Litoral Dos Mortos escrita por Renan


Capítulo 3
Viver é Passado, Sobreviver é Incerteza.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/263761/chapter/3

Depois de varias pausas e inumeros copos d'agua finalmente Ale havia contando o que acontecera no estacionamento. Alguns alunos riam e outros estavam assustados.

– Se o que você contou realmente é verdade....

- É claro que é verdade, porque iria inventar tamanha loucura. - Ale interrompeu bruscamente o professor Carlos, um sujeto baixinho, com a cara larga, uma sobracelha estremante grossa e cabelo despeteado.

-Como eu falava, se isso realmente aconteceu temos de chamar a policia...

- Desculpe interromper professor, mas eu ja liguei e... - disse Bruno, um dos melhores amigos de Ale, boa pessoa, se preocupava muito com os outros, e também com seu cabelo estilo Justin Bieber, com franjinha. Na verdade usava o cabelo daquela forma pra esconder um feia cicatriz feita em um acidente de moto.

- E o que? Fala bruno. - irritou-se Carlos.- Parece que...esse não é o unico tipo de chamada estranha que eles estão tendo. Todas as equipes estão na rua, não tem viatura pra vim pra cá.

- Então temos que sair daqui - falou Sara incerta.

- Ou ficar, talvez estaremos mais seguros aqui na facul do que lá fora. - disse Bruno.

- Nós vamos sair, pra ver o que acontece mesmo lá fora - falou Carlos.

AAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!! - Um assustador grito feminino foi ouvido.

- Deus, veio de dentro, tão aqui, tão aqui. - Sara estava apavorada

- Calma Sara, vai ficar tudo bem. - Ale a confortou, mas estava mais assustado do que ela.

- Vamos sair todos juntos. - Disse Carlos, e então Ale, Sara, Bruno e os outros sete alunos que também estava em sala seguiram o professor.

Em outro ponto da universidade a professora Sabrina, do curso de Enfermagem, uma mulher de 33 anos, mas que a maioria das pessoas a dão 20, pele branca, que dava um enorme contraste com seus cabelos escuros e seu oculos de hastes pretas, andava sozinha pelos corredores, não tinha noção dos terriveis acontecimentos que rondavam o local, o barulho do seu salto ecoavam no vazio corredor que passava. Mas houve um barulho maior, que ecoou mais alto e assustou Sabrina. Uma porta que bateu, pensou ela. Deu apenas mais alguns passos e outro barulho semelhante ao anterior, agora mais perto. Esse sim assustou Sabrina, apertou o passo, o que fez barulho de seu salto ser maior, estava com a respiração ofegante, mas não poderia se dizer que estava palida, isso ela ja era de sua natureza. Um terceiro barulho, agora do seu lado, pode sentir até um vento em sua nuca, tentou correr mas alguém segurou seu braço. Deu grito e virou pra trás tentando bater com a pasta que estava em mãos, mas a pessoa bloqueo o golpe, gritou por socorro.

- Calma senhora, eu to vivo. - Sabrina olhou pra quem soltou aquela voz, era um garoto gordo, tinhas grandes bocechas que lhe apertavam os olhos e cabelos claros e curtos. Não o conhecia.

- Porque quis me assustar? Quem é você?

- Me chamou Samuel, eu curso psicologia, a senhora deve ser professora, pelos materias em sua mão.

- Leciono enfermagem, mas porque me assustou, com as portas...

-Queria saber se a senhora estava igual a eles, percebi que não.

-Eles? Eles quem?

- Os zumbis...- Zumbis? - falou com um enorme sorriso em seus labios- Se a senhora não sabe dos zumbis porque se assustou tanto?

- Por varios motivos, não sabia o que você queria, na verdade ainda não sei. Zumbis...vocês jovens agora vem pra faculdade só pra usar drogas.

- É serio, é melhor a gente sair daqui, é perigoso, eles entraram. É melhor a senhora acreditar.

- Primeiro, zumbis não existem, e segundo, é senhorita.

- Desculpe, é que não sei seu nome...

- Sabrina, e agora eu precisor ir.

Entrou na sala dos professores e estava vazia, o garoto entrou logo atrás. Olhou em volta, onde está todos ?.Pensou. Pegou o telefone da sala e sentiu algo gelado nas mãos, olhou e viu que estava com a mão suja de vermelhou, cheirava ferro, olhou pro chão e havia sangue. Olhava do chão pro rosto do garoto gordo, Estaria ele falando a verdade, quis tirar aquele pensamento da çabeça. Escutou varios barulhos do lado de fora, correu a porta e abriu, viu um dos professores de costas, chamou-o, mas ele não atendeu, colocou a mão em seu obro e ele se virou pra trás, tentou abocanhar sua mão, ela se assustou e caiu de costas, o tal professor não tinha um pedaço da bocecha, o professor veio pro lado dela e Samuel o golpeou com um extintor, o professor caiu, mas já s elevantava. Samuel ajudou a Sabrina se levantar, quando olharam pra trás tinha mais zumbis.

- Sabrina, corre. - e foi o que fizeram correram.

- Vamos pro estacionamento, eu pego meu carro.

Do outro lado da faculdade era justamente pro estacionamento onde estavam indo Carlos e os alunos. Viraram no corredor que dava acesso a escada pro estacionamento pelo lado direito e estava infestado de zumbis, não havia como passar.

Sabrina corria mais rapida que Samuel, quando virou no corredor que dava acesso a escada pro etacionamento pelo lado esquerdo se assustou, estava infestado de zumbis, não havia como passar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Litoral Dos Mortos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.