Diaries Of A Teenager escrita por Bruna Somerbrev


Capítulo 3
Continuação




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Enquanto voltava para casa, percebi um tumulto no meio da rua, parecia um acidente ou coisa parecida. – Pare o carro! . O motorista pareceu ignorar a ordem. – Pare já esse carro! . Desço e vou ver do que se trata, vejo um homem inconsciente caído no chão ao lado de uma moto, que aparentava ser uma verdadeira máquina, pena estar destruída. Não consegui ver ser rosto, pois estava com capacete. Fiquei indignada por ver todos parados se fazer nada, então peguei o celular que estava no bolso da calça dele, tentando não encosta-lo!

– Droga! Só número de gatinhas, o que ele é? Dono de uma pet shop? Me deparo rindo em meio a um acidente grave . – Ah! Primo, vou ligar pra esse número.

Um homem atendo, e eu começo a falar. – Oi, é que seu primo sofreu um acidente de moto e to ligando pra tentar avisar a família.

Ele se exalta completamente, faz perguntas atrás de perguntas, fico confusa até que ouço a sirene da ambulância. – O socorro está chegando, mantenha a calma. E dou o nome do hospital pra onde certamente levariam o acidentado.

Fui imediatamente para lá, algo me disse que precisava ir, então liguei para minha tia, que ficou um pouco confusa com a situação, e disse que não iria para almoçar.

Fiquei com a bunda quadrada na cadeira esperando notícias. – Até parece que esse homem é alguma coisa meu. Sorri sem perceber a situação que estava, quando de repente entra um homem pela porta: moreno, cabelos pretos e arrepiados levemente com gel. Pensei – Espero que esse seja o tal primo. Peguei-me rindo mais uma vez. Mas o homem foi correndo abraçar uma mulher com uma barriga imensa. Decepcionada, me sento novamente.

Quando surge um cara alto, loiro, olhos claros bem na minha frente – Você deve ser a garota que falou comigo pelo telefone.

Eu mal conseguia pensar direito, parecia uma bobona, olhei para mim mesma, vestida com aquela camisa de rock dos anos 90 e cabelo despenteado. – Sim sou eu, você é o primo do Deison?

– David! Sou primo dele sim, o que aconteceu?

– Bom eu cheguei depois do acidente, só peguei o celular dele e procurei por um número.

Fiquei pasma com a beleza do rapaz, aparentava ter uns 23 anos. Sorri ao lembrar que queria que aquele homem horroroso fosse o tal primo.

– Você está bem? Disse ele.

– Sim, estou! . Respondi envergonhada

– Acho que está precisando de um café. Disse ele.

Eu odiava café, mas aceitei o convite, antes que ele me oferecesse um leite com chocolate para a criancinha assustada.

– Claro!

– Então vamos, sei de uma cafeteria aqui perto.

Então seguimos até esse lugar. Chegando lá nos sentamos e pedimos dois cafés.

– Você ajudou meu primo e nem sei seu nome. Ele disse, enquanto me olhava.

– Perdão! Que gafe, é que não estou acostumada com esse tipo de situação. Sou Nanda, mas meus amigos me chamam de Nina.

O garçom chega com as xícaras de café. Bebo um gole, queimo minha garganta, e tento disfarçar a dor olhando para a rua, já que estávamos sentados ao lado de uma das enormes janelas da cafeteria, era um lugar muito formal e confortável.

– Prazer Nina, sou Paulo. Bom ainda não tenho amigos sabe, vim para o Brasil há

algumas semanas , meu pai é um empresário estrangeiro , e minha mãe brasileira, vim com ela visitar a família.

Olhava o tempo todo para ele, mal ouvia uma palavra do que dizia, até que ouvi uma mulher que estava na mesa da frente falar – Já são 16:00 horas.

Levei o maior susto. – Preciso ir embora! Ele me olhou assustado, e disse – Por que? Você tem algum compromisso?

– Não! , só preciso ir para casa.

Largo a xícara de café ainda cheia sobre a mesa, e sem pensar muito, dou um beijo tímido e ligeiro no rosto de Paulo , pego meu casaco e saiu as pressas do local , e já vou chamando um táxi que passava frente, e por sorte a passageira havia descido ali mesmo.

Quando cheguei em casa, não vi ninguém e corri para o quarto e já fui ligando o notebook. – Beatriz está conectada! . Disse com um certo tom de alívio e euforia.

Chamei ela para conversar, e já fui falando – Amiga nem sabe o que me aconteceu?

Beatriz sempre curiosa e desconfiada disse:

– Conte logo, claro que eu não sei.

– Hoje conheci um cara, primo de um homem que caiu de moto e fui socorre-lo!

– Conta-me isso direito. Ela usou um símbolo de carinha confusa, sorri ao imaginá-la com a mesma expressão.

– É que quando estava voltando para casa vi uma multidão em volta de um cara caído, e fui tentar ajudar, peguei o celular dele e liguei para o primeiro contato que achei, e era ele, nos vimos no hospital e depois ele insistiu para que eu fosse tomar um café com ele.

Na verdade não foi bem assim, mas queria tornar aquilo um pouco mais emocionante.

– Você é doida Nina, sair com um homem estranho. Beatriz disse, me repreendendo.

– Por favor, tenho 17 anos, sei me cuidar, e ainda mais, não sou uma menininha indefesa.

Beatriz não pode evitar de enviar um bonequinho que não consegui identificar se era de vergonha ou safadeza.

Conversamos por horas, até minha tia me chamar para jantar. E como meu pai era sempre pontual, o jantar nunca podia ser servido depois das 8 horas, desliguei o notebook, e desci as escadas abraçada com minha tia, que não conseguia entender todos aqueles sorrisos no meu rosto.

Me sentei na mesa, e a empregada trouxe meu prato : arroz, peixe , saladas e acho que era um tipo de purê de abóbora. Comi, e fui dormir, afinal a segunda-feira estava logo ali.


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