Harry Potter E A Guerra Das Tribos escrita por jujuba


Capítulo 3
Complicações.


Notas iniciais do capítulo

AMANDO OS REVIEWS! DETALHE: EU SÓ DEMORO PRA POSTAR, PORQUE ESPERO SEMPRE MAIS REVIEWS!
ENJOY!



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- Acho que é coisa da sua cabeça. Ela tinha acabado de sair de uma briga, Harry. – Hermione disse convicta enquanto tomávamos o café da manhã.

- Pode ser. – murmurei pensativo. Assim que terminei de falar Anabelle sentou-se conosco, sorriu e nos cumprimentou.

- Então... Como estão as coisas? – perguntou Ron.

- Bem. Tudo no lugar. – deu de ombros. – Pode me passar o mel, por favor, Harry?

Passei o mel e ficava avaliando ela, acho que se tornou bem óbvio o que eu fazia, pois ela parou de jogar mel em suas panquecas e me olhou confusa.

- Porque está me encarando?

- Er... AH. – parei de encará-la – Por nada. Só estava com saudades. – emendei.

Anabelle tocou sua mão com a minha e sorriu. – Também estava com saudades. – falou baixo o suficiente para que apenas eu escutasse. Retirei a ideia maluca de que ela havia mudado, isso não fazia o menor sentido e Hermione estava certa. Era só a adrenalina.

- Quais são os planos para hoje? – Mione perguntou. – Você deve fazer algo de legal por aqui.

- Não muito, temos algumas aulas de defesa pessoal, fora isso ficamos sem fazer nada o dia inteiro.

- Então qual o proposito disso tudo?

- Tirar férias, eu acho. – rimos. – É um lugar calmo, sabe, não é todo ano que as pessoas vêm, porém acho que com toda a loucura que esta acontecendo todos precisam de um local a qual possam respirar sem achar que serão mortos.

Assim que acabamos o café da manhã Anabelle foi fazer o que tinha pra fazer e nós fomos andar pelo acampamento. Uma vez tio Valter colocou Duda em um acampamento, é claro que ele não aguentou ficar dois dias com a natureza e sem sua TV e computador.  Sempre tive a curiosidade de saber como era um acampamento, porém acho que um acampamento mágico é muito mais divertido do que um acampamento normal.

Bom... Eu não estava exatamente certo. Depois de algumas horas nós três estávamos entediados, é claro que Mione curava seu tédio lendo um bom e grosso livro, já eu e Ron não tínhamos o que fazer a não ser tentar encontrar algum animal pulando pelas árvores. Cheguei a contar 17 esquilos e Ron 2 macacos – embora eu duvide um pouco que ele tenha visto macacos.

- Ei! Estava procurando por vocês! – Anabelle disse ao longe. – Já acabei com minhas tarefas.

- Ah que bom! Junte-se ao tédio conosco. – Ron satirizou.

- Eu gostaria muito, mas tenho que levar vocês a um lugar. – Ajudou a todos a se levantar e a seguimos até a floresta.

- Vamos entrar ai? – Ron perguntou preocupado. – Não tem nada de anormal por ai não é? Tipo uma aranha gigante.

Anabelle riu – Não, a floresta é uma floresta comum, não há nada de diferente aqui, a não sermos nós.

Andamos por um bom tempo pela floresta, comentando um pouco sobre ontem e sobre qualquer outra coisa banal. Podia ouvir o pio alto de Midnight nos sobrevoando como um falcão negro. Acho que ela que guiava Anabelle, já que eu me encontrava perdido. Subimos uma colina íngreme, que fez com que tivéssemos que esperar Hermione recuperar o folego, depois que chegamos ao topo da colina, descemos novamente.

- Isso não tem fim?! Estou suando as bicas! – Ron reclamou passando a manga da blusa na testa.

Eu fiquei quieto, embora meu corpo todo estivesse cansado e dolorido, meu rosto pingava e minha blusa estava um pouco molhada na gola. Anabelle também estava arfando, mas não tanto quanto nós.

- Já estamos chegando. – falou em arfadas, então voltou a andar.

- Eu juro, que se andarmos por mais uma hora... Eu mato ela. – Ron resmungou. – Tô nem vendo se ela é sua amada ou coisa e tal.

Rolei os olhos e soltei uma risada entrecortada. Continuamos a descer a colina. Um cheiro de água e terra molhada invadiu minhas narinas, aos poucos o som de um cachoeira entrava em foco e nosso animo voltou a toda força. Nunca vi uma cachoeira de perto.

- Chegamos. – anunciou Anabelle, havia uma caverna a nossa frente, com uma cortina de samambaias. Anabelle as afastou e passamos por lá. – Tomem cuidado! – avisou. Assim que passei pela cortina soube o porquê do aviso. A caverna terminava em um pequeno penhasco, ao lado havia uma cachoeira não muito alta, assim como o penhasco não era muito alto. Havia uma pequena praia de pedras lá embaixo, o resto era só mata em volta. Era lindo. O sol estava á pino, formando um leve arco íris, bem fino, no inicio da cachoeira. Os respingos das aguas nos refrescavam do calor que estávamos sentindo.

- Como achou esse lugar? É lindo! – Mione disse sorrindo.

- Faz um bom tempo. Poucas pessoas conhecem, é afastado demais do acampamento para ser encontrado. – Anabelle sorriu – Quando eu era menor gostava de me aventurar, fazia um tipo de brincadeira e saia explorando isso tudo, Midnight acabou farejando o cheiro de terra molhada e chegamos aqui.

- É lindo! – Hermione disse. – Como fazer para descer?

- Pulando na água. – Anabelle disse e quando a encaramos boquiabertos ela riu. – Ou, podem descer por dentro da cachoeira. Venham, vou mostrar. – então viramos a direita e vimos uma passagem, pequena, onde Anabelle adentrou, nos avisou sobre o risco de escorregarmos, então fomos nos segurando com força nas pedras. Parecia ser outra caverna, só que não havia entrada. Passar por dentro de uma cachoeira era incrível, é claro que nos molhamos á beça, o que não era problema já que estávamos molhados de suor.

Continuamos descendo até ir á margem, sentamos para descansar um pouco enquanto conversávamos, o dia estava quente, por isso entramos no pequeno lago de roupa e tudo.

Eu nunca pensei que conheceria lugares assim, parecia ser feito só para nós, parecia que o mundo era feito de “cor de rosa” onde nada estava acontecendo, onde um futuro macabro não me esperava. Era, no final das contas, um lugar reconfortante, prazeroso e privado para ficarmos. Nosso mundo, não havia nada de errado com ele.

Midnight aproveitou ao seu modo, sua usual forma de pantera negra mergulhava e nadava em volta de nós, eu podia jurar que ela estava nos protegendo, embora eu duvidasse disso.

A água começou a esfriar e logo estávamos batendo os dentes de frio. Saímos e fomos nos esquentar na fina cortina de luz solar que havia ali.

Sem saber de onde veio ou  como veio o chão estremeceu embaixo de mim. Olhei para os outros, vendo se eles também sentiram o mesmo que eu, mas eles estavam ocupados de mais conversando e rindo. Então novamente, só que mais forte.

- Sentiram isso? – perguntei.

- Senti. – Anabelle disse e os outros concordaram.

- É normal? – Mione perguntou.

- Não que eu tenha reparado, mas não passo muito tempo aqui. – respondeu incerta, nos levantamos. – Acho melhor irmos embora. Esta ficando tarde, de qualquer forma, temos que almoçar ainda.

- Certo. – calçamos nossos sapatos e voltamos a subir. O tremor se tornou tao forte que nos seguramos na parede de pedras, já estávamos quase dentro da cachoeira novamente.

- Será que é um terremoto?

- Estamos perto do Brasil, não há terremotos por aqui! – Anabelle disse. Então deu um leve escorregada, mas Rony a ajudou a se segurar.

- Vamos sair o mais rápido possível da beirada! – Mione disse alto. Então fomos subindo, com a máxima cautela, até chegar na caverna sem saída. – Vamos esperar esses tremores passarem e então voltamos.

- Mas estou com fome! – Ron reclamou.

- E vai morrer com fome se voce se arriscar a sair! – Mione brigou com ele.

A caverna parecia ser o centro dos tremores, poeiras de pedra começavam a cair sobre nós, não conseguiamos ficar parados.

- Não acho uma boa ideia ficarmos aqui! – falei.

- Eu não sei se é seguro sair! – Anabelle olhou ao redor – O trecho para voltar a outra caverna é muito estreito! Podemos cair.

- A queda não é muito grande! – Ron assinalou.

- Mas se não quebramos um osso na queda, morremos nas pedras lá em baixo, é raso demais para pularmos daqui! – Mione concordou com Anabelle. – Precisamos esperar!

- Esse lugar parece ser o centro de tudo! Não vai parar tão cedo!

BUM!

A caverna sem saída, de repente, tinha uma saída. Talvez fosse uma salvação, mas assim que conseguimos nos levantar, notei que sim nós estávamos seguros.

Quatro Comensais da Morte nos esperavam na recém-porta da caverna. Suas varinhas apontadas, seus rostos sorridentes. O tremor havia parado... Eu preferia tremores do que Comensais. Acho que todos ali concordava comigo.

Puxei minha varinha, mas eles foram mais rápidos, tão rápidos que não vi o que me atingiu. Minha visão escureceu e não vi mais nada.


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Notas finais do capítulo

O QUE ACHAM? DEIXEM SUA OPINIÃO!