A Garota Dos Brilhantes Olhos Azuis escrita por Sask


Capítulo 2
Conto de fadas, seria?


Notas iniciais do capítulo

Mas um capitulo. A história vai ter 4 capítulos e logo postarei os outros.



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Peguei na mão dela, esperando uma expressão de surpresa em seu rosto, ou um corado em suas bochechas, como todas as outras, mas não, ela se virou para mim e sorriu. Sorriu com os lábios, mostrando seus belos dentes brancos, mas também sorriu com os olhos.

Capítulo 2 – Conto de fadas, seria?

                - Para! Para! – dizia-me a garota em meio a risadas enquanto eu lhe fazia cócegas.

                - Não. Não irei parar até você me contar! – disse com um sorriso no rosto, contagiado por sua risada.

                - Ah! Para! Eu conto! – parei na hora, cumprindo o que havia falado.

                - Te enganei! – a garota ria de mim enquanto corria, me deixando sentado no banco da praça sem expressão, devido à surpresa.

                Logo me “recuperei” e também saí correndo na mesma direção que ela.

Mesmo ela estando um pouco a frente (não muito, mais enfim) conseguia ouvir sua risada e até mesmo ver seu sorriso.

                Haviam se passado uns três dias. Em todos, nós nos encontrávamos de tarde e saiamos para ela ver a cidade. Eu acabei me tornando realmente seu amigo, apesar de não me contentar muito com isso.

                Ela havia me contado de um garoto que ela tinha conhecido e achado legal. Aquilo, admito, me deixou com um pouco de ciúmes. Não porque eu estivesse apaixonado por ela. Isso aqui é a vida, não um conto de fadas, onde há um príncipe e uma princesa, juntamente com um felizes para sempre. Simplesmente porque achava ela muito bonita (maravilhosa, na verdade), por ela ser uma garota diferente das outras (um desafio sempre é bom, não acham?) e porque eu a encontrei primeiro.

                E, claro, para complicar, ela não queria me dizer quem ele era. Até que eu a ataquei com cócegas e ela me enganou. Agora corríamos que nem duas crianças pela praça.

                Eu acabei encurralando-a entre a fonte e um banco.

                - Agora me conte. – digo, agitando meus dedos como uma ameaça de cócegas.

                - Nunca! – diz ela em tom risonho.

                - É o veremos.

                Aproximo-me dela e começo um novo ataque de cócegas. Ela tenta fugir, mas eu a coloco contra o banco, deixando-a presa.

                Ela não consegue parar de rir, até que paro, dando tempo para ela respirar (afinal, não queria mata-la). Mas quando paro, com ela ainda estando presa entre mim e o banco, ela se aproxima de mim, tocando seus lábios nos meus.

                Claro, isso era o que eu queria desde quando lhe conheci.

                O problema, é que ela logo se separa de mim, rindo. Apenas aí que percebo sua intenção: distrair-me para poder fugir. Devo admitir, seu plano foi bem sucedido.


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Notas finais do capítulo

Como ficou? muito entediante?



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