Litoral Dos Mortos escrita por Renan


Capítulo 2
Bem vindo ao Rio, Bem vindo ao Inferno.




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Já era o horario pra entrar pra segunda aula do curso de Administração da UERJ, mas Ale ainda estava pra fora, sentando em uma banco, pensativo. Os seus longos cabelos loiros estavam soltos, e emcobriam o rosto um pouco, agora eram mais curtos, mas antes chegara a bater na bunda, cuidava de sua cabeleira mas que qualquer mulher, graças a ela muitos nem sabia que se chamava Alexandre, apenas o conheciam como Cabelo.

- Cabelo, vai entrar ou ficar aqui? - perguntou Sara, uma loirinha linda, cobiçada por varios alunos da sala, mas que gostava de Ale. Mas ele já estava envolvido com Fernanda, que na verdade não gostava dele. A maior paixão de Fernanda era ela mesma, só namorava Ale por ser um dos melhores alunos da sala.

- Discuti com Fer, só quero ficar só.

- Novidade, Ale, você é aquela vaca só sabe brigar...

-Sara, olha como fala, ela minha namorada.- Desculpe Ale, mas eu só falo a verdade, você sabe. - E era mesmo verdade, Fernanda passava por cima de quem fosse pra conseguir seus objetivos. Certa vez fora acussada de homicidio culposo pela morte de um professor, nunca foi provado seu envolvimento no caso do assassinato, mas era sabido seu envolvimento com o professor.

- Eu vou pra aula, faça o que quiser. - Disse Sara.

Ale passava varios minutos olhando pro nada, até que se assustou com o toque de seu celular. Viu que quem estava ligando era Fernanda, havia seu numero e uma foto dos dois juntos, o telefone ficou tocando por um tempo, ele observava a boca de Fernanda pela foto, era linda, era carnuda, era a parte preferida dele no corpo de Fer. Até que resolveu atender.

- Fala "mor", eu juro que to arrepe...

- Socorro, algo pegou meu pai....e comeu ele - soluçava enquanto falava - Vem pra cá, correndo - o telefone chiou muito, não escutava o que falava - AHHHHH, que porra é essa, Ale, vem...Aleeeeeeeeeeee...

- Vem pra cá aonde? Sua casa? - não adiatava mais perguntar, o celular apenas chiava, e ninguém respondia.Levantou mais que depressa do banco e foi pegar seu carro no estacionamento. Quandou entrou no estacionamento uma movimentação entre os carros, era o professor de contabilidade, uma japonês, lutando com alguém que parecia ser um aluno.

- Professor. - gritou Ale, quando o professor se virou pra ver se onde se vinha a voz o aluno o arracou dois dedos, foi coisa rapida, enquanto ele pois a outra mão nos tocos onde estava os dedos e agora escorria sangue gritando de dor o aluno o lhe derrubou de costas ao chão, mordeu-o no peito e comia-o como um cachorro, estava de quatro em cima do professor, com sua boca cada vez indo mais fundo no torax do homem, devorando carne, musculo, tudo. Os gritos do homem ia se abafando, mas quanto mais ficavam baixos mais pertubadores eram. Olhou a seu redor, encontrou uma barra de ferro no chão, com ela em punho foi em direção ao agressor do professor e disferiu varios golpes a cabeça, mas ele não parava de comer a carne do homem, deu mais golpes até a cabeça do aluno ficar esburacada. Não é possivel, já era pra ele ter morrido, pensou Ale. O aluno se levantou, mesmo com um buraco na cabeça, da onde escorria sangue e um liquido amarelo, do queixo ao nariz havia sangue do professor. Veio em direção do Ale, e ele trepassou sua garganta com a barra de ferro,que entrou pela parte da frente do gogó e saiu pela nuca, esguichando sangue em Ale, e ainda sim contiuara andando, como pode tar vivo, agora tem um pedaço de ferro no meio de seu percoço , pegou o ferro com as duas mãos e puxou pro lado, rasgando o pescoço do rapaz e fazendo a cabeça ficam pendurada ao lado oposto do rasgo. O aluno caiu. Está morto? Perguntou pra si mesmo. Ficou ali parado, esperando, mas o rapaz não se levantava. Ale correu. Entrou na sala de aula desesperado, os alunos se calaram quando viu que Ale tinha sangue no rosto, no peito e nos braços. Tentava falar, mas só saia gagueijos.

- Cabelo, o que...que foi? - Perguntou Sara assustada.

- Alguem ma- matou o professor de con, conta...Comeu ele. - Fez uma longa pausa - E eu, eu matei a coisa. Não era humano, era um, um mor - morto-vivo, um zumbi.

- Alexandre, me diga realmente o que aconteceu - Ordenou o professor que estava em sala.

Ale o ignorou: E tem mais coisas dessas por ai, eu sei, Fer me ligou....pegaram ela. - Falou baixo e começo a chorar em desespero. - É o fim do mundo! - Ale berrou. Mal sabia ele que aquilo era apenas o começo.


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Notas finais do capítulo

Agora começou pra valer



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