Quando cheguei em Tonopah, Edward veio ao meu encontro no aeroporto me abraçando com muita força, e depois me deixou a par de tudo. Renée teve um traumatismo leve, quebrou o joelho e estava em observação. Charlie teve um traumatismo craniano severo, quebrou varias costelas, quebrou o pulso e estava em coma.

Eu, Edward, Alice e Jasper fomos ao hospital, enquanto Esme, Rose, Emmet e as três crianças foram a um hotel. Carlisle viria no próximo vôo. Jacob não pode deixar seus amigos.

Quando cheguei ao hospital, não sabia se veria minha mãe ou meu pai e optei pelo mais grave. Quando vi Charlie cheio de tubos e maquinas, meu coração ficou pequenininho. Tinha canos para alimentação, hidratação, remédio e oxigênio. Maquina marcando pressão, coração e pulmão. Como REALMENTE meu pai era frágil, desesperadamente frágil. Se alguma daquelas maquinas parasse ou se algum daqueles tubos entupisse meu pai iria sofrer. Tive vontade de arrancá-lo de lá e leva-lo para Forks, onde Carlisle cuidaria dele. Fui conversar com o medico responsável, Edward foi comigo, mesmo já sabendo.

-Seu pai bateu muito forte com a cabeça e pela Ressonância percebemos que atingiu uma parte delicada do cérebro. Se seu pai sair do como ele pode ficar com seqüelas graves. Ele bateu o lado direito do cérebro, o que pode afetar suas capacidades de reconhecer rostos, de tomar decisões, de resolver problemas, de tomar iniciativas.

Enquanto ele ia numerando tudo que Charlie poderia perder, fiquei pensando que ele preferia morrer a ficar sem trabalhar, sem reconhecer quem ele ama, ele se sentiria inútil. Seria uma tortura para meu amado pai.

Fui ver minha mãe que estava sedada, mas muito abatida. Dei-lhe um beijo na testa e fui para o hotel tomar um banho para passar a noite com meus pais.