Sara Potter E O Baú Dos Segredos escrita por Victane


Capítulo 4
Conhecendo os Seres Sobrenaturais


Notas iniciais do capítulo

Gente to postando ainda pq num quero que a fic fique salva no meu pc pra sempre então é isso...



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Levantei-me da cama, com a mesma expressão de sempre a de preguiça e a de medo por ter sempre um sonho novo a cada dia que se passa. Resolvi ir até em casa, afinal lá é o meu lugar não aqui de penetra nessa casa com gente bem estranha. Desci as escadas e parecia que todos estavam a minha espera foi quando alguém com uma voz suave e bem extrovertida disse:

- Bom dia, linda! Como você dorme!

Era a voz de David, sempre animado e com um ótimo humor diferente da cara de Arhtur e da de Jennifer, sabe que se eu não estivesse afim do Arthur até torcia pra eles ficarem juntos, eles até que combinam, e pra quebrar o clima de enterro eu disse algo:

- Oi, bom dia! Eu meio que pensei em ir para minha casa, afinal não quero incomodar.

A voz de Charlotte saiu rapidamente:

- Não querida imagina, e sabe tem outra coisa que precisamos conversar é...

Ela não continuou, foi quando Arthur resolveu falar:

- Você não pode ir para casa, acho que nunca mais até a gente descobrir o que é que o Martin quer!

Então falei:

- Quer dizer que agora não posso ir para minha casa, porque um bando de seres sobrenaturais não me deixa partir.

David sempre querendo confortar disse:

- Calma Sara, só queremos ajudar e além do mais você não está proibida de ir até sua casa, porque se você quer morrer a escolha é sua.

Fiquei pensativa por alguns segundos, mas aí falei:

- É tudo bem eu vou ficar aqui! Mas, me responde uma pergunta o que é que esse Sr. Berry é de verdade, um chefe da máfia.

David falou quase rindo da minha expressão:

- Sabe que é quase isso! Mais chega de papo, você deve estar varada de fome, não é?

- É um pouco!

- Então vem que vou te fazer uma comidinha, vamos lá pra cozinha.

Olhei para cara de Arthur, ele estava preocupado, só não sei com o que era. Chegando lá na cozinha que era enorme de fato, fiz várias perguntas para o David que me respondia com o maior prazer, ele acabou me contado muito sobre sua história.

Ele era chefe de cozinha até que um dia apareceu um cara bem estranho em seu restaurante, e lhe ofereceu um dinheiro em troca de abrigo, ele me disse que o rapaz tinha uma pele pálida e branca, característico de um vampiro, até que ele não aceitou a oferta e o cara que precisava muito de ajuda pediu um emprego no restaurante e ele negou novamente, foi quando de noite o mesmo rapaz chegou em seu restaurante e fez a mesma proposta e ele por fim negou, e do nada aquele homem pulou em seu pescoço e o mordeu e estava disposto a chupar seu sangue até sua morte, foi quando Jennifer apareceu e matou o cara com um só golpe. Ele falou que ela disse que já havia reconhecido o homem desde a primeira vez, e que ela entrou no lugar e resolveu fazer um favor a ele, mas antes queria ter a certeza que ele viraria um da mesma espécie. Depois disso eles andaram por aí em busca de seres iguais a eles e encontraram essa família.

Depois que ele me contou toda sua história, eu disse esperando outra resposta, que concerteza ele iria dizer:

- Como é a sensação de estar virando um vampiro, quer dizer qual a dor que se sente sabendo que vai ser diferente pro resto da vida?

E ele me respondeu obviamente:

- Sei lá é uma sensação de dor e ao mesmo tempo de angústia por estar sofrendo e não poder fazer nada. Quando se é mordido se sente o coração bater mais rápido e ele começa a esfriar a cada batida. Mas, você acha que depois que ele me mordeu eu me levantei e sai andando, não eu só vi a Jennifer pulando nele e depois disso apaguei, por mais ou menos uns três dias, Jennifer disse que eu parecia estar morto, meu coração não batia e desde então nunca mais bateu.

Passaram-se dois meses e decidi ir conhecendo um pouco dos seres, afinal estou vivendo com eles, à próxima seria Jennifer, cheguei ao seu quarto e antes que eu batesse na porta ela já abriu rapidamente, cheguei sendo educada, pois Jennifer não era nada fácil e eu não ia muito com a cara dela.

- Jennifer eu posso entrar?

- Claro, já entrou né!

- Eu só queria saber como foi que você virou é, você sabe?

- Olha não quero que você me trate com pena, afinal olha pra mim tenho tudo o que eu quero. Quando eu era pequena sempre fui atrás de meus sonhos, eu adorava saber mais sobre os seres que habitavam nosso mundo, eu era aquela garota nerd da escola sabe, e eu ficava disputando as coisas com meu irmão, a gente foi crescendo e aprendendo com o mundo até que quando eu tinha16 anos meu irmão e eu fomos dar um passeio na floresta quando avistamos um ser fantástico peludo e com dentes afiados, tínhamos certeza que era um lobisomem porque nós já tínhamos lido sobre o assunto, foi quando meu irmão gritou pra eu correr o mais rápido que eu pudesse, o bicho havia corrido atrás dele, eu cheguei até o meio da estrada e pedi socorro, um cara me ajudou e quando chegamos lá na minha casa o ser havia matado toda minha família desde meu irmão até meu pai e meus tios. Quando íamos saindo eu e o homem que me acompanhava, o lobisomem saiu de trás dos arbustos e matou o homem, eu corri, mas ele era mais rápido e me alcançou foi quando outro lobisomem chegou, acho que ele estava com fome e começou a brigar com o outro, um vampiro que estava passando me encontrou e me mordeu, quando acordei estava em um lugar bem escuro e sombrio, era a floresta aqui perto e quem estava do meu lado era um dos lobisomens e eu nem tive tempo de me recuperar, e ele ia me matar foi quando eu descobri minha super força e o matei e o deixei em pedaçinhos e aí o resto da história você já sabe.

- Nossa que história arrepiante, eu sinto muito pela sua família.

- Que nada já faz 100 anos que eles morreram, já tive tempo pra me recuperar.

- Obrigado por ter me contado, sabe acho importante conhecer as pessoas com que vivo.

Fui embora pensando em ir perguntar as histórias de Charlotte e Allan mais fiquei com vergonha deles contarem para o filho ou me acharem sei lá uma intrometida. Mas, resolvi pelo menos perguntar ao Arthur.

Cheguei à sala o Arhtur estava no sofá, sentei perto dele e ele não disse nada, com o passar de algum tempo quando tomei coragem para perguntar, antes de qualquer coisa ele me cortou dizendo:

- Não me pergunte nada, olha não quero ter nenhuma aproximação com você, agora que já estamos morando juntos e você já é meio que dá família, mesmo assim não tem o direito de se intrometer na minha vida, mesmo que não seja por mal.

Ele se levantou do sofá e foi em direção a porta, depois ele seguiu pela floresta e não vi mais ele naquela tarde, foi quando David chegou perto de mim, com aquele sorriso enorme e com seus olhos brilhando cada vez que me via. Ele disse:

- Não liga não, ele é assim mesmo, todo fechado, acho que já vem da espécie dele, por isso só mais eu, em todos os sentidos é claro, e pra que você entenda isso foi outra cantada mal feita minha.

O clima entre eu e David era de amizade mais sentia algo a mais por ele é como se fosse uma identificação sabe, não sei como os lobisomens fazem para transformar uma pessoa em um deles, mas David me dava uma sensação de conforto por poder escolher entre os dois se é que um dia eu vou virar um deles eu preferiria ser uma vampira. Foi quando ele fez algo que me surpreendeu, ele veio para mais perto de mim e me deu um beijo na testa, como um pai faz com a filha quando quer que ela durma essa não era a primeira nem a última demonstração de afeto dele, foi quando ele me puxou pelo braço e disse que nós iríamos dar um passeio na floresta, então eu fui, quando já estávamos bem dentro da floresta, ele me pegou pelo braço e me colocou em seu peito, me levando pelos braços, infelizmente ele tropeçou e nós caímos no chão.

Eu me machuquei já ele não, foi bem forte a pancada e quando ele veio me ajudar rolou um clima e aos poucos ele foi chegando mais perto e cada vez mais perto até que aconteceu, David James me deu um beijo e que beijo, eu sentia como se os músculos de sua boca fossem me engolir dentro de um só movimento, até que eu o empurrei e sai correndo para dentro da casa, quando avistei os olhos verdes enfurecidos olhando pra mim, era os de Jennifer enlouquecidamente com ódio, afinal mesmo não podendo adivinhar os pensamentos uns dos outros senti que ela era afim dele, mas não podia fazer nada ele que me beijou e eu não sabia o que fazer nem sabia o que ele iria fazer agora.

Quando entrei na sala, Arthur já estava deitado no sofá assistindo TV, mas mesmo assim olhou pro lado e me encarou. Foi quando eu disse sem pensar em nada:

- Olha foi tudo sem querer!

E ele disse em um tom triste e arrogante:

- Não tenho nada a ver com as escolhas que faz para sua vida, por mais idiotas que elas sejam.

Ele subiu as escadas ligeiramente, foi aí que percebi que Arthur sentia alguma coisa por mim e eu não sabia se ficava em pânico por ter alimentado algum tipo de sentimento no David ou se ficava feliz pela reação do Arthur.

Subi para o meu quarto sabendo que David iria chegar lá e falar alguma coisa, mas acho que ele precisava pensar afinal ele poderia ter me alcançado só em um passo da minha corrida e se não fez logo isso é porque as coisas também estavam confusas pra ele. Ele chegou depois de dois minutos, atrapalhando meus pensamentos confusos e perturbados, foi aí que ele disse uma coisa que eu não esperava:

- Desculpe-me pelo beijo, não tinha a intenção, foi só uma ação sem pensar, de verdade me desculpe mesmo.

- Não que é isso, sei que foi só um mal entendido.

Nós dois sabíamos que não foi apenas um mal entendido e sim um beijo que da parte dele foi muito bem planejado, então decidi seguir a sua onda e fingir que nada aconteceu até que interrompendo de novo os meus pensamentos conturbados, ele falou:

- Olha não foi nada disso, eu queria, e você precisava esquecer um pouco do Arthur e de toda essa mudança que aconteceu de repente na sua vida, então resolvi te beijar porque gosto de você e te quero pra mim. Sei que você está confusa mais eu também estou, então pra minimizar essa confusão fica comigo, ou namora comigo?

Eu fiquei muito atordoada nessa hora e acabei inventando algumas desculpas como essa aqui:

- E a Jennifer ela vai se incomodar! Afinal ela gosta de você!

- Nada disso nós somos como irmãos e não foge do assunto.

De repente ele ficou com uma expressão que eu nuca tinha visto ele estava sério e com uma cara de preocupação. Foi aí que ele disse:

- Se você não quiser é só me dizer vou estar lá na sala.

Pensei um pouco, já estava de noite, já era tarde e me imaginei solteirona e solitária pro resto da vida. Resolvi ir lá embaixo procurar ele pra dizer que aceito, afinal Arthur não queria nada comigo e ele pelo menos gostava de mim, quando desci as escadas ele estava lá com a mesma expressão que estava no quarto, foi quando sentei do seu lado e disse com um sorriso no rosto:

- Sabe me interessei por sua proposta, eu aceito.

Eu disse na frente de todos mais bem baixo pra que ninguém escutasse, sendo impossível eles não escutarem afinal eles escutavam até meus pensamentos. Passaram-se mais dois meses e eu ficava cada vez mais apaixonada pelo David, mas ainda gostava do Arthur, até que um dia aconteceu o que eu temia David queria mais que só me beijar, acompanha aí como foi esse dia. Estava de noite, foi quando ele me pegou pelo braço igual ao momento da floresta e subiu as escadas dizendo:

- Gente me deem licença mais vou aproveitar o resto da noite com a minha namorada.

Depois disso reparei nos rostos aflitos como os de Arthur e Jennifer e a cara dos pais dele olhando pra mim, senti que os casais estavam totalmente trocados. Mas, nem dei bola afinal tinha um namorado lindo e super divertido.

Subimos até o quarto ele me empurrou para a cama me enchendo de beijos e quando eu percebi que ele estava querendo mais do que só me beijar o cortei dizendo:

- Vai com calma!

Acho que ele pensou que eu estava dizendo que eu queria que fosse mais devagar então ele fechou a porta e veio me agarrando mais lentamente. Foi quando eu o cortei novamente dizendo:

- Quando eu disse mais devagar quer dizer que eu não vou fazer nada com você essa noite entendeu?

- Desculpa é que eu pensei que você quisesse ter intimidades comigo, afinal nós já estamos namorando há uns dois meses e eu só homem e tenho 19 anos ou 50 anos se preferir, mas se você quiser deixar pra outro dia tudo bem.

- Não vai ter outro dia, pelo menos agora não.

- Por que não?

Falei desesperadamente pra que ele parasse com o falatório que eu dispensava:

- Eu sou virgem, ta legal, agora vai dormir que é melhor que você faz e amanhã a gente se fala.

- Vampiros não dormem, mas se você quer ficar sozinha tudo bem!

- Ta e vê se não conta nada pra Jennifer e para o Arthur, isso me deixaria envergonhada, toda essa situação!

- Não se preocupe eles já sabem pelo menos por você, pelos seus pensamentos. Os meus eu consigo controlar, todos eles conseguem de vez em quando.

- Ta tchau.

Ele me deu um beijo meio tímido acho que ele ficou envergonhado pelo que acabou de acontecer. Fui dormir e sonhei com os tais olhos verdes se aproximando de mim e me mordendo, acordei aos gritos de madrugada e como ninguém lá embaixo dormia, vieram me socorrer o Arthur e o David, até que quando Arthur estava chegando perto da cama pra perguntar se eu estava bem, David o empurrou e disse que ele é que era meu namorado, depois dessa demonstração de afeto que Arthur sentia por mim e pela ameaça que Arthur era para o David, fui dormir e sonhei com a mesma coisa até o outro dia.


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Notas finais do capítulo

OK foi isso beijooos e até mais...



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