Na Escuridão escrita por Isabella Cullen
Notas iniciais do capítulo
Pessoas lindas e queridas vamos ver nosso casal problema????????????
Dessa vez eles vão ter que superar títulos e barreiras. Beijos meus anjos!
- Estamos namorando? – Perguntei no estacionamento do hospital.
- O que você acha? – ele estava sereno.
- Bom... namorar é algo novo demais. Não posso lidar muito bem com isso.
Namorar me lembrava do ultimo relacionamento que tive.
- Tudo bem, estamos juntos então?
- Boa, gostei. – Mordi os lábios olhando para ele.
- Vamos eu tenho muita coisa para fazer e estou sendo pressionado.
Era verdade, nas últimas semanas ele tinha se dedicado as aulas e esquecido de alguns compromissos importantes no hospital e o dia era cheio para mim também. Eu tinha que apresentar um projeto de modernização complexo, mas que iria aumentar a produtividade e também facilitaria atendimento e comunicação. Jane estava arrumada mais que o normal por causa da reunião com a diretoria. Eu vim normal, só coloquei um pequeno salto. Carlisle era dono, mas isso não me intimidava.
Começamos a reunião com ele sentado com outros diretores numa postura séria e profissional, se eles aceitassem seria um grande investimento, mas teríamos um retorno imediato como mais médicos de boa qualidade querendo trabalhar em nosso hospital. Eu ressaltei isso, incluindo que o nosso hospital seria um dos mais modernos da região e isso aumentaria o numero de atendimentos e emergências atendidas. Também sugerimos um aumento na área externa que estava um pouco abandonada e uma nova cafeteria, maior e mais equipada. Um sistema de franquia poderia ser adotado. Jane ficou eufórica quando tudo acabou, mas eu sabia que a diretoria não estaria disposta a bancar tudo o que a gente propôs.
- Bella, Carlisle quer você na sala dele.
Jane falou quando desligou o telefone. Agora era a hora da verdade. Ele aprovaria ou não? Podia falar que estava nervosa, mas não estava. Sabia que tinha feito um bom trabalho e ele poderia não fazer tudo, mas deveria estar disposto a reconhecer que tudo era necessário. Bati na porta e entrei.
- Mandou me chamar?
Ele se levantou sorridente.
- Primeiro como vai meu neto? Esme me disse que vai fazer uma ultra na próxima consulta, está se sentindo bem?
- Muito bem.
- Edward tem sido um bom menino? - era engraçado aquilo. O que ele diria se eu dissesse que o filho dele estava aprendendo a atirar? Talvez a pergunta mudaria um pouco.
- Tem sim. – disse divertida.
- Bella a diretoria gostou de tudo, mas não podemos aprovar tudo com o orçamento que temos.
- Eu imaginei.
- Mas podemos fazer grande partes.
- Eu tenho uma proposta. Uma contra-proposta.
- Fale.
- Se eu bancasse aquilo que o hospital não poderia poderíamos fazer tudo não?
Ele me olhou me analisando, ele era um homem de negócios e eu sabia que era também.
- Bella... o que ganharia com isso? – ele cruzou os braços esperando a resposta.
- O prazer de construir e investir em algo bom. Não quero ser sócia ou ter uma placa com meu nome, quero realmente ter uma parte aqui. Só isso. Investir em algo que acredito.
- NO que você acredita?
Essa me pegou de surpresa, eu estava na sala de Irina? Ele parecia um psicólogo.
- Acredito que todo meu dinheiro e império foram construídos na desgraça alheia, que as armas que minha industria produz causa mais dano do que outra coisa. E se eu investir aqui sei lá... é contraditório não? Vocês lutam pela vida de maneira diferente, gostaria de particpar.
Carlisle sorriu para mim.
- Bom, como faremos isso?
- Me dê os números e eu mando o dinheiro.
- Simples assim?
- Sim.
- Mais de meio milhão para um projeto, está disposta?
Era um teste, tudo sairia metade daquilo.
- Sim, para onde mando o dinheiro?
- O Hospital tem uma conta.
- Falo com a contabilidade então.
Olhei meu relógio, já eram meio dia Edward ia surtar se eu não aparecesse no refeitório.
- Preciso ir. Mando o dinheiro.
- Tenho uma contra-proposta. Pode ser?
- Qual?
-Bom, já deve estar com fome, almoce e me encontre no estacionamento.
- Bom.
Não fiquei curiosa, deveria. Mas confiava em Carlisle como se ele mesmo fosse meu pai, seja qual fosse o lugar seria algo interessante. Fui andando devagar procurando algum elevador vazio.
- Bella! Até que enfim achamos você!
Olhei para trás e vi Aro e Jéssica. Eles se aproximaram com falsos sorrisos.
- Querida! Precisei de muita informação para te achar.- ele me deu um abraço, mas eu não retornei. Jéssica me olhava impaciente.
- O que fazem aqui?
- Bom... poderia fazer a mesma pergunta não? Resolveu que está com problemas financeiros e veio trabalhar?
- Isso não é da sua conta tio.
- Bem, eu soube do atentado, vim saber se Josh sabe quem são os responsáveis. Fiquei preocupado.
- Meu testamento não está no seu nome tio se é isso que quer saber.
- E você por acaso tem um Isabella? – ele pareceu interessado.
- Todos nós temos não?
- Sim... claro... e quem é seu beneficiário posso saber?
- Ah... ele ainda é muito pequeno para falar por ele mesmo, mas com certeza um dia terá acesso a tudo. Inclusive a empresa.
Ele me olhou intrigado. Nunca vi meu tio me olhar daquele jeito, era como Jéssica, só que com mais classe.
- Sua fortuna não deve ser motivo para piadas Isabella, já é o seu segundo atentado. Nesse mês. – ele acrescentou. Não sei se Edward sabia do primeiro.
- Bom, mas vaso ruim não quebra e olha quem está viva e feliz? – dei um sorriso para ele.
- Não vamos te atrapalhar, viemos porque soubemos do acidente e sei que está na sua hora de almoço.
Jéssica não escondeu sua curiosidade um segundo, ela não era a pessoa mais discreta do mundo e eu sabia que ela estava pensando no testamento.
- Quem é? O seu ficante? É para ele que vai dar tudo?
- Jéssica meu amor... isso não nos interessa. Um assunto muito ruim para falar ainda mais em família não acha Isabella.
O desgraçado queria saber também, mas ele não era tão direto quanto Jéssica.
- Vocês são meus únicos parentes. Devem saber. Eu estou grávida e vou me casar em breve.
- QUAL IDIOTA VAI ACEITAR CASAR COM UMA MULHER PROMISCUA COMO VOCÊ?
- NÃO ME OFENDA SUA APROVEITADORA! PERDEU SEU FILHO E O IDIOTA DO MEU TIO NÃO SE SEPAROU PORQUE NÃO QUER DAR METADE DA FORTUNA DELE PARA VOCÊ!
-Meninas... estamos num ambiente hospitalar, olha o comportamento. – ele falou segurando Jéssica que já estava a um passo de dar na minha cara. Meu tio me conhecia, eu ia quebrar a cara dela antes dele levantar a mão.
- Isabella... isso não vai ficar assim! – ela disse revelando a cobra que estava escondida. Seus olhos clamavam uma vingança. O ponto fraco dela era um filho que ela perdeu. – Acha que sou a única que posso perder um filho? Sua barriga ainda nem aparece... o índice de abortos espontâneos nesse exato momento de sua gravidez é comum sabia?
Meus olhos começaram a se encher de lágrimas, não deixei nenhuma cair, mas tinha uma dor dentro de mim que não conseguia explicar. Não queria perder meu filho, não queria que nada acontecesse a ela. Minha respiração falhou.
- Está tudo bem? – ela tinha um olhar de triunfo. – Viu? Tenho certeza que você nunca pensou nisso... – ela sorriu – desejo a você uma péssima gravidez Isabella!
E o choque percorreu meu corpo paralisando ele ali, eles fora embora e eu fiquei ali olhando o nada por um tempo. Mãos estavam em mim e eu não consegui reconhecê-las. Meus olhos ainda viam Jéssica na minha frente proferindo maldições para mim e meu filho.
-Isabella! Isabella saia disso agora! – olhei e vi Edward e Esme. Eu estava numa cama? Como vim para aqui?
- Edward...
Ele respirou aliviado quando olhei nos seus olhos.E deixei as lágrimas caírem, deixei todo meu corpo sentir a dor.
- Eu não quero perder o bebê... Edward não deixa eu perder...
- Bella porque... não vai acontecer nada. Você só entrou em choque amor. Bella olhe para mim – eu fiz um esforço para olhá-lo. – Não vou deixar que isso aconteça. Minha mãe quer te examinar... está sentindo alguma coisa? Sangrou? Bella me responda.
- Não... só que ela disse que.... a maioria perde... ela perdeu..
- NINGUÉM VAI PERDER NADA! QUEM FOI QUE DISSE?
- Edward sai dessa sala! Ela não está bem, vou dar um calmante antes que isso afete a gravidez.
Vi Esme se aproximar de mim e afastar Edward um pouco. Minhas lágrimas escorriam pelo meu rosto.
- O número de abortos espontâneos não é maior do que o número de bebês lindo e gordos que nascem todos os dias nessa maternidade. Fatalidades acontecem, mas para evitá-las a mãe precisa se cuidar e você tem sido maravilhosa nisso. – Esme tinha uma voz tranqüila, me acalmou imediatamente, sua força e segurança sendo passadas para mim na sua voz. Nunca vive isso antes. Minha mãe foi uma pessoa tão atormenta pelo divórcio. Ela era mais fraca e vulnerável. Será que amar e ser amada nos tornava assim fortes?
- Ela disse... ele desejou...
- Ela não sabe de nada. Vou precisar que descanse, quando acordar vou fazer uma ultra e tirar muitas cópias para mandar para todos os Cullens mostrando o lindo bebê que você terá pelas minhas mãos. Entendeu?
Só balancei a cabeça.
- Deixa ele ficar comigo?
- Vai ficar calmo ou vou ter que chamar a segurança Edward?
- Vou mãe.
E ele me abraçou e ficou comigo deitado na cama assim que todos saíram. Se o amor nos torna fortes eu queria ser forte, queria ser amada. Precisava de cada parte do corpo dele perto de mim. Me sentia completa e segura nos seus braços. Seguranças e aramas não davam a sensação que o abraço e o corpo de Edward davam. Dormi sem remédio, simplesmente porque ele estava ali. Eu amava ele ali comigo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Demorei pessoas desculpas, mas a tia viajou e precisei passar tempo em família... curtindo a parentada e tudo mais! Agora se gostaram comentem porque a tia gosta!
beijos e obrigada pela presença.
Lia_ Cullen seja mais positiva amiga !kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk