Anjos X Vampiros escrita por PBeatriz


Capítulo 4
Capítulo 4POV.: Daniel


Notas iniciais do capítulo

Oi gente.
Eu sei que hoje eu postei muito, muito, muito tarde mesmo, mas aconteceu uma coisa e eu não tive tempo de postar mais cedo.
Desculpem.



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POV.: Daniel

Quando a menina olhou para mim eu fiquei paralisado por alguns segundos. Ela tinha lindos cabelos castanhos, pele clara, os olhos castanhos claros mais lindos do mundo com um brilho intenso, lábios carnudos e avermelhados, bochechas levemente rosadas, usava roupas que contribuía para mostrar o quanto seu corpo possuía curvas, tinha um nariz arrebitado e sobrancelhas finas e bem desenhadas.

Sem que ninguém percebesse a minha enorme mancada, eu me dirigi para a cadeira ao lado dela.

–Oi, sou Daniel – Tentei parecer confiante.

–Oi, sou Angelina – Ela respondeu de uma forma muito meiga e retribuindo o meu sorriso.

Ela parecia estranhamente relaxada, como se não ligasse de ser o centro das atenções e ao mesmo tempo parecesse apavorada por essa ideia.

–Bom, estou feliz pelo modo como a turma lhe acolheu, Daniel – Falou a diretora me fazendo perder a linha de raciocínio - Continuem assim. Obrigada professor. Pode prosseguir com a aula.

A diretora saiu da sala e as conversas se multiplicaram. Pra quebrar o clima estranho entre eu e a menina, decidi falar qualquer coisa.

– Ela até que é divertida, mas é um pouco fria, não acha? – Apontei para a porta na qual a diretora saiu.

Ela pareceu meio perdida por um tempo, como se não esperasse que eu me pronunciasse, mas tratou rapidamente de esconder isso.

–Se você notou isso, significa que vai se dar bem nessa escola, geralmente o aluno leva alguns dias para desvendar esse grande mistério – Ela tentou ser engraçada, mas sua expressão era de nervosismo. Eu sorri. Não da piada, mas de sua timidez.

–Então, parceira de laboratório, oque exatamente é para se fazer nessa aula de biologia? – Disse me sentindo um pouco mais a vontade conversando com ela.

–Bom, pelo que eu entendi, e acredite, foi muito pouco – Rimos – É para colocar esse líquido nesse tubo de ensaio, - Apontou para os objetos na mesa – e depois acrescentar esse outro líquido. E anotar oque acontece.

–Ok. Então vamos lá – Me abaixei pra pegar o meu caderno e quando voltei a olhar pra cima ela já estava com os instrumentos prontos, esperando por mim.

Quando misturou um líquido com o outro a cor mudou, e ela começou a fazer anotações. Admito que estava um pouco apreensivo. Nunca precisei saber nada dessas coisas de química antes, mas segui seu exemplo e fiz minhas anotações.

Terminadas as anotações, levamos os cadernos para o professor.

–Muito bem – Falou o professor sorrindo - Para vocês dois.

Quando faltavam apenas poucos metros para chegar a minha cadeira, somos chamados pelo professor.

–Angelina, já que você é uma das minhas alunas mais promissoras, e levando em conta que Daniel é novato e percebi que se deram bem hoje – Eu olhei para Angelina e ela olhou para mim, levemente corada -, pensei que você poderia ser tutora dele, até ele aprender tudo. Quero que mostre a escola a ele e o ajude com matérias difíceis que ele ainda não teve aula – Meu olhar se dirigia ao professor, e depois para Angelina, que rapidamente voltou a encarar o professor.

–Claro. Sem problema – Ela sussurrou.

–Ótimo, sabia que podia contar com você. Podem retornar para suas cadeiras. Era só isso.

Para evitar o silêncio incomodo eu resolvi falar.

–Ele faz isso com todos os novatos ou sou eu em particular?

–Não é nada pessoal, ele faz isso com todos que entram no meio do ano.

–Que bom.

–Tanto faz, o que importa é que agora sou seu guarda-costas - Rimos – então, no intervalo te mostrarei a escola, ok?

–Ok. Obrigada – Respondi. Devo admitir que a ideia de passar todo o meu recreio ao lado dela era um tanto quanto animadora.

–De nada – ela respondeu guardando o material escolar na mochila. Fiz o mesmo.

Assim que guardei o estojo, olhei para frente com o intuito de ver oque Angelina estava fazendo. Quase levei um susto quando notei seu rosto tão próximo do meu, mas eu não sou idiota o suficiente para me afastar dela, eu estava completamente perdido em seus olhos. Ela se afastou primeiro, tentando ficar o mais longe possível de mim. Soltei uma risadinha baixa.

A campa tocou e nossa mesa ficou repleta de meninas que disputavam minha atenção, nem dei corda, pois a única menina na qual eu queria a companhia era a única que não estava falando comigo, muito menos olhava na minha cara.

Angelina falava alegremente com uma amiga sua. Não consegui ouvir direito qual era o assunto, eu só ouvi uma frase da conversa toda.

–... agora tenho que levar ele para conhecer a escola. Mas nem sei se vai dar como você pode ver, ele já tem muitas opções.

Antes que ela pudesse sequer levantar, eu falei em auto e bom som, ignorando muitas meninas que estavam na minha frente.

–Já podemos ir?

Ela olhou para a amiga, a mesma deu um grito, reprimindo qualquer coisa que Angelina fosse dizer.

–Pode. Vejo vocês depois, estou louca por um sanduiche de atum. Tchau.

– Tchau. Vamos? – Ela perguntou para mim.

– Vamos.

Já fora da sala de aula, ela diz enquanto anda pelo corredor.

–Então... Soube que acabou de se mudar, né? Pelo menos era oque estava no relatório completo que minha amiga fez sobre você em apenas alguns segundos.

Nós dois rimos.

–Sou de uma cidade bem longe daqui – Falei na esperança de encerrar o assunto.

–Não precisa preocupar com muita coisa. Quando você for almoçar e não saber aonde sentar. Relaxe. Alguém acaba te convidando para sentar-se à mesa. Tipo como eu fiz.

–Eu me esqueci de agradecer. Obrigada. Sei que você esta fazendo isso porque é gentil, e não só porque o professor mandou, apesar de eu desconfiar que também seja por causa disso – Olhei para ela com um sorriso no rosto e uma sobrancelha arqueada.

– Na verdade, estou fazendo isso porque te achei um cara legal. E porque sei como é ser novata numa escola – Ela apontou para a porta à direita – Sala de Física – Apontou para a porta da esquerda – Biblioteca, dizem que lá tem livros – Rimos. Apontou para a porta do meio – Lanchonete.

Ela abriu a porta e eu a ajudei. Meus olhos estavam fixos nela, no momento em que ela olhou para o lado na tentativa de diminuir a ardência que a luz do sol lhe causava. Ela sorriu.

–Está com fome? As boas mesas são as da sombra, mas hoje não fomos rápidos o bastante para pegá-las – Disse ela apontando para algumas mesas da lanchonete.

–Pra falar a verdade, não estou com fome, não, você está?

–Não, nunca como de manhã, não tenho muito apetite há essa hora – Ela apontou para a porta atrás de nós – Então quer continuar o tour?

–Claro. Vamos logo para a sala da próxima aula? É... – Peguei o papel com os meus horários, e nós falamos juntos: “Matemática II”.

Saímos rapidamente da lanchonete.

–Espera você não quer guardar o material no armário antes? – Ela disse apontando para os armários no corredor.

–O meu é o número... – Olhei para o papel onde continha o meu horário, juntamente com algumas informações extras – 79 – Disse, guardando o papel.

–Sério? – Ela perguntou de uma forma meio que surpresa – O meu é o 78 – Sorrimos – Como conseguiu esse armário? Geralmente é por ordem de chegada aqui na escola, eu entrei dês de pequena, no maternal, por isso meu armário é um dos primeiros.

–Parece que o aluno que guardava seus cadernos nele saiu da escola, então era esse ou o 1789 – Sorri. Feliz por arranjar uma desculpa para vê-la todos os dias.

– Realmente muito sortudo – ela disse meio surpresa e meio feliz. Voltamos a andar.



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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Se lembrem, reviews mudam vidas ( principalmente a da altora).
XOXO



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