All Apologies. escrita por Catarina_Rocks


Capítulo 7
Capítulo 6.


Notas iniciais do capítulo

GEEEENTE, MIL PERDÕES MAS DESSA VEZ FOI SÉRIO!!!
Fiquei sem pc todo esse tempo e não deu pra postar... Mas tá aí ó, o próximo chega semana que vem...
ROBEIJOS E KRISSES!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/257901/chapter/7

04 de julho de 2001.

“Você é tão maluco!” Eu grito para Edward enquanto ele me puxa para o quintal abandonado da casa Willow.

“Foi você quem disse que queria que eu fizesse os seus fogos de artifício.” Edward sorri sacana me obrigando a sentar sobre a relva da clareira.

 Ele me olha daquele jeito. Do jeito que ele sabe que vai me convencer a qualquer coisa.

E eu estou absolutamente perdida.

“Bom, eu disse isso me referindo ao seu quarto e ao conforto da sua cama enorme e macia.” Eu rio quando ele começa a salpicar beijinhos molhados pelo meu pescoço.

“Nessie e o Seth são uns fodidos...” Ele diz grunhindo, se sentando sobre mim de pernas abertas. “...eles sabem exatamente quando eu tô querendo foder com você e ficam batendo na porta.”

Ele está duro. Eu sinto isso. Eu o quero muito, mas não deixo de pensar na nossa família alheia comemorando o feriado em casa.

“Mas eles não vão ser nosso único problema se todo mundo notar que a gente não está em casa.” Eu falo, mas deixo escapar um gemido quando ele esfrega contra mim.

E é uma puta de tão bom.

“Vai ser rápido...” Ele sussurra contra meu colo e quando eu vejo, já estamos sobre nossas roupas no chão e ele me tem de corpo e alma.

Eu puxo seu cabelo, arranho suas costas, grito quase não aguentando. Nós somos fogo e estopa. Ele me toca e eu incendeio, ele me olha e eu vou ao céu.

Me pergunto se sempre será assim. Os fogos do 4 de julho pairam pelo ar e eu só me concentro nos fogos que Edward faz em mim.

Eu ofego, eu faleço e então eu volto e é aí quando explode. Sinto ele explodindo em mim também e não há nada melhor que aquilo.

Ele me olha e há amor, devoção, cumplicidade. É fácil... como respirar.

Eu digo que o amo e ele me diz de volta. Ele cai ao meu lado e nós estamos nus e jogados no chão, olhando para as luzes intensas no céu.

Eu quase esqueço que há folhas e lama em lugares muito profundos dentro de mim. Quase esqueço que está frio e que nós provavelmente vamos ficar muito doentes.

Ele me abraça, e eu estou trancada ali. Ele esfrega o nariz pelo meu rosto e eu me aconchego á ele.

“Você fodidamente não consegue parar com isso de tremer.” Ele fala abafado e eu bato em seu ombro com força. Ele enverga de dor e eu sorrio sacana.

“Eu estou gozando, Edward. Meu corpo reage e eu tremo. Você que é ridículo com isso de rosnar como um cachorro. Não é sexy...” Eu retruco e ele me olha com o cenho franzido.

“Não é sexy? Você fodidamente morde os lábios quando eu faço isso...” Ele retruca indignado. “E eu sei, que você só morde os lábios pra mim quando me quer todo.”

“Você não sabe, não.” Eu grito meio brava, mas ele sabe que eu nunca fico brava com ele. “Eu mordo os lábios porquê estou com repulsa. Você parece uma hiena com diarreia. Os homens deviam saber que se não sabem gemer, não devem rosnar como cadelas no cio.”

“Desculpe senhorita, Deusa do Sexo.” Edward rola seus olhos. “Se eu fosse ficar resaltando todos os seus defeitos nós teríamos sérios problemas. Mas porque eu te amo, eu deixo quieto, como você deveria estar fazendo agora.”

“Por favor, diga os meus defeitos então...” Eu o olho com a sobrancelha arqueada.

“Bom,” ele suspira com uma expressão concentrada de quem está no banheiro. “Você sabe que algumas vezes quando eu vou te beijar, sabe... lá embaixo, eu fico meio que demorando e dando atenção a outros lugares.” Ele diz e eu aceno com curiosidade. “É porque eu fico meio preocupado com a grande mata aí embaixo. Ás vezes você deixa crescer muito e eu não sou Indiana Jones em busca do tesouro perdido.”

“Oh, cale a boca!” Eu resfolego uma risada. “Você tem que deixar crescer pra poder depilar.”

“Bom, a gilete depila até os pêlos mais curtos, você sabe. Mas não é só isso...” Ele retruca. “Você precisa mesmo ficar tão molhada?! Você é um esguichinho, pelo amor de Deus. Eu tenho que me controlar pra não afogar.”

“Desculpe se eu fico excitada com o meu namorado.” Eu rolo os meus olhos e ele sorri, porque eu sei que ele ama quando eu rolo os olhos.

“E você fica excitada porque eu rosno como um leão quente.” Ele levanta as sobrancelhas e eu não posso fazer nada além de rir como uma idiota.

Ele me beija e nós simplesmente voltamos a fazer tudo novamente. Eu não entendo como podemos ser assim tão viciados um no outro, mas entre nós eu não preciso entender. Simplesmente é.

A essa altura, os fogos já pararam e nós estamos em silêncio observando as estrelas no céu.

Edward brinca porque estamos nus e uma mosca acaba de posar na bunda dele, ele diz que é tão quente que nem mesmo a mosca consegue olhar para sua cesta de pãezinhos e não tocar. Eu novamente o chamo de idiota e ele lambe minha bochecha.

“Eu posso comprar uma estrela e pôr seu nome nela?” Ele me pergunta ao olhar novamente para o céu iluminado.

“Não.” Eu resmungo com um bico. “Eu amo que você é romântico, mas já disse que coisas assim te tornam o ser mais brega existente.”

 “Bellaaa,” Ele choraminga e belisca minha coxa esquerda. É gostoso. “Eu não sei mais o que pensar em te dar. Eu já dei dezessete presentes de aniversário a sua vida toda, dois de namoro, vários de amizade... Eu não tenho mais ideias pra outro.”

“Tenha criatividade, bobão.” Eu rolo os meus olhos. “Ano passado eu te dei o Canções para Edward Ouvir Para Lembrar De Bella e você adorou. Estou pensando em te dar um volume dois.”

Edward protesta balançando a cabeça freneticamente.

“Eu te dei o coração de brilhantes e você fez a coisa mais simples que podia, porque tinha se esquecido que era nosso aniversário. Não foi justo. Por favor não faça isso de novo.”

“Não critica o meu presente, ok?” Faço beicinho. “Você queria ingressos para o jogo e eu não tinha dinheiro. Eu fiz um CD e demorei dias pra encontrar as músicas perfeitas.”

“Nossas músicas já estão implícitas, Bella.” Edward retruca. “Até a mosca querendo me molestar já as conhece.”

“Você quer devolver então, cabeção?” Eu pergunto arqueando a sobrancelha, mas tanto ele quanto eu sabemos que aquele presente mexeu com ele. Ele chorou quando eu o entreguei.

“Tudo o que você me der vai ficar pra sempre comigo,” Ele diz sussurrando e eu derreto. “Mesmo as coisas questionáveis.”

“Então eu acho que vou devolver o seu presente, sabe. Eu já comprei, mas não quero te decepcionar tanto assim novamente.” Eu suspiro dramaticamente.

“Não!” Ele exclama sentando-se em posição de índio á minha frente. “Eu juro que não reclamo mais. Nem dos seus presentes, nem do jeito que você goza estranho.”

“Eu não gozo estranho!” Eu digo pontuando cada palavra. “Mas, mudando de assunto, nós realmente devíamos voltar pra casa. Além de estar sentindo folhas secas bem no meio da minha bunda, nossos pais vão pirar quando perceberem que nós não estamos lá.”

“Tudo bem,” Ele suspira levantando-se e estendendo a mão para mim. “eu já consegui tudo o que queria mesmo.” Ele sorri e eu rolo meus olhos.

“Idiota.” Eu murmuro.

(...)

05 de Julho de 2001

“Você é uma vadia safada, mesmo!” Rosalie ri enquanto rola no chão para chegar mais perto do saco de pipocas.

“Eu quem sou?” Eu me indigno. “Não foi a Alice que fodeu com o Jasper na cama da Esme e do Carlisle?”

“Ei,” Ela protesta de cima da cama e joga uma almofada de coração muito rosa no meu ombro. “Foi o seu pai quem pegou a Rose caindo de boca no Emm. No meio da sala de estar dele. Na poltrona favorita dele. Com a outra filha dele no quarto de cima.”

Rosalie grunhi brava. “Não me lembra desse dia.”

“Viram só? De nós três eu sou a menos vulgar.” Eu concluo com olhar inocente.

“Oh claro,” Rosalie rola os olhos. “Fomos nós que sumimos ontem com os nossos namorados e voltamos três horas depois. Com o adendo de que Edward estava com o cabelo bem mais bagunçado que o normal e você tinha terra até no último fio de cabelo.”

“Ah, vamos encarar os fatos,” Alice sorri levantando os braços. “ Todas nós somos vadias safadas!”

“Viva!” Rosalie se levanta e se junta a nós na cama enorme de Alice.

“Mas então, B” Rose começa sorrindo pra mim após nos acalmarmos. “Vocês fazem três anos de namoro no sábado, você já comprou um presente?”

“É,” Eu digo dando de ombros. “Ele está há um bom tempo querendo a caminhonete do Velho Quil, então eu resolvi comprar pra ele.”

“Você sabe que ele não vai aceitar, né?” Alice arqueia a sobrancelha pra mim. “Ele quer comprar por ele mesmo, por isso ele não aceitou a ajuda do papai.”

“Eu sei,” eu suspiro. “Mas eu vou dizer que é apenas um empréstimo. Já tinha gente interessada e ela seria vendida logo, eu meio que não queria que ele ficasse decepcionado quando comprassem.”

“Eu não dei nada pro Emmett no nosso aniversário.” Rose comenta olhando as unhas tediosamente. “O quê?!” Ela exclama quando nos vê rolar os olhos. “Nós começamos a namorar com treze anos e virá o resto todo da minha vida pra presenteá-lo. É muito mais econômico dar presentes em época de bodas, do que a cada ano que se passa. Porque além de tudo tem o dia do amigo, aniversários e outras coisas a mais.”

“Mas isso é uma tradição minha e do Edward.” Eu explico pra ela. “Ele sempre me deu presentes por mais um ano juntos, mesmo que como amigos. Lembram quando ele fez o feijãozinho com algodão na escola e deu pra mim de presente?”

“É...” Alice comenta. “Foi ridiculamente doce como você chorou porque ele havia morrido na primeira semana.”

“Eu só estou meio preocupada com o presente que ele vai me dar esse ano.” Eu mordo os lábios pensando. “Edward tende a exagerar.”

“Fale uma coisa que a gente não saiba.” Rose diz e então puxa as mãos de Alice para fazer suas unhas.

(...)

07 de Julho de 2001.

“Você gosta?” Eu pergunto apertando as mãos nervosamente. Ele encara a caminhonete Chevy em vermelho rústico com o rosto impassível.

“Nossa...” Ele admira sussurrando, mas eu não consigo identificar a emoção em seus olhos ainda. Eu tenho medo dele achar que eu me meti em algo que ele queria que fosse uma conquista dele e unicamente dele.

“E então?” Eu repito arqueando a sobrancelha e de repente, ele me tem em seus braços e ele está nos rodando no mesmo lugar.

“Você gostou?!” Eu pergunto surpresa ouvindo sua risada alta vibrar contra minha têmpora.

“Eu amei, meu amor!” Ele diz excitado e me solta para me arrematar em um beijo enlouquecedor. “Onde foi que você...? Como foi que você...?”

“Quil Alteara pesca com Charlie, esqueceu?” Eu digo sorrindo. “Não custou muito na verdade... Mas que bom que você gostou, Edward.” Eu o beijo na bochecha. “Eu achei que você viria com aquela droga de orgulho que você costuma fazer.”

“Nunca.” Ele sussurra e me puxa para um abraço encostando na caminhonete que está estacionada em frente á minha casa. “O que é meu é seu, lembra? Eu não sou como você que é toda durona com essa coisa de presentes.”

“Eu não sou durona,” Eu retruco fazendo careta. “mas eu sei como seu pai dá duro no hospital e eu não acho justo que você fique gastando dinheiro com presentes ostensivos.”

“Primeiro, tudo o que eu te dou vem do meu bolso.” Edward diz olhando-me nos olhos daquele jeito que me faz ficar de pernas bambas. “E segundo, que você é sim durona e é por isso que...” Ele diz pegando algo da mochila em suas costas.

É um embrulho vermelho, que tem a aparência de um CD.

Eu franzo o cenho numa expressão um tanto divertida.

“... eu não gastei muito fazendo o seu presente esse ano.” Ele conclui entregando-me o presente com um beijo estalado.

“O que é?” Eu pergunto curiosa.

“Abra.” Ele sorri torto e eu apenas sei que ele aprontou alguma coisa.

“Feliz aniversario de três anos.” Ele sussurra enquanto abro o embrulho e vejo o CD com a capa repleta de mini fotos nossas. Em letras grifais e coloridas está ‘Canções para Bella ouvir quando quer lembrar das canções que Edward ouve para lembrar de Bella’ “Você disse que estava pensando em fazer um volume dois do Canções para Edward Ouvir Para Lembrar De Bella e aí eu fiz uma extensão dele.”

“Você...” Eu comecei sem palavras.

“Vamos ouvir?” Ele pergunta ansioso e abre sem pensar a porta da caminhonete e puxa da minha mão o CD pra colocar no rádio.

Eu meio que estou estupefata nesse momento.

Ele dá play no CD e me puxa para um abraço.

Eu reconheço a primeira música e como no CD que eu fiz, ela é Linger do Cramberries, é a música que ele cantou com Emm e Jazz no cinema quando ele me pediu em namoro. A diferença é que essa versão é em violão e a voz desafinada cantando é bem familiar pra mim.

“É você...” Eu sussurro sentindo lágrimas por meus olhos.

Ele as limpa com beijos por todo o meu rosto e assenti com um sorriso doce.

“Eu canto ele todo...” Ele diz baixinho. “Se você acha que essa está ruim, você ainda não ouviu Come As You Are.” Eu dou risada, porque eu não me importo que o som de sua voz cantando se pareça com a de gatos morrendo. Ele fez isso pra mim, por mim e isso é tudo o que importa.

Ele estende o braço pra dentro da caminhonete e avança algumas músicas e então o som suave de Clair de Lune toma o ar. Eu sei que é ele. De uma forma estranha, eu sempre sei quando é ele que está tocando no piano.

“Eu amo você.” Eu digo e o beijo puxando-o pra mim como se minha vida dependesse disso. E ela depende.

“Desde sempre...” Ele sussurra.

“...Pra sempre.”

E nós estamos ali, parados do lado de fora da minha casa, abraçados junto a uma caminhonete velha, tocando as versões de músicas mais feias que o mundo já ouviu.

All The Pretty Little Horses começa a tocar e é a música que a minha mãe cantava pra gente ir dormir. Na voz de Edward, ela é horrível, mas eu continuo amando e eu o beijo mais uma vez e mais uma e mais outra.

“Não comece algo que você não vai poder terminar.” Ele diz entre beijos e eu rio, murmurando como ele é bobo.

Não há como ficar melhor que isso e eu apenas agradeço por ter esse Edward na minha vida.

Ele é tudo e eu não quero deixar essa sensação ir embora. Nunca.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram, não? Bom, ao longo da fic pequenos flashbacks do tipo vão surgir, pra vocês entenderem o que aconteceu de verdade.
Bem, é isso...
ROBEIJOS E KRISSES!!