– Tadinho dele.

– Tadinho nada. - Ele me olhou com um sorrisinho e depois continuou. - Clara, você bebeu demais e fumou também pra quem está esperando um bebê.

– Ah, não enche Izzy.

– Clara.

– Que?

– Por favor, não bebe, eu não quero que aconteça um aborto, o Axl ama você e o Bryan, e se acontecer alguma coisa...

– Bryan? - Dei uma gargalhada ironica e continuei. - Você é péssimo pra escolher nomes, mas não vai acontecer nada, pode deixar seu chatinho protetor. - Dei uma abraço nele e mandei ele sair antes que eles chegassem.- Izzy, espera.

– Hmm..?

– Que horas são?

– 11:40, por que?

– Quero saber, qualquer coisa to no banho tá.

– Ta bom gatinha. - Soltou uma piscadela e desceu.

Tomei um banho e coloquei uma calça de moletom, uma blusa básica preta, e um casaco, desci. Sentei no sofá e logo Axl chegou junto com Slash e o tal médico.

– Bom dia, Srta. Rose. - O médico educado disse, ele aparentava ter uns 35 anos, era loiro e tinha os olhos azuis, cor de cristal, era lindo, mas é claro que eu prefiria meu ruivo.

– Bom dia Sr...?

– Johnson.

– Sr. Johnson.. então o que você vai fazer?

– Vou ver como está o Jack, vai ser bem rapidinh, só coloque a blusa na altura dos seios.. - O interrompi.

– Pera ai... Jack? - Outra vez dei minha bela gargalhada ironica e continuei com os olhos lacrimejados de água. - Jack não é nome pra uma criança.

– Axl disse que era Jack.

– Jack oque? Daniel's?

– Jack - Slash disse alto e gargalhando sem parar. - Coloca.. hmm.. já sei, Stifler.

– Stifler? Vocês tem um mal gosto do cacete hein.

– Hmm... do cacete.. - Slash pervertido disse pondo a mão no seu queixo, e dando uma risadinha maliciosa.

– Slash, chega. Vamos doutor esquece esses retardados e continue com seu exame.

– Então Clara, você tá vendo essa coisinha pequenininha?

– Esse filhote de cruz-credo? Sim, mas que coisa mais feia.

– Calma, filhote de cruz-credo? Esse é seu filho, já dá pra saber por causa do saquinho.

– Esse menino vai pegar muitas. - Axl disse.

– A casa vai lotar de mulheres se depender dele. - O pervertido grandalhão dos cabelos cacheados e que parece uma árvore em decomposição falou. Bom.. já tinha passado 15 minutos e acabou o tal " exame ".

– Prontinho, parabéns pra vocês dois, e olha só menina, você não pode beber, fumar, se drogar, se estressar, e o importante faça o pré-natal, ok?

– Ok, talvez.. - O médico já estava saindo, deu um bom dia e foi embora. Passando 3 horas depois do exame sentamos todos no sofá, menos Duff e ficamos conversando, agora não tinha o por que não falar da banda na minha frente.

– Ei, Axl, por que você nunca comentou nada comigo? - Eu disse à ele.

– Por que você tá nessa ainda? - Ele me respondeu dando de ombros.

– Por que eu to na capa d um jornal de semana passada, sabe se lá se eu não to no de dessa semana, eles falaram mal de mim Axl, você odeia que eu fale com Izzy, por causa dessa seu ciúme ridiculo, não deixa nós dois nem chegarmos perto um do outro mas deixa aqueles jornalistas putos me chamarem de vadia, pelo que eu me lembre o Izzy nunca me chamou de vadia, pra bater no Duff você é o primeiro, mas pra fazer alguma coisa, você fica ai sentando todo estarrado no sofá, enquanto tem uma idiota fazendo sua comida, e você não levantando essa bunda pra falar algo pra eles. - Ele ficou em silêncio a principio, e depois disse:

– É difícil pra todos nós.

– Difícil? Ah me poupe né Axl, nós estamos no século XX, você poderia pelo menos fazer alguma coisa à aqueles filhos.. de uma pobre mãe.

– Clara.. - Eu o interrompi.

– Axl, deixa pra lá, o que eu queria dizer, já disse, talvez essa semana eu consiga aguentar mais desaforos sobre mim.

– Você sempre quer deixar seus problemas de lado, então por que começa com essa conversa?

– Mas o que eu posso fazer? Você que não quer resolver. - Ele suspirou e então desistiu. Subi e fiquei deitada apalpando minha barriga pequena ainda, não-o tinha lá muito tempo. Axl entrou no quarto e deitou do meu lado e ficou passando a mão sobre meus resto de cabelo que estava sob o travesseiro delicado, ele me analisava como se tentasse buscar alguma expressão no meu rosto, ficamos em silêncio fitando o teto e ele a minha face, não via sentido algum pra conversar naquele momento, tava tão distraida em meus pensamentos e meu filho, e o teto, eu ainda estava meia constrangida com tudo isso, como aqueles filho da puta, pode me engravidar com tão pouco tempo que conheço ele, conhecia eles há um pouco mais de um mês e já estava grávida do próprio, ele cortou minha fúria dos pensamentos e eu olhei pra ele com uma cara doce, mas ao mesmo tempo mostrando minha fúria nos olhos.

– Eu te amo, minha doce criança. - Ele me disse colocando sua mão quente sobre minha nuca e sendo puxada à um beijo escaldante, fomos interrompidos pelo fato de Izzy - filho da puta - estar chamando nós e cortanto totalmente o clima, e por fim disse que amava ele tanto quanto ele me ama, ele assentiu com um suspiro e não teimou comigo - win ;D - Abri a porta e então fui falar com a vadia do Izzy.

– Que foi Izzy?

– Cortei o romance?

– É o que parece . - Axl estava sentado na beirada da cama e então se levanto e ficou comigo junto à porta.

– O que você quer Izzy? - Axl.

– Slash quer nos apresentar uma pessoa. - Eu realmente achei que era uma cobra nova, mas assenti e desci com Axl e Izzy. Chegando na sala, avistei uma mulher linda, alta, cabelos escuros e olhos claros, Axl não deu a minima, Izzy estava imóvel e babando por aquela mulher, algo me dizia que ele queria come-la, mas confesso que meu ciúme subiu fervendo por minha garganta e então tive que quebrar o silêncio.

– Oi, seu nome? - Falei seca, a qual é, sou a única mulher daquela casa, e já tava de saco cheio dos pervertidos olhando pra ela.

– Michelle.. e o seu?

– Clara. Você é o que do Slash?

– Amiga..

– Pera ai.. amiga? - Soltei uma gargalhada, por que pensei.. com certeza ele já provou dela, se é que me entende.

– Sim.. nós nos conhecemos um pouco mais jovens e mantemos contato até agora, e eu voltei da Flórida e vou passar um tempo aqui em Indiana.

– Hmm.. você pretende dormir aqui?

– Qualquer coisa no meu quarto. - Izzy já fechou " território ".

– Não sei, acho que vou procurar um hotel pra mim ficar.

– Bom.. pra começar me poupe dos detalhes da sua vida, e segundo, pode dormir aqui, pra que pagar um hotem quando se tem uma puta casa.

– Tudo bem.. mas eu não quero encomodar.

– Mais do que já tá, não.. - Axl me interrompeu quando viu que eu ia falar merda.

– Michelle será ótimo ter você aqui.

– Obrigada Axl. - Ela deu um sorrisinho sinico e e fui pra cozinha. Axl foi atrás de mim cobrar minha imaturidade.

– Clara, por que você fez aquilo com a Michelle?

– Mais uma vadia pra me dar trabalho, e também eu não fui com a cara dela.

– Ok, não vou discutir com você.

– Pra que discutir comigo, eu tenho minha própria opinião, não posso mais?

– Claro que pode, mas.. agora vamos lá pra cima relaxar um pouco. - Ele soltou uma risadinha maliciosa, então subimos e deitamos na cama, ele ficou pendurado sobre seus braços em cima de mim e ficou me cobrindo de beijos, ele começou por minha barriga e foi subindo a cada centimetro era infinitos selinhos sob meu corpo que agora repentinamente regava à arrepios vindos da espinha que subia em meu corpo todo, eu já estava fervorosamente querendo algo a mais, mas tinha aquela duvida de poder ou não poder quando esta gravida, bom fui pela primeira opção, afinal já estavamos sem aquilo há 3 dias, e Axl era o melhor que eu já tinha experimentado. Fui abrindo meu short jeans que agora já estava saindo pela minhas pernas, ele tirou minha camiseta e a dele já estava despida também, e sua calça já estava no chão, minhas costas estavam fervendo, meu coração batendo rapidamente e o meu desejo sexual era o mais forte que já senti em toda minha vida, ele foi beijando meu pescoço e os arrepios agora frequentes eram mais ávidos e mais profundos, eu o empurrei um pouco para tomar ar, já havia perdido muito diante de um ruivo me beijando, quem não fica sem ar. Voltamos a nos beijar e eu já ouvia meus próprios gemidos sussurrados em seu ouvido, via em seus olhos arrepios percorrerem seu corpo escultural e posso dizer que essa noite será a melhor de todas. Nós já estavamos num clima em que não podiamos parar, o balanço que meu corpo fazia, era uma dança sicronizada em que soltava gemidos baixos, e me parece que grávidas sentem prazer mais rápido do que o normal, obedeci a lei física e gemia ainda baixo, o que o motivava, mas não era preciso quando se trata de Axl Rose. Senti o penetrando e parecia minha primeira vez, eles soltava umas risadinhas baixas,em meio aos meus gemidos, talvez rindo de mim, e que agora meus gemidos estavam escandolosos. Já partia das 21:00 e então paramos pois já tinhamos chegado aos nossos limites físicos.

– Eu te amo. - Suspirei em seu ouvido e ele me retribuiu em um sussurro em meu ouvido.

– Você faz parte da minha vida, não tem o por que eu não te amar, minha princesa. Clara, eu te amo mais que tudo nessa vida, quer dizer, você e o Jack.

Soltei uma gargalhada e disse:

– Não vai ser Jack.