A Noite Das Doze Luas escrita por Mandy Vaiolett McCoy Bodeler


Capítulo 4
Aprendendo a ser Campista


Notas iniciais do capítulo

deixem reviwes pra mim ficar feliz! espero que gostem!



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Minha noite foi sinistra, mais achei melhor esquecer aquele sonho, até porque minha atividade no acampamento começaria hoje. Bervely me acordou cedo para ir tomar café, ela me apresentou a um garoto muito bonito, Pedro ele era filho de Afrodite, ele tinha cabelos negros, seu cabelo era estilo ‘moicano’ seus olhos num castanho intenso e tinha pele morena clara (ele se parece com o Zayn, do One Direction), ele era muito lindo. Pedro iria me ajudar nas minhas atividades, pois Bervely já estava encarregada de ajudar outro novo campista de Deméter. Hoje iriamos fazer muita coisa, estávamos andando pelo gramado perto da Casa Grande quando Pedro disse:

–temos muito trabalho pela frente em mocinha.

–é estou sabendo, por onde vamos começar?

–que tal escolhendo sua arma?

–o que? arma? tá maluco? sou pacífica!- eu disse.

–como monstros não são pacíficos, sugiro você deixar de ser pacífica pelo menos com eles, isso se você não quiser ser morta é claro.

Ele falou de um jeito tão irônico, e controlado, que concordei. Então fomos pra que ele chamou de depósito. Peguei uma espada ela era muito linda, mais assim que a peguei eu quase fui ao chão de tão pesada que ela era. Pedro riu e disse:

–haha! Essa não é pra você com certeza!

–não é mesmo, tem uma coisa mais leve não?

–tente uma faca, olha essa aqui.

Era ela prata e tinha o cabo de madeira, mas quando a peguei não se encaixava na minha mão, e mais uma vez, arma errada.

–hum... Esta também não, que tal arco-flecha?

Ele pegou uma arco-flecha no canto do depósito, ele era cinza com uns detalhes dourados, achei que esse ia dar. Tentei armar uma flecha, mas não deu muito certo.

–é talvez seja melhor pedimos a ajuda de algum filho de Hefesto. Você como filha de Atena pode desenhar sua espada e em pouco tempo ela estará pronta.

–legal eu gosto de desenhar mesmo. –eu disse.

–mas por enquanto fique com o arco-flecha, e tente não ser morta.

Eu fiquei olhando pra ele um tempo, e ele disse:

–brincadeira! Não são só os filhos de Hermes que podem fazer piadas!

–Hum... Eu gosto de gente doida, vamos nos dar bem.

Ele riu e disse:

–também acho, agora vamos, que tal voar em um Pégaso?

Fomos até um estábulo e eu escolhi um Pégaso branco lindo. Ele era mansinho, assim que montei nele eu me senti totalmente livre, eu podia voar e isso era de mais, a gente ficou um bom tempo voando e Pedro do meu lado em outro Pégaso me dando instruções. Primeira atividade foi moleza, eu amei andar de Pégaso! Depois disso fomos ao arco-flecha, resumindo eu tinha péssima pontaria, mas Pedro me ajudou muito e eu quase acertei o alvo uma vez! Depois paramos para descansar um pouco e almoçar.


Após o almoço iriamos fazer pra mim a atividade mais difícil, muro de lava. Eu disse:


–Pedro eu não vou conseguir!

–vai sim Vaiollet! Eu vou estar com meu Pégaso bem aqui, qualquer coisa é só você me gritar.

Ele me passou muita segurança então, eu comecei a subir, pisando de pedra em pedra. Quando eu estava na metade do muro eu vi aquela lava escaldante vindo em minha direção, minha cabeça fez mil cálculos diferentes, que seria até difícil de explicar, de uma coisa eu sabia... eu não ia conseguir chegar lá em cima a tempo e se eu ficasse ali eu iria virar churrasquinho de Vaiollet. Então resolvi chamar Pedro e disse:

– Pedro! Venha!

Então eu saltei no Pégaso antes que a lava chegasse onde eu estava. Pedro olhou pra mim e disse:

–por que você não continuou subindo? como você sabia que tinha que sair dali?

–ah cara, minha cabeça começou a fazer um monte de cálculos, e probabilidades começaram a surgir e elas não eram boas, diziam que com a velocidade em que eu estava se eu continuasse não chegaria a tempo e se eu ficasse ali a lava chegaria a mim de qualquer jeito.

– isso ai Vaiollet, seus extintos de batalha junto com a inteligência herdada de sua mãe te ajudou e sempre vai te ajudar.

–ok, aquilo foi sinistro. Eu preciso de um tempo, tudo bem?

–tá bom, pausa pra descanso!


Sentei-me abaixo de uma árvore e descansei um pouco, devia ter se passado uns 10 minutos quando Pedro veio em seu Pégaso me chamar.


–Vaiollet ainda falta à esgrima, vamos.

Levantei-me e subi no Pégaso com Pedro, voamos até arena de esgrima. Pedro me deu uma espada de esgrima e eu disse:

–nossa essa Espadinha? a que eu vou desenhar vai ser muito mais da hora, já estou cheia de ideias, será que os filhos de Hefesto irão conseguir forjar o que eu estou pensando?

–tantas perguntas... essa Espadinha faz muita coisa, e os filhos de Hefesto fazem coisas incríveis, então suponho que eles iram conseguir fazer o que você está bolando, mesmo você sendo uma filha de Atena.

–mesmo eu sendo uma filha de Atena? - eu perguntei.

–é que as filhas de Atena costumam projetar coisas incríveis.

–é o que eu estou pensando é incrível mesmo, mas e aí como se joga isso? - eu disse erguendo uma sobrancelha e girando a espada na minha mão que por incrível que pareça era bem ágil.

– é simples você só tem que me acertar com a sua espada. – disse Pedro se preparando.

–bom, saber. Valendo? - eu perguntei.

Então Pedro veio para cima de mim, interpretei isso como um ‘sim’, e comecei a lutar, eu fiz movimentos ágeis, e rápidos, em batalha minha cabeça entrava a mil, e fazia varias estratégias e cálculos. Pedro ficou surpreso com minha movimentação, defesas e ataques. Mais ele também era muito bom, toda vez que eu calculava uma jogada ele armava um contra-ataque. A disputa estava muito acirrada, até que eu me descuidei e Pedro me venceu. Ele disse:

–haha, você luta muito bem filha de Atena! Mais não foi desta vez!

Eu estava com raiva, não sei por que mais eu sentia que eu não devia perder, sentia que uma filha de Atena não devia perder. Então eu disse:

–A primeira derrota de poucas, pode ter certeza.

Eu joguei minha espada no chão e saí. Pedro veio atrás de mim e disse:

–Vaiollet, é só seu primeiro treino! Você tem que colocar na sua cabeça que um dia todo mundo perde, até uma filha de Atena perde.

–só que você esquece que isso é extintos naturais de uma filha de Atena, eu sinto que eu não devia perder entende?

–não, mas é só seu primeiro treino. Esquece tá bom? agora me da um abraço, seus olhos estão tão cinzas que parece que você quer me matar. – disse Pedro vindo me abraçar.

– e quero mesmo seu bobo. – eu disse o abraçando.

Depois ficamos rindo, e fomos andando até a área dos chalés, até que eu disse:

–chega de treino por hoje né? minha cabecinha já trabalhou bastante. Necessito de um banho!

–também preciso de um banho - disse Pedro olhando pra si mesmo e fazendo uma careta- você se saiu muito bem Vaiollet, acho que no máximo 3 semanas você ira estar craque!

–craque eu? haha vocês que me aguardem, irei ser muito mais que isso.

–hum, egocêntrica! É também faço parte dos egocêntricos.

Nos rimos e então eu disse:

–tá bom, agora é serio eu preciso de um banho, é melhor eu ir.

–tá bom, nos vemos no jantar! – disse Pedro e se foi.



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Notas finais do capítulo

ah e ignorem os erros o Luiz tava me importunando pra postar logo! Amo vcs!



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