Diário De Uma Garota Meio Bipolar escrita por Cici


Capítulo 13
A noite de acordar a Emy


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!! Poxa, eu só recebi duas reviews no último cap. Ficou tão ruim assim?
Como pode eu ter 22 leitores lindos e só duas reviews no cap? Poxinha genteee :(((
Bom, não sei sobre esse cap. Leiam ai e me digam.
Beijinhos, boa leitura e nos vemos lá em baixo.
PS: LEIAM MINHA FIC NOVAA!!! http://fanfiction.com.br/historia/309712/The_Future_Princess/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/258543/chapter/13

Acordei tava tudo escuro e a marcha imperial estava tocando. Amo meu toque do celular. Me faz sentir como se eu tivesse no meio do filme do Star Wars. Procurei meu celular pelas cobertas por um minuto, antes de encontra-lo.

~Ligação on

–Hum. –Murmurei, sem abrir os olhos.

–Boa noite. Como você está?–Daniel respondeu do outro lado da linha.

–Dormindo. –Resmunguei.

–Ah, desculpa por isso. É que eu terminei de ler o livro que você me emprestou. –Sentei na cama, esfregando os olhos, e observando o escuro. –ELES SÃO IRMÃOS MESMO?

–Eu não tenho comentários a fazer sobre isso. –Murmurei, rindo. –Continua gritando que vai acordar todo mundo. Afinal, que horas são?

–Uma e trinta e quatro da madrugada. Desculpa te acordar.

–De boa. Eu vou voltar a dormir de qualquer jeito.

–Você dorme muito fácil. –Ele resmungou. –Eu to sem sono, então to encarando o teto aqui.

–Já tentou fechar os olhos? Dizem que é muito útil. –Murmurei.

–Que fofa você. –Ele me respondeu, rindo. –Vish, só um minutinho. –Ele falou, e o telefone fez um barulho.

–Daniel? –Chamei. Ele não respondeu, mas eu podia ouvir tudo do outro lado da linha.

–Daniel, você estava falando com alguém? –Uma voz feminina perguntou.

–Não mãe, eu to aqui quietinho olhando pro teto, já faz um tempo, já. –Ele respondeu, com tanta tranquilidade, que eu fiquei inclinada a acreditar que ele realmente estava quietinho lá. É, só que ai eu lembrei que ele não estava quietinho, e sim falando comigo. Deixa quieto. –Pronto.

–Você é muito cara de pau. –Falei, enquanto ele ria.

–Brigada.

–Será que se eu acordar a Nat, ela vai me matar muito? –Perguntei, mais pra mim mesma do que pra ele.

–Talvez. Talvez ela te mate só um pouquinho. –Ele falou, com aquele tom brincalhão.

–É, é uma possibilidade. Ela vai me matar de mais. –Resolvi. –Não vou acordar ela não. A minha cama tá tão quentinha. Eu não quero levantar amanhã de manhã não.

–Emy, amanhã é domingo.

–Ah é?

–A não ser que a segunda tenha passado a vir depois do sábado, sim, é domingo.

–Gostei disso. Não gosto de acordar cedo. É muito triste.

–Acordar cedo no frio é deprimente. –Ele respondeu. –Ih ferrou.

–Daniel, você tem certeza que você tá quieto? –A voz que tinha falado mais cedo perguntou.

–Tenho mãe. –Ele respondeu.

–Hum, sei. Eu te conheço, menino. –Ela falou. –Desliga esse celular. Se eu tiver que voltar aqui... –Ela deixou a ameaça no ar.

–Ai, ai. –Ele suspirou, voltando para o telefone.

–Não é melhor você desligar antes que a sua mãe volte pra te matar? –Perguntei, rindo.

–Pois é... Você tá só tentando se livrar de mim?

–Nem é. –Falei, me fingindo de ofendida. –Eu ficaria de boa conversando aqui.

–Mas a minha mãe vai me matar se ela tiver que voltar aqui. Ou pior, não vai me deixar sair amanhã.

–Você realmente tem que rever suas prioridades. –Murmurei, e depois soltei uma risadinha, com o fato de que eu estava meio que quotando Harry Potter.

–Você acabou de citar alguma coisa.

–Yeap.

–Eu não sei o que foi. –Ele falou, rindo. –Emy, eu vou desligar e tentar dormir antes que a minha mãe apareça de novo por aqui.

–É uma boa ideia.

–Boa noite, dorme bem. Te vejo amanhã. Leva o livro dois amanhã pra mim!

–Até amanhã então. Levarei. –Desliguei, jogando o meu celular de volta nas cobertas. Abracei o travesseiro, fechando os olhos e suspirando. Ele me fazia suspirar. O meu travesseiro ainda estava com o cheiro dele. Cheiro bom. Em alguns minutos eu já estava dormindo de novo. Só que essa não era a noite que iam me deixar dormir.

–Emy? –A voz da Nat pairava sobre a minha cabeça, e alguém estava me cutucando. –ACORDA EMILY!

–Não grita, desgraça! To dormindo, me deixa. - Falei, dando um tapa no nada.

–Acorda então, criatura. –Ela falou, ainda me cutucando. MALDITA!

–Que é? –Perguntei irritada, sentando na cama.

–Onde você esconde seus absorventes? –Ela perguntou. –Já mexi no teu banheiro inteiro e não achei.

–Ah, é por que os do banheiro acabaram. Última gaveta da cômoda lilás. –Apontei pra cômoda, coçando os olhos com a mão.

–Brigada, você é um anjo. –Ela falou, indo até a cômoda e depois se fechando no meu banheiro. Eu mereço. Me joguei de volta no meu travesseiro, fechando os olhos e... Não foi dessa vez.

Alguém deitou do meu lado, praticamente se jogando em cima de mim. E pela temperatura corporal de 500 graus, eu até já sabia quem era.

–Natacha, o que você está fazendo? –Perguntei.

–Seu irmão tá jogando videogame na sala, e eu não to afim de dormir sozinha as três da manhã. –Ela falou, me abraçando. Ela sempre foi espaçosa pra dormir. Não posso falar nada, sou assim também.

–Eu vou conseguir dormir alguma hora? –Perguntei, pra ninguém.

–O que você estava fazendo antes de eu chegar, mulher?

–Dormindo, mas o Daniel me ligou uma e pouca da manhã, e me acordou, agora você.... Eu quero sono!!

–Dorme então. –Ela falou, dando ombros.

–Você é quente, Natacha. –Resmunguei.

–Eu sei, ninguém resiste.

–Idiota. A sua temperatura corporal é alta. Vou morrer derretida.

–Não grita! Relaxa que eu liguei o ventilador quando entrei aqui. –Ela falou.- Agora para de falar e dorme.

–Natacha, vai to...

–Olha as palavras feias. –Ela murmurou. –Dorme, vai.

Me mexi, tentando achar uma posição confortável com a Natacha jogada em cima de mim. Sorte que, como diz o Daniel, eu durmo muito fácil. Mas ainda sim, tinham que me acordar.

–Meu Deus, mais um? –Perguntei, irritada, sentindo alguém me mexer. Abri os olhos pra encontrar o Vince parado do lado da minha cama.

–Desculpa maninha. Eu só vim tirar a Nat daqui, pra você dormir melhor.

–E precisava me acordar pra isso, cacete? –Resmunguei.

–Eia irritada, calma ai. Não é minha culpa se ela está deitada praticamente em cima de você.

–Tá com ciúmes, irmãozinho? –Perguntei, rindo.

–Eu não, eu não ligo de dividir ela com você. –Ele falou, debochado. Ele passou um braço pelos joelhos da Nat, e o outro pelo pescoço dela, a levantando com facilidade. A mesma continuava dormindo como uma pedra. Que inveja. –Volte para o seu tão lastimado sono.

–Que horas são?

–Cinco e treze da manhã, por que?

–Só pra saber. Vai voltar a dormir?

–To sem sono, vou ficar jogando mesmo. –Ele mandou um beijinho no ar. –Dorme bem.

–Pra ti tu, ou não, já que não vai dormir, coruja. –Ele riu, e saiu, batendo a porta com o pé. Depois de dez minutos, eu finalmente peguei no sono de novo, e consegui dormir um pouco, sem ninguém me enchendo. Bem, só um pouco.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então gente, ficou bom? Eu to meio incerta com esse cap... Sei lá...
Deixem Reviews pra eu saber o que vcs tao achando gentee!!!
Beijinhos da Cici