Diário De Uma Garota Meio Bipolar escrita por Cici


Capítulo 12
Resto do filme, SMS e papinho com a amiga


Notas iniciais do capítulo

OI GENTE!!! Então, eu já to com esse cap pronto a um tempo já, eu só tava com preguiça de passar pro PC XD Desculpa!!
Então, 21 um leitores (as) lindos (as), eu to pensando em fazer uma segunda temporada dessa fic (Não, ainda não está acabando), mas isso vai depender de vocês, somente.
Deixem Reviews. Por favorrrr?????
Dedico esse cap a Thaisinha Pixinine linda que deixou uma recomendação maravilhos! Brigada Thais sua fofa! Esse é pra ti.
Beijinhos, boa leitura, e nos vemos lá em baixo



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Algum tempo depois, alguém bateu na porta e eu resmunguei um “entra”.

-Vince pediu para eu trazer isso pra você. –Daniel falou, me entregando um copo e um remédio.

-A quando tempo eu to trancada aqui? –Perguntei, engolindo o remédio e bebendo um gole d’água .

-Quinze minutos. –Ele falou, sentando do meu lado. –Como está a cabeça?

-Parece que tem alguém martelando nela. – Resmunguei. Ele passou a mão pelo meu cabelo, dando um beijo na minha testa.

-Quer terminar de ver o filme? –Ele perguntou, e eu encarei ele por um segundo. –Que foi? Não posso ter gostado do filme não?

-Eu não disse nada. –Falei, rindo, chegando para o lado, para ele poder se ajeitar do meu lado.

-Mas estava pensando.

-Desde quando você lê pensamentos? –Perguntei, tentando parecer séria.

-Poxa, já faz dois anos, você não sabia? –Ele falou, com aquele tom debochado. Acertei ele de leve com o cotovelo.

-Idiota. –Falei, rindo. –Vamos assistir o filme.

A gente viu o filme todo juntinhos (eu tava com frio, então me encolhi junto dele), o Daniel fazendo algum comentário bobo de vez em quando e a dor na minha cabeça começando a diminuir.

-Bonitinho. –Ele falou, quando os créditos começaram a subir.

-Bonitinho? Esse filme é lindo. Não sei como você nunca assistiu.

-Eu não sou muito fã de filme de drama. Ninguém nunca parou pra assistir comigo. –Ele deu ombros.

-Nunca viu Titanic? –Ele negou com a cabeça. –Chicago? Fame? Moulin Rouge?

-Você tá citando musicais agora, mas não, nunca vi. Qual o próximo? O fantasma da ópera ou Le Miserables?

-O filme do Le Miserables não é um musical, e esse eu também nunca vi. Eu gosto de musicais, tá? –Falei, fingindo estar ofendida.

-Se serve de consolo, eu conheço as músicas do Fantasma da Ópera.

-Como você conhece as músicas e nunca viu o filme?

-Conhecendo. A minha mãe tocava pra mim no piano, eu acabei aprendendo.

-Sua mãe toca piano? – Pergunta meio retardada. Se ele acabou de falar que a mãe dele tocava para ele, então ela toca, certo?

-Huhm. Eu sentava na sala e ficava ouvindo.

-Mamma Mia? Hair? Cats?

-Não, não e nunca nem ouvi falar.  –Ele respondeu.

-Como assim você nunca ouviu falar de Cats? É só um dos musicais que ficou mais tempo em cartaz na Broadway!

-Desculpa pela minha falta de conhecimento sobre musicais famosos. –Ele falou, rindo. –A cabeça ainda tá doendo?

-Não muito. –Murmurei, encostando a cabeça em seu ombro. –Seu celular tá tocando.

Ele tirou o celular do bolso e atendeu.

-Fala. Não, não. Já? Merda. Tá, desculpa. Eu tenho mesmo? Por que? Mas eu não quero. Mãe, fala sério. SACO! Tá bom, não tenho muita opção mesmo. Tchau. –Ele desligou, jogando o celular em cima da cama.

-Problemas? –Perguntei, enquanto ele sentava na minha frente.

-Minha mãe quer que eu vá pra casa passar um tempo com ela e com o meu pai. –ele resmungou, jogando o corpo para trás e se apoiando no colchão com as mãos.

-Isso é ruim? Passar um tempo com os seus pais, quero dizer.

-Meus pais passam muito pouco tempo em casa. Eles normalmente estão viajando a trabalho ou, as vezes, a passeio, ou estão em reuniões intermináveis.  O pouco tempo que eu passo com eles, eu tenho que ouvir críticas e eles reclamando no meu ouvido. –Ele falou, soltando um suspiro. –Corrigindo, meu pai é assim. A minha mãe é quase sempre uma linda, só que quando meu pai está, ele meio que monopoliza a conversa.

-Entendi. Lá em casa, quando a gente tá só com os meus pais, a coisa é tranquila. O problema é quando junta  a família toda.

-Reunião de família é melhor, que o meu pai não pode falar nada, até por que se ele ficar falando, a minha avó bate nele. E eu posso passar tempo com as minhas primas. É divertido. Quando eu não acordo com as unhas pintadas de rosa.

-Você só tem primas?

-Só primas. Nenhum primo. Eu sou o único menino. Você não tem ideia de quantas vezes já tentaram fazer trancinhas no meu cabelo.

-A gente já jogou vários saquinhos de gelatina em pó dentro da piscina da casa da minha tia. –Falei, rindo da lembrança daquele dia.

-A gente já inundou a sala da minha vó as duas da manhã. –Olhei pra ele com uma sobrancelha levantada. –Nem me olha assim. A gente não tinha o que fazer e resolvemos lavar a sala.

-Dormir pra que, né? –Falei, rindo junto com ele.

-Ninguém dorme quando tem essas reuniões . E você não pode falar nada, ok? Qual era o sabor da gelatina?

-Morango. –Falei, enquanto nós dois caímos na gargalhada. O celular dele apitou de novo.

-Que fofa a minha mãe... –Ele resmungou, me mostrando a mensagem aberta na tela, que dizia “DANIEL, SE MEXE, AGORA!” –Vou pegar seu livro emprestado.- Ele falou, levantando e estendendo a mão para me ajudar a levantar.

-Poxa, vou ter que achar alguma coisa pra fazer da vida agora. –Murmurei, fazendo biquinho, fazendo ele rir.

-Não tem um filme desse livro que está no cinema? –Ele perguntou, pegando o livrinho verde que estava em cima de uma pilha. Concordei com a cabeça. –Já viu?

-Ainda não.

-Vai fazer alguma coisa amanhã a noite? – Neguei com a cabeça. –Quer ir assistir?

-Você tá me chamando pra sair? –Perguntei.

-To, por que? Não poder?

-Pode, claro que pode. –Respondi, levantando as mãos.

-Então eu te vejo amanhã.

-Seus pais vão deixar você sair? –Perguntei, enquanto ele abria a porta, segurando para eu passar.

-Nisso eu dou um jeito. –Ele me puxou para perto, me beijando antes que eu pudesse pisar no primeiro degrau da escada, colocando seus braços em volta da minha cintura. Retribui o beijo, jogando meus braços ao redor do seu pescoço. Fomos interrompidos pelo celular dele fazendo barulho. Sempre tem alguém (ou algo) pra interromper, que coisa! Ele suspirou. –Tenho que ir.

-Eu sei. –Murmurei, sem tirar os braços do pescoço dele, e ele não tirou os braços da minha cintura. Ficamos assim por mais um minuto antes do celular dele apitar DE NOVO!

-TO INDO! –Ele falou para o celular, irritado, me fazendo rir.

-Sabe que ela não pode te ouvir, né?

-Jura? Então pra que servem essas drogas de telefones? –Ele perguntou, com o tom de brincadeira de sempre.

-Sei lá. Talvez para jogar joguinhos. – Dei ombros.

-Boa teoria. –Ele falou. –Tchau Emy. Te vejo amanhã.

-Até amanhã. –Respondi. Ele me deu um selinho, e correu escada a baixo. Fiquei parada lá em cima com um sorriso bobo na cara até ouvir a porta bater. Desci para encontrar o Vince sentado com a Nat no que eu acho que seja seu lugar preferido da casa. O sofá.

-Vince, vai pro seu quarto, vai. –Nat falou, quando me viu na escada.

-Por que? –Ele perguntou, olhando da Nat pra mim, pra Nat de novo.

-Meu Deus, tudo precisa de um por que. Parece criança. Só vai, Vincent. –Ele levantou, mas a Nat o puxou de volta, o beijando. Fiquei olhando para o teto, ou para o chão, pra não ter que ficar encarando os dois se beijando no sofá. Eles se separaram ofegantes. –Pronto, agora pode ir.

-Eu me livro da minha mãe pra arranjar uma namorada que fica me colocando de castigo no meu quarto. EU NEM FIZ NADA! –Ele resmungou enquanto subia as escadas, fazendo eu e a Nat cairmos na gargalhada.

-Agora sente-se e conte-me tudo. –Ela falou, sinalizando para que eu sentasse do lado dela. Obedeci, olhando em volta. Estava faltando alguma coisa naquela cena.

-Onde se encontra a minha irmã irritadinha?

-Seu pai passou e levou ela enquanto vocês dois estavam lá em cima. Aliais, o que vocês dois estavam fazendo lá em cima? –Ela perguntou, com um sorriso torto.

-Para com isso, menina.- Falei, dando um tapa de leve nela. –A gente tava assistindo filme.

-Só? –Lancei um olhar pra ela. –Tá, bom, tá bom, se você diz. Conte mais sobre o que aconteceu ontem. Vocês se beijaram? Como foi? Quero detalhes!

-Eu não sei de detalhes da SUA vida amorosa. –Resmunguei. Bem, na verdade, nesse momentos eu não queria saber muito não. Eu só queria mudar de assunto.

-Não sabe por que não quer, por que se perguntasse, eu te diria. –Ela deu ombros.

-Natacha, eu não quero detalhes sórdidos da sua vida amorosa com o meu irmão. –Falei, levando uma cotovelada nas costelas enquanto nós duas riamos.

-A gente não fez nada ainda. –Ela falou, parando de rir e corando violentamente. Viu, não é só comigo que isso acontece!

-Sério? Eu achei que vocês... cê sabe. O que vocês ficam fazendo quando você dorme no quarto dele ou ele dorme na sua casa? –Perguntei.

-A gente fica conversando, se beijando, nada muito mais que isso. PARA DE FUGIR DO ASSUSNTO. –Poxa, tava funcionando tão bem.

-Você é que tá reclamando que eu não me interesso pela sua vida. –Resmunguei. Ela me olhou de cara feia. –A gente se beijou no jardim, mas a Jia atrapalhou, e depois a gente teve que ficar assistindo filme com ela até ela dormir, só que eu acabei dormindo também, mas eu tive aquele pesadelo..

-Aquele que você está se afogando no mar?

-Esse mesmo. Ai ele me levou pro meu quarto e ficou lá comigo. Foi mais ou menos isso que você perdeu em “A história da minha vida afetiva”.

-Que lindinho! Eu falei que ele gosta de você, não falei? –ela falou com aquele tom chato de “Eu te disse”.

-E a gente vai ao cinema amanhã.

-Ai meu Deus, meu bebê tá crescendo. –Ela falou, me abraçando. Eu mereço.

-Chega disso Nat. – Falei, dando um tapinhas de leve no braço dela.

-Tá bom. –Ela murmurou, fingindo que limpava uma lágrima. –O que você está lendo agora?

-Terminei Lost Souls, vou ler Fallen.

-Anjo caído? –Ela perguntou, e eu concordei com a cabeça. –Qual deles?

-Aquele com a capa escura e a menina de vestido preto. –Murmurei.

-Não é esse que o personagem principal se chama Daniel? –Nat perguntou, com um tom irritantemente provocante.

-Ah, cale a boca! –Bom, ela não estava errada. O nome do personagem realmente é Daniel, mas eu não estou lendo o livro por causa do nome do personagem. –Dá uma vontade de te deixar falando sozinha as vezes, sabe?

-Eu sei que você me ama. –Ela respondeu, mandando beijinhos no ar.

-Eu te aturo, é diferente.

-Nah, você me ama.


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Notas finais do capítulo

Então gente, o que acharam? Ficou legal? Mereço reviews?
Eu ADORO o Daniel gente!!!
Beijocas da Cici
Até o próximo cap



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