomo chique e com olhos vermelhos a atendesse, Cato surgisse e o mordomo falasse "Sim, meu lorde" (a algum tempo ela checava animes. Não perguntem mais). Mas quem a atendeu foi uma mulher loira de olhos azuis e sorriso bondoso. Ela dizia ser mãe de Cato, o que Finch duvidava, o carreirista não merecia uma mãe tão... Legal. A mulher indicou um caminho para Foxface seguir, atrás da gigante casa amarela.

 

A casa de Cato tinha várias quadras atrás, todas vigiadas por várias câmeras. Não havia sinal de ninguém por perto no local, então seria para lá que ela se dirigiria. Não há o que temer, certo? Ela estava ali por convite do próprio carreirista. Se ela estivesse certa (agora que tinha uma opinião formada), Marvel a ajudaria. Nada de ruim aconteceria.

 

Novamente, #SóQueNão.

 

Considerando tudo que ela sabia sobre carreiristas (já poderia escrever uma tese sobre o assunto), algo daria perigosamente errado. A começar pelos barulhos esquisitos vindos de um canto das quadras mais afastadas.

—Olá? — Finch sussurra. Ela não entendia o porque de estar falando baixo. Era como se sua face escolar (tímida ao extremo) viesse à tona. Mas não ouve resposta, quem quer que estivesse ali não prestava atenção.

 

E ela entendia porque. Após alguns passos, ao se aproximar, ela viu. Clove e Cato.

 

Eles se beijavam, de forma realmente indelicada. O único pensamento de Finch era "Ehr...". Ainda bem estavam ocupados o bastante para não prestar atenção nela.

 

Foxface se afastou, ainda processando o que estava vendo. Obviamente, Cato e Clove estavam envolvidos de alguma forma, isso era claro. Tanto que Panem S.S. vibrava com "Clato", a junção de nomes que deu origem ao casal. Mas isso era novo, eles nunca tinham sido realmente vistos juntos. E em meio a todos esses pensamentos que ela caiu.

 

"Plaft". O som nada agradável de algo caindo. Alto o suficiente para chamar a atenção de pessoas... Ocupadas.

 

— Droga!— Foxface murmura. Ela se levanta, cautelosa, e tenta sair sem ser vista. Tarde demais. Dois carreiristas estavam a olhando. Cato estava normal, mas Clove com certeza não gostava da ideia de Finch ter visto. "Interessante, talvez isso ajude...", ela pensou.— Olá, vocês! Se divertindo muito? Parece que sim...

 

Espere, Finch Emerson estava sendo sarcástica?

 

— O que você viu Foxface?

— Bom, algumas coisas. Se me dão licença...

 

Ela se volta para os portões. Esquecendo a ideia que tivera anteriormente, ela sorri com sua nova ideia. Um sorriso maligno, tão assustador para ela mesma que a própria Foxface se repreende.

 

— Ei, Foxf... Digo, Finch. — Clove corre até a garota ruiva, um pouco desesperada.

— Diga.

— Por favor, não conta pra ninguém o que você viu.

— Hm, porque eu faria isso?

—Por favor!!

 

Não era da natureza de Finch ser má. Não era da natureza de Clove implorar. Pois é, vivendo e aprendendo.

 

— Porque você se importa tanto, Clove?!

— Eu...

A garota se cala. E sua face vai ficando vermelha. Por um momento cruel, Finch pensa que ela está com raiva, mas aos poucos ela percebe que Clove está envergonhada. Quem diria que a garota cruel era tão alheia a esses tipos de sentimentos quanto ela? Embora Foxface tivesse uma vontade enorme de garantir que a outra que não falaria nada, não estava em posição para tal ato. Estava na hora de essa situação virar.

 

— Vou pensar no seu caso. Bom, parece que hoje não vamos treinar. Até mais, Clove!

 

Para outras pessoas, era apenas uma frase qualquer. Mas Clove era esperta. Ela compreendia o real significado das palavras de Finch.

 

Chantagem.

 

Mas no momento, os únicos pensamentos de Foxface eram "Onde está Marvel?".

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Pois bem. Eu vou viajar. Dia 30 eu vou visitar meus parentes no exterior, e só volto dia 27 de janeiro. Dificilmente eu consigo terminar um capítulo tããão rápido com tempo para isso. Acontece que durante a viagem eu vou ter acessos a internet de vez em nunca. Provavelmente só na casa de um primo meu que é viciado em jogos online. Mas ele me dá medo. MUITO! E o resto não tem computador pelo que eu sei ou não vai me deixar usar (é, triste D:). Minha mãe não vai deixar eu levar nada eletrônico, a não ser meu celular (sei lá pra que) e meu inseparável DS(é eu tenho um Nintendo DS, :S), mas não disse nada sobre não levar cadernos, então vou tentar escrever. E vou tentar postar toda vez que tiver acesso. Mas pode demorar. Qualquer coisa, no final de Janeiro eu tô de volta, e vou postar com mais frequencia.
É isso.
Vish, vou atrasar nas fics que eu acompanho, então vou dever reviews.
E também, tem gente que eu prometi que ia comentar a fic, mas não deu tempo!! SORRY! EU JURO QUE MANDO, ANTES DE IR VIAJAR! JURO PELA BARBA DE SENECA CRANE! PELO DELINEADOR DO CINNA! PELO BEBIDA DO HAYMITCH! PELAS FACAS DA CLOVE! PELAS FLECHAS DA KATNISS! PELO CAFÉ DA TIA EVERDEEN! PELA PELAGEM DO BUTTERCUP! PELO PÃO DO PEETA! PELO VENENO DE TELEGUIADA QUE CORRIA NO SANGUE DA GLIMMER ANTES DE SEU CORAÇÃO PARAR! PELA ESPADA DO CATO! PELA REDE E O TRIDENTE DO FINNICK! PELO CAMPO MAGNÉTICO DO BEETEE! PELO MOGNO DA EFFIE! Entre outros :)
Viu, juramento sagrado? :)
Kisses!!!
Hey!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Inimiga à Altura" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.