Hopeless escrita por Letícia M


Capítulo 22
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, tudo bem com vocês??? Espero que sim, então... Vamos a história!



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Jessica POV

A Pamela saiu do quarto correndo, não queria ouvir nem a mim, nem ao Guilherme. E eu entendia ela, sim. Eu tinha pisado feio na bola, eu que sempre fui a melhor amiga, a que ela sempre confiou, a que ela confiaria a vida. Que merda eu tinha feito? 

Eu só queria sair do hospital, pegar o primeiro ônibus e ir para a casa da Pamela. Pedir perdão, por tudo. Ela nem precisaria voltar a falar comigo, mas apenas me perdoar já seria o suficiente. Eu não conseguiria viver com a minha melhor amiga me odiando para sempre.

Tentei ligar para ela, mas ela não atendia. Ligava restrito e ela também não atendia. Mandei mensagem, nada. Eu precisava sair daquele hospital, agora.

- Ela atendeu? - o Guilherme pergunta.

- O que você acha? - respondo friamente.

- Grossa.

- Na boa, como você pode? Estavamos bem Guilherme, eu com o Mateus, vocês dois juntos... Pra que você estragou tudo? Porque?! Viu no que deu tudo isso?

- E você queria oque Jessica? Que eu continuasse mentindo para ela?

- Isso não era uma mentira! Era... uma omissão.

- Que seja. Eu vou embora.

O Guilherme saiu sem dar tchau. Minha mãe entrou no quarto e falou que o médico tinha me dado alta, que era para mim me arrumar.

- Onde a Pamela e o Guilherme estão? - minha mãe pergunta.

- Eles... Tinham umas coisas para resolver, juntos. - o Mateus respondeu na minha frente. 

Olhei para ele com a cabeça baixa e falei "obrigado" sem que minha mãe ouvisse. Peguei minhas roupas e entrei no banheiro. Me troquei em menos de 5 minutos, sai e peguei minha bolsa.

Passamos na recepção para minha mãe assinar uns papeis e fomos para fora. Estava garoando bem fraquinho, ótimo. Iria pegar uma gripe e tanto com aquilo.

- Vamos de táxi, eu pago - o Mateus falou, olhando para mim com cara de "eu vou te ajudar". Falei obrigada para ele de novo, cuidando para que minha mãe não ouvisse.

Entramos em um táxi que estava parado ali, e antes que minha mãe falasse o endereço, eu falei o endereço da Pamela.

- ....Pamela? - ela perguntou.

- Sim, preciso pegar uma coisa que deixei na casa dela, vai ser rápido, eu prometo.

- Tudo bem então.

Demoramos cerca de 40 minutos para chegar na casa dela, era meio longinho a casa dela. Já tinha começado a chover, então mandei minha mãe para casa, e falei para o Mateus ir com ela. Depois eu pegaria um táxi e tudo bem.

Subi os três degraus e toquei a campainha, a Pamela abriu a porta.

Pamela POV

Estava vendo um filme qualquer na tv, para tentar me destrair. A verdade é que eu não queria chorar, então tinha que me destrair. A campainha toca e eu vou abrir a porta. Jessica.

- Não, não não! Cai fora! Não quero falar com você, esquece! - eu falo tentando fechar a porta, mas ela entra antes e para no meio da sala, e fica me encarando.

- Agente precisa conversar Pam.

- Conversar sobre oque? Conversar de como você enfiou a língua na garganta do MEU namorado? - coloco enfase no MEU - digo.... Ex namorado.  

- Facilita as coisas para mim, por favor. Não foi bem assim, eu posso explicar.

- Claro que pode explicar, assim como você também pode explicar como não aguentou me ver feliz e se atirou em cima do meu namorado? Ah, claro - eu sento na poltrona do meu lado - estou curiosa para ouvir!

- Pam, não foi assim como você ta pensando. Tu acha que eu planejei isso?! Eu não planejei me apaixonar pelo meu melhor amigo, ta? Foi tipo... Eu não sei! - uma lagrima cai na face dela, e me deu vontade de chorar também - Quando tu me contou que estava afim dele... Foi ali, que eu percebi... Que eu podia estar me apaixonando por ele... Não foi culpa minha. Nós não mandamos no coração Pam, você sabe disso... Me perdoa, eu sei que errei, mas cara... Me perdoa, por favor.

- Terminou? - tive que dar um grande suspiro para falar aquilo, eu não podia me comover com aquilo, não mesmo. - Ótimo, já pode sair da minha casa.

- Você não vai nem me escutar?

- Eu escutei.

- E não vai nem pensar?

- Pra que pensar Jessica? Si eu pensar eu vou chorar, si eu chorar vai ser mais uma coisa pra você ter raiva de mim. Eu realmente, odeio todas as pessoas que me fazem chorar. 

- Me perdoa Pam, eu te amo. - quando ela falou eu te amo, uma onda de calor passou pelo meu corpo. Minha vontade de era abraçar ela e falar que eu a amava muito, mas não, eu fiquei fria.

- Azar o seu. Agora, por favor, eu quero dormir.

- Tem certeza?

- Absoluta.

- Pam.... Se eu perder você, eu perco tudo. - droga.

- Azar o seu. - me seguro para não chorar.

- Então ta, - ela levanta e me da um beijo na testa - se cuida Pam. Eu te amo, sempre que precisar, você sabe meu numero de cor.

- Boa noite Jessica. - eu fecho a porta.

Olhei para trás e comecei a chorar desesperadamente, todo aquele meu esforço de me concentrar em outra coisa, tinha ido água a baixo. Eu estava chorando muito.

Queria abrir aquela porta, sair correndo atrás da Jessica e falar que nada é mais importante para mim do que a amizade dela. Que sem ela, eu não sou nada. Eu precisava dela ali, comigo...

- Se eu perder você, eu perco tudo Jessica... Eu te amo - eu sussuro, querendo que ela ouvisse e voltasse.


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Notas finais do capítulo

Esse capitulo ficou pequeno, desculpem... Enfim, deixem reviews.



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