Eu acordo antes dela e vou fazer café, quando o café fica pronto ela aparece na cozinha.

- bom dia! – ela se aproxima de mim e me beija.

- bom dia esta melhor? – eu pergunto sem soltar ela dos meus braços.

- estou sim. – ela se solta e pega duas canecas no armário. Coloco café e vamos para sala.

Me paro em frente a estante dela olhando as fotografias, tinha a foto de uma garotinha de certo a filha dela.

- sua filha é linda, como você... quer dizer não como você, ela se parece com você, mas o que eu sinto por você é diferente. – eu balanço a cabeça percebendo que me atrapalhei todo e ela solta uma gargalhada e se aproxima de mim.

            Ando um pouco para o lado e vejo um retrato com cinto mulheres, escondido bem no fundo da estante, eu pego o retrato e ela olha para ele e o pega da minha mão.

- isso é passado.

- e por que você está escondendo de mim?

- não estou. – eu pego o retrato da mão dela de novo, as cinco mulheres estavam todas produzidas e no que parecia um camarim.

- toda imagem tem uma história por trás, quer me contar?

- essa foto foi tirada em um clube onde eu dançava e essa sou eu.

- é eu percebi. Sabe quando eu te vi pela primeira vez me vaio a mente que eu já te conhecia talvez em um final de semana que eu passei aqui eu posso ter visto você dançar.

- talvez. – ela me diz e eu guardo o retrato, coloco nosso café em cima da estante e começo a beijar ela, passo minha mão em volta da cintura dela e vou caminhando até encostar ela na parede, eu mordo seu lábio e a pressiono mais forte, ela solta um gemido, me deixando louco, então o telefone dela toca eu ignoro e continuo a beijar ela, mas ela me para.

- eu preciso atender.

- ah não! – eu não a solto e começo a beijar seu pescoço, ela vai andando até o telefone e eu vou atrás ainda a agarrando.

- Catherine. – ela atende e eu continuo a beijar o pescoço dela descendo até o decote, a fazendo suspirar.

- certo. – ela diz com a voz tremula. Eu olho para ela e sorrio, e a beijo na boca forte para ela não se soltar.

- uhum. – ela consegue dizer. Eu continuo a beijando.

- uhum. – ela diz mais uma vez e desliga o telefone. O jogando em cima do sofá e me beijando.

- você é louco.

- não você que me deixa louco.

- eu preciso ir para o lab. – ela me diz e eu faço cara ruim, ir para o lab. significava ficar perto do Warrick, eu me solto dela e sento no sofá.

- o que foi?

- Catherine eu vi você e o Warrick. – ela se senta do meu lado.

- Brian?! Aquilo...

- Catherine, eu só quero que você resolva isso.

- isso já está resolvido, eu te amo.

- você ainda o ama dá para perceber.

- eu o amei muito, mesmo, mas ele se casou e agora eu tenho você.

- esse é o problema, eu não posso me colocar no meio de vocês.

- não é isso...

- toda vez que ele chegar perto de você, você vai tremer e sentir um frio na barriga, e ele não vai desistir.

 - eu vou fazer o possível.

- e se não for o suficiente?

- vai ser – ela diz e se levanta indo em direção ao quarto, ela estava fugindo do assunto, não seria o suficiente. Eu enfio minha mão na minha calça e retiro o telefone que o tal George me deu, eu tinha até amanha para decidir, talvez fosse melhor aceitar, ela precisava estar livre para se decidir, eu pego o telefone e disco o numero no papel.

- oi, sou o Brian você ma ofereceu um emprego.

- ah claro, então já tomou a decisão?

- já sim, eu aceito.

- ótimo, nós embarcamos amanha as 10h esteja no aeroporto.

- ok, eu estarei – eu desligo o telefone. Ela volta com a mesma roupa, pois não tinha roupar dela na minha casa.

- estou indo. – ela me dá um beijo e sai. Seria muito difícil deixar ela, eu a amo muito, e quero o bem dela, eu sei como é ruim ter um amor não correspondido e sei como isso machuca, sei que ela gosta de mim, mas ela vem alimentando um amor por ele há muito tempo e agora que eles podem ficar juntos eu não tenho direito de estragar isso.