Harry Potter E A Guerra Das Tribos escrita por jujuba


Capítulo 2
Tribo Bêni.


Notas iniciais do capítulo

Um novo cappp! Vamos comentar, e Savanna, Dumbledore morre no Enigma do Principe, que esta fanfic é baseada, a fanfic passada era baseada em a Ordem da Fênix!



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Conhecer o professor Slughorn, um homem de idade já, com uma pele um tanto oleosa, baixinho e gordinho, foi mais interessante do que eu achava. Saber que minha mãe foi uma de suas alunas... De que se ele era fundamental para Hogwarts e a Ordem – por mais que eu ainda não sabia o porquê – me fez sentir que estava por dentro. Não foi como ano passado, onde eu estava completamente isolado de tudo o que estava acontecendo no mundo magico.

Dumbledore me deixou n’TOCA onde fiquei feliz em saber que todos estavam lá, apenas me esperando. Reencontrar Ron e Mione me fez um bem danado, eu estava desgastado da quinzena que passei com os Dursley.

- Bom, espero que esse professor Slughorn seja bom em DCAT porque precisamos de um como Lupin foi... Melhor ano de Hogwarts. – Ron disse sorrindo.

- Com certeza. – falei sorrindo, então olhei em volta.

- Ela não veio. – Ron disse. – Minha mãe a convidou, mas ela disse que não podia vir, tinha que ficar na tribo dela.

- Tinha me esquecido que ela possuía uma tribo. – falei sinceramente, um certo desanimo me tomou. É claro que conversamos durante todas as férias, mas era diferente. Ali eram apenas letras, eu não pude vê-la desde que desembarcamos na estação.

- Eu pergunte se podíamos ir visita-la por lá. – Hermione disse. – Mas todos pareceram muito agoniados e negaram, acho que está acontecendo alguma coisa que não sabemos.

Refleti sobre isso. – O problema entre as tribos deve ter se agravado, principalmente agora que Voldemort se mostrou para todos. Todo mundo agora tem que decidir um lado.

- Será que... que ela esta correndo algum perigo por lá? – Ron perguntou.

Eu realmente não queria pensar nisso agora. – Não sei. Provavelmente não, Dumbledore não a deixaria lá se ela estivesse correndo algum risco.

- Porém não podemos esquecer de que é sobre Anabelle que estamos falando, teimosa como só ela.

Abanei minha mão como que para tirar a imagem da minha cabeça. – Ela está bem. – falei convicto. O pior era que agora... Eles tinham plantado a duvida na minha cabeça.

* * *

Na manhã seguinte acordamos com uma enorme agitação na casa. Descemos os vários lances de escadas correndo em direção á cozinha, onde a agitação era maior.

- O que aconteceu? – perguntei ainda grogue de sono.

- Não sei! Não querem me contar! – Gina disse cruzando os braços.

- Senhora Weasley, o que aconteceu? – perguntei.

- Ah... Er... Não é nada, meu querido, pode voltar a dormir, está muito cedo ainda.

Lupin e Tonks entraram na casa correndo enquanto Moody e outro homem que eu não conhecia saíram correndo da casa.

- E então?

- Arthur chegou a tempo. Alguns aurores já foram para lá. – Lupin disse. – Está tudo uma bagunça.

- Ela está bem?

Lupin me olhou rapidamente – Ela sabe se cuidar.

- Estã falando de Anabelle? Porque eu sinto que sim! – falei com urgência.

- Não é nada, Harry, só houve uma breve briga na tribo dela, os aurores já estão lá cuidando da situação – Tonks tentou me acalmar.

Trinquei meu maxilar – Se tem aurores por lá é porque nada esta bem. Eu quero ir para lá!

- Harry, voce não pode! Aqui é o lugar mais seguro que tem...

- Eu não dou a mínima! – falei mais alto. A urgência caminhava até minha garganta e a apertava, eu não podia ter mais uma perda perto de outra tão recente. – Será mais fácil se vocês me levarem para lá, poupará meu tempo em ir procurar sozinho.

Lupin se calou. – Dumbledore não ficaria nada feliz, Harry.

- Dumbledore não manda em mim, Lupin. Eu vou com ou sem a ajuda de vocês.

- Não! Isto está fora de cogitação! – Molly disse firme. – Você não irá há lugar algum!

- Se ele for eu também vou! – Ron disse.

- Eu também, Anabelle é minha amiga! – Hermione empinou seu nariz.

- NÃO! – Molly disse mais alto – Ninguem irá há lugar algum!

- Eu vou! – falei decidido então subi para me arrumar, em cinco minutos eu estava pronto. Lupin e Tonks ainda estavam na cozinha, cochichavam entre si. Hermione e Ron desceram as escadas. – Podem me dar o rumo?

- Argh! – Lupin exclamou. – Eu os levo! Mas se o bicho estiver pegando por lá eu volto com vocês não hora! Não quero nem saber se voce dará uma de rebelde sem causa, Harry Potter!

Molly estava de braços cruzados. – Se voce ir, Ronald Weasley, ficará de castigo pelo resto de sua vida.

Ron engoliu em seco, então respirou fundo. – Bom, então é melhor a senhora começar a ter criatividade para cada um dos meus castigos, porque eu vou com eles.

Molly ficou vermelha. – Você é quem sabe. Depois não chore.

- Eu nunca chorei! – Ron disse olhando de relance para Hermione e ficando com as orelhas vermelhas. – Homens não choram, mamãe!

Lupin segurou firme em nós três então aparatamos. Meu estomago com comprimido enquanto viajávamos. Quando chegamos por lá havia muito fogo, muitas pessoas correndo por todos os lados. Muitos animais rosnando e empurrando seus donos.

O local era rodeado por uma densa floresta, porém era enorme. Possuía várias casas. Sai de perto de Lupin e sai em busca de Anabelle, o local era imenso, eu nunca a encontraria.

Foi quando notei que nenhum deles corriam para se salvar e sim para lutar. Eles corriam decididos e sérios.

- Voces viram Anabelle? – perguntei, eles deveriam conhece-la.

- Quem é voce? – a mulher apontou a varinha para mim. – O que quer com Anabelle?

- Sou Harry Potter. – falei – Preciso falar com ela.

A mulher me olhou chocada. – Menino Potter! Esse não é o local mais seguro para voce, estamos sendo atacados por Comensais! Não pode ficar aqui.

- Eu preciso encontra-la! – falei firme.

A mulher mordeu os lábios e então suspirou – Vá em frente e não pare, depois de quatro casas a sua esquerda terá uma entrada para o inicio de uma trilha, é lá que ela estará, com Midnight. Tenha cuidado, menino Potter.

Corri o mais rápido que eu podia, com Ron e Hermione logo atrás de mim. Tivemos que parar algumas vezes, porque Comensais andavam entre as casas, quando era seguro continuávamos. Com certeza Lupin deveria estar louco conosco, porém eu não sairia dali sem Anabelle.

Entrei na trilha que a mulher havia me falado e o silencio nos tomou, até que como estalidos rápidos e breves rosnados, demos de cara com uma batalha grande e lá no meio, estava Anabelle. Ela se mexia com rapidez, nunca ficava parada, sempre atacando e se mexendo, Midnight a rodeava e travava suas próprias batalhas.

Eu ia entrar no meio da luta quando Hermione me puxou para o canto.

- Harry, pense! Se voce entrar lá atrás de Anabelle ela se tornará um alvo mais forte com voce do lado dela!

- Será como matar dois coelhos com uma cajadada só! – Ron concordou.

- Não pense só em voce Harry, pense em um modo de salvá-la sem se envolver na luta. – Hermione disse.

Eu não sabia o que fazer, como a ajudaria sem realmente ajudar? Não havia como, mas eu entendia eles, não poderia entrar na briga e sair golpeando todo mundo, isso traria outro tipo de batalha para cá, uma batalha que não podia ser travada agora.

Um uivo alto e sufocante surgiu do nada, então eles começaram a recuar, olhamos confuso para a luta. Anabelle estava parada no meio da floresta, olhava para onde eles tinham ido e então olhou para trás, parecia verificar se todos estavam bem. Reparei que não havia corpo nenhum no chão.

- Não foi uma batalha. – falei em um sussurro.

- Como assim? – Hermione perguntou.

- Eles só estavam mostrando o que podiam fazer... Se fosse uma batalha Anabelle e os outros teriam ido atrás deles para acabar de uma vez com a batalha.

- Isso é... Loucura. – Ron disse.

- O mundo está uma loucura. – Mione disse séria.

Anabelle veio voltando com Midnight em seu encalço. Assim que sai detrás da grossa arvore que nos escondia, Anabelle estacou onde estava e me olhou atordoada. Então correu na minha direção. Eu esperava que ela me abraçasse e dissesse que sentiu minha falta, mas fui recebido por um belo tabefe na cabeça.

- O que está fazendo aqui?! Era para voce estar n’TOCA! Seguro! – falou seria.

- Soube do que estava acontecendo... Não pude ficar lá. – fui sincero.

- Harry... Você... Não pode ficar correndo riscos... Não agora... Embora eu realmente esteja feliz que voce tenha vindo. – ela sorriu brevemente.

Midnight rosnou.

- Ela está certa, precisamos voltar. – Anabelle disse. Voltamos rapidamente para a tribo, então agora todos estavam começando a reconstruir a tribo. Todo mundo parecia muito cansado e exausto.

- Ai estão vocês! Eu quero, realmente, mata-los! – Lupin disse vindo em nossa direção. – Ah, que bom que acharam Anabelle, pronto Harry ela está bem, vamos voltar!

- Não, eu vou ajudar aqui. – falei. – Por favor, Lupin. Me deixe ficar. – pedi.

Lupin trocou olhares entre nós quatro e então suspirou. – Vou comunicar Dumbledore e ver o que ele acha, enquanto isso ajude os outros.

Não tivemos tempo de matar a saudade, passamos o dia inteiro ajudando a todos a apagar fogo – com a mangueira já que não podíamos usar magia a não ser para autodefesa -, ajudar alguns feridos e a recolher alguns escombros. Foi um trabalho árduo, mas no final do dia a tribo ficou como se ninguém a tivesse destruído, embora as pessoas estivessem cansadas.

Percebi a beleza daquele lugar, arvores alta, uma mata verde clara contrastando com o verde escuro da copa de arvores mais velhas. Não possuía luxo, as casas eram de madeiras, pequenas cabanas onde apenas três pessoas cabiam. Em todo o lugar que voce ia havia animais de os mais diversos tipos. É claro que quando voce conhece Midnight voce acaba por achar que todos os lâncatropos são como ela, porém a maioria deles possuíam olhos calmos e serenos, alguns eram mal encarados, porém não possuíam a fria crueldade que Midnight possuía.

- Bom, Dumbledore não ficou muito feliz, Harry. – Lupin disse. – Mas permitiu que vocês ficassem, agora que terá aurores por toda a redondeza e a segurança de feitiços será maior. Mas só esta semana, semana que vem voce volta para A TOCA e embarca com os outros para Hogwarts.

Agradeci á Lupin e então Anabelle nos mostrou onde ficaríamos. Havia algo de diferente nela, não sabia se era por causa da recente batalha que enfrentara ou se era outro motivo, mas ela estava um pouco mecânica demais. Diria até fria. Acho que era apenas a batalha e os vários problemas que eles enfrentaram.

- Você está bem? – perguntei antes de ir me ocupar da cabana.

- Sim, um pouco cansada e dolorida, mas estou bem. – deu um breve sorriso.

- Hm... Teve noticias de seu pai?

Incrivelmente seus olhos se apagaram por completo e se tornaram gélidos. De uma cor de mel seus olhos passaram para quase negros.

- Não. – falou indiferente. – Não o vejo desde o Departamento de Mistérios. Sei que não está preso como os outros, mas onde ele esta escondendo o rabo dele eu também não sei.

Foram palavras duras, que não combinavam nada com ela. Entretanto eu não poderia culpa-la, ela descobrira que seu pai era um Comensal da Morte e estava tentando nos matar naquele dia, que possuía um lâncatropo.

- Conversou com Dumbledore sobre isso? Ele poderia contar a voce sobre seu pai. – ela havia me contado em suas cartas sobre como gostaria de saber o porquê seu pai havia passado para o lado negro, porque possuía um lâncatropo e todas as duvidas que o resto de nós possuíamos.

- Não falo com Alvo Dumbledore desde que sai de Hogwarts. – falou olhando para a copa das arvores. – É melhor voce ir descansar um pouco, está ficando tarde.

- É... Também acho. – não era o tipo de reencontro que eu estava esperando, a recepção muito menos. – Te vejo amanhã?

- Claro. – falou sem muita emoção, acho que estava apenas cansada demais. – Boa noite, Harry. – passou ligeiramente a mão pelo meu rosto e foi em direção á sua cabana.

Lá no fundo eu torcia para que nada do que eu havia conversado com Dumbledore estivesse de fato acontecendo, bem em frente dos meus olhos. Era tudo tão rápido!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! COMENTEM!



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